4,246 research outputs found

    An Efficient OpenMP Runtime System for Hierarchical Arch

    Get PDF
    Exploiting the full computational power of always deeper hierarchical multiprocessor machines requires a very careful distribution of threads and data among the underlying non-uniform architecture. The emergence of multi-core chips and NUMA machines makes it important to minimize the number of remote memory accesses, to favor cache affinities, and to guarantee fast completion of synchronization steps. By using the BubbleSched platform as a threading backend for the GOMP OpenMP compiler, we are able to easily transpose affinities of thread teams into scheduling hints using abstractions called bubbles. We then propose a scheduling strategy suited to nested OpenMP parallelism. The resulting preliminary performance evaluations show an important improvement of the speedup on a typical NAS OpenMP benchmark application

    A ambivalência da opinião pública em Georg WF Hegel

    Get PDF
    A concepção hegeliana da Opinião Pública é um dos mais interessantes entendimentos estando reservado ao conceito um papel determinante dentro das mediações lógico-políticas. Hegel concedelhe inclusivamente uma força transformadora enquanto agente histórico e social. Nesta reflexão, apresentamos o modo como Georg WF Hegel descreve a Opinião Pública no quadro da sua Filosofia Política. Concentrando-nos nos Princípios da Filosofia do Direito, discutiremos a centralidade do princípio de publicidade e da comunicação nas relações políticas. No pensamento de Hegel, a publicidade não é tanto condição moral e política quanto um princípio inabalável da consciência do sujeito livre. É indissociável da liberdade formal e da liberdade subjectiva de opinar. O sujeito livre da modernidade resulta do processo do Espírito onde a contradição comanda o movimento de consciência. Na génese do espírito público, encontramos a oposição entre a consciência privada e a consciência pública. A Opinião Pública vive, pois, por entre esta dualidade de responder a exigências éticas e simultaneamente emanar de interesses particulares privados. A ambivalência da Opinião Pública decorre, então, do seu carácter eminentemente contraditório. Eis uma Opinião Pública em movimento perpétuo atravessada pelo particular e pelo universal. Verdade e erro compõemna. Esta é a inerente contradição que resume o estatuto ambivalente que Hegel concede à Opinião Pública. E esta é, talvez, a maior contribuição de Hegel para reflectirmos sobre o conceito na contemporaneidade

    Pode uma imagem ser um argumento?

    Get PDF
    Em sociedades dotadas de uma forte cultura visual, urge interrogar a legitimidade de estender a noção clássica e logocêntrica de “argumento”, até domínios não discursivos ou linguísticos, como é o caso dos fenómenos visuais. Contribuindo para discussão lusófona acerca do potencial argumentativo das imagens, este artigo argui que, embora nem todas as imagens possuam uma forma argumentativa, tal não nos leva necessariamente a supor que nenhum argumento pode ser apresentado sob a forma visual. Admitindo a perspectiva verbalista do argumento visual, segundo a qual os argumentos visuais possuem uma natureza discursiva, salienta-se a importância das proposições visuais para a apresentação de conclusões e razões que as sustentem. A análise de um cartoon e o isolamento das suas proposições visuais fornece a oportunidade de demonstrar como, na vida quotidiana, podemos observar o funcionamento de um argumento visual

    A psico-morfologia da experiência social: da atomização da privacidade à intimidade pública

    Get PDF
    Personalidade, Privacidade e Intimidade são noções basilares da experiência social. Acompanhando estes conceitos ao longo dos últimos séculos, o presente artigo procura analisar o investimento psicológico, orientado para a privacidade, da individualização moderna comparando-o com a experiência contemporânea. Será argumentado que, dada a centralidade dos dispositivos tecnológicos de mediação simbólica, e em especial as redes sociais online, a individualização hodierna assenta num investimento pessoal que já não faz da intimidade e da privacidade as suas dimensões fundamentais mas que é justamente uma certa publicização do privado, e um certo movimento de mostração da intimidade que constituem os seus principais atributos

    What public experience may be - on publicity, communication and the expression of lived experiences

