22 research outputs found

    Gastronomia e nutrição: perspectiva pessoal e profissional

    Get PDF
    A gastronomia é uma ciência estudada há muitos séculos por vários pesquisadores, os quais buscam conhecer esse campo para além dos princípios culinários. É importante destacar que vários equipamentos, utensílios e processos culinários surgiram da curiosidade desses estudiosos. No entanto, esse campo ainda é relativamente desconhecido no meio científico que se dedica a pesquisar a área de nutrição. Embora já tenha sido incluído na grade curricular dos cursos de Nutrição, a perspectiva apresentada sobre a gastronomia ainda é vista pelo prisma da culinária. Desse modo, esse ramo do conhecimento, que tem relação direta com a área de alimentação coletiva, poderia ser melhor explorado nas universidades em termos de pesquisa. Isso favoreceria diretamente o aprendizado dos recém-formados sobre a gastronomia, de forma mais ampla, e a gastronomia molecular, uma vez que o mercado de alimentação coletiva apresenta um crescimento e possui números expressivos de empregabilidade. Logo, diante desse contexto, apresento neste artigo um relato da minha experiência como nutricionista, ressalto as possibilidades que surgiram com o meu aprendizado sobre gastronomia e, além disso, apresento as dificuldades encontradas como docente para realizar visitas técnicas de fins pedagógicos às indústrias da área de alimentação

    Gastronomia e nutrição: perspectiva pessoal e profissional

    Get PDF
    Gastronomy is a science studied many centuries ago by several researchers who seek to know this field beyond the cooking principles. It is important to highlight that several equipment, utensils and culinary processes arose from the curiosity of these scholars. However, this field is still relatively unknown in the scientific environment that is dedicated to research the nutrition. Although it has already been included in the curriculum of Nutrition courses, the perspective of the gastronomy is still under the point ofview of cooking. Therefore, this field of knowledge, which is directly related to the collective dietstudy, could be better explored in universities, more specifically in the academic research. This would favor the learning process of recentgraduates, both in gastronomy and molecular gastronomy, since the collective diet labor market is growing and has a high rate of employability. Based on these considerations, I present in this paperan experience report as a nutritionist. I also highlight here the possibilities that have arisen during my learning about gastronomy; and, in addition to that, I note the difficulties encountered as a professor to carry out technical visits for pedagogical purposes to the food industry.La gastronomía es una ciencia estudiada hace muchos siglos por varios investigadores, los cuales buscan conocer ese campo más allá de los principios culinarios. Es importante tener en cuenta que varios equipos, utensilios y procesos culinarios surgieron de la curiosidad de esos estudiosos. Sin embargo, este campo todavía es relativamente desconocido en el medio científico que se dedica a investigar el área de nutrición. Aunque ya se ha incluido en la rejilla curricular de los cursos de Nutrición, la perspectiva presentada sobre la gastronomía permanece bajo la mirada de la culinaria. Por lo tanto, esa rama del conocimiento, que tiene relación directa con el área de alimentación colectiva, podría ser mejor explotada en las universidades para investigación académica. Esto favorecería el aprendizaje de los recién formados sobre la gastronomía, de manera más amplia, y la gastronomía molecular; una vez que el área de alimentación colectiva está en crecimiento y presenta gran empleabilidad. A este respecto, presento en este artículo un relato de mi experiencia profesional como nutricionista. También destaco las posibilidades que surgieron durante mi aprendizaje en el área de gastronomía y, además, presento las dificultades encontradas como docente para realizar visitas técnicas de fines pedagógicos a las industrias de alimentación.A gastronomia é uma ciência estudada há muitos séculos por vários pesquisadores, os quais buscam conhecer esse campo para além dos princípios culinários. É importante destacar que vários equipamentos, utensílios e processos culinários surgiram da curiosidade desses estudiosos. No entanto, esse campo ainda é relativamente desconhecido no meio científico que se dedica a pesquisar a área de nutrição. Embora já tenha sido incluído na grade curricular dos cursos de Nutrição, a perspectiva apresentada sobre a gastronomia ainda é vista pelo prisma da culinária. Desse modo, esse ramo do conhecimento, que tem relação direta com a área de alimentação coletiva, poderia ser melhor explorado nas universidades em termos de pesquisa. Isso favoreceria diretamente o aprendizado dos recém-formados sobre a gastronomia, de forma mais ampla, e a gastronomia molecular, uma vez que o mercado de alimentação coletiva apresenta um crescimento e possui números expressivos de empregabilidade. Logo, diante desse contexto, apresento neste artigo um relato da minha experiência como nutricionista, ressalto as possibilidades que surgiram com o meu aprendizado sobre gastronomia e, além disso, apresento as dificuldades encontradas como docente para realizar visitas técnicas de fins pedagógicos às indústrias da área de alimentação

