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Restrições ambientais no arremesso de ombro.
O objetivo desta investigação foi examinar as influências ambientais no padrão arremessar. Vinte sujeitos masculinos, com idade variando entre 10 e 12 anos de idade, foram filmados enquanto realizavam o arremesso em três diferentes condições ambientais: 4, 6 e 8 m distantes do alvo. Os níveis desenvolvimentais sugeridos por Roberton e Halverson (1984) foram utilizados para comparar a execução do arremesso nas três condições ambientais. Os resultados não indicaram qualquer diferença estatisticamente significativa nos níveis desenvolvimentais, quando os sujeitos foram agrupados, como resultado das mudanças ambientais. Entretanto, análises descritivas mostraram que a maioria dos sujeitos foi influenciada pelas mudanças ambientais. Mudanças nos níveis desenvolvimentais foram verificadas na maioria dos sujeitos e tais mudanças foram acompanhadas por variabilidade na execução da tarefa. Esses resultados foram discutidos a partir da perspectiva dos sistemas dinâmicos
Controle postural em crianças portadoras de deficiência visual nas faixas etárias entre 3 e 11 anos
This study examined postural control changes in visually impaired children (VI). Twenty-one VI children and 21 without visual impairment (WVI) children, distributed into three age groups (3-5, 6-8 and 9-11 years), stood in an upright quiet stance in two conditions: eyes open (WV) and closed (NV). Mean sway amplitude was calculated for anterior-posterior and medial-lateral directions from two IRED markers attached on the children body. MANOVA revealed an interaction between age and group. WVI children showed a decrease in body sway for the 6-8 year-old group and VI children showed body sway similar between the 3-5 and 9-11 year-old group, but an increase for the 6-8 year-old group. No difference was observed between the WV and NV conditions for the VI children, but the WVI children swayed more in the NV than WV condition. These results suggest that VI children may go through reorganization of the postural control functioning later than WVI children.Este estudo examinou mudanças no controle postural em crianças portadoras de deficiência visual (PDV). Vinte e uma crianças PDV e 21 crianças sem comprometimento visual (SCV), divididas em três grupos (3-5, 6-8 e 9-11 anos), mantiveram a posição ereta em duas condições: olhos abertos (CV) e fechados (SV). Amplitude média de oscilação foi calculada para as direções ântero-posterior e médio-lateral a partir de dois emissores infravermelhos afixados nas crianças. MANOVA revelou interação entre idade e grupo. Crianças SCV apresentaram redução da oscilação corporal na faixa etária de 6-8 anos e crianças PDV apresentaram oscilação corporal similar nas faixas etárias de 3-5 e 9-11 anos mas aumento entre 6-8 anos. Não houve diferença entre condições CV e SV para crianças PDV mas crianças SCV oscilaram mais SV que CV. Estes resultados sugerem que crianças PDV passam por uma reorganização no funcionamento do sistema de controle postural mais tarde que crianças SCV
Effects of isokinetic eccentric training on knee extensor and flexor torque and on gait of individuals with long term ACL reconstruction: A controlled clinical trial
Abstract-This study investigated the effects of the isokinetic eccentric training (IET) on the knee extensor and flexor torque and kinematic gait parameters in individuals with ACL reconstruction. Sixteen men with ACL reconstructed (ACLr) whose torque and the gait were evaluated, before and after 12 weeks of IET, was compared to a control group (14 individuals). Student t, MANOVA and ANOVA tests were performed with 5% of significance. The training increased the isometric, concentric at 30 and 120º/s (p < .05) and eccentric at 30º/s (p < .01) extensor torque on the affected limb (AL), and eccentric at 30 and 120º/s (p < .01), on the non-affected limb (NAL). In the flexors, there was an increase on the torque: isometric, concentric at 30º/s and eccentric at 30 and 120º/s (p < .01) in AL and in eccentric at 30 (p < .05) and 120º/s (p < .01) in NAL. With respect to the angular and spatio-temporal variables gait, there was no difference between pre-and post-training in LCAr group. Compared to control group, the cycle time, in two members, was