7 research outputs found

    INFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGY AND THE PREVENTION OF DISEASES - LITERATURE REVIEW

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    Objetivo: Analisar a produção cientifica quanto ao atendimento de enfermagem por contato telefônico como contribuição para a promoção da saúde e prevenção de agravos da clientela. Método: caracteriza-se como uma revisão de literatura tendo sido acessado a Biblioteca Virtual da Saúde cujos resultados foram analisados mediante a técnica de análise de conteúdo. Resultados: Foram identificadas 46 produções, sendo que três estavam disponíveis online na integra e articulado à temática. As produções científicas apontaram para um resultado positivo em relação ao uso da telenfermagem. Contudo o uso da Tecnologia da Comunicação e Informação (TCI) é mais evidente em pacientes que apresentam alguma doença crônica. Conclusão: A telenfermagem contribui para a prevenção de agravos, proteção específica, diagnóstico precoce, tratamento e assistência social da clientela sempre tendo por referência um agravo. Reconhece-se que a telenfermagem poderá ser mais efetiva quando associada a outros tipos de TCI. Descritores: Telenfermagem, Cuidados de Enfermagem e Monitorament

    INFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGY AND THE PREVENTION OF DISEASES - LITERATURE REVIEW

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    Objetivo: Analisar a produção cientifica quanto ao atendimento de enfermagem por contato telefônico como contribuição para a promoção da saúde e prevenção de agravos da clientela. Método: caracteriza-se como uma revisão de literatura tendo sido acessado a Biblioteca Virtual da Saúde cujos resultados foram analisados mediante a técnica de análise de conteúdo. Resultados: Foram identificadas 46 produções, sendo que três estavam disponíveis online na integra e articulado à temática. As produções científicas apontaram para um resultado positivo em relação ao uso da telenfermagem. Contudo o uso da Tecnologia da Comunicação e Informação (TCI) é mais evidente em pacientes que apresentam alguma doença crônica. Conclusão: A telenfermagem contribui para a prevenção de agravos, proteção específica, diagnóstico precoce, tratamento e assistência social da clientela sempre tendo por referência um agravo. Reconhece-se que a telenfermagem poderá ser mais efetiva quando associada a outros tipos de TCI. Descritores: Telenfermagem, Cuidados de Enfermagem e Monitorament

    DEPENDÊNCIA AO CRACK: PENSANDO NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

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    Camila do Espírito Santo Nascimento1; Audrey Fischer*; Aline Bento da Silva*; Alda Aparecida*; Amanda Prutchi;Tatiane Santiago Santos*;Rosâne Mello2 *8º Período de Enfermagem - EEAP; 1Prof. Adjunta - EEAP e Doutora em Enfermagem pela EEAN; 1Prof. Adjunta - EEAP e Doutora em Enfermagem Psiquiátrica pela USP. Descritores: enfermagem, psiquiatria, entorpecentes.   Introdução: Droga de intensa repercussão urbana, o crack é substância pouco solúvel e volátil quando aquecida. Conhecido como “pedra”, é um derivado da cocaína e causa dependência na primeira vez em que o indivíduo inala a substância. Seus efeitos intensos e de curta duração podem ser sentidos quase que imediatamente após seu uso, motivando o usuário a utilizar uma nova dose. Extremamente barato, o crack é feito com uma mistura de cocaína e bicarbonato de sódio em água, que é posteriormente aquecida até a formação das pedras. Com a sua difusão vimos que tem aumentado cada vez mais a sua utilização. Sendo um caso de Saúde Pública, pois além de causar a dependência trazendo danos físicos e mentais, essa substância ajuda na exclusão social.                 A assistência de enfermagem deve estar associada à rede de serviços de saúde e sociais, deve dar ênfase na reabilitação e reinserção social deste usuário, além de atenção à