    Aplicação do cinema digital na promoção da igualdade de gênero na escola

    Get PDF
    This work aims to present the use of digital cinema to discuss diversity and gender inequality in society, based on debates among high school students. As a result of an extension project of the Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), titled Cine debate: gender and race equality in school, the action consisted of films exhibition on gender among students of a known state public school called Professor Cândido Duarte. Two criteria were adopted for the selection of the cinematography: Brazilian short films that covered the project themes, such as gender differences (in their diverse thematic lines). After the broadcast of the films, the debate was encouraged among the students. Finally, it was requested the evaluation of these films from a questionnaire with open and closed questions (RICHARDSON, 1999) that asked about the cinematographic work and its relation with the daily life. In addition to that, it was requested some basic information, such as name, age, sex, color, religion and school series. The analysis of the questionnaires pointed out the relevance of the digital cinema as a communication tool that can be used to reflect on gender and work condition between men and women in society and family, increasing the learning and encouraging the debate.Este artículo tiene como objetivo presentar el uso del cine digital para tratar la diversidad y la desigualdad de género en la sociedad, a partir de las discusiones entre los estudiantes de secundaria. Resultado de un proyecto de extensión de la Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), titulado Cine debate: la igualdad de género y raza en la escuela, la acción consistió en la proyección de películas sobre género entre los estudiantes de la escuela estatal de renombre llamada Professor Cândido Duarte. Hemos adoptado dos criterios para la selección de la cinematografía: películas brasileñas de cortometrajes que trataban de los temas del proyecto, tales como las diferencias de género (en sus diversas líneas). Después de la proyección de las películas, el debate fuera incentivado entre los estudiantes. Por último, se solicitó la evaluación de las películas por medio de un cuestionario con preguntas abiertas y cerradas (RICHARDSON, 1999) que versaban sobre la obra cinematográfica y su relación con la vida cotidiana. Además, fueron traídas preguntas específicas de identificación, tales como, nombre, edad, sexo, color, religión y grado de la escuela. El análisis de los cuestionarios mostró la importancia del cine como herramienta de comunicación que se puede utilizar para reflexionar sobre la condición de género y trabajo entre hombres y mujeres en la sociedad y la familia, ampliando el aprendizaje y motivando el debate.Este trabalho tem por objetivo apresentar a utilização do cinema digital para discutir diversidade e desigualdade de gênero na sociedade, a partir de debates entre estudantes do Ensino Médio. Fruto de um projeto de extensão da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), intitulado Cine debate: igualdade de gênero e raça na escola, a ação constou da exibição de filmes sobre gênero entre estudantes da escola pública estadual de referência Professor Cândido Duarte. Foram adotados dois critérios para a seleção da cinematografia: filmes brasileiros de curta-metragem que versaram sobre os temas do projeto, tais como diferenças de gênero (em suas várias linhas). Logo após a projeção dos filmes, foram incentivados debates entre os estudantes. Por fim, foi solicitada a avaliação desses filmes a partir de questionário com perguntas abertas e fechadas (RICHARDSON, 1999) que indagavam sobre a obra cinematográfica e a relação desta com a vida cotidiana; além de serem trazidas perguntas específicas de identificação: nome, idade, sexo, cor, religião e série escolar foram algumas das informações requisitadas. A análise dos questionários apontou a importância do cinema como instrumento de comunicação, podendo ser utilizado para refletir sobre a condição de gênero e trabalho entre homens e mulheres na sociedade e na família, ampliando o aprendizado e motivando o debate

    Diretriz Brasileira sobre a Saúde Cardiovascular no Climatério e na Menopausa – 2024