lower in LCAr group, and stride length and cadence were higher in the AL of the LCAr (p < .05). Moreover, the knee flexion-extension angles (minimum and maximum) remained lower in LCAr, pre-and post-training (p < .01). The torque gain associated with eccentric isokinetic training did not affect the kinematic parameters of gait in patients undergoing ACL reconstruction. Keywords: gait, exercise, muscle strength, movement, anterior cruciate ligament reconstruction Resumo-"Efeitos do treinamento isocinético excêntrico de extensores de joelho e torque flexor na marcha de indivíduos com reconstrução do LCA: Um ensaio clínico controlado." Este estudo investigou os efeitos do treinamento isocinético excêntrico (TIE) sobre o torque extensor e flexor do joelho e parâmetros cinemáticos da marcha de indivíduos com reconstrução do LCA. Dezesseis homens com LCA reconstruído (LCAr), foram avaliados quanto ao torque e marcha, antes e após 12 semanas de TIE e comparados com um grupo controle (14 indivíduos). Testes t Student, MANOVA e ANOVA foram realizados com 5% de significância. O treinamento aumentou o torque extensor isométrico, concêntrico a 30 e 120º/s (p < 0,05) e excêntrico a 30º/s (p < 0,01) no membro afetado (MA), e excêntrico a 30 e 120º/s (p < 0,01), no membro não afetado (MNA). Nos flexores, houve um aumento no torque: isométrico, concêntrico a 30º/s e excêntrico a 30 e 120º/s (p < 0,01) no MA, e excêntrico a 30 (p < 0,05) e 120º/s (p < 0,01) no MNA. Com relação às variáveis espaço-temporais e angulares da marcha, não houve diferença entre as avaliações pré e pós-treino no grupo LCAr. Comparado ao controle, a duração do ciclo, nos dois membros, foi menor no LCAr, e comprimento da passada e cadência foram maiores no MA do grupo LCAr (p < 0,05). Além disso, os ângulos (mínimo e máximo) de flexão-extensão do joelho permaneceram menores no LCAr, pré e pós-treino (p < 0,01). O ganho de torque associado ao treinamento isocinético excêntrico não modificou os parâmetros cinemáticos da marcha nos indivíduos submetidos à reconstrução do LCA. Palavras-chave: marcha, exercício, força muscular, movimento, reconstrução do ligamento cruzado anterior H.H. Santos, C.O. Sousa, J.A. Barela, A.M.F. Barela & T.F. Salvini Motriz, Rio Claro, v.20 n.4, p. 431-441, Oct./Dec. 2014 432 Resumen-"Efectos del entrenamiento excéntrico isocinético en extensor de la rodilla y el par flexor y sobre la marcha de las personas con reconstrucción ACL: Un ensayo clínico controlado." Este estudio investigó los efectos del entrenamiento isocinético excéntrico (EIE) en el torque del extensor y del flexor de la rodilla y parámetros cinemáticos de la marcha de personas con la reconstrucción del LCA. Dieciséis hombres con LCA reconstruido (LCAr), fueron evaluados para el par y la marcha antes y después de 12 semanas de EIE y se compararon con un grupo control (14 personas). Prueba t Student, ANOVA y MANOVA se realizaron con 5 % de significación. La formación aumentó extensor torque isométrico, concéntrico 30 y 120°/s (p < 0,05) y la excéntrica 30°/s (p < 0,01) en el miembro afectado (MA), y la excéntrica 30 y 120°/s (p < 0,01) en el miembro no afectado (MNA). Flexor, hubo un aumento en el par motor: isométrica , concéntrica 30°/s excéntrica 30 y 120°/s (p < 0,01) en MA, excéntrico y 30 (p < 0,05 ) y 120°/ s (p < 0,01) en el MNA. Con respecto a las variables angulares y espacio-temporal de andar, no hubo diferencia entre pre y post-entrenamiento en grupo LCAr. En comparación con el grupo control, el tiempo de ciclo, em los dos miembros, fue menor en LCAr, y la longitud del paso y cadencia fueron mayores en el LCAr del MA (p < 0,05). Por otra parte, los ángulos de flexión-extensión de la rodilla (mínimo y máximo) se mantuvieron bajos en LCAr, pre y post-entrenamiento (p < 0,01). El aumento del torque asociado con el entrenamiento isocinético excéntrico no afectó los parámetros cinemáticos de la marcha en las personas sometidas a la reconstrucción del LCA
Avaliação do padrão postural e marcha de pacientes amputados vasculares transtibiais protetizados
