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ALTERAĂĂES NA ALANINA AMINOTRANSFERASE EM JOGADORES DE TĂNIS DE CAMPO
A prĂĄtica do esporte pode provocar diversos efeitos fisiolĂłgicos, algumas geradas de forma aguda e outras crĂŽnicas. A enzima Alanina Aminotransferase (ALT), encontrada principalmente no fĂgado e presente no sistema musculoesquelĂ©tico, funciona como um catalisador para a produção de aminoĂĄcidos, alĂ©m de ser capaz de detectar a presença de disfunçÔes hepĂĄticas e lesĂ”es musculoesquelĂ©ticas. O objetivo do estudo foi verificar os nĂveis de ALT de treze tenistas amadores com idade de 37,98±14,79 anos, participantes de um torneio oficial no municĂpio de ChapecĂł-SC. Foram observadas diferenças significativas (p= 0,05) entre os nĂveis sĂ©ricos de ALT prĂ© e pĂłs-partidas (40,54±10,63U/L e 47,00±8,38U/L). As alteraçÔes encontradas pressupĂ”em que os jogadores adquiriram lesĂ”es musculoesquelĂ©ticas em decorrĂȘncia da partida de tĂȘnis de campo. Os materiais para as dosagens foram adquiridos com auxĂlio do Fundo de Amparo Ă Pesquisa (FAPE)
ALTERAĂĂES NA UREIA VENOSA EM JOGADORES DE TĂNIS DE CAMPO
Uma partida de tĂȘnis de campo possui altos nĂveis de exigĂȘncia fisiolĂłgica o que pode resultar no acĂșmulo de metabĂłlitos tĂłxicos presentes na corrente sanguĂnea. Um composto sintetizado no fĂgado a partir de CO2 e amĂŽnia, formada continuamente devido ao metabolismo muscular no qual Ă© possĂvel avaliar a presença de lesĂŁo renal. Assim, o objetivo do estudo foi verificar os nĂveis sanguĂneos de ureia de treze tenistas amadores com idade de 37,98±14,79 anos, participantes de um torneio oficial na cidade de ChapecĂł-SC. Foram observadas diferenças significativas (p= 0,03) entre os nĂveis sanguĂneos de ureia prĂ© e pĂłs-jogos (35,23±7,91U/L e 41,08±7,71U/L). Estes resultados sugerem nĂveis superiores de catabolismo proteico, o que estĂĄ em consonĂąncia com a elevada exigĂȘncia musculoesquelĂ©tica do tĂȘnis de campo. Os materiais para as dosagens foram adquiridos com auxĂlio do Fundo de Amparo Ă Pesquisa (FAPE)
ALTERAĂĂES NAS CONCENTRAĂĂES DE CREATININA VENOSA EM JOGADORES DE TĂNIS DE CAMPO
O tĂȘnis de campo Ă© uma modalidade amplamente praticada pela sociedade atual. No entanto, os altos nĂveis de solicitação fĂsica podem culminar em desidratação, acĂșmulo de metabĂłlitos tĂłxicos e queda do rendimento fĂsico. A creatinina Ă© um composto formado constantemente como consequĂȘncia do metabolismo muscular, a partir do qual tambĂ©m Ă© possĂvel avaliar a função renal. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar os nĂveis sanguĂneos de creatinina de treze tenistas amadores com idade de 37,98±14,79 anos, participantes de um torneio oficial na cidade de ChapecĂł-SC. Foram observadas diferenças significativas (p= 0,03) entre os nĂveis de creatinina prĂ© e pĂłs-jogos (1,01±0,19mg/dL e 1,21±0,29mg/dL). Estes resultados demonstram que os atletas nĂŁo realizaram uma adequada reposição hidroeletrolĂtica durante as partidas. Os materiais para as dosagens foram adquiridos com auxĂlio do Fundo de Amparo Ă Pesquisa (FAPE). Conclui-se que a prĂĄtica do tĂȘnis de campo influencia diretamente nos nĂveis de creatinina venoso
EDUCAĂĂO FĂSICA EM PESQUISA (CVIP): PRIMEIROS PASSOS
Durante o segundo semestre de 2016 o Curso de Educação FĂsica, da Unoesc ChapecĂł, seguiu o trabalho realizando o trabalho de implementação do grupo de pesquisa âCiĂȘncias da Vida em Pesquisa-CViPâ, vinculado ao CNPQ, com objetivo de estabelecer um espaço de conexĂŁo entre a pesquisa produzida pela Unoesc ChapecĂł e as demandas sociais oriundas de profissionais, empresas, instituiçÔes de ensino e dos prĂłprios acadĂȘmicos dos cursos de bacharelado e licenciatura em Educação FĂsica. Foi evidenciada a necessidade de centrar o foco de atuação sobre as necessidades trazidas pelos prĂłrpios acadĂȘmicos, jĂĄ que dessa forma a dimensĂŁo de extensĂŁo da instituição se acentua, assim como o interesse de novas parcerias com a comunidade, o que por sua vez, justifica a existĂȘncia do grupo de pesquisa
