51 research outputs found
Cryopreservation and Fertility: Current and Prospective Possibilities for Female Cancer Patients
With the evolution of the treatment of malignant neoplasms, the survival rates of patients undergoing chemo- or radiotherapy are increasing. The continuous development of techniques of assisted human reproduction has led to important strategies in an attempt to maintain reproductive function in patients subjected to treatment of neoplastic diseases, among them cryopreservation of embryos, gametes, and ovarian cortical tissue. The freezing of ovarian tissue is currently being proposed with the primary purpose of preserving ovarian function in these patients. Currently, the major challenge of groups working with preservation of fertility is the use of cryopreserved ovarian tissue after disease remission. The main alternatives presented today are the implantation of hetero- or orthotopic tissue and isolation of immature follicles from ovarian tissue followed by in vitro maturation and assisted reproduction procedures
Cryopreservation time does not decrease follicular viability in ovarian tissue frozen for fertility preservation
OBJECTIVE: To determine the effect of storage duration on cryopreserved ovarian tissue using fresh and frozenthawed samples. METHODS: Seventeen fertile patients underwent an ovarian biopsy during elective laparoscopic tubal ligation. The tissue sample was divided into three parts: one part was processed fresh (FG), and two were slowly frozen, cryopreserved for 30 (G30) or 180 days (G180), thawed and analyzed. Follicular density, follicular viability, and steroidogenic capacity were assessed. RESULTS: We observed no differences between the groups in follicular density, which was assessed in hematoxylin and eosin-stained tissue sections. A heterogeneous follicular distribution was observed in the parenchyma, with a mean density of 361.3±255.4, 454.9±676.3, and 296.8±269.0 follicles/mm3 for FG, G30 and G180, respectively (p = 0.46). Follicular viability was greater in FG (93.4%) when compared with the cryopreserved tissues (70.8% for G30 (p<0.001) and 78.4% for G180 (p<0.001)), with no difference in viability between the frozen samples (p>0.05). The steroidogenic capacity of the tissue was not significantly reduced following cryopreservation. CONCLUSION: The slow freezing procedures used for ovarian cryopreservation are capable of preserving follicular viability and maintaining the steroidogenic capacity of the tissue despite a roughly 30% decrease in follicular viability. Furthermore, short-term storage of ovarian tissue does not appear to compromise follicle integrity
Assessment of symptoms of urinary incontinence in women with polycystic ovary syndrome
OBJECTIVES: The pelvic floor muscles are sensitive to androgens, and due to hyperandrogenism, women with polycystic ovary syndrome can have increased mass in these muscles compared to controls. The aim of this study is to compare reports of urine leakage and quality of life between women with and without polycystic ovary syndrome. METHODS: One hundred thirteen 18-to 40-year-old nulliparous women with polycystic ovary syndrome or without the disease (controls) were recruited at the University Hospital of School Medicine of São Paulo University at Ribeirão Preto City, Brazil. The subjects were not taking any hormonal medication, had not undergone previous pelvic surgery and did not exercise their pelvic floor muscles. The women were divided into the following four groups: I-polycystic ovary syndrome with normal body mass index (n = 18), II-polycystic ovary syndrome with body mass index >25 (n = 32), III-controls with normal body mass index (n = 29), and IV-controls with Body Mass Index >25 (n = 34). Quality of life was evaluated using the SF-36 questionnaire, and the subjects with urinary complaints also completed the International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form to evaluate the severity of their urinary incontinence. RESULTS: The replies to the International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form revealed a significant difference in urinary function between groups, with 24% of the subjects in group IV reporting urinary incontinence. The mean scores for the SF-36 questionnaire revealed that group II had the lowest quality of life. CONCLUSIONS: The control obese group (IV) reported a higher prevalence of urinary incontinence. There was no difference in the reported frequency of urine loss between the polycystic ovary syndrome and control groups with normal body mass index or between the polycystic ovary syndrome and control groups with body mass index >25
