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    Validation of a fuzzy linguistic model to classify the severity of phonological disorder

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    PURPOSE: to check if the criteria adopted from the Fuzzy Linguistic Model to classify the severity of Phonological Disorder (PD) are employed in the practice of speech and language therapists and whether they are in conformity with the purpose of such model. It is furthermore intended to analyze the acquiescence between PD severity classified by the Model and the one deemed by speech and language therapists and check the main difficulties. METHOD: the study included two samples. The first one was comprised of a representative number of deviating phonological systems (n=52) and classified by the Model when it was proposed. The second one comprised two groups of speech and language therapists GF-I and GF-II. The speech and language therapists were asked to deem the severity of deviating in phonological systems, mapped in the Implicational Model of Feature Complexity - MICT as Severe, Moderate-Severe, Moderate-Mild, and Mild. Next, criteria and main difficulties were described in a questionnaire. Kappa statistics was used, with a significance level of p<0.05. RESULTS: the criteria used in the proposal were generally used by GF-I and considered as adequate by GF-II. There was an acquiescence between classification of severity obtained by the Model and the one deemed by the speech and language therapists. The most frequently reported difficulty was distinguishing between intermediate degrees. CONCLUSIONS: the Fuzzy Linguistic Model criteria are used to classify PD severity when based on MICT. Furthermore, the criteria are in acquiescence with the purpose of the Model. Due to the difficulties, other forms of classifying severity can be added in order to characterize PD over other major aspects.OBJETIVO: verificar se os critérios adotados no Modelo Linguístico Fuzzy, para classificar a gravidade do Desvio Fonológico (DF), são empregados na prática fonoaudiológica e se estão de acordo com a finalidade do Modelo. Além disso, analisar a concordância entre a gravidade do DF classificada pelo Modelo e a julgada por fonoaudiólogas, bem como, verificar as principais dificuldades. MÉTODO: a pesquisa foi constituída por duas amostras. A primeira composta por um número representativo de sistemas fonológicos desviantes (n=52) classificados pelo Modelo quando o mesmo foi proposto. A segunda por dois grupos de fonoaudiólogas GF-I e GF-II. Foi solicitado que as fonoaudiólogas julgassem a gravidade dos sistemas fonológicos desviantes, mapeados no Modelo Implicacional de Complexidade de Traços - MICT, em Grave, Moderado-Grave, Moderado-Leve e Leve. Em seguida os critérios e as principais dificuldades foram descritas em um questionário. Empregou-se a Estatística Kappa, com nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: os critérios utilizados na proposta, em geral, foram utilizados pelo GF-I e julgados adequados pelo GF-II. Verificou-se concordância entre a classificação da gravidade obtida pelo Modelo com a julgada pelas fonoaudiólogas. Quanto às dificuldades, a frequentemente relatada foi diferenciar graus intermediários. CONCLUSÕES: os critérios utilizados no Modelo Linguístico Fuzzy são empregados para classificar a gravidade do DF quando realizada com base no MICT. Além disso, os critérios empregados estão de acordo, cumprindo com a finalidade do Modelo. Diante das dificuldades, outras formas de classificar a gravidade podem ser agregadas a fim de caracterizar o DF sobre outros aspectos importantes.44845

    Efeito do tratamento do desvio fonológico pelo modelo de estratos por estimulabilidade e complexidade dos segmentos com software de intervenção para fala (SIFALA)

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    RESUMO O tema desse artigo aborda o efeito que o Modelo de Estrato por Estimulabilidade e Complexidade e o uso do Software de Intervenção para Fala resulta no tratamento do desvio fonológico. Realizou-se estudo de caso de quatro sujeitos com idade entre 4:10 a 6:7, de ambos os gêneros, com desvio fonológico. Todos os sujeitos foram submetidos a avaliação da fonologia, estimulabilidade, sistema estomatognático e triagem auditiva. O Modelo terapêutico baseou-se em uma abordagem eclética, na qual diferentes modelos, procedimentos e estratégias foram unidos, adaptados e criados. Cada sujeito foi tratado por um dos quatro estratos propostos no Modelo. O uso do Software de Intervenção para Fala teve como finalidade despertar a motivação da criança a partir de um código interativo, animado e lúdico. Analisaram-se os dados da avaliação fonológica e o número de consoantes produzidas corretamente, pré e após período de terapia. Utilizou-se o teste Qui-Quadrado, ao nível de significância de 5% (p<0,05). Verificou-se mudança no sistema de sons para todos os sujeitos tratados, na qual segmentos foram estabelecidos no inventário fonético e adquiridos no sistema fonológico. Os sujeitos tratados por estratos direcionados para maior complexidade do Modelo Implicacional de Complexidade de Traços apresentaram melhor avanço terapêutico. Entretanto, devido ao número reduzido de sujeitos não é possível fazer afirmações quanto ao estrato de maior eficácia. Conclui-se que o Modelo e o uso do Software de Intervenção para Fala resultam efeito positivo, contribuindo com o planejamento e o tratamento do desvio fonológico. Contudo, há necessidade de realização de outros estudos com ampliação casuística para confirmação dos achados