LesÔes musculoesqueléticas em corredores recreacionais brasileiros: fatores associados e desenvolvimento de escore para determinar o risco
Tese de Doutoramento em CiĂȘncias do DesportoLesĂ”es relacionadas Ă corrida (LRC) sĂŁo comuns, no entanto as causas ainda
apresentam lacunas de conhecimento. O objetivo desta pesquisa foi determinar os
fatores associados às lesÔes musculoesqueléticas e o desenvolvimento de escore para
determinar o risco. Uma amostra de N=1.573 corredores recreacionais de ambos os
sexos (1.090 homens e 483 mulheres) com idade 41,51±10,98 anos, massa corporal
72,03±12,94 kg e estatura 171,94±10,33 cm responderam ao inquérito consoante as
principais lesĂ”es e os fatores intrĂnsecos e extrĂnsecos foram analisados. Este foi
aplicado pelo mesmo pesquisador, que foi treinado a adotar uma posição neutra, de
modo que o participante tinha liberdade em optar pelas alternativas consoantes ao
estudo. O formulĂĄrio de mĂșltipla escolha foi constituĂdo de 41 questĂ”es com dados
pessoais, rotina de treinamento, calçado de corrida, superfĂcie e informaçÔes
retrospectivas a lesÔes musculoesqueléticas. A anålise de dados foi realizada pelo
teste de qui-quadrado, razĂŁo de prevalĂȘncia e intervalo de confiança a 95%, no
software SPSS 21.0, com valor de significùncia p<0,05 para todas as anålises. Além
disso, foram utilizados os valores do qui-quadrado para gerar o escore preditor de
lesÔes com a anålise da curva ROC para confirmação da validade dos valores. A
prevalĂȘncia de LRC foi de 62,3%, diretas 22,5% inflamação/tendinite, 16,8%
estiramento/muscular, 9,4% partes moles/meniscos ligamentos do joelho, 5% fratura
por estresse na tĂbia, e indiretas 4,3% entorse/articular no tornozelo, 3,8%
contusão/trauma e fratura 0,6%. A anålise inferencial determinou que as lesÔes estão
associadas aos fatores intrĂnsecos tipo de pisada (p=0.001) e sexo (p<0.001). E aos
fatores extrĂnsecos tempo de experiĂȘncia (p=0.001), aumento do volume das sessĂ”es
(p=0.003), percentual do aumento do volume das sessÔes (p=0.015) e aumento da
intensidade das sessÔes (p=0.045). O instrumento para desenvolvimento de escore na
determinação do risco nas variåveis associadas à presença de lesão tem uma
pontuação que varia entre 10 e 51 e dividido em trĂȘs categorias baseado nos quartis
da pontuação ou escores obtidas por todos investigados: baixo risco (10-19 pontos);
moderado risco (20-29 pontos); alto risco (30-51 pontos). A associação entre as
categorias e o risco de lesĂŁo foi confirmada pelo teste qui-quadrado, que se
apresentou estatisticamente significativo (p=0,015). As lesÔes em corredores
recreacionais acontecem de forma direta e indireta, atingindo grau III,
exclusivamente nos membros inferiores e estĂŁo associadas ao sexo, tipo de pisada e
metodologia do treinamento. O desenvolvimento de escore para determinar o risco
de lesão possibilita estabelecer estratégia preventiva e individualizada que promoverå
maior segurança aos corredores.Running-related injuries (RRI) are common, however their causes still have
knowledge gaps. The objective of this research was to determine the risk factors
associated with musculoskeletal injuries and the development a score to determinate
risk. A sample of N=1573 recreational runners from both genders (1090 men and 483
women) aged between 41.51±10.8 years, body mass 72.03±12.94 kg and height
171.94±10.33 cm answered a survey regarding the main injuries and the extrinsic
and intrinsic factors were analyzed. This was applied by the same researcher, who
was trained to maintain a neutral position, in a way that the participant had the
freedom to choose the alternatives. The multiple-choice questionnaire was composed
by 41 questions with personal data, training habits, running shoe, surface and
