2 research outputs found

    COVID-19 outcomes in people living with HIV: Peering through the waves

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    Objective: To evaluate clinical characteristics and outcomes of COVID-19 patients infected with HIV, and to compare with a paired sample without HIV infection. Methods: This is a substudy of a Brazilian multicentric cohort that comprised two periods (2020 and 2021). Data was obtained through the retrospective review of medical records. Primary outcomes were admission to the intensive care unit, invasive mechanical ventilation, and death. Patients with HIV and controls were matched for age, sex, number of comorbidities, and hospital of origin using the technique of propensity score matching (up to 4:1). They were compared using the Chi-Square or Fisher's Exact tests for categorical variables and the Wilcoxon for numerical variables. Results: Throughout the study, 17,101 COVID-19 patients were hospitalized, and 130 (0.76%) of those were infected with HIV. The median age was 54 (IQR: 43.0;64.0) years in 2020 and 53 (IQR: 46.0;63.5) years in 2021, with a predominance of females in both periods. People Living with HIV (PLHIV) and their controls showed similar prevalence for admission to the ICU and invasive mechanical ventilation requirement in the two periods, with no significant differences. In 2020, in-hospital mortality was higher in the PLHIV compared to the controls (27.9% vs. 17.7%; p = 0.049), but there was no difference in mortality between groups in 2021 (25.0% vs. 25.1%; p > 0.999). Conclusions: Our results reiterate that PLHIV were at higher risk of COVID-19 mortality in the early stages of the pandemic, however, this finding did not sustain in 2021, when the mortality rate is similar to the control group

    Orientação medicamentosa ao paciente em situação de analfabetismo: um relato de experiência

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    Em Belo Horizonte (BH)/MG, no Aglomerado da Serra, há o Centro de Saúde (CS) São Miguel Arcanjo (SMA), que oferece acesso à saúde a inúmeros moradores analfabetos. Essa realidade é um desafio da Atenção Primária em Saúde (APS) em relação a esses moradores, pois mesmo sendo eficaz o acesso físico ao CS, a diminuta compreensão individual acerca dos cuidados com a saúde impede a completa acessibilidade ao serviço. Objetivou-se relatar a experiência de uma orientação medicamentosa à paciente analfabeta, realizada por acadêmicos de Medicina. Trata-se de um estudo descritivo, modalidade relato de experiência, realizado em CS em BH/MG, em 2019. No segundo semestre de 2019, uma paciente analfabeta se dirigiu ao CS-SMA, com um quadro ativo de Herpes Zóster. Ela foi acolhida pela Equipe de Saúde da Família (ESF) e passou por consulta, na qual a médica, percebendo a dificuldade da paciente, solicitou um auxílio na orientação da posologia antiviral (aciclovir: 4 comprimidos, de 4 em 4 horas) e do uso de analgésicos pela paciente, aos acadêmicos de Medicina da disciplina de Práticas de Saúde Coletiva II da FCMMG, que eram estagiários do CS. A estratégia dos alunos foi desenvolver uma caixa específica para os medicamentos da paciente, que possuía cores para cada turno do dia, bem como adesivos e desenhos, indicando o momento de tomar cada medicamento. Durante essa ação, a paciente se mostrou envergonhada, porém, demonstrou muita gratidão pela ajuda. Em conclusão, a intervenção dos acadêmicos, com uso de recursos visuais para pacientes analfabetos, foi essencial para a efetividade do tratamento da paciente, ao otimizar as ações habituais da ESF, com a introdução de uma metodologia que não vinha sendo empregada. Para os alunos, essa vivência contribuiu para a melhor compreensão do processo saúde e doença e aprendizado prático do olhar integral e humanizado à pessoa atendida
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