Macroprolactinemia and intermediate hyperprolactinemia: clinical manifestations and image
OBJETIVOS: Caracterizar as pacientes com valores indeterminados de hiperprolactinemia (teste de PEG para identificação de macroprolactinemias com recuperação entre 30 e 65%) (PRLi) ou macroprolactinemia (PRLm), quanto às características clínicas, como intensidade e variação dos sintomas e presença ou não de tumores no sistema nervoso central. MÉTODOS: Estudo transversal, retrospectivo, de levantamento de prontuários, no qual foram incluídas 24 pacientes com diagnóstico de hiperprolactinemia (PRL>25 ng/dL), em idade reprodutiva, em seguimento em ambulatório de ginecologia endócrina. Foram incluídas 11 pacientes com PRLm e 13 com PRLi. Dos dois grupos (PRLm e PRLi), foram considerados para a análise registros dos dados relativos à idade, à paridade, ao índice de massa corporal, à presença de galactorreia, à infertilidade e ao tumor do sistema nervoso central. Os dados antropométricos foram expressos em média e desvio padrão e, para a comparação entre os grupos quanto à presença de tumor no sistema nervoso central, galactorreia e infertilidade, utilizou-se o teste t de Student. RESULTADOS: A galactorreia foi mais prevalente nas pacientes com PRLi (p=0,01). Setenta por cento das mulheres com PRLi apresentaram microprolactinoma de hipófise, enquanto que este achado foi evidente em 17% das mulheres com PRLm (p=0,04). Dentre as pacientes com PRLm e PRLi, nove não foram investigadas com imagem do sistema nervoso central por apresentarem níveis pouco elevados de prolactina (cinco portadoras de PRLm e quatro de PRLi). Não houve diferença significativa quanto à ocorrência de infertilidade ou de ciclos menstruais irregulares. CONCLUSÕES: Mulheres com hiperprolactinemia intermediária apresentam mais sintomas de galactorreia e maior incidência de tumores do sistema nervoso central do que aquelas com macroprolactinemia
Umbilical endometriosis without previous pelvic surgery
OBJETIVO: apresentar série de casos de endometriose na cicatriz umbilical, em pacientes no menacme, sem cirurgias pélvicas prévias. MÉTODOS: foram incluídas no estudo quatro pacientes com idade entre 33 e 43 anos, com queixa de sangramento umbilical associado ou não a dor pélvica, com evolução de dois meses a quatro anos. A ultra-sonografia da parede abdominal foi utilizada para o diagnóstico, procedendo-se à exérese cirúrgica das lesões sugestivas de endometriose umbilical e confirmação anatomopatológica. RESULTADOS: as avaliações ultra-sonográficas das quatro pacientes evidenciaram imagens umbilicais hipoecogênicas compatíveis com a hipótese diagnóstica de endometriose e, assim, todas elas foram encaminhadas para exérese cirúrgica da lesão. A dosagem do marcador sérico CA-125 foi realizada em três das quatro pacientes, com níveis dentro da normalidade, variando de 6,8 a 10,1 U/mL. A concomitância de endometriose pélvica apenas foi confirmada em uma paciente. Durante o seguimento de um ano, as pacientes não apresentaram recidiva dos sintomas nem das lesões. CONCLUSÕES: a endometriose umbilical é uma entidade nosológica rara, mas que deve ser sempre lembrada quando da presença de nodulações ou sangramento umbilicais, ainda que não exista relato de cirurgia pélvica prévia com manipulação endometrial. Seu tratamento cirúrgico é, em geral, suficiente para a remissão total da lesão e dos sintomas.PURPOSE: to present a series of cases of umbilical endometriosis in patients in reproductive age, with no previous pelvic surgery. METHODS: four patients aged between 33 and 43 years were included in the study. They all presented umbilical bleeding associated or not with pelvic pain, and medical history varied from two months to four years. Abdominal wall ultrasound was performed for diagnosis support before surgical excision of the umbilical lesions, and histological examination was also performed. RESULTS: the ultrasonographic evaluation of the four patients showed hypoechogenic umbilical lesion suggestive of