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O espaço enquanto lugar da Subjetividade
O espaço no qual nos movemos cotidianamente parece tão estável e sólido que nos faz esquecer que a forma como vemos o mundo é sempre afetada por aquilo que acreditamos ou sabemos. No entanto, ao determos os olhos sobre alguma coisa, imediatamente a trazemos para perto e nos situamos em relação a ela. Esta constatação motiva nosso estudo sobre a relação entre espaço e subjetividade. Pretendemos mostrar que a noção de Espaço não pode ser reduzida a uma concepção tecno-científica que o toma como algo dissociado da subjetividade. Ao contrário, ele é o lugar de encontro das subjetividades, possibilitado pela expressividade do corpo, no qual se realiza o intercâmbio entre sujeito e mundo
Liberdade, alienação e criação literária: reflexões sobre o homem contemporâneo a partir do existencialismo Sartriano
O presente artigo reúne reflexões a respeito de três diferentes temas da contemporaneidade, tendo como referencial comum o pensamento do filósofo francês Jean-Paul Sartre. O artigo inicia com a discussão sobre os sentidos de liberdade que são compartilhados em nossa sociedade atual; em seguida, discute as relações de trabalho na contemporaneidade que isolam o homem no produtivismo serial; e por fim, elabora uma reflexão sobre o status do imaginário e sua relação com o mundo da vida, a literatura e a ciência. A discussão dessas temáticas é feita tendo como pano de fundo os aspectos sócio-históricos e filosóficos do surgimento e consolidação da modernidade, pensados sob o ponto de vista da ideia de liberdade sartriana
Merleau-Ponty, Sartre e Heidegger: três concepções de fenomenologia, três grandes filósofos
Este artigo expõe três concepções da fenomenologia, todas elas provenientes da fenomenologia de Husserl. Primeiramente, pretendemos mostrar que, ao enfatizar a percepção, Merleau-Ponty reconduziu a Psicologia às suas origens. Posto que ela deriva da Filosofia, cujo nascedouro é o mundo sensível, este filósofo parece sugerir que o amor ao saber/perceptivo é imprescindível aos que exercem a “ciência da alma”. Sartre, no seu encontro com a Fenomenologia, parte da intencionalidade como pressuposto fundamental para uma concepção de consciência que foge a noções substancializadas. A busca de uma “filosofia concreta” encontra ali a raiz necessária para seu florescimento em direção a uma filosofia da contingência. No bloco final, a Fenomenologia hermenêutica de Heidegger aparece em sua possibilidade de relação com a psicoterapia. Neste texto a Fenomenologia é apresentada como uma postura que considera o modo de ser do homem, a existência, sempre em jogo no tempo
Editorial
Adriana Benevides Soares, Ana Maria Feijoo, Anna Paula Uziel, Ariane Patrícia Ewald, Deise Mancebo, Eleonôra Torres Prestrel
Editorial
Eleonôra Torres Prestrelo, Adriana Benevides Soares, Ana Maria Lopes Calvo Feijoo, Anna Paula Uziel, Ariane Patrícia Ewald, Deise Manceb