4 research outputs found

    Effects of self-controlled knowledge of results in motor learning

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    O objetivo do presente estudo foi analisar três diferentes estratégias de fornecer conhecimento de resultados (CR): autocontrolado, yoked pareado por tentativa e yoked pareado pela frequência média total de CR, na prática aleatória. A amostra foi constituída por 45 voluntários universitários, distribuídos em três grupos (n= 15 sujeitos). A tarefa consistiu em pressionar as teclas 2, 4, 8 e 6 do teclado numérico de um computador, em três diferentes tempos alvo (700, 900 e 1100 ms), praticados aleatoriamente. O experimento constou de fase de aquisição e testes de retenção e transferência atrasados. A análise dos dados foi realizada por meio da ANOVA e não foi constatada diferença significativa entre os grupos. Os resultados demonstraram que não houve efeito das frequências autocontroladas para a aprendizagem motora quando se utiliza a prática aleatória. Além disso, uma nova possibilidade de parear o grupo autocontrolado foi apresentada.The purpose of this study was to examine three different strategies to provide knowledge of results (KR), yoked paired by trial and yoked paired by average of total frequency of KR in random practice. The sample was composed by 45 volunteers, distributed into three groups (n=15 subjects). The task consisted of press three keys, 2, 4, 8 and 6 in the numeric keypad of the computer in three different total time (700, 900 and 1100 ms) in random practice. The experiment consisted of acquisition phase and delay retention and transfer test. The data analysis was conducted by ANOVA and the results were not demonstrated difference between groups. The results showed no effect of self-controlled frequency of KR to the motor learning when using random practice. In addition, a new possibility to be used the yoked group was presented

    Comparação da destreza manual em indivíduos com lateralidade distinta

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    INTRODUÇÃO: A destreza manual pode ser definida como a habilidade e a facilidade na utilização das mãos, como escrever, dedilhar um instrumento musical, lançar e apanhar. A lateralidade pode ser conceituada como a preferência de utilização por um dos membros em detrimento ao outro e se confirma, por exemplo, em indivíduos destros e canhotos, influenciando nos distintos desempenhos das mãos. OBJETIVO: Comparar a destreza manual em destros e canhotos através da tarefa de colocar e retirar pinos no Grooved Pegboard Test.  MÉTODOS: A amostra foi composta por 20 voluntários saudáveis, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 40 anos, dividida em dois grupos, sendo:  5 homens e 5 mulheres de população destra e 5 homens e 5 mulheres de população canhota. Referente ao índice de dominância lateral, os indivíduos destros apresentaram índice médio de 97% e os indivíduos canhotos de 91% no Inventário de Dominância Lateral de Edimburgo. RESULTADOS: Na condição de colocar os pinos foram observadas diferenças entre as mãos dos destros [t(df=9)=-7,16; p=0,01] e dos canhotos [t(df=9)=4,80; p=0,01], o uso da mão preferida apresentou melhor desempenho relacionado ao uso da mão não preferida. Já para a condição de retirar os pinos não foram observadas diferenças entre as mãos direita e esquerda para os destros [t(df=9)=-1,96; p=0,08] e nem para os canhotos [t(df=9)=1,27; p=0,23]. Em relação ao índice de assimetria não foram observadas diferenças entre os grupos, apesar de parecer que as assimetrias se destacam em tarefas nas quais a demanda cognitiva é maior do que a demanda energética. CONCLUSÃO: O desempenho nas tarefas de destreza manual foi diferente para a mão preferida tanto para destros quanto para canhotos, sendo que a mão preferida apresentou melhor desempenho quando comparada à mão não preferida.Comparison of manual dexterity in individuals with distinct lateralityABSTRACT BACKGROUND: A manual dexterity can be defined as the skill and ease of using the hands, such as writing, strumming a musical instrument, throwing and catching. Laterality can be conceptualized as the preference of use by one of the members over the other and it is confirmed, for example, in right-handed and left-handed individuals, influencing the different performances of the hands. OBJECTIVE: To compare manual dexterity in right-handed and left-handed users by placing and removing pins in the Grooved Pegboard Test. METHODS: The sample consisted of 20 healthy volunteers, of both sexes, aged between 18 and 40 years, divided into two groups: 5 men and 5 women from the right population and 5 men and 5 women from the population left-handed. Regarding the lateral dominance index, right-handed individuals had an average index of 97% and left-handed individuals, 91%, in the Edinburgh Lateral Dominance Inventory.  RESULTS: In the condition of placing the pins, differences were observed between the right-handed [t(df=9)=-7.16; p=0.01] and left-handed [t(df =9)=4.80; p=0.01], where the use of the preferred hand showed better performance related to the use of the non-preferred hand. As for the condition of removing the pins, no difference was observed between the right and left hands for the right-handed [t(df=9)=-1.96; p=0.08] and neither for the left-handed [t(df=9)=1.27; p=0.23]. Regarding the asymmetry index, no differences were observed between the groups, although it seems that the asymmetries stand out in tasks where the cognitive demand is greater than the energy demand. CONCLUSION: The performance in the tasks of manual dexterity was different for the preferred hand for both right-handed and left-handed people, with the preferred hand presenting a better performance when compared to the non-preferred hand