endometriosis. All patients were submitted to surgical excision and histological examination of the lesions. CA-125 serum levels were measured in three of the patients, but they were within normal ranges (from 6.8 to 10.1 U/mL). In addition to umbilical surgery, laparoscopy was performed in all patients, but only one presented concomitant pelvic endometriosis. In a one-year follow-up, patients maintained asymptomatic and there was no recurrence of the lesions. CONCLUSIONS: umbilical endometriosis is a rare entity, but it may be remembered as a possibility in cases of umbilical nodulations or bleeding, even if there is no previous history of pelvic surgery with endometrial manipulation. Its treatment is always surgical and, in general, it is enough to promote complete elimination of the lesion and of the symptoms
Visão geral sobre preservação da fertilidade feminina depois do câncer
ResumoA ação citotóxica de tratamentos antineoplásicos muito frequentemente implica sérios danos às gônadas e consequências secundárias ao hipoestrogenismo, como osteoporose, infertilidade e falência ovariana prematura, são esperadas. A oncofertilidade aparece como uma área multidisciplinar que se dedica ao desenvolvimento de estratégias para a redução de sequelas terapêuticas em sobreviventes de câncer, em última análise, com vistas à manutenção de sua qualidade de vida e à possibilidade da procriação biológica. Este artigo tem como objetivo apresentar uma visão geral sobre as opções possíveis para a preservação da fertilidade feminina em pacientes com câncer e as perspectivas em oncofertilidade.AbstractThe cytotoxic action of antineoplastic treatments very frequently implies serious damage to the gonads, and consequences due to the hypoestrogenism, such as osteoporosis, infertility and premature ovarian failure, are expected. Oncofertility appears as a new multidisciplinary area, which is dedicated to the development of strategies for the reduction of therapeutic sequels in cancer survivals, ultimately aiming the maintenance of their quality of life and the possibility of biological procreation. This article aims to present an overview of possible options for female fertility preservation after cancer and future perspectives in oncofertility
Metabolic abnormalities in polycystic ovary syndrome women: obese and non obese
OBJETIVO: Comparar as características metabólicas de mulheres jovens do sudeste brasileiro, obesas e não obesas com síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÉTODOS: Estudo transversal que incluiu 218 mulheres de idade reprodutiva com diagnóstico de SOP - 90 mulheres não obesas (IMC entre 18,5 e 29,9 kg/m²) e 128 pacientes obesas (IMC >30 kg/m²), selecionadas no momento do diagnóstico. Foram comparadas as frequências de resistência insulínica (RI), intolerância à glicose (IG), síndrome metabólica (MetS) e diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e os valores médios de colesterol total (CT), triglicérides (TG), lipoproteínas de alta (LDL) e baixa densidade (HDL), entre as pacientes obesas e não obesas com SOP. Foram comparadas também as características clínicas e hormonais (hormônio folículo estimulante, luteinizante, prolactina, hormônio tireoestimulante, testosterona total, sulfato de dehidroepiandrostenediona e 17-hidroxiprogesterona) nos dois grupos. A análise estatística foi realizada com o auxílio do software SAS 9.0. Para análise das variáveis com distribuição normal, utilizou-se o teste t de Student não pareado; na ausência desta característica, o teste utilizado foi Mann-Whitney bicaudal. Para as variáveis qualitativas utilizou-se o teste Exato de Fisher. Em todas as análises, foi considerado o nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: As frequências de RI, IG e MetS foram significativamente mais elevadas em pacientes com SOP obesas do que não obesas (66,7, 29,9 e 63% versus 24,7, 12,2 e 16.4%, respectivamente). As pacientes obesas apresentaram maiores níveis de CT e TG (189,8±35.8 mg/dL e 145.4±71.1 mg/dL, respectivamente) do que as não obesas (172,1±38.4 mg/dL e 99,3±54 mg/dL, respectivamente). Ambos os grupos apresentaram níveis médios de HDL abaixo de 50 mg/dL. CONCLUSÕES: Mulheres obesas jovens com SOP apresentam maior frequência de RI, IG e SM do que as não obesas. Todavia, a ocorrência dos distúrbios metabólicos é elevada também na pacientes não obesas, sugerindo que a presença da síndrome favoreça o desenvolvimento de comorbidades metabólicas, com potenciais repercussões a médio e longo prazos.PURPOSE: To compare the metabolic characteristics of obese and non-obese young women with polycystic ovary syndrome (POS) from the Brazilian Southeast. METHODS: This was a cross-sectional study conducted on 218 women of reproductive age with a diagnosis of POS - 90 non-obese women (BMI between 18.5 and 29.9 kg/m²), and 128 obese patients (BMI >30 kg/m²) selected at the time of diagnosis. The frequency of insulin resistance (IR), glucose intolerance (GI), metabolic syndrome (MetS) and type 2 diabetes mellitus (DM2) and mean values of total cholesterol (TC), triglycerides (TG), high-density (HDL) and low-density lipoproteins (LDL), were compared between obese and non-obese patients with POS. The two groups were also compared in terms of clinical and hormonal characteristics (follicle stimulating hormone, prolactin, thyroid stimulating hormone, total testosterone, dihydroepiandrostenedione sulfate, and 17-hydroxyprogesterone). Statistical analysis was performed using the SAS 9.0 software. Quantitative variables were compared by the Student´s t-test (data with normal distribution) or by the Mann-Whitney test (non-parametric distribution). Qualitative variables were compared by the Fisher test. The level of significance was set at 5% (p<0.05) in all analyses. RESULTS: The frequency of IR, GI and MetS was significantly higher in obese than non-obese patients with POS (66.7, 29.9, and 63% versus 24.7, 12.2, and 16.4%, respectively). Obese patients had higher TC and TG levels (189.8±35.8 mg/dL and 145.4±71.1 mg/dL, respectively) than non-obese patients (172.1±38.4 mg/dL and 99.3±54 mg/dL, respectively). Both groups had mean HDL levels below 50 mg/dL. CONCLUSIONS: Young obese women with POS have a higher frequency of IR, GI and MS than non-obese. However, the occurrence of metabolic disorders is elevated also in the non-obese patients, suggesting that the presence of the syndrome may favor the development of metabolic comorbidities with potential medium- and long-term repercussions
Concentration of steroid hormones in the follicular fluid of mature and immature ovarian follicles of patients with polycystic ovary syndrome submitted to in vitro fertilization
OBJETIVO: avaliar a concentração dos hormônios esteroides no fluido folicular (FF) de folículos pequenos (10-14 mm) e grandes (> 18 mm) de mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) submetidas à hiperestimulação ovariana controlada (HOC) e ciclos de fertilização in vitro (FIV). MÉTODOS: estudo caso-controle foi conduzido em 13 mulheres inférteis com SOP (17 ciclos) e 31 mulheres inférteis por fator masculino - Grupo Controle (31 ciclos). Os FF foram aspirados individualmente e dividos em 4 grupos: G1 (FF pequeno do Grupo Controle), G2 (FF pequeno do grupo SOP), G3 (FF grande do Grupo Controle) e G4 (FF grande do grupo SOP). A metodologia utilizada para as dosagens de estradiol, progesterona e β-hCG foi a quimioluminescência, e de testosterona e androstenediona o radioimunoensaio. Para a análise das dosagens hormonais no FF entre os grupos SOP e Controle utilizou-se o teste t não-pareado, e para a comparação entre os quatro grupos, o ANOVA. Para a taxa de gravidez, foi utilizado o teste exato de Fisher. RESULTADOS: os folículos pequenos dos dois grupos tiveram valores menores de progesterona (8.435±3.305 ng/mL) comparados aos grandes (10.280±3.475 ng/mL), com valor de p<0,01. Os níveis de progesterona de todos os folículos do grupo SOP (8.095±4.151 ng/mL) foram inferiores ao Controle (9.824±3.128 ng/mL), com valor de p=0,03. Os níveis de testosterona diferiram entre G1 (326,6±124,4 ng/dL) e G3 (205,8±98,91 ng/dL), com valor de p<0,001, e entre G3 (205,8±98,91 ng/dL) e G4 (351,10±122,1 ng/dL), com valor de p<0,001. Os folículos pequenos (508,9±266 ng/dL) apresentaram valores superiores de testosterona comparados aos grandes (245,10±123 ng/dL), com valor de p<0,0001. As taxas de gravidez não diferiram entre os grupos SOP (5/13, 38,5%) e Controle (9/31, 40,9%), com valor de p=072. CONCLUSÕES: mulheres com SOP apresentam altas concentrações de testosterona no FF, independentemente do estágio de desenvolvimento folicular, e níveis de progesterona diminuídos, sugerindo que fatores parácrinos podem inibir sua secreção pelas células foliculares. As taxas de gravidez mostraram que o tratamento de HOC e FIV é uma boa opção para mulheres com infertilidade secundária à SOP.PURPOSE: to evaluate the concentration of steroid hormones in follicular fluid (FF) of small (10-14 mm) and large (> 18 mm) follicles of women with polycystic ovary syndrome (PCOS) submitted to controlled ovarian hyperstimulation (COH) and in vitro fertilization (IVF) cycles. METHODS: a case-control study was conducted on 13 infertile women with PCOS (17 cycles) and 31 infertile women due to male factor - Control Group (31 cycles). FF was aspirated individually and divided into four groups: G1 (FF of small follicles of the Control Group), G2 (FF of small follicles of the PCOS group), G3 (FF of large follicles of the Control Group) and G4 (FF of large follicles of the PCOS group). Estrogen, progesterone and β-hCG were determined by chemiluminescence, and testosterone and androstenedione by radioimmunoassay. The unpaired t-test was used to compare the hormone determinations in the FF of the PCOS and Control Groups, and the four groups were compared by ANOVA. Fisher's exact test was used to compare the pregnancy rates. RESULTS: the small follicles of the two groups had lower progesterone levels (8,435±3,305 ng/mL) than large follicles (10,280±3,475 ng/mL), p-value <0.01. The progesterone levels of all follicles of group PCOS (8,095±4,151 ng/mL) were lower than Control (9,824±3,128 ng/mL), p-value =0.03. Testosterone differed between G1 (326.6±124.4 ng/dL) and G3 (205.8±98.91 ng/dL), p-value <0.001, and between G3 (205.8±98.91 ng/dL) and G4 (351.10±122.1ng/dL), p-value <0.001. Small follicles had higher testosterone levels (508.9±266 ng/dL) than large follicles (245.10±123 ng/dL), p-value <0.0001. The pregnancy rates did not differ between the PCOS (5/13, 38.5%) and the Control groups (9/31, 40.9%), p-value =072. CONCLUSIONS: women with PCOS had high testosterone concentrations in the FF, regardless of the stage of follicle development, and reduced progesterone levels, suggesting that paracrine factors may inhibit the secretion of the latter by follicular cells. The pregnancy rates showed that treatment with COH and IVF is a good option for women with infertility secondary to PCOS.Conselho Nacional de Desenvolvimento à Pesquisa e Tecnologia (CNPq
Surgical and non-surgical treatment of vaginal agenesis: analysis of a series of cases
OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento da agenesia vaginal pela técnica cirúrgica de McIndoe-Bannister modificada e pela técnica de Frank. MÉTODOS: Este estudo retrospectivo foi conduzido com uma amostra de conveniência de 25 mulheres portadoras de agenesia vaginal em seguimento no Ambulatório de Ginecologia Infanto Puberal. Quinze mulheres foram submetidas à cirúrgica modificada de McIndoe-Bannister Grupo Cirúrgico e 10 fora tratadas com a técnica de Frank Grupo Frank. Para a análise comparativa entre essas duas amostras, foram considerados os seguintes parâmentros: vaginometria final, efeitos adversos e satisfação sexual após o tratamento. Esses dados foram obtidos por meio dos registros nos prontuários médicos. A satisfação sexual foi aferida por questão simples: como está sua vida sexual? RESULTADOS: Houve diferença em relação ao comprimento da vagina tanto naquelas submetidas à técnica de Frank (comprimento inicial 2,4±2,0 cm, após o tratamento 6,9±1,1 cm, p<0,0001), quanto naquelas submetidas à técnica cirúrgica (comprimento inicial 0,9±1,4 cm, após o tratamento 8,0±0,8 cm, p<0,0001). A vaginometria foi maior no Grupo Cirúrgico (Grupo Frank=7,0±0,9 cm versus Grupo Cirúrgico=8,0±0,8 cm, p=0,0005). Quarenta por cento do Grupo Cirúrgico tiveram complicações cirúrgicas. Não foram registradas complicações pela técnica de Frank. A satisfação sexual foi referida pela totalidade das pacientes. CONCLUSÃO: Os dados do presente estudo indicam que ambas as técnicas, cirúrgica e conservadora são eficientes para o tratamento da agenesia vaginal, resultando na construção da vagina favorável à realização do coito e com satisfação sexual. Os aspectos favoráveis da técnica de Frank estão relacionados com o baixo custo e baixos índices de complicações
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