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    Le cas de la « société civile » : Circulation et resignification des notions dans le discours social et sociologique

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    Cet article prend pour point de départ un dilemme épistémologique qui sous-tend toute théorisation et analyse empirique du social : la réalité existe-t-elle indépendamment des outils conceptuels qui nous permettent de l’observer, de la découper, de la mesurer et de la classifier ? Concrètement, l’auteur se penche sur un exemple particulièrement intéressant à cet égard : la circulation et la resémantisation du syntagme « société civile ». Ce syntagme est extrêmement malléable, mais, au-delà du flou définitionnel et du caractère plus ou moins extensif de son acception, la « société civile » semble correspondre à l’idée de « pure société » : la vie sociale dans son expression simple et naturelle, dépourvue d’enjeux principalement politiques ou économiques. Par une analyse discursive, cet article montre qu’une telle conception de la « société civile » a acquis une place exceptionnelle dans la régulation étatique et non étatique au sein des rapports entre le Nord et le Sud.This article takes as a starting point an epistemological dilemma that underlies every attempt at theorizing or analyzing the social realm: does reality exist independently of the conceptual tools that allow us to observe, organize, measure, and classify it? Concretely, the author examines a particularly interesting example in this regard: the circulation and resemantization of the term “civil society”. This term is highly malleable but, in spite of its various and sometimes vague definitions and its more or less extensive scope, “civil society” seems to fit the idea of “pure society”: social life in its simple and natural expression, untangled from mainly political or economic issues. By means of a discourse analysis, this article shows that such a conception of civil society has acquired an exceptional place in the state and non-state regulation of North-South relations

    Mémoire présenté à la Commission de consultation sur les pratiques d'accomodement reliées aux différences culturelles

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    L’Argentine, entre le default et le désendettement

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    La saga de la deuda externa n’a pas fini de troubler les Argentins. La deuda externa (dette extérieure) a marqué l’Argentine depuis la transition démocratique de 1983, autant sur le plan financier que sur le plan politique. La crise de l’endettement a affligé l’ensemble de l’Amérique latine durant la « décennie perdue », mais en Argentine, elle a donné lieu en 1989, en convergeant avec d’autres dynamiques économiques et sociales, à une poussée d’hyperinflation qui a servi de justification au ..

    O debate acerca do lugar das minorias na sociedade: duas controvérsias recentes nos Estados Unidos e no Canadá.

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    Uma identidade particular que se afirma na cena pública exprime, pela sua própria existência, um gesto de desafio à identidade dominante no Estado de dada sociedade. A afirmação identitária particularista se enuncia sempre como um nós dual que revela as falhas do universal : nós somos diferentes, mas nós somos iguais. A deslocação espaciotemporal obviamente não está segura senão em contexto social em que os direitos fundamentais são formalmente garantidos para todos os indivíduos; eis por que, em sentido moderno, uma minoria não existe senão em Estado de direito.O nosso objetivo é salientar o arrazoado socialmente situado que subentende a procura da equidade

    O debate acerca do lugar das minorias na sociedade: duas controvérsias recentes nos Estados Unidos e no Canadá.

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    Uma identidade particular que se afirma na cena pública exprime, pela sua própria existência, um gesto de desafio à identidade dominante no Estado de dada sociedade. A afirmação identitária particularista se enuncia sempre como um nós dual que revela as falhas do universal : nós somos diferentes, mas nós somos iguais. A deslocação espaciotemporal obviamente não está segura senão em contexto social em que os direitos fundamentais são formalmente garantidos para todos os indivíduos; eis por que, em sentido moderno, uma minoria não existe senão em Estado de direito.O nosso objetivo é salientar o arrazoado socialmente situado que subentende a procura da equidade

    O debate acerca do lugar das minorias na sociedade: duas controvérsias recentes nos Estados Unidos e no Canadá.

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    Uma identidade particular que se afirma na cena pública exprime, pela sua própria existência, um gesto de desafio à identidade dominante no Estado de dada sociedade. A afirmação identitária particularista se enuncia sempre como um nós dual que revela as falhas do universal : nós somos diferentes, mas nós somos iguais. A deslocação espaciotemporal obviamente não está segura senão em contexto social em que os direitos fundamentais são formalmente garantidos para todos os indivíduos; eis por que, em sentido moderno, uma minoria não existe senão em Estado de direito.O nosso objetivo é salientar o arrazoado socialmente situado que subentende a procura da equidade
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