19 research outputs found
Testosterone deficiency increases hospital readmission and mortality rates in male patients with heart failure.
BackgroundTestosterone deficiency in patients with heart failure (HF) is associated with decreased exercise capacity and mortality; however, its impact on hospital readmission rate is uncertain. Furthermore, the relationship between testosterone deficiency and sympathetic activation is unknown.ObjectiveWe investigated the role of testosterone level on hospital readmission and mortality rates as well as sympathetic nerve activity in patients with HF.MethodsTotal testosterone (TT) and free testosterone (FT) were measured in 110 hospitalized male patients with a left ventricular ejection fraction < 45% and New York Heart Association classification IV. The patients were placed into low testosterone (LT; n = 66) and normal testosterone (NT; n = 44) groups. Hypogonadism was defined as TT < 300 ng/dL and FT < 131 pmol/L. Muscle sympathetic nerve activity (MSNA) was recorded by microneurography in a subpopulation of 27 patients.ResultsLength of hospital stay was longer in the LT group compared to in the NT group (37 ± 4 vs. 25 ± 4 days; p = 0.008). Similarly, the cumulative hazard of readmission within 1 year was greater in the LT group compared to in the NT group (44% vs. 22%, p = 0.001). In the single-predictor analysis, TT (hazard ratio [HR], 2.77; 95% confidence interval [CI], 1.58-4.85; p = 0.02) predicted hospital readmission within 90 days. In addition, TT (HR, 4.65; 95% CI, 2.67-8.10; p = 0.009) and readmission within 90 days (HR, 3.27; 95% CI, 1.23-8.69; p = 0.02) predicted increased mortality. Neurohumoral activation, as estimated by MSNA, was significantly higher in the LT group compared to in the NT group (65 ± 3 vs. 51 ± 4 bursts/100 heart beats; p < 0.001).ConclusionThese results support the concept that LT is an independent risk factor for hospital readmission within 90 days and increased mortality in patients with HF. Furthermore, increased MSNA was observed in patients with LT
Continuous noninvasive hemodynamic monitoring in decompensated heart failure
FUNDAMENTO: A avaliação clÃnico-hemodinâmica à beira do leito e o uso do cateter de artéria pulmonar para a estimativa de dados hemodinâmicos têm sido utilizados na insuficiência cardÃaca descompensada. Entretanto, não existem dados com o uso da monitorização hemodinâmica contÃnua não invasiva. OBJETIVO: Comparar as medidas obtidas com a monitorização hemodinâmica não invasiva com as invasivas em pacientes com insuficiência cardÃaca descompensada e refratária ao tratamento. MÉTODOS: As medidas hemodinâmicas não invasivas foram obtidas através da monitorização contÃnua da pressão arterial sistêmica pelo modelo de ondas de pulso (modelflow) e foram comparadas com as medidas obtidas pela passagem do cateter de artéria pulmonar, simultaneamente. RESULTADOS: Foram realizadas 56 medidas em 14 pacientes estudados em dias e horários diferentes. O Ãndice de correlação entre as medidas da pressão arterial sistólica foi de r = 0,26 (IC 95% = 0,00 a 0,49, p = 0,0492) e da diastólica de r = 0,50 (IC 95% = 0,27 a 0,67, p < 0,0001). A correlação foi de r = 0,55 (IC 95% = 0,34 a 0,71, p 0,0001) para o Ãndice cardÃaco e de r = 0,32 (IC 95% = 0,06 a 0,53, p = 0,0178) para a resistência vascular sistêmica. CONCLUSÃO: Houve correlação entre as medidas hemodinâmicas não invasivas quando comparadas à s medidas do cateter de artéria pulmonar. A monitorização hemodinâmica contÃnua não invasiva pode ser útil para pacientes internados com insuficiência cardÃaca descompensada
Uso da monitorização hemodinâmica contÃnua não invasiva na insuficiência cardÃaca descompensada
Avaliação da contratilidade segmentar na doença de Chagas utilizando a integral do gradiente intramiocárdico de velocidade (strain miocárdico) obtida pela ecocardiografia com Doppler tecidual
2 nd Brazilian Consensus on Chagas Disease, 2015
Abstract Chagas disease is a neglected chronic condition with a high burden of morbidity and mortality. It has considerable psychological, social, and economic impacts. The disease represents a significant public health issue in Brazil, with different regional patterns. This document presents the evidence that resulted in the Brazilian Consensus on Chagas Disease. The objective was to review and standardize strategies for diagnosis, treatment, prevention, and control of Chagas disease in the country, based on the available scientific evidence. The consensus is based on the articulation and strategic contribution of renowned Brazilian experts with knowledge and experience on various aspects of the disease. It is the result of a close collaboration between the Brazilian Society of Tropical Medicine and the Ministry of Health. It is hoped that this document will strengthen the development of integrated actions against Chagas disease in the country, focusing on epidemiology, management, comprehensive care (including families and communities), communication, information, education, and research