Objetivo: Avaliar o padrão postural e a marcha de pacientes amputados transtibiais unilaterais, de etiologia vascular que realizaram o processo de protetização e reabilitação no setor de Fisioterapia do Lar Escola São Francisco - Centro de Reabilitação. Método: Trata-se de um estudo Observacional Prospectivo Transversal. Participaram do estudo oito sujeitos com média de idade de 60, 4 anos, submetidos à amputação transtibial unilateral até 5 anos da data da análise, por etiologia vascular e que concluíram o processo de protetização com alta da reabilitação até 24 meses. Foi avaliado o padrão postural com o paciente em ortostatismo, sobre uma plataforma de força com os olhos abertos e olhos fechados alternadamente, e também foi avaliada a marcha em uma passarela de 6 metros utilizando uma plataforma de força nivelada e escondida no meio da passarela. Foram colocados marcadores reflexivos no quinto metatarso, maléolo lateral, côndilo lateral do fêmur e trocânter maior, pois duas filmadoras foram dispostas lateralmente para a obtenção das imagens e sendo sincronizadas com a plataforma de força. Resultados: Os dados achados para controle postural em amplitude média de oscilação MANOVA revelaram diferença na visão (olhos abertos e olhos fechados) para direções ântero-posterior (F1,7 = 13.223 p < 0,05) e médio-lateral (F1,7 = 7.872 p < 0,05). Na análise de marcha, a velocidade média foi de 0,72 (m/s) ± 0,18, e não foram achadas diferenças significativas na comparação entre os dois membros nos dados analisados. Conclusão: O estudo demonstrou aumento significativo da oscilação em ortostatismo dos indivíduos com os olhos fechados em comparação com olhos abertos. Parâmetros da marcha não tiveram diferença significativa entre o membro protético e o não protético
Biomechanical anlysis of adults and elderlies walking in water and on land environments
Andar na água tem sido utilizado como um método alternativo para treinamento e reabilitação. No entanto, há pouca informação sobre as características biomecânicas do andar em piscina rasa. Em se tratando de indivíduos idosos, a escassez é ainda maior. Informações sobre as características biomecânicas do andar nessa condição ambiental é importante para um melhor entendimento da tarefa. Sendo assim, características espaço-temporais, cinemáticas, da força de reação do solo (FRS) e eletromiográficas (EMG) de adultos e idosos andando em piscina rasa (ambiente aquático - AA) e fora da piscina (ambiente terrestre - AT) foram investigadas. Para tanto, dez adultos (21-38 anos) e dez idosos (60-77 anos) andaram no AT e em seguida no AA (nível do processo xifóide do esterno) com velocidades auto-selecionadas e confortáveis. Em termos gerais, a maioria das variáveis espaço-temporais da passada foi diferente entre os ambientes e entre os grupos. Porém, enquanto que a velocidade entre os adultos e idosos foi diferente no AT, os dois grupos apresentaram a mesma velocidade para andar no AA. Os ângulos articulares investigados variaram conforme o ambiente e/ou grupo. A magnitude dos picos da componente vertical da FRS foi menor no AA do que no AT e a componente horizontal ântero-posterior apresentou apenas uma fase de aceleração no AA. Por fim, o padrão de ativação EMG foi diferente entre os ambientes para a maioria dos músculos investigados e a magnitude da atividade EMG dos mesmos foi menor no AA. Os resultados encontrados neste estudo contribuem para um melhor entendimento do andar no AA no contexto de treinamento e reabilitação.Walking in water has been used as an alternative way for both training and rehabilitation. However, there is little information about the biomechanical characteristics of shallow water walking. In terms of elderly individuals, it is even scarcer. Information about the biomechanical characteristics of walking in this environmental condition is important for a better understanding of this task. In this way, spatial-temporal, kinematics, ground reaction force (GRF), and electromyographic (EMG) characteristics of adults and elders walking in shallow water and on land were investigated. As such, ten adults (21-38 years old) and ten elders (60-77 years old) walked on land and then in shallow water (Xiphsternun water level) with self-selected comfortable walking speeds. In general, most stride spatial-temporal variables were different between both environments and groups. Although walking speed was different between adults and the elderly on land, both groups showed the same walking speed in shallow water. The investigated angle joints varied according to environment and/or group. The magnitude of the vertical GRF peaks was lower in shallow water than on land and the anterior-posterior horizontal GRF showed an acceleration phase only in shallow water. Finally, the EMG activation pattern was different for most investigated muscles and the EMG activity magnitude of those was smaller in shallow water than on land. The results in the present study contribute to a better understanding of this activity in the context of training and rehabilitation