    Palavras-estímulo favorecedoras para o tratamento do desvio fonológico em onset simples

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    RESUMO Objetivos: propor e analisar listas com palavras-estímulo em contextos linguísticos favorecedores para segmentos-alvo na posição de onset simples, utilizando um padrão de programação para pontuar o nível de favorecimento dessas palavras. Métodos: foi desenvolvido um padrão de programação, em linguagem Java, para determinar a pontuação das palavras-estímulo, que considerou o somatório dos pesos atribuídos às variáveis linguísticas: posição na palavra, tonicidade, número de sílabas, contexto precedente e contexto seguinte, para cada segmento-alvo. Foram utilizadas 748 palavras para elaboração de listas de palavras-estímulo para cada segmento-alvo. Todas as palavras-estímulo tiveram sua pontuação de favorecimento calculada a partir do padrão de programação e classificadas quanto ao nível de favorecimento. Resultados: verificou-se que as palavras-estímulo classificadas como favorecedoras (PEF) foram as que alcançaram maior pontuação, uma vez que contemplaram os contextos mais favorecedores para produção do segmento-alvo. Contudo não foi necessário que todos os contextos favorecedores fossem privilegiados para as palavras serem classificadas como PEF. Conclusão: o padrão de programação desenvolvido foi eficiente para pontuar o nível de favorecimento das palavras-estímulo. Além disso, deve haver uma preferência por palavras-estímulo favorecedoras, ou que alcançam maior pontuação, porém nem sempre essas palavras são as mais adequadas para o tratamento de qualquer sistema fonológico desviante

    Terapia fonológica a partir da estimulação de sons isolados e em conjunto Phonological therapy based on the stimulation of single sounds and groups of sounds

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    OBJETIVO: Verificar se a estimulação de sons em conjunto resulta em maiores mudanças fonológicas do que a estimulação de sons isoladamente e analisar a ocorrência de generalização para dentro de uma classe e para outras classes de sons. MÉTODOS: A amostra foi composta por dez sujeitos com desvio fonológico, com idades entre 4 anos e 8 meses a 7 anos e 3 meses, distribuídos em dois grupos. O Grupo 1 (G1) foi tratado pelo modelo de Oposições Múltiplas e o Grupo 2 (G2) pelo modelo ABAB-Retirada e Provas Múltiplas. O tratamento do G1 constou da estimulação do contraste de vários sons apresentados em conjunto enquanto que o tratamento do G2 envolveu a estimulação de apenas um som-alvo por ciclo de tratamento. Foi analisado o número de sons ausentes e a ocorrência de generalização para dentro de uma classe e para outras classes de sons pré e pós-tratamento. Os dados foram analisados estatisticamente; também foi realizada análise descritiva. RESULTADOS: O G1 adquiriu maior número de sons que o G2; entretanto não houve diferença significativa. Em relação à generalização dentro da classe de sons, o G1 apresentou maiores mudanças, enquanto a generalização para outras classes foi maior para o G2; entretanto, não houve diferença estatística em nenhum desses resultados. CONCLUSÃO: Ambos os métodos favoreceram mudanças no sistema fonológico das crianças estudadas, levando à aquisição de fonemas e a generalizações. Não há diferença entre eles na efetividade do tratamento.PURPOSE: To verify whether the stimulation of groups of sounds results in greater phonological changes than the stimulation of single sounds, and to analyze the occurrence of generalization across and within sound classes. METHODS: The sample comprised ten children with phonological disorders, with ages between 4 years and 8 months and 7 years and 3 months, divided into two groups. Group 1 (G1) was treated by the Multiple Oppositions approach, and Group 2 (G2), by the ABAB-Withdrawal and Multiple Probes approach. The treatment of G1 consisted of stimulation of the contrast of many sounds presented together, while the treatment of G2 involved stimulation of only one target sound per cycle of treatment. It was analyzed the number of absent sounds and the occurrence of generalization across and within sound classes, pre- and post-treatment. Data were statistically and descriptively analyzed. RESULTS: G1 acquired more sounds than G2; however, this difference was not significant. Considering the generalization within sound class, G1 presented major changes, while generalization across sound classes was greater for G2, although none of these results were statistically significant. CONCLUSION: Both methods favored changes in the phonological system of the children studied, allowing the acquisition of phonemes and the occurrence of generalizations. There is no difference between them regarding treatment effectiveness

