10 research outputs found

    Flexiteste: utilização inapropriada de versões condensadas Flexiteste: utilización inapropiada de versiones condensadas Flexitest: inappropriate use of condensed versions

    No full text
    FUNDAMENTOS E OBJETIVO: A flexibilidade, definida como a mobilidade passiva máxima de um dado movimento articular, é uma das variáveis da aptidão física relacionadas à saúde e representa um fator fundamental para o desempenho do corpo e do movimento, seja em modalidades desportivas ou cênicas, em que a graciosidade e a beleza dos movimentos seja relevante. Dentre os vários métodos de medida e avaliação da flexibilidade, um dos mais utilizados é o Flexiteste, incluindo 20 movimentos articulares graduados de 0 a 4 pontos. Contudo, alguns profissionais têm utilizado versões condensadas de apenas quatro ou seis movimentos empiricamente escolhidos. O objetivo deste estudo é avaliar a validade científica e prática do uso de versões condensadas em substituição à versão completa do Flexiteste. MÉTODOS: Foram utilizados dados do Flexiteste de 3.116 indivíduos, 1.847 homens e 1.269 mulheres, entre cinco e 88 anos de idade. A partir de análises de regressão progressivas passo a passo, foram escolhidos os quatro e seis movimentos que melhor estimavam o Flexíndice (soma dos escores dos 20 movimentos), separadamente, para crianças e adolescentes, adultos jovens, adultos e adultos idosos dos dois gêneros. RESULTADOS: Apesar dos altos coeficientes de determinação obtidos nas regressões, ligeiramente melhores para seis movimentos, os erros-padrão das estimativas situaram-se entre 2,7 e 3,8 pontos (3,8 e 3,9, respectivamente, para homens e mulheres, sem divisão por grupo etário), excedendo o que se deve esperar como erro de medida e sendo semelhante ao que se observa como resultado de um programa de treinamento específico. CONCLUSÃO: Exceto em circunstâncias muito específicas e raras, não é apropriado o uso de versões condensadas de quatro ou seis movimentos do Flexiteste, mesmo que específicos por faixa etária e gênero.<br>FUNDAMENTOS Y OBJETIVO: La flexibilidad, que se define como la movilidad pasiva máxima de un cierto movimiento articular, es una de las variables de capacidad física relacionada a la salud, y representa un factor fundamental para el desempeño del cuerpo y del movimiento, ya sea en modalidades deportivas o escénicas, en que la graciosidad y la belleza de los movimientos son relevantes. Entre los varios métodos de medida y evaluación de la flexibilidad, uno de los que más se utilizan es el Flexiteste, incluyendo 20 movimientos articulares graduados de 0 a 4 puntos. Sin embargo, algunos profesionales vienen utilizando versiones condensadas de solamente cuatro o seis movimientos que se eligen empíricamente. El objetivo de este estudio es evaluar la validez científica y práctica del uso de versiones condensadas que reemplazan la versión completa del Flexiteste. MÉTODOS: Se utilizaron datos del Flexiteste de 3.116 individuos, 1.847 varones y 1.269 mujeres, entre cinco y 88 años de edad. Con base en análises de regresión progresiva paso a paso, se escogieron los cuatro y seis movimientos que mejor estimulaban el Flexíndice (adición de los escores de los 20 movimientos), separadamente, para niños y adolescentes, adultos jóvenes, adultos y adultos de edad más avanzada de los dos géneros. RESULTADOS: A pesar de los altos coeficientes de determinación que se obtuvieron en las regresiones, que fueron minimamente mejores para seis movimientos, los errores estándares de las estimaciones se evaluaron entre 2,7 y 3,8 puntos (3,8 y 3,9, respectivamente, para varones y mujeres, sin división por edad), excediendo lo que se debe esperar como error de medida y siendo semejante a lo que se observa como resultado de un programa de entrenamiento específico. CONCLUSIÓN: Salvo en circunstancias muy específicas y raras, el uso de versiones condensadas de cuatro o seis movimientos del Flexitest no es apropiado, aunque se especifiquen la edad y el género.<br>BACKGROUND AND OBJECTIVES: Flexibility, defined as the maximal passive mobility of a given joint movement is one of the health-related physical fitness variables, representing an important factor for body and movement performance, either in sports or scenic modalities, where the gracefulness and beauty of movements is relevant. Among the several flexibility measurement and evaluation methods, one of the most used is the Flexitest that includes 20 joint movements graduated between 0 to 4 points. However, some professionals have used condensed versions of only four or six movements empirically selected. The objective of this study is to evaluate the practical and scientific validity of condensed versions use in replacement of the Flexitest full version. METHODS: Flexitest data were used in 3,116 individuals namely: 1,847 men and 1,269 women with ages ranging from 5 to 88 years. From step-by-step progressive regression analyses four and six movements that best estimated the Flexindex (sum of the 20 movements scores) separately for children and adolescents, young adults, adults and aged adults from both genders were selected. RESULTS: Despite the high determination coefficients obtained in the regression analyses, slightly better for six movements, standard errors of estimate ranged from 2.7 to 3.8 points (3.8 and 3.9, respectively, for men and women with no division by age group), exceeding what is expected as measurement error and similar to what is observed as result of a specific training program. CONCLUSION: Except for very specific and unusual situations, the use of condensed Flexitest versions of four or six movements is not appropriate even if specific for age range and gender

