4 research outputs found
Domestic Violence : prevalence against women users healther center of RibeirĂŁo Preto - SP, Brazil.
No Brasil, o nĂșmero de estudos sobre violĂȘncia domĂ©stica contra a mulher, perpetrada pelo companheiro, ainda Ă© escasso. Neste paĂs, como em outros, este problema jĂĄ foi apontado como sendo de saĂșde pĂșblica, devido suas consequĂȘncias. Estas consequĂȘncias nĂŁo sĂŁo restritas Ă saĂșde fĂsica, sexual e mental da mulher, mas tambĂ©m inclui problemas da dinĂąmica familiar, atingindo a sociedade em geral. Este estudo avalia a prevalĂȘncia de violĂȘncia domĂ©stica contra a mulher, cometida pelo companheiro ou por outras pessoas, utilizando-se de questionĂĄrio aplicado no prĂłprio domicĂlio da mulher. Todas as mulheres entrevistadas tinham entre 18 a 49 anos de idade na Ă©poca da consulta mĂ©dica e eram usuĂĄrias do serviço de saĂșde. A prevalĂȘncia de violĂȘncia domĂ©stica perpetrada pelo companheiro alguma vez na vida, referida pelas usuĂĄrias, foi de 45,3% para qualquer tipo de violĂȘncia, que foi denominada de violĂȘncia geral; 41,5% das mulheres referiram violĂȘncia psicolĂłgica, 26,4% violĂȘncia fĂsica e 9,8% violĂȘncia sexual. O estudo demonstrou associação da ocorrĂȘncia de violĂȘncia domĂ©stica com algumas caracterĂsticas apresentadas pelas usuĂĄrias como: escolaridade, estado marital, idade da primeira relação sexual, dados sĂłcio-econĂŽmicos, vida sexual e reprodutiva e companheiro controlador, alĂ©m de determinados sinais e sintomas. Destes, alguns se relacionaram com a violĂȘncia: infecção ginecolĂłgica de repetição, depressĂŁo, vontade de morrer. Estes resultados, comparados com a prevalĂȘncia de violĂȘncia encontrada no serviço de saĂșde atravĂ©s dos registros mĂ©dicos, mostraram uma grande diferença. Isto corrobora com a necessidade de tornar o problema da violĂȘncia contra a mulher mais visĂvel para os profissionais da saĂșde.In Brazil the number of studies on domestic violence against women, perpetrated by the partner, is still scarce. In this country, as well as all over the world due to its consequences, this issue has been pointed as a public health problem. These consequences are not limited to physical, sexual and mental health but they reveal problems in the family dynamics and affect society as whole. This study aimed to verify the prevalence of domestic violence against women, perpetrated by the partner or another person. A questionnaire was administered in the womens household. All respondents have between 18 and 49 years old and were users of a specific health center. The prevalence of violence perpetrated by the partner, once in life, was reported by 45,3% of women and it was denominated general violence; 41,5% of women reported psychological violence, 26.4% physical violence and 9.8% sexual violence. The study showed that the problem of domestic violence is associated with schooling, marital status, age at first sexual intercourse, socioeconomic data, if has children, number of pregnancy and abortions, a controller partner, besides some specific signs and symptoms. Those, already related to violence, are: repeated gynecological infection, depression, suicides thoughts. Comparing the prevalence of violence among users with medical records a large difference is found.. This corroborates to the of making the issue of violence against women more visible for health professional
ÂDomestic Violence : prevalence against women users healther center of RibeirĂŁo Preto - SP, Brazil.Â
No Brasil, o nĂșmero de estudos sobre violĂȘncia domĂ©stica contra a mulher, perpetrada pelo companheiro, ainda Ă© escasso. Neste paĂs, como em outros, este problema jĂĄ foi apontado como sendo de saĂșde pĂșblica, devido suas consequĂȘncias. Estas consequĂȘncias nĂŁo sĂŁo restritas Ă saĂșde fĂsica, sexual e mental da mulher, mas tambĂ©m inclui problemas da dinĂąmica familiar, atingindo a sociedade em geral. Este estudo avalia a prevalĂȘncia de violĂȘncia domĂ©stica contra a mulher, cometida pelo companheiro ou por outras pessoas, utilizando-se de questionĂĄrio aplicado no prĂłprio domicĂlio da mulher. Todas as mulheres entrevistadas tinham entre 18 a 49 anos de idade na Ă©poca da consulta mĂ©dica e eram usuĂĄrias do serviço de saĂșde. A prevalĂȘncia de violĂȘncia domĂ©stica perpetrada pelo companheiro alguma vez na vida, referida pelas usuĂĄrias, foi de 45,3% para qualquer tipo de violĂȘncia, que foi denominada de violĂȘncia geral; 41,5% das mulheres referiram violĂȘncia psicolĂłgica, 26,4% violĂȘncia fĂsica e 9,8% violĂȘncia sexual. O estudo demonstrou associação da ocorrĂȘncia de violĂȘncia domĂ©stica com algumas caracterĂsticas apresentadas pelas usuĂĄrias como: escolaridade, estado marital, idade da primeira relação sexual, dados sĂłcio-econĂŽmicos, vida sexual e reprodutiva e companheiro controlador, alĂ©m de determinados sinais e sintomas. Destes, alguns se relacionaram com a violĂȘncia: infecção ginecolĂłgica de repetição, depressĂŁo, vontade de morrer. Estes resultados, comparados com a prevalĂȘncia de violĂȘncia encontrada no serviço de saĂșde atravĂ©s dos registros