    Análise de variáveis utilizadas para a classificação da gravidade do desvio fonológico

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    OBJETIVO: analisar o comportamento das variáveis Percurso das Rotas, Nível de Complexidade e Aquisição de fonemas, conforme a classificação da gravidade do Desvio Fonológico (DF) por meio do Modelo Linguístico Fuzzy (BRANCALIONI, 2010). Além disso, verificar se a classificação da gravidade, por meio do Modelo, é capaz de diferenciar quantitativamente os graus quanto às classes de sons e aos traços distintivos. MÉTODO: a amostra foi constituída pela avaliação fonológica pré-tratamento de 204 sujeitos com DF, de ambos os sexos e idade entre quatro anos e dois meses a oito anos e dois meses. Todos os sujeitos foram submetidos à avaliação fonológica, avaliação da linguagem compreensiva e expressiva, avaliação do sistema estomatognático, exame articulatório repetitivo e avaliação audiológica. Foram realizadas as análises contrastiva e por traços distintivos. A gravidade dos 204 sistemas fonológicos desviantes foi classificada de acordo com o Modelo. Os valores correspondentes as variáveis foram tabulados e submetidos a tratamento estatístico por meio dos testes Tukey e Associação Qui-Quadrado complementado pela Análise de Resíduos Ajustados, considerando nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: verificou-se que as variáveis Percurso das Rotas, Nível de Complexidade e Aquisição de Fonemas diminuem conforme se acentua a gravidade, sendo estas relações estatisticamente significantes. Além disso, observou-se que o número de classe de som alterada e de substituições de traços distintivos aumenta conforme se acentua a gravidade, sendo estas relações estatisticamente significantes. CONCLUSÃO: o Modelo é capaz de diferenciar os graus quanto às variáveis, trazendo informações importantes de acordo com os diferentes graus

    Terapia fonológica com uso de computador: relato de caso Phonological therapy with the use of computers: case report

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    O tema desse artigo aborda as mudanças fonológicas a partir da terapia fonológica com o uso de computador em casos de desvio fonológico. Realizou-se estudo de caso de quatro sujeitos (S1, S2, S3 e S4) com idade entre 4:7 e 5:3, de ambos os gêneros, com desvio fonológico. Realizou-se a Avaliação Fonológica da Criança, Exame Articulatório Repetitivo, Avaliação do Sistema Estomatognático, Teste de Figuras para Discriminação Fonêmica, Prova de Estimulabilidade e avaliação audiológica. Os sujeitos foram divididos em duplas de acordo com a semelhança dos sistemas fonológicos, sendo que um sujeito de cada dupla foi tratado com terapia fonológica padrão e outro com uso de computador como principal recurso terapêutico (terapia experimental). Os dados das avaliações dos sujeitos foram analisados e, após, foram comparados os resultados dos submetidos à terapia padrão (S1 e S2), com os pareados submetidos à terapia experimental, com auxílio do computador, (S3 e S4) por meio do teste Exato de Fisher, considerando significância estatística de 5% (p<0,05). Verificou-se que a evolução dos sujeitos S3 e S4 submetidos à terapia experimental foi maior em relação à evolução de S1 e S2 submetidos à terapia padrão, sendo este resultado estatisticamente significante. Os achados da pesquisa demonstram terem sido favoráveis o uso da terapia experimental no tratamento de crianças com desvio fonológico. Contudo, há necessidade de realização de outros estudos com ampliação casuística para confirmação dos achados.<br>The purpose of this study is the phonological changes through phonological therapy with the use of computers in cases of phonological disorders. We carried out a case study on four subjects (S1, S2, S3 and S4) with ages between 4:7 and 5:3 year old, male and female, with phonological disorders, that took part in this research. The subjects were submitted to the Phonological Evaluation of the Child, Repetitive-Articulator Test, Stomatognatic System Evaluation, Phoneme Discrimination Picture Test, Stimulability Test, and audiological evaluation. The subjects were organized in pairs according to the similarities of their phonological systems. One subject of each pair was treated with traditional phonological therapy and the other with a computer as the main therapeutic resource (experimental therapy). The evaluation data were analyzed, and after that, the results of the subjects submitted to the traditional therapy (S1 and S2), and the results of the subjects submitted to the experimental therapy (S2 and S3) were compared through the Fisher’s exact test, considering a statistical significance level of 5% (p<0.05). We verified that the improvements of the subjects S3 and S4 submitted to the experimental therapy was higher when compared to the subjects S1 and S2, submitted to the traditional therapy. In addition, the result was statistically significant. The results of this research showed that the use of the experimental therapy was positive when treating children with phonological disorders. However, there is a need for further studies in order to increase the sample to confirm the findings. Thus, the computer can be used as an instrument for the phonological therapy