    Autopercepção corporal de variáveis da aptidão física relacionada à saúde Bodily self-perception of health-related physical fitness variables

    No full text
    FUNDAMENTAÇÃO: A aptidão física apresenta duas dimensões, uma relacionada à saúde e outra ao desempenho. Não é sabido se adultos não-atletas possuem autopercepção corporal (ApC) apropriada sobre a sua aptidão física relacionada à saúde. OBJETIVOS: a) testar a ApC de indivíduos não-atletas em algumas variáveis morfofuncionais constituintes da aptidão física, b) verificar se a margem de acerto ou de erro nessa ApC depende dos resultados obtidos; e c) verificar se aqueles com maior ApC são mais aptos fisicamente. MÉTODOS: Foram obtidos dados em 63 adultos (51 homens), com idade entre 22 e 85 anos, tendo sido medida e testada a ApC das seguintes variáveis: VO2 máximo, flexibilidade, força de preensão manual, potência muscular máxima absoluta e relativa, localização predominante de gordura corporal e peso de referência, habilidade de sentar e levantar do solo e relação peso/altura, além da altura e do peso corporal. A influência da magnitude das variáveis sobre o escore de ApC (soma dos acertos nas 12 variáveis testadas) foi testada pela comparação entre os resultados do primeiro e do quinto quintis da distribuição e por correlações. RESULTADOS: Os indivíduos tendem a errar mais do que a acertar, em média, a ApC: 60 vs. 40%. A ApC é mais incorreta para a variável flexibilidade 84% de erro - e mais precisa para a habilidade de levantar do solo 66% de acerto. O escore de ApC foi maior nos indivíduos mais flexíveis (p = 0,01) e nos que possuíam maior força de preensão manual (p = 0,04) e tendia a ser maior nos que alcançavam percentual mais elevado do VO2 máximo previsto (p = 0,08). O sedentarismo era quase três vezes mais prevalente nos indivíduos com pior ApC. Os 20% com maiores escores de ApC tendiam a melhores resultados nas variáveis da aptidão física (p entre 0,03 e 0,11). CONCLUSÕES: O nível global de ApC de variáveis da aptidão física é baixo, dependendo dos níveis de flexibilidade e de força de preensão manual e pelo padrão de atividade física regular no passado e no presente. Os que apresentam melhor ApC tendem a ser mais aptos. É possível que o aumento do conhecimento sobre os níveis de aptidão física influenciem positivamente para a adoção de um estilo de vida mais ativo.<br>BACKGROUND: Physical fitness has two dimensions, one related to health and the other, to performance. However, it is still unknown if non-athlete adults present an appropriate level of self-perception (SP) about their health-related physical fitness. OBJECTIVES: a) to assess the SP of non-athlete subjects in some morphofunctional variables related to physical fitness; b) to check if the degree of SP correctness is related to those variables; and c) to check if those with higher SP levels are more physically fit. METHODS: SP data from 63 adults (51 men), ages ranging from 22 to 85, were measured and assessed regarding the following variables: maximum VO2, flexibility, handgrip, absolute and relative maximal muscular power, largest fat deposition site and reference body weight, ability to sit and stand up from the floor and weight/height ratio, and height and body weight. The influence of variable magnitude on the SP score (sum total of correct answers in the 12 variables assessed) was tested by comparison between the first and fifth quintiles and by correlation. RESULTS: On the average, subjects more often provided wrong answers for the SP 60 vs 40%. SP was more incorrect regarding flexibility 84% of mistakes and more precise as to the ability to stand up from the floor 66% of correct answers. SP score was higher for more flexible subjects (p = 0.01) and for those that showed higher values of grip strength (p = 0.04) and those who achieved a higher % of predicted maximal VO2 (p = 0,08) tended to present a higher SP. Physical inactivity was almost three times more common for those with lower SP. The 20% with higher SP levels tended to present higher values in the physical fitness variables (p between 0.03 and 0.11). On the other hand, when the authors compared subjects with levels above the average for aerobic condition, flexibility and muscle strength and power with those with values below average in the four variables, there was no differences in SP. CONCLUSIONS: The overall level of SP of health-related physical fitness is low, being related to levels of flexibility, grip strength, and by past and current physical activity pattern. Subjects with higher SP tended to be more physically fit. It is possible that higher awareness about physical fitness levels will induce positive behaviors leading to the adoption of a more active lifestyle