“JOY OF MOVING”: UM PROGRAMA DE JOGOS COM O CORPO E SUAS EXPERIÊNCIAS INCLUSIVAS NO BRASIL
O brincar, tão característico da infância, é de suma importância para a formação da criança, proporcionando experiência e capacitação nos diversos domínios vitais para o seu desenvolvimento. Brincar vai além de uma simples distração, faz parte fundamental da aprendizagem e do desenvolvimento infantil. De fato, ele é tão precioso que é assegurado como um direito de qualquer criança
Influência de calços na orientação postural deindivíduos com escoliose idiopática
Introdução: A relação entre a orientação dos segmentos e os ajustes que podem ser desencadeados por calços e palmilhas em pacientes escolióticos durante a manutenção da posição ortostática é pouco conhecida. Objetivo: Verificar alterações estáticas e associadas com mudanças unilaterais de calços na orientação postural de indivíduos com escoliose idiopática. Materiais e métodos: Grupo experimental com dez indivíduos com escoliose idiopática com curva dupla (menor 10°) e grupo controle com dez indivíduos sem escoliose (faixa etária de 13 a 24 anos). Participantes foram filmados na posição ortostática sem calço, com calço baixo (1 cm) e com calço alto (3 cm); estes foram colocados sob o pé direito e pé esquerdo dos indivíduos. Em cada condição, o participante manteve a posição estática durante 15 segundos e marcadores refletivos foram colocados em pontos anatômicos específicos. Foram calculados ângulos posturais: torácico alto; torácico médio; toracolombar e lombar e ângulos segmentares: ombro; escápula; pelve e joelho. Resultados: Na condição sem calço, diferenças foram observadas entre grupos para os ângulos posturais toracolombar e lombar e para o ângulo segmentar do ombro. Com calço baixo e alto, sob o pé direito, diferença foi observada entre calços para os ângulos lombar, da pelve e do joelho. Com calço baixo e alto, sob o pé esquerdo, diferença foi observada entre grupos para o ângulo toracolombar e entre calços para os ângulos da pelve e do joelho. Conclusões: A utilização de calço promove reorientação nas regiões mais baixas da coluna e nos segmentos da pelve e do joelho. Estes resultados sugerem que nas escolioses duplas, manipulação da base de apoio modifica o alinhamento do tronco que pode provocar reorganização das estruturas e busca de um novo arranjo entre segmentos em indivíduos com escoliose idiopática
Influência de calços na orientação postural de indivíduos com escoliose idiopática
INTRODUÇÃO: A relação entre a orientação dos segmentos e os ajustes que podem ser desencadeados por calços e palmilhas em pacientes escolióticos durante a manutenção da posição ortostática é pouco conhecida. OBJETIVO: Verificar alterações estáticas e associadas com mudanças unilaterais de calços na orientação postural de indivíduos com escoliose idiopática. MATERIAIS E MÉTODOS: Grupo experimental com dez indivíduos com escoliose idiopática com curva dupla (menor 10°) e grupo controle com dez indivíduos sem escoliose (faixa etária de 13 a 24 anos). Participantes foram filmados na posição ortostática sem calço, com calço baixo (1 cm) e com calço alto (3 cm); estes foram colocados sob o pé direito e pé esquerdo dos indivíduos. Em cada condição, o participante manteve a posição estática durante 15 segundos e marcadores refletivos foram colocados em pontos anatômicos específicos. Foram calculados ângulos posturais: torácico alto; torácico médio; toracolombar e lombar e ângulos segmentares: ombro; escápula; pelve e joelho. RESULTADOS: Na condição sem calço, diferenças foram observadas entre grupos para os ângulos posturais toracolombar e lombar e para o ângulo segmentar do ombro. Com calço baixo e alto, sob o pé direito, diferença foi observada entre calços para os ângulos lombar, da pelve e do joelho. Com calço baixo e alto, sob o pé esquerdo, diferença foi observada entre grupos para o ângulo toracolombar e entre calços para os ângulos da pelve e do joelho. CONCLUSÕES: A utilização de calço promove reorientação nas regiões mais baixas da coluna e nos segmentos da pelve e do joelho. Estes resultados sugerem que nas escolioses duplas, manipulação da base de apoio modifica o alinhamento do tronco que pode provocar reorganização das estruturas e busca de um novo arranjo entre segmentos em indivíduos com escoliose idiopática