retroactive information regarding injuries. The data analysis was performed by the
chi-square test, prevalence rate and confidence interval of 95%, on the software SPP
21.1, with significance value of p<0.05 to all the analysis. In addition, the chi-square
values were used to generate the lesion predictor score with the ROC curve analysis
to confirm the validity of the values. The prevalence of RRI was 62.3% primary,
22.5% inflammation/tendinitis, 16.8% muscle stretching, 9.4%, soft parts/knee
meniscus, 5% tibia stress fracture and secondary 4.3%, ankle torsion 3.8%, trauma
and fracture, 6%. The inferential analyses found that the injuries are associated with
the intrinsic factor gender (p<0.001), and with to the extrinsic factors experience
time (p=0.001), footprint type (p=0.001), increase of session intensity (p=0.045), the
percent of increase of the volume sessions (p=0.015), and increase of session volume
(p=0.003). The instrument to develop the score for the risk determination with the
variables associated with the presence of injuries has a range from 10 to 51 points
and divided in three categories based on the scores of all the investigated: low risk
(10-19 points), moderate risk (20-29 points), high risk (30-51 points). The
association between categories and the risk of injurie was confirmed by the chisquare
test that showed to be statistically significant (p=0,015). The injuries in
recreational runners happen primarily and secondarily, only on the lower limbs,
going until third degree and are associated with gender, footprint type and training
methodology. The creation of an injurie prognostic instrument allows to establish
preventive and individualized strategy that will promote greater safety to the runners
Evolução da performance de meio-fundistas Brasileiros da formação ao pico de rendimento: um estudo piloto
O corredores objetivo deste estudo foi analisar a evolução da performance dos de Meio-Fundo Brasileiros com base na progressão dos resultados desportivos obtidos no processo de formação e no pico de rendimento. A amostra constituiu-se dos dez melhores tempos dos rankings nacionais de 2001 a 2010, alcançados pelos corredores nas provas de MF, na faixa etåria de 15 a 19 anos, do sexo masculino. Os resultados expressos pelo modelo matemåtico encontrado apresentam para os 800m aos 15 anos: 119,14±1,79s; 16 anos: 114,36±1,07s; 17 anos: 113,25±1,81s; 18 anos: 110,71±1,60s; 19 anos: 109,73±1,17s. Para os 1.500m constatou-se uma predição da performance aos 15 anos em: 253,89±4,84s; 16 anos: 243,40±1,67s; 17 anos: 238,53±1,55s; 18 anos: 232,49±1,59s; 19 anos: 230,48±2,28s. Conclui-se que a idade ótima de obtenção dos melhores resultados desportivos para os corredores de MF do sexo masculino, no Brasil, em provas de 800m, apresenta-se aos 22.69±0.42 anos e nas provas de 1.500m aos 22.29±0.34 anos. Estes valores situam-se no limite inferior do referido na literatura
ALTERAĂĂES NA UREIA VENOSA EM JOGADORES DE TĂNIS DE CAMPO
Uma partida de tĂȘnis de campo possui altos nĂveis de exigĂȘncia fisiolĂłgica o que pode resultar no acĂșmulo de metabĂłlitos tĂłxicos presentes na corrente sanguĂnea. Um composto sintetizado no fĂgado a partir de CO2 e amĂŽnia, formada continuamente devido ao metabolismo muscular no qual Ă© possĂvel avaliar a presença de lesĂŁo renal. Assim, o objetivo do estudo foi verificar os nĂveis sanguĂneos de ureia de treze tenistas amadores com idade de 37,98±14,79 anos, participantes de um torneio oficial na cidade de ChapecĂł-SC. Foram observadas diferenças significativas (p= 0,03) entre os nĂveis sanguĂneos de ureia prĂ© e pĂłs-jogos (35,23±7,91U/L e 41,08±7,71U/L). Estes resultados sugerem nĂveis superiores de catabolismo proteico, o que estĂĄ em consonĂąncia com a elevada exigĂȘncia musculoesquelĂ©tica do tĂȘnis de campo. Os materiais para as dosagens foram adquiridos com auxĂlio do Fundo de Amparo Ă Pesquisa (FAPE)