    Dismorfia muscular: análise comparativa entre um critério antropométrico e um instrumento psicológico Muscle dysmorfia: a comparative analysis between the antropometric criteria and a psychometric scale

    No full text
    Os transtornos psiquiátricos relacionados à distorção da auto-imagem corporal são marcados por elevado grau de sofrimento físico e psíquico, associado a perdas sociais e ocupacionais significativas, além de produzirem comportamentos danosos para a saúde física do paciente. A dismorfia muscular (DISMUS) é um subtipo do transtorno dismórfico corporal, que se caracteriza por uma preocupação específica com o tamanho do corpo e com o desenvolvimento dos músculos. É um transtorno presente quase exclusivamente em homens que, apesar da visível hipertrofia, procuram ativamente aumentar sua massa muscular, através de exercícios excessivos, do uso de substâncias ergogênicas e de dietas hiperprotéicas. O presente estudo teve como objetivo avaliar a validade de constructo de um critério antropométrico (Índice B/P - relação entre a perimetria do braço contraído e da perna), anteriormente proposto, para suspeita diagnóstica de DISMUS. Uma amostra (n = 100) de homens, praticantes de treinamento de força, com idade entre 18 e 35 anos, teve suas medidas antropométricas comparadas os os escores obtidos em uma escala usada para o diagnóstico da DISMUS (MASS - Muscle Appearance Satisfaction Scale) e também com as medidas de um grupo de indívíduos de características semelhantes, avaliados com o objetivo de obter orientação para a prática de exercícios físicos (n = 313). A análise dos resultados indica que um indivíduo com índice B/P > 1 possuem alta probabilidade de apresentar um escore indicativo de DISMUS no instrumento MASS e sugere ser coerente a aplicação do índice B/P como um indicador antropométrico válido para o diagnóstico de DISMUS. O critério B/P pode ser um potente instrumento usado por profissionais da área de exercício para auxiliar no diagnóstico e tratamento precoce desses indivíduos.<br>Psychiatric disorders related to body image distortions are highly associated with physical and psychological distress and significant social and ocupacional disfunction. Also, they are caracterized for inducing behaviors that can be harmful for the patient's health. Muscle Dysmorfia (MD) is a subtype of Body Dysmorfic Disorder, marked by specific and recurrent worring about muscle appearance and hipertrophy. This disorder is significantly more prevalent in men and, despite the actual level of muscle hipertrophy, the subjects seek increasing their body mass by excessive weight lifting, engaging in hiperproteic diets and using anabolic substances. The present study aimed to evaluate the construct validity of an antropometric criteria (The B/P index - the ratio between the perimeter of the contracted arm and the perimeter of the leg), previously proposed, as an antropometric indicator to suspect of MD in weight lifters. A sample (n = 100) of male body builders, between 18 and 35 years old, were measured and responded the Muscle Appearance Satisfaction Scale (MASS). Their cineantropometric measures were also compared to the ones from another sample (n = 313), with similar demografic caracteristics, evaluated to start an exercise program. Data analysis sugest that a subjetc with B/P > 1 have a higher probability of presenting a score that would indicate MD in the MASS. This results indicate that the B/P index can be used as a valid antropometric criteria to help exercise professionals suspect of MD in individuals with B/P > 1 and reffer them to especialized professionals for diagnose and treatment

    Tipo físico ideal e satisfação com a imagem corporal de praticantes de caminhada Tipo físico ideal y satisfaccion con la imagen corporal de los praticantes de caminata Ideal physical type and body image satisfaction of regular walkers