Optimized Treatment and Heart Rate Reduction in Chronic Heart Failure
FUNDAMENTO: A Insuficiência CardÃaca (IC) é uma sÃndrome que cursa com má evolução nas formas avançadas. O bloqueio neuro-hormonal modifica essa história natural; no entanto, ele com frequência é subotimizado. OBJETIVO: Neste estudo procuramos verificar em qual percentual médicos cardiologistas habituados no tratamento da IC conseguem prescrever as doses-alvo dos medicamentos de comprovada eficácia. MÉTODOS: Foram selecionados consecutivamente 104 pacientes ambulatoriais com disfunção sistólica, todos sob tratamento estabilizado. Avaliaram-se dados demográficos e o tratamento verificando-se as doses atingidas. Os achados são apresentados em percentual e fizeram-se correlações entre as diferentes variáveis. RESULTADOS: A idade média dos pac. foi de 64,1 ± 14,2 anos, com PAS 115,4 ± 15,3 mmHg, FC de 67,8 ± 9,4 bpm, peso 76,0 ± 17,0 kg e em ritmo sinusal (90,4%). Quanto ao tratamento, 93,3% estavam recebendo um bloqueador do SRA (52,9% IECA), todos recebiam betabloqueador (BB), sendo o carvedilol o mais prescrito (92,3%). Quanto à s doses: 97,1% dos que recebiam um BRA estavam com dose abaixo da ideal; os que recebiam IECA 52,7% receberam dose otimizada. Quanto ao BB, em 76,0% foi possÃvel prescrever as doses alvos. Nesse grupo de pac. a maioria com dose alvo do BB, pode-se observar que 36,5% apresentavam frequência cardÃaca igual ou maior que 70 bpm em ritmo sinusal. CONCLUSÕES: Médicos cardiologistas habituados no tratamento da IC conseguem prescrever as doses-alvo de inibidores da ECA e BB para a maioria dos pac. Mesmo recebendo as doses preconizadas, cerca de um terço dos pac. persiste com FC acima de 70 bpm e deveria ter seu tratamento otimizado
Sobrevida e fatores prognósticos na insuficiência cardÃaca sistólica com inÃcio recente dos sintomas
OBJETIVO: Analisar a sobrevida e fatores prognósticos associados à mortalidade em pacientes com insuficiência cardÃaca sistólica acompanhados desde o inÃcio de seus sintomas. MÉTODOS: Coorte de 204 pacientes consecutivos com insuficiência cardÃaca sistólica, identificada com inÃcio dos sintomas até seis semanas do primeiro atendimento e seguida por 46 meses. As variáveis prognósticas analisadas foram coletadas à inclusão e correlacionadas com a mortalidade cardiovascular. A Fração de Ejeção (FE) < 40% ao ecocardiograma caracterizava a disfunção sistólica ventricular. RESULTADOS: A taxa geral de sobrevida pela técnica de Kaplan-Meier foi de 98,0%, 90,6% e de 70,2% aos três, 12 e 48 meses de seguimento, respectivamente. A análise multivariada identificou o efeito independente de seis variáveis sobre o risco de morte cardiovascular. As classes funcionais III e IV aumentou em 2,7 vezes o risco em relação à classe II; incrementos de 10 mmHg na pressão arterial sistólica reduziram em 25% o risco de morte; cada aumento de 10 bpm na freqüência cardÃaca elevava o risco de morte em 1,6 vezes e cada incremento de 0,25 mg/dL na creatinina sérica acarretava um aumento de risco de 60%. A presença de 3ª bulha aumentou em 3,0 vezes o risco de morte e a etiologia chagásica também se associou à mortalidade cardiovascular (P<0,0001). CONCLUSÃO: Estas evidências mostram que a mortalidade na fase inicial não é elevada e que a etiologia, classe funcional avançada, hipotensão arterial, taquicardia, presença de 3ª bulha e creatinina sérica elevada, conferem um pior prognóstico
Papel dos nÃveis de BNP no prognóstico da insuficiência cardÃaca avançada descompensada Role of BNP levels on the prognosis of decompensated advanced heart failure