mĂ©dicos, mostraram uma grande diferença. Isto corrobora com a necessidade de tornar o problema da violĂȘncia contra a mulher mais visĂvel para os profissionais da saĂșde.In Brazil the number of studies on domestic violence against women, perpetrated by the partner, is still scarce. In this country, as well as all over the world due to its consequences, this issue has been pointed as a public health problem. These consequences are not limited to physical, sexual and mental health but they reveal problems in the family dynamics and affect society as whole. This study aimed to verify the prevalence of domestic violence against women, perpetrated by the partner or another person. A questionnaire was administered in the womenÂs household. All respondents have between 18 and 49 years old and were users of a specific health center. The prevalence of violence perpetrated by the partner, once in life, was reported by 45,3% of women and it was denominated general violence; 41,5% of women reported psychological violence, 26.4% physical violence and 9.8% sexual violence. The study showed that the problem of domestic violence is associated with schooling, marital status, age at first sexual intercourse, socioeconomic data, if has children, number of pregnancy and abortions, a controller partner, besides some specific signs and symptoms. Those, already related to violence, are: repeated gynecological infection, depression, suicides thoughts. Comparing the prevalence of violence among users with medical records a large difference is found.. This corroborates to the of making the issue of violence against women more visible for health professional
PrevalĂȘncia da violĂȘncia contra a mulher usuĂĄria de serviço de saĂșde
OBJECTIVE: Intimate partner abuse is a complex phenomenon and a public health problem and health care services are one of the places sought by women in this situation. The objective of this study was to assess the prevalence of violence against women attending a health care center. METHODS: This study was carried out in a municipality of Southeastern Brazil, in 2003. A sample of 265 women, aged 18 to 49 years old, was interviewed using a questionnaire administered face-to-face. Violence was classified as psychological, physical, sexual and general. Statistical analyses utilized were exact logistic regression and Fisher's exact test. RESULTS: Psychological violence, at least once in life, was reported by 41.5%, physical violence by 26.4%, and 9.8% reported sexual violence. “General violence”, which refers to anyone of the above mentioned types of violence, was reported by 45.3% of the women, and, in 20.3% of the cases, they stated it had occurred during the last 12 months before the interview. However, when asked whether they had suffered any kind of violence in life, only 22.3% answered affirmatively. The multivariate analysis indicated that the risk factors for each type of violence were: drug use by the partner, socioeconomic status and family history of violence for both psychological and general violence; drug use by the partner, schooling and family history of violence for physical violence; and, socioeconomic status and family history of violence for sexual violence. CONCLUSIONS: This study indicates that the prevalence of violence among women attending the health center is high and consistent with the results of other investigations. It also suggests that most of the violence is invisible to the health center.OBJETIVO: A violĂȘncia contra a mulher cometida por parceiro Ăntimo Ă© fenĂŽmeno complexo e um problema de saĂșde pĂșblica, e o serviço de saĂșde Ă© um dos locais mais procurados por mulheres nessa situação. O objetivo do estudo foi determinar a prevalĂȘncia desse tipo de violĂȘncia entre as usuĂĄrias de um centro de saĂșde distrital. MĂTODOS: O estudo foi realizado em RibeirĂŁo Preto, SP, em 2003. Uma amostra de 265 mulheres, de 18 a 49 anos, foi entrevistada utilizando-se um questionĂĄrio aplicado face a face. A violĂȘncia foi classificada em psicolĂłgica, fĂsica, sexual e geral. As anĂĄlises estatĂsticas utilizadas foram regressĂŁo logĂstica exata e o teste exato de Fisher. RESULTADOS: A violĂȘncia psicolĂłgica ocorreu pelo menos uma vez na vida para 41,5%, violĂȘncia fĂsica para 26,4% e violĂȘncia sexual para 9,8%; 45,3% referiram ocorrĂȘncia de qualquer um dos tipos de violĂȘncia, das quais 20,3% em atĂ© 12 meses antecedendo a entrevista; 22,3% afirmaram ter sofrido violĂȘncia alguma vez na vida. A anĂĄlise multivariada mostrou os fatores de risco detectados para cada tipo de violĂȘncia: violĂȘncia psicolĂłgica e geral - uso de drogas pelo companheiro, condição socioeconĂŽmica e violĂȘncia na famĂlia; violĂȘncia fĂsica - uso de drogas pelo companheiro, escolaridade e violĂȘncia na famĂlia; violĂȘncia sexual - condição socioeconĂŽmica e violĂȘncia na famĂlia. CONCLUSĂES: Os resultados mostraram que a prevalĂȘncia da violĂȘncia entre as usuĂĄrias de centro de saĂșde foi alta e compatĂvel com os resultados encontrados em outras investigaçÔes e sugere tambĂ©m sua invisibilidade para o serviço de saĂșde