    Get PDF
    The idea of public experience is often invoked in different social and academic contexts. However, it seldom deserved a reflection that specifically sought to deepen its meaning from the point of view of social life. In this article we contribute to the understanding of the uniqueness of the public form of experience. We believe that one of the best ways through which we can observe the public experience is by the objectification, performance and dramatization of the culture, i.e., the “expression of lived experiences”. There is, in publicity, the possibility of simultaneous allocation of individual and collective experiences, and it is in this sense that we can see how culture influences the shaping of experience itself. Public experience is characterized by the weaving and intertwining of singular experiences that are pluralized and plural lived experiences that are singularized, in a process where individual and society interpenetrate. The relationship between experience and publicity arises from this symbolic communion contained in the systems of thought and action of societies. The decisive role of the principle of publicity to experience consists, according with the hypothesis we wish to put forward, in making available and communicating the social world of symbolic (cultural) activity. Public experience is, then, envisaged as the experience of a common world where both singular and plural definitions of the individual (taken as society) converge through lived experiences and, particularly, through their expression, which can take different symbolic forms

    A inflexão quotidiana do serviço público de media

    Get PDF
    Historicamente, o Serviço Público de Media tem sido associado a duas dimensões interrelacionadas: a dimensão político-democrática e a dimensão educativa. Por um lado, ele subentende um papel preponderante de formação de uma opinião pública esclarecida como parte essencial do processo político. E, ao contribuir para o fortalecimento democrático, enquanto instância simultaneamente separada do Estado e do Mercado, o Serviço Público de Media está igualmente a desempenhar um papel educacional. Para além da informação e do entretenimento, ele possui a obrigação de garantir e preservar elevados padrões de qualidade na sua programação que correspondam ao modelo moral das sociedades. Uma terceira dimensão igualmente importante é a dimensão integradora do Serviço Público de Media, ou se quisermos, a relação que se estabelece entre sociedade e publicidade na sua articulação com os dispositivos tecnológicos de mediação simbólica. Este artigo procura refletir sobre a dimensão convergente do Serviço Público de Media através do destaque concedido à sociabilidade mundana, quer ao nível das temáticas, quer ao nível da organização da própria programação. O que está em causa nesta enfatização da mundanidade é que o interesse geral parece agora moldado por uma motivação em ver representado no Serviço Público de Media a própria vida quotidiana das próprias pessoas a quem se dirige. É um discurso não apenas voltado para a objetividade e atualidade informativa, como também para a subjetividade e autenticidade dos próprios indivíduos

    Media rituals in Eusébio’s exequies

    Get PDF
    While celebrating collective representation, the media can be seen as spaces of ritualization that are fundamental to the consolidation of wider social values. In this paper we give an empirical frame to the concept of “media rituals” considering it as an entrenched symbolic practice that could be traceable in Eusébio’s exequies television broadcasting. Three sorts of media rituals are identified: rituals dealing with immediacy, rituals dealing with collective prominence and rituals dealing with the revelation of reality. Each media ritual exemplifies how a space of comprehensive ritualization is erected. It is through this generalized and mediated ritualization that the idea of a major social occurrence is refreshed and worked through

    Visibility regimes in mediatized publicity

    Get PDF
    Refletindo sobre as relações entre política, media e publicidade, este artigo pondera as consequências que a visibilidade, no contexto da mediatização da esfera pública, provoca no campo político. Identificando alguns dos seus atuais regimes concluir-se-á que a visibilidade possui uma natureza ambivalente para a política, podendo funcionar, quer num registo sinóptico de vigilância e controlo social dos políticos, quer num registro potencial de construção de uma liderança carismática. É na negociação das fronteiras entre o privado e o público que atualmente se jogam politicamente as visibilidades, quer assumam a forma de um risco para a gestão da integridade da imagem pública, quer assumam uma oportunidade para fundar uma liderança carismática

    A experiência e a vivência – proposta de uma teoria modular da comunicação

    Get PDF
    Tendo como ponto de partida as meditações de Walter Benjamin em torno da experiência e da modernidade, propomo-nos refletir sobre as relações entre comunicação, experiência e vivência. Se, por um lado, o ensaísta alemão perceciona a vivência enquanto empobrecimento da experiência, por outro lado, discute-se, é a captura dessas vivências que pode justamente conduzir-nos à experiência. Esta ideia é desenvolvida e aplicada à comunicação. Argumenta-se que Experiência (Erfhärung) e Vivência (Erlebnis) não são apenas duas qualidades experienciais concomitantes como também a contemporânea midiatização se baseia na própria comunicabilidade das Vivências contribuindo, deste modo, para que estas tenham um papel fundamental no processo de constituição da Experiência
    corecore