FUNDAMENTO: A insuficiência cardÃaca (IC) é doença que cursa com má evolução, especialmente naqueles com IC avançada. A dosagem de peptÃdeo natriurético tipo B(BNP), ao lado da utilidade no diagnóstico da descompensação cardÃaca, vem se mostrando útil na avaliação prognóstica. OBJETIVOS: Verificar se os nÃveis de BNP identificam quais pacientes evoluiriam pior e se o BNP seria fator independente de mortalidade considerando-se idade, sexo, funções cardÃaca e renal e etiologia da cardiopatia. MÉTODOS: 189 pacientes com IC avançada em classe funcional III/IV foram estudados. Todos tinham disfunção sistólica e dosaram-se os nÃveis de BNP na hospitalização. Analisaram-se as variáveis relacionadas com a mortalidade através de análises univariada e multivariada. RESULTADOS: Os nÃveis de BNP foram mais elevados nos pacientes que morreram no primeiro ano de seguimento (1.861,9 versus 1.408,1 pg/dL; p = 0,044) e nos chagásicos (1.985 versus 1.452 pg/mL; p = 0,001), e esses pacientes chagásicos tiveram maior mortalidade no primeiro ano de seguimento (56% versus 35%; p = 0,010). Pela curva ROC, o valor de BNP de 1.400 pg/mL foi o melhor preditor de eventos, estando os valores elevados associados a FEVE mais baixa (0,23 versus 0,28; p = 0,002) e maior grau de disfunção renal (ureia média 92 versus 74,5 mg/dL; p = 0,002). CONCLUSÃO: Na IC avançada, os nÃveis elevados de BNP identificam pacientes com maior potencial de pior evolução. Os pacientes chagásicos apresentam nÃveis mais elevados de BNP do que as outras etiologias e têm pior evolução.<br>BACKGROUND: Heart failure (HF) is a condition with poor outcome, especially in advanced cases. Determination of B-type natriuretic peptide (BNP) levels is useful in the diagnosis of cardiac decompensation and has also been proving useful in the prognostic evaluation. OBJECTIVES: To verify whether BNP levels are able to identify patients with a poorer outcome and whether it is an independent prognostic factor considering age, gender, cardiac and renal functions, as well as the cause of heart disease. METHODS: 189 patients in functional class III/IV advanced HF were studied. All had systolic dysfunction and had their BNP levels determined during hospitalization. Variables related to mortality were studied using univariate and multivariate analyses. RESULTS: BNP levels were higher in patients who died in the first year of follow-up (1,861.9 versus 1,408.1 pg/dL; p = 0.044) and in chagasic patients (1,985 versus 1,452 pg/mL; p = 0.001); the latter had a higher mortality rate in the first year of follow-up (56% versus 35%; p = 0.010). The ROC curve analysis showed that the BNP level of 1,400 pg/mL was the best predictor of events; high levels were associated with lower LVEF (0.23 versus 0.28; p = 0.002) and more severe degree of renal dysfunction (mean urea 92 versus 74.5 mg/dL; p = 0.002). CONCLUSION: In advanced HF, high BNP levels identified patients at higher risk of a poorer outcome. Chagasic patients showed higher BNP levels than those with heart diseases of other causes, and have poorer prognosis
Legislative Documents
Also, variously referred to as: House bills; House documents; House legislative documents; legislative documents; General Court documents
Papel dos nÃveis de BNP no prognóstico da insuficiência cardÃaca avançada descompensada
FUNDAMENTO: A insuficiência cardÃaca (IC) é doença que cursa com má evolução, especialmente naqueles com IC avançada. A dosagem de peptÃdeo natriurético tipo B(BNP), ao lado da utilidade no diagnóstico da descompensação cardÃaca, vem se mostrando útil na avaliação prognóstica. OBJETIVOS: Verificar se os nÃveis de BNP identificam quais pacientes evoluiriam pior e se o BNP seria fator independente de mortalidade considerando-se idade, sexo, funções cardÃaca e renal e etiologia da cardiopatia. MÉTODOS: 189 pacientes com IC avançada em classe funcional III/IV foram estudados. Todos tinham disfunção sistólica e dosaram-se os nÃveis de BNP na hospitalização. Analisaram-se as variáveis relacionadas com a mortalidade através de análises univariada e multivariada. RESULTADOS: Os nÃveis de BNP foram mais elevados nos pacientes que morreram no primeiro ano de seguimento (1.861,9 versus 1.408,1 pg/dL; p = 0,044) e nos chagásicos (1.985 versus 1.452 pg/mL; p = 0,001), e esses pacientes chagásicos tiveram maior mortalidade no primeiro ano de seguimento (56% versus 35%; p = 0,010). Pela curva ROC, o valor de BNP de 1.400 pg/mL foi o melhor preditor de eventos, estando os valores elevados associados a FEVE mais baixa (0,23 versus 0,28; p = 0,002) e maior grau de disfunção renal (ureia média 92 versus 74,5 mg/dL; p = 0,002). CONCLUSÃO: Na IC avançada, os nÃveis elevados de BNP identificam pacientes com maior potencial de pior evolução. Os pacientes chagásicos apresentam nÃveis mais elevados de BNP do que as outras etiologias e têm pior evolução