    Get PDF
    Women, who represent approximately half of the global population according to estimates as of January 2024, may experience signs and symptoms of menopause for at least one-third of their lives, during which they have a higher risk of cardiovascular morbidity and mortality. The effects of menopausal hormone therapy (MHT) on the progression of atherosclerosis and cardiovascular disease (CVD) events vary depending on the age at which MHT is initiated and the time since menopause until its initiation. Beneficial effects on CVD outcomes and all-cause mortality have been observed when MHT was initiated before the age of 60 or within 10 years after menopause. The decision regarding the initiation, dose, regimen, and duration of MHT should be made individually after discussing the benefits and risks with each patient. For primary prevention of postmenopausal chronic conditions, the combined use of estrogen and progestogen is not recommended in asymptomatic women, nor is the use of estrogen alone in hysterectomized women. Hormone-dependent neoplasms contraindicate MHT. For the treatment of genitourinary syndrome of menopause, vaginal estrogen therapy may be used in patients with known cardiovascular risk factors or established CVD. For women with contraindications to MHT or who refuse it, non-hormonal therapies with proven efficacy (antidepressants, gabapentin, and fezolinetant) may improve vasomotor symptoms. Compounded hormonal implants, or "bioidentical" and "compounded" hormones, and "hormone modulation" are not recommended due to lack of scientific evidence of their effectiveness and safety.Mujeres, que representan aproximadamente la mitad de la población mundial según estimaciones de enero de 2024, pueden experimentar signos y síntomas de la menopausia durante al menos un tercio de sus vidas, durante los cuales tienen un mayor riesgo de morbilidad y mortalidad cardiovascular. Los efectos de la terapia hormonal de la menopausia (THM) en la progresión de la aterosclerosis y los eventos de enfermedad cardiovascular (ECV) varían según la edad en que se inicia la THM y el tiempo transcurrido desde la menopausia hasta su inicio. Se han observado efectos beneficiosos en los resultados de ECV y la mortalidad por todas las causas cuando la THM se inició antes de los 60 años o dentro de los 10 años posteriores a la menopausia. La decisión sobre la iniciación, dosis, régimen y duración de la THM debe tomarse individualmente después de discutir los beneficios y riesgos con cada paciente. Para la prevención primaria de condiciones crónicas en la posmenopausia, no se recomienda el uso combinado de estrógeno y progestágeno en mujeres asintomáticas, ni el uso de estrógeno solo en mujeres histerectomizadas. Las neoplasias dependientes de hormonas contraindican la THM. Para el tratamiento del síndrome genitourinario de la menopausia, se puede usar terapia estrogénica vaginal en pacientes con factores de riesgo cardiovascular conocidos o ECV establecida. Para mujeres con contraindicaciones a la THM o que la rechazan, las terapias no hormonales con eficacia demostrada (antidepresivos, gabapentina y fezolinetant) pueden mejorar los síntomas vasomotores. Los implantes hormonales compuestos, o hormonas "bioidénticas" y "compuestas", y la "modulación hormonal" no se recomiendan debido a la falta de evidencia científica sobre su efectividad y seguridad.As mulheres, que representam cerca de metade da população mundial segundo estimativas de janeiro de 2024, podem sofrer com sinais e sintomas da menopausa durante pelo menos um terço de suas vidas, quando apresentam maiores risco e morbimortalidade cardiovasculares. Os efeitos da terapia hormonal da menopausa (THM) na progressão de eventos de aterosclerose e doença cardiovascular (DCV) variam de acordo com a idade em que a THM é iniciada e o tempo desde a menopausa até esse início. Efeitos benéficos nos resultados de DCV e na mortalidade por todas as causas ocorreram quando a THM foi iniciada antes dos 60 anos de idade ou nos 10 anos que se seguiram à menopausa. A decisão sobre o início, a dose, o regime e a duração da THM deve ser tomada individualmente após discussão sobre benefícios e riscos com cada paciente. Para a prevenção primária de condições crônicas na pós-menopausa, não se recomendam o uso combinado de estrogênio e progestagênio em mulheres assintomáticas nem o uso de estrogênio sozinho em mulheres histerectomizadas. Neoplasias hormônio-dependentes contraindicam a THM. Para tratamento da síndrome geniturinária da menopausa, pode-se utilizar terapia estrogênica por via vaginal em pacientes com fatores de risco cardiovascular conhecidos ou DCV estabelecida. Para mulheres com contraindicação à THM ou que a recusam, terapias não hormonais com eficácia comprovada (antidepressivos, gabapentina e fezolinetante) podem melhorar os sintomas vasomotores. Os implantes hormonais manipulados, ou hormônios “bioidênticos” “manipulados”, e a ‘modulação hormonal’ não são recomendados pela falta de evidência científica de sua eficácia e segurança
    corecore