Influência de calços na orientação postural de indivíduos com escoliose idiopática
INTRODUCTION: The relationship between the orientation of the segments and the adjustments that can be triggered by shoe lift and insoles in scoliotic patients during maintenance of standing position is unclear. OBJECTIVE: To verify static changes and those associated with unilateral manipulations of shoe lift in the postural orientation in people with idiopathic scoliosis. MATERIALS AND METHODS: Experimental group composed of ten patients with idiopathic scoliosis with double curve (less 10°) and control group with ten participants without scoliosis (aging from 13 to 24 years). Participants were videotaped in upright stance, standing with no, low (1 cm), and high (3 cm) shoe lift, which were placed under right and left shoe. In each condition, the participant maintain upright stance for 15 seconds and reflective markers were affixed on specific anatomical places. Postural angles were obtained: high thoracic; medium thoracic; thoracolumbar; and lumbar, as well segmental angles: shoulder; scapula; pelvis; and knee. RESULTS: In the no shoe lift condition, differences were observed between groups for high and medium thoracic angles and for shoulder. With low and high shoe lift under the right foot, difference was observed between shoe lift heights for high thoracic, for pelvis and knee angles. With low and high shoe lift under the left foot, differences between groups were observed for thoracolumbar angle and between shoe lift heights for pelvis and knee angles. CONCLUSIONS: The shoe lift promotes reorientation in the lower regions of the spine and segments of pelvis and knee. It might be suggested that in the scoliosis with double curves, manipulation in the basis of support changes the alignment of the trunk that might promote structural reorganization and the search of new adjustments among segments in individuals with idiopathic scoliosis.INTRODUÇÃO: A relação entre a orientação dos segmentos e os ajustes que podem ser desencadeados por calços e palmilhas em pacientes escolióticos durante a manutenção da posição ortostática é pouco conhecida. OBJETIVO: Verificar alterações estáticas e associadas com mudanças unilaterais de calços na orientação postural de indivíduos com escoliose idiopática. MATERIAIS E MÉTODOS: Grupo experimental com dez indivíduos com escoliose idiopática com curva dupla (menor 10°) e grupo controle com dez indivíduos sem escoliose (faixa etária de 13 a 24 anos). Participantes foram filmados na posição ortostática sem calço, com calço baixo (1 cm) e com calço alto (3 cm); estes foram colocados sob o pé direito e pé esquerdo dos indivíduos. Em cada condição, o participante manteve a posição estática durante 15 segundos e marcadores refletivos foram colocados em pontos anatômicos específicos. Foram calculados ângulos posturais: torácico alto; torácico médio; toracolombar e lombar e ângulos segmentares: ombro; escápula; pelve e joelho. RESULTADOS: Na condição sem calço, diferenças foram observadas entre grupos para os ângulos posturais toracolombar e lombar e para o ângulo segmentar do ombro. Com calço baixo e alto, sob o pé direito, diferença foi observada entre calços para os ângulos lombar, da pelve e do joelho. Com calço baixo e alto, sob o pé esquerdo, diferença foi observada entre grupos para o ângulo toracolombar e entre calços para os ângulos da pelve e do joelho. CONCLUSÕES: A utilização de calço promove reorientação nas regiões mais baixas da coluna e nos segmentos da pelve e do joelho. Estes resultados sugerem que nas escolioses duplas, manipulação da base de apoio modifica o alinhamento do tronco que pode provocar reorganização das estruturas e busca de um novo arranjo entre segmentos em indivíduos com escoliose idiopática