    Get PDF
    O objetivo do presente estudo foi quantificar o tipo físico ideal e verificar o nível de insatisfação com a imagem corporal de praticantes de caminhada. Participaram do estudo 186 pessoas: 87 mulheres (idade = 28,70 ± 12,6 anos, estatura = 161,6 ± 6,2cm, massa corporal = 58,9 ± 12,0kg e gordura = 25,7 ± 7,8 G%) e 98 homens (idade = 27,9 ± 12,9 anos, estatura = 177,2 ± 6,9cm, massa corporal = 75,0 ± 12,3kg e gordura = 13,3 ± 6,1 G%). Solicitou-se que as pessoas indicassem qual silhueta correspondia ao seu corpo atualmente e qual gostariam de atingir. Apenas 24% das mulheres estão satisfeitas. A silhueta 3 foi apontada como ideal a ser atingido por 55% das mulheres (silhueta 2 = 18%; e 4 = 21%). A silhueta 3, de acordo com os resultados desse estudo, corresponde ao G% 20,5 ± 0,9% (EPM) e ao IMC de 20,0 ± 0,3kg/m² (EPM). Quanto aos homens, apenas 18% estão satisfeitos. A silhueta 4 foi apontada como ideal por 47% dos homens (silhueta 3 = 23%; e 5 = 19%). A silhueta 4 corresponde ao G% 9,8 ± 1,4% (EPM) e ao IMC de 23,1 ± 0,4kg/m² (EPM). Existe um tipo físico ideal para ambos os sexos. Não houve diferença entre o grau de insatisfação com a imagem corporal entre os sexos.<br>El objetivo del presente estudio fué cuantificar el tipo físico ideal y verificar el nivel de insatisfacción con la imagen corporal de praticantes de caminata. Participaron del estudio 186 personas: 87 mujeres (edades = 28,70 ± 12,6 años, estatura = 161,6 ± 6,2 cm, masa corporal = 58,9 ± 12,0 kg y gordura = 25,7 ± 7,8 G%) y 98 hombres (edades = 27.9 ± 12,9 años, estatura = 177,2 ± 6,9 cm, masa corporal = 75,0 ± 12,3 kg y gordura = 13,3 ± 6,1 G%). Se solicitó que las personas indicasen cual era la silueta que correspondía a su cuerpo actualmente e cual guastarian de tener. Apenas 24% de las mujeres están satisfechas. La silueta 3 fué designada como ideal a ser presentada por el 55 % de las mujeres (silueta 2 = 18%; y 4 = 21%). La silueta 3, de acuerdo con los resultados de este estudio, corresponde al G% 20,5 ± 0,9% (EPM) y al IMC de 20,0 ± 0,3 kg/m² (EPM). En cuanto a los hombres, apenas el 18% están satisfechos. La silueta 4 fué apuntada como ideal por el 47% de los hombres (silueta 3 = 23%; y 5 = 19 %). La silueta 4 corresponde al G% 9,8 ± 1,4% (EPM) y al IMC de 23,1 ± 0,4 kg/m² (EPM). Existe un tipo físico ideal para ambos sexos. No hubo diferencia entre el grado de insatisfación con la imagen corporal entre los sexos.<br>The objective of the present study was to quantify the ideal physical type and to verify the body image satisfaction level of regular walkers. One hundred and eighty six individuals participated in this study as follows: 87 women (age = 28.70 ± 12.6 years, stature = 161.6 ± 6.2 cm, body mass = 58.9 ± 12.0 kg and fat = 25.7 ± 7.8 F%) and 98 men (age = 27.9 ± 12.9 years, stature = 177.2 ± 6.9 cm, body mass = 75.0 ± 12.3 kg and fat = 13.3 ± 6.1 F%). The individuals were asked to indicate which profile corresponded to his/her body and which profile they wanted to reach. Only 24% of women are satisfied. Profile 3 was pointed as ideal to be reached by 55% of women (profile 2 = 18%; and profile 4 = 21%). Profile 3, according to results of this study, corresponded to F% of 20.5 ± 0.9% (EPM) and to MBI of 20.0 ± 0.3 kg/m² (EPM). In relation to men, only 18% are satisfied. Profile 4 was pointed as ideal by 46% of men (profile 3 = 23%; and profile 5 = 19%). Profile 4 corresponds to F% of 9.8 ± 1.4% (EPM) and to BMI of 23.1 ± 0.4 kg/m² (EPM). There is an ideal physical type for both genders. No difference with body image satisfaction degree between genders was verified
    corecore