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    Sou cego ou enxergo?: As questões da baixa visão

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    Este texto propõe-se a discutir as dificuldades afetivo-emocionais das pessoas com baixa visão. A partir da década de 70, especialistas começaram a se preocupar com o uso efetivo da visão residual. Contudo, esses estudos se desenvolveram principalmente na área médica, educacional e tecnológica. Pesquisas na área da psicologia, em sua maioria, ainda estão centralizadas nos efeitos psicológicos da cegueira. Parece haver uma crença de que as descobertas obtidas por meio de pesquisas realizadas com pessoas cegas são esclarecedoras sobre as questões cognitivas e afetivo-emocionais das pessoas com baixa visão. Todavia, estudo realizado mostrou dificuldades específicas a esse grupo de pessoas. Duas questões básicas foram observadas e analisadas: a questão da identidade pessoal e a questão da pertença. Foram propostos temas a serem abordados por futuros estudos

    A importância da intervenção precoce com pais de bebês que nascem com alguma deficiência The importance of early intervention with parents of babies who are born with a deficiency

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    O presente trabalho, à luz da teoria de Winnicott, que elucida a importância do ambiente e da relação interpessoal para a constituição de um ser humano saudável, pretende apresentar uma proposta de intervenção para trabalhar com os pais de bebês que nascem com alguma deficiência. É no apontar a dois que se confirma a realidade, que se vê nos olhos do outro o seu próprio olhar. Para tanto, o primeiro cuidador, instrumentalizado com informações e orientações poderá propiciar meios para que esse bebê se desenvolva plenamente. Respeitando as suas iniciativas espontâneas e originais, seu modo de se expressar, e sendo contingente em retorno, proporcionará a essa criança um sentido de aceitação e de compreensão de suas expressões, inserindo-a adequadamente no meio circundante.<br>The present article, using Winnicott's theory as a background, which elucidates the importance of the environment and of social relations to constitute a healthy human being, intends to present an intervention proposal with parents of a newborn deficient baby. It is by pointing at reality two by two that one sees in the eyes of the other his own eyes. In spite of this, the first caregiver, instructed with information and orientations, will be able to offer conditions for this deficient baby to develop himself completely. It is by respecting the spontaneous and original initiatives of the baby, his own way of expressing himself, and by being contingent in return, that this child will be able to acknowledge a sense of acceptance and comprehension of his own expressions, positioning him adequately into the environment
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