    Validação de um modelo linguístico fuzzy para classificar a gravidade do desvio fonológico Validation of a fuzzy linguistic model to classify the severity of phonological disorder

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    OBJETIVO: verificar se os critérios adotados no Modelo Linguístico Fuzzy, para classificar a gravidade do Desvio Fonológico (DF), são empregados na prática fonoaudiológica e se estão de acordo com a finalidade do Modelo. Além disso, analisar a concordância entre a gravidade do DF classificada pelo Modelo e a julgada por fonoaudiólogas, bem como, verificar as principais dificuldades. MÉTODO: a pesquisa foi constituída por duas amostras. A primeira composta por um número representativo de sistemas fonológicos desviantes (n=52) classificados pelo Modelo quando o mesmo foi proposto. A segunda por dois grupos de fonoaudiólogas GF-I e GF-II. Foi solicitado que as fonoaudiólogas julgassem a gravidade dos sistemas fonológicos desviantes, mapeados no Modelo Implicacional de Complexidade de Traços - MICT, em Grave, Moderado-Grave, Moderado-Leve e Leve. Em seguida os critérios e as principais dificuldades foram descritas em um questionário. Empregou-se a Estatística Kappa, com nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: os critérios utilizados na proposta, em geral, foram utilizados pelo GF-I e julgados adequados pelo GF-II. Verificou-se concordância entre a classificação da gravidade obtida pelo Modelo com a julgada pelas fonoaudiólogas. Quanto às dificuldades, a frequentemente relatada foi diferenciar graus intermediários. CONCLUSÕES: os critérios utilizados no Modelo Linguístico Fuzzy são empregados para classificar a gravidade do DF quando realizada com base no MICT. Além disso, os critérios empregados estão de acordo, cumprindo com a finalidade do Modelo. Diante das dificuldades, outras formas de classificar a gravidade podem ser agregadas a fim de caracterizar o DF sobre outros aspectos importantes.<br>PURPOSE: to check if the criteria adopted from the Fuzzy Linguistic Model to classify the severity of Phonological Disorder (PD) are employed in the practice of speech and language therapists and whether they are in conformity with the purpose of such model. It is furthermore intended to analyze the acquiescence between PD severity classified by the Model and the one deemed by speech and language therapists and check the main difficulties. METHOD: the study included two samples. The first one was comprised of a representative number of deviating phonological systems (n=52) and classified by the Model when it was proposed. The second one comprised two groups of speech and language therapists GF-I and GF-II. The speech and language therapists were asked to deem the severity of deviating in phonological systems, mapped in the Implicational Model of Feature Complexity - MICT as Severe, Moderate-Severe, Moderate-Mild, and Mild. Next, criteria and main difficulties were described in a questionnaire. Kappa statistics was used, with a significance level of p<0.05. RESULTS: the criteria used in the proposal were generally used by GF-I and considered as adequate by GF-II. There was an acquiescence between classification of severity obtained by the Model and the one deemed by the speech and language therapists. The most frequently reported difficulty was distinguishing between intermediate degrees. CONCLUSIONS: the Fuzzy Linguistic Model criteria are used to classify PD severity when based on MICT. Furthermore, the criteria are in acquiescence with the purpose of the Model. Due to the difficulties, other forms of classifying severity can be added in order to characterize PD over other major aspects
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