101 research outputs found

    Factors associated with severe maternal morbidity and near miss in the São FranciscoValley, Brazil: a retrospective, cohort study

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    BACKGROUND: Maternal mortality remains a major public health issue worldwide, with persistent high rates prevailing principally in underdeveloped countries. The objective of this study was to determine the risk factors for severe maternal morbidity and near miss (SMM/NM) in pregnant and postpartum women at the maternity ward of the Dom Malan Hospital, Petrolina, in northeastern Brazil. METHODS: A retrospective, cohort study was conducted to evaluate the sociodemographic and obstetric characteristics of the women. Patients who remained hospitalized at the end of the study period were excluded. Risk ratios (RR) and their respective 95% confidence intervals (95% CI) were calculated as a measure of relative risk. Hierarchical multiple logistic regression was also performed. Two-tailed p-values were used for all the tests and the significance level adopted was 5%. RESULTS: A total of 2,291 pregnant or postpartum women receiving care between May and August, 2011 were included. The frequencies of severe maternal morbidity and near miss were 17.5% and 1.0%, respectively. Following multivariate analysis, the factors that remained significantly associated with an increased risk of SMM/NM were a Cesarean section in the current pregnancy (OR: 2.6; 95% CI: 2.0 – 3.3), clinical comorbidities (OR: 3.4; 95% CI: 2.5 – 4.4), having attended fewer than six prenatal visits (OR: 1.1; 95% CI: 1.01 – 1.69) and the presence of the third delay (i.e. delay in receiving care at the health facility) (OR: 13.3; 95% CI: 6.7 – 26.4). CONCLUSIONS: The risk of SMM/NM was greater in women who had been submitted to a Cesarean section in the current pregnancy, in the presence of clinical comorbidities, fewer prenatal visits and when the third delay was present. All these factors could be minimized by initiating a broad debate on healthcare policies, introducing preventive measures and improving the training of the professionals and services providing obstetric care

    FALE COM OBSTETRAS – CAMPINA GRANDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PROJETO INTERPROFISSIONAL

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    Introdução: em dezembro de 2019, foi identificada uma nova variação do coronavírus, altamente transmissível, denominado SARS-CoV-2, causando a doença posteriormente nomeada como COVID-19. Apesar de muitos estudos já publicados em tão curto espaço de tempo sobre a doença, ainda há muitas dúvidas em relação a assuntos mais específicos, como a gestação. Objetivo: o objetivo deste relato de experiência é descrever o modelo de implementação do programa “Fale com Obstetras”, destacando as práticas realizadas por discentes de medicina durante sua execução e apresentar os resultados iniciais, com enfoque na promoção à saúde de gestantes e puérperas. Métodos: o método de execução do projeto se deu, sobretudo, através de dois aplicativos gratuitos para smartphones: o WhatsApp®, através do qual foram realizadas as orientações; e o Instagram®, onde foram disponibilizados os conteúdos informativos. Resultados: até o presente momento, foram atendidas 127 pacientes, com faixa etária média de 27,5 anos, com queixas e dúvidas diversas, das quais 78 tiveram suas dúvidas sanadas através dos aplicativos, sendo as outras 49 orientadas a procurar os serviços de saúde.  Discussão: é possível observar que o projeto foi capaz não somente de diminuir as aflições e consequências geradas pela pandemia, como a extrema ansiedade e o isolamento social, mas também pôde sintetizar as principais queixas das pacientes, permitindo que seu atendimento fosse direcionado corretamente. Conclusão: a pandemia da COVID-19 trouxe a necessidade de se buscar formas de atendimento seguro para a população em geral, sendo a implementação de um serviço de teleorientação para gestantes uma dessas formas

    FALE COM OBSTETRAS – CAMPINA GRANDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PROJETO INTERPROFISSIONAL

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    Introdução: em dezembro de 2019, foi identificada uma nova variação do coronavírus, altamente transmissível, denominado SARS-CoV-2, causando a doença posteriormente nomeada como COVID-19. Apesar de muitos estudos já publicados em tão curto espaço de tempo sobre a doença, ainda há muitas dúvidas em relação a assuntos mais específicos, como a gestação. Objetivo: o objetivo deste relato de experiência é descrever o modelo de implementação do programa “Fale com Obstetras”, destacando as práticas realizadas por discentes de medicina durante sua execução e apresentar os resultados iniciais, com enfoque na promoção à saúde de gestantes e puérperas. Métodos: o método de execução do projeto se deu, sobretudo, através de dois aplicativos gratuitos para smartphones: o WhatsApp®, através do qual foram realizadas as orientações; e o Instagram®, onde foram disponibilizados os conteúdos informativos. Resultados: até o presente momento, foram atendidas 127 pacientes, com faixa etária média de 27,5 anos, com queixas e dúvidas diversas, das quais 78 tiveram suas dúvidas sanadas através dos aplicativos, sendo as outras 49 orientadas a procurar os serviços de saúde.  Discussão: é possível observar que o projeto foi capaz não somente de diminuir as aflições e consequências geradas pela pandemia, como a extrema ansiedade e o isolamento social, mas também pôde sintetizar as principais queixas das pacientes, permitindo que seu atendimento fosse direcionado corretamente. Conclusão: a pandemia da COVID-19 trouxe a necessidade de se buscar formas de atendimento seguro para a população em geral, sendo a implementação de um serviço de teleorientação para gestantes uma dessas formas

    Physical activity patterns in pregnant women attending the family health program of Campina Grande - PB

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    INTRODUÇÃO: A atividade física realizada durante a gestação vem sendo discutida devido aos seus efeitos benéficos tanto para a saúde materna como para o crescimento fetal e desfechos gestacionais, porém ainda são escassos estudos sobre o padrão de atividade física neste período. OBJETIVO: Avaliar o padrão de atividade física entre gestantes atendidas pela estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Campina Grande/PB. MÉTODOS:Foi acompanhada uma coorte observacional de gestantes (n=118), a partir da 16ª semana gestacional, durante os anos de 2005 a 2006. A cada quatro semanas eram aferidas as condições clínicas, socioeconômicas e obstétricas, incluindo a aplicação de um questionário específico sobre atividade física na 16ª, 24ª e 32ª semanas gestacionais. A avaliação foi feita a partir da somatória do equivalente metabólico (METs) e as atividades cotidianas foram divididas em quatro grupos: atividades laboral, doméstica e caminhada, além de inatividade. As gestantes foram classificadas de acordo com o padrão de atividade física realizado em: sedentárias, praticantes de atividades física leve, moderada e vigorosa. Os dados foram analisados no programa Epi Info 3.4.1. RESULTADOS: As características socioeconômicas da coorte estudada indicaram majoritariamente gestantes de baixo poder aquisitivo, baixa escolaridade e baixo percentual de mulheres economicamente ativas. O padrão de atividade física observado foi baixo desde o primeiro trimestre gestacional, oscilando entre o leve e o sedentário, e foi diminuindo com o evoluir da gravidez, com 100% das gestantes alcançando o padrão sedentário na 32ª semana. Em relação aos grupos de atividades, observou-se um predomínio de atividades domésticas, seguidas pelas atividades de lazer. CONCLUSÃO:Na coorte estudada verificou-se um padrão de atividade física inadequado desde o início da gestação, agravando-se no terceiro trimestre gestacional.INTRODUCTION: The benefits of physical activity during pregnancy on fetal growth, maternal health and pregnancy outcomes have been debated; however, studies on the physical activity patterns during this period are still scarce. OBJECTIVE: To evaluate the physical activity patterns of pregnant women attending the Family Health Strategy at the municipality of Campina Grande, PB. METHODS:A cohort of 118 pregnant women was followed from 2005 to 2006. Follow up started on the 16th gestational week and continued at every four weeks to assess clinical conditions and collect obstetric and socio-economic information. A specific questionnaire on physical activity was applied on the 16th, 24th and 32nd gestational weeks, which was estimated through the weekly sum of the metabolic equivalent (MET). Daily activities were classified in four groups: labor, household, walking, and inactivity. According to the physical activity pattern, women were classified as sedentary, or performing light, moderate or vigorous activity. The data set was analyzed in Epi Info 3.4.1 RESULTS: The socioeconomic characteristics of the cohort described a population of low levels of income and education. The physical activity pattern observed since the first gestational trimester was low, ranging from light to sedentary and it decreased along pregnancy. On the 32nd gestational week 100% of the women were sedentary. Regarding physical activity groups, women spent more time on household activities followed by recreational activities. CONCLUSION:The physical activity pattern observed was inadequate form the beginning of pregnancy and it worsened in the third gestational trimester.CNP

    Exercício de intensidade moderada durante a gravidez é seguro para o feto? Ensaio clínico aberto

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    To determine the effect of treadmill walking on maternal heart rate (MHR) and cardiotocographic parameters (basal fetal heart rate [FHR], active fetal movements [AFM], number of accelerations and decelerations, and short-term variation [STV] and long-term variation [LTV] of fetal heart rate) in pregnant women at 36 weeks. Methods A nonrandomized, open clinical trial involving 88 healthy pregnant women submitted to moderate intensity walking and computed cardiotocography in 3 20-minute periods (resting, treadmill walking, and postexercise recovery). Results The mean FHR decreased during walking (resting: 137 bpm; treadmill: 98 bpm; recovery: 140 bpm; p <0.001), with bradycardia occurring in 56% of the fetuses in the first 10minutes of exercise, and in 47% after 20minutes. Bradycardia was not detected in the other phases. The mean STV and HV were 7.9, 17.0, and 8.0 milliseconds ( p <0.001) and 7.6, 10.8 and 7.6 bpm ( p =0.002) in the resting, walking and recovery phases, respectively. The mean number of fetal movements in 1 hour was 29.9, 22.2 and 45.5, respectively, in the 3 periods ( p <0.001). In overweight/obese women, the mean FHR was lower ( p =0.02). Following the logistic regression analysis, two variables remained significantly associated with bradycardia: maternal fitness in the 28 (th) week of pregnancy (protective effect) and maternal weight (increased risk). Conclusion In healthy fetuses, physical exercise proved to be safe, since, although FHR and AFM decreased during treadmill walking, an increase in SVT and LTV was observed419531538CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO - CNPQFUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISA DO ESTADO DA PARAÍBA - FAPESQUniversal 480761/2008-6PPSUS2009Determinar o efeito da caminhada em esteira sobre a frequencia cardiaca materna (FCM) e parametros cardiotocograficos (batimentos cardiofetais basais [BCFs], movimentos ativos fetais [MAFs], numero de aceleracoes e desaceleracoes e variabilidade de curta [STV] e longa [LTV] duracAo da frequencia cardiaca fetal) em gestantes na 36 (a) semana. Metodos Foi realizado um ensaio clinico nAo randomizado e aberto com 88 gestantes saudaveis submetidas a caminhada de moderada intensidade na esteira e a cardiotocografia computadoriza em 3 momentos de 20 minutos (antes, durante e apos a caminhada). Resultados A media dos BCFs diminuiu durante a caminhada, retornando a niveis previos (antes: 137 bpm; durante: 98 bpm; apos: 140 bpm; p <0,001), com bradicardia ocorrendo em 56% dos fetos nos primeiros 10 minutos do exercicio, e em 47% apos 20 minutos. A bradicardia fetal nAo foi observada em outros momentos (antes ou depois). As medias da STV e da LTV foram 7,9, 17,0 e 8,0 milissegundos ( p <0,001) e 7,6, 10,7 e 7,6 bpm ( p =0,002) antes, durante e apos a caminhada, respectivamente. A media dos numeros dos MAFs em 1 hora foi 29,9, 22,2 e 45,5, respectivamente, nos tres momentos ( p <0,001). Nas mulheres com sobrepeso/obesidade, a media da FCM foi menor ( p =0,02). Apos a analise de regressAo logistica, duas variaveis permaneceram significativamente associadas a bradicardia: aptidAo maternal na 28 (a) semana de gravidez (efeito protetor) e peso materno (aumento do risco). ConclusAo Em fetos saudaveis, o exercicio fisico mostrou-se seguro, uma vez que, embora os BCFs e os MAFs diminuam durante a caminhada na esteira, foi observado um aumento da SVT e da LT
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