    Adaptive process in motor learning: a study focused on individual differences in the performance of the stabilization and adaptation phase

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    O presente estudo teve como objetivo investigar a associação da trajetória e do nível de estabilização ao final da fase de estabilização no desempenho da fase de adaptação. Participaram do experimento cem sujeitos de ambos os sexos, entre 10 e 12 anos de idade. Os sujeitos realizaram uma tarefa seriada de rastreamento de sinais luminosos. O experimento constou de duas fases: estabilização (120 tentativas) e adaptação (40 tentativas). Para a fase de estabilização foi utilizada uma sequência de 5 estímulos (4-2-5-3-1) com intervalo de 800 ms entre os mesmos. Para a fase de adaptação foram alterados: o intervalo entre os estímulos (700 ms) e a ordem dos estímulos (4-2-5-1-3). As variáveis do estudo foram: a) nível de estabilização alcançado ao final da fase de estabilização, b) trajetória do desempenho individual na fase de estabilização, e c) trajetória do desempenho individual na fase de adaptação. As análises estatísticas constaram de: análise de variância não paramétrica de Friedman - para detectar as diferenças no desempenho entre os blocos de tentativas; análise de cluster - para agregar os sujeitos com desempenho semelhante tanto na fase de estabilização (final e trajetória) quanto de adaptação (trajetória); análise de correlação por meio do coeficiente de contingência - para analisar a relação entre o desempenho na adaptação e os níveis de estabilização (final e trajetória). A análise com todos os sujeitos indicou: a) melhora do desempenho a partir de 50 tentativas de prática e manutenção do novo nível de desempenho ao longo da fase de estabilização e b) com a modificação na tarefa o desempenho diminuiu, mas voltou aos mesmos patamares do final da estabilização após 30 tentativas. A partir da análise de cluster os participantes foram agrupados em 6 subgrupos para o nível de estabilização final (CO-C; 1AO; 1A-2AO; 2A-3AO; 3A; 4A-5A) e 2 subgrupos para as trajetórias ao longo da fase de estabilização (C-1A; 1A-5A). Os níveis de estabilização final e da trajetória ao longo da estabilização apresentaram-se associados ao desempenho da fase de adaptação. Mais especificamente, foi observado que o subgrupo com trajetórias apenas com respostas corretas ao longo da fase de estabilização manteve o mesmo nível de desempenho na fase de adaptação. No subgrupo com trajetórias com respostas antecipatórias ao longo da fase de estabilização, 60% dos sujeitos mantiveram o mesmo nível de desempenho na fase de adaptação e os demais apresentaram trajetórias com respostas predominantemente corretas. Além disso, considerando o nível de estabilização ao final da fase de estabilização, os resultados permitiram discutir que é necessário alcançar pelo menos três respostas antecipatórias na sequência para apresentar respostas antecipatórias na adaptação, pois os subgrupos com menos de 3RA na composição das suas sequências apresentaram apenas respostas corretas na adaptação. Com base nestes resultados, pode-se inferir que parte da heterogeneidade do desempenho apresentado na fase de adaptação esta associado às diferenças individuais, visto que sujeitos submetidos ao mesmo regime de prática apresentaram comportamentos díspares ao longo da fase de estabilização e adaptaçãoThe present study aimed to investigate the association of the trajectory and the level stabilization at the end of the stabilization phase on the performance of the adaptation phase. A hundred subjects of both gender, between 10 and 12 years old, participated in the experiment. Subjects performed a serial tracking task light signals. The experiment consisted of two phases: stabilization (120 trials) and adaptation (40 trials). For the stabilization phase a 5 stimulus sequence (4-2-5-3-1) with an interval of 800 ms between them. For the adaptation phase were changed: the interval between stimulus (700 ms) and order of stimulus (4-2-5-1-3). The variables of the study were: a) stabilization level reached at the end of the stabilization phase, b) trajectory of individual performance in the stabilization phase. These variables were based on results in the stabilization phase. Statistical analyzes consisted of: non-parametric analysis of variance Friedman - to detect differences in performance between blocks of trials, cluster analysis - to aggregate the subjects with similar performance both in the stabilization phase (final and trajectory) and adaptation (trajectory); correlation analysis through contingency coefficient - to examine the relationship between performance in adaptation and the stabilization levels (final and trajectory). The analysis with all subjects showed: a) performance improvement from 50 trials of practice and maintain the new level of performance throughout the stabilization phase and b) with changes in the task performance decreased, but returned to the same levels as the end of the stabilization after 30 attempts. From the cluster analysis participants were grouped into 6 subgroups for final stabilization level (CO-C; 1AO; 1A-2AO; 3AO-2A, 3A, 4A, 5A), and 2 subgroups for trajectories along the stabilization phase (C-1A, 1A-5A). Final stabilization level and trajectory along the stabilization presented themselves associated with the performance in the adaptation phase. More specifically, it was observed that the subgroup trajectory with only correct answers along the stabilization phase showed no change in performance in adaptation phase. In the subgroup trajectories with only anticipatory answers along the stabilization phase, maintained the same level of performance in the adaptation phase and the others presented trajectories with correct answers. Moreover, considering the level of stabilization at the end of the stabilization phase, the results allowed to discuss that is needed to achieve at least three anticipatory responses in the sequence to display anticipatory responses in adaptation, because the subgroups under 3RA in the composition of their sequences showed only correct responses in adaptation. Based on these results, can be inferred that some of the heterogeneity of performance presented in the adaptation phase is associated with the individual differences, whereas subjects submitted to the same practice regimen showed disparate behaviors during the stabilization and adaptation phas

    O efeito do estabelecimento de metas específicas no desempe-nho e comprometimento de indivíduos experientes no lançamento do basquetebol

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    Este estudo investigou os efeitos da meta estabelecida no desempenho e aderência de indivíduos ex-perientes. Foram realizadas três fases: pré-teste, prática e pós-teste. Treze atletas universitários (24.3±4.8 anos de idade) foram divididos em dois grupos onde realizaram arremessos de três metros do basquetebol: G10% - no qual 10% do desempenho do pré-teste foram acrescidos para o estabele-cimento da meta, e G30%, no qual 30% foi acrescido para estabelecimento da meta. Após a última fa-se, os indivíduos responderam a um questionário de avaliação do comprometimento a meta. A expec-tativa era que o grupo com maior percentagem no estabelecimento da meta iria demonstrar piores re-sultados e menor comprometimento com a meta estabelecida devido a dificuldade imposta. As análi-ses mostraram que apesar da melhora significativa de ambos os grupos, os diferentes percentuais no estabelecimento de metas foram similares na mudança do desempenho. Entretanto, o acréscimo de 10% ao desempenho no pré teste permitiu maior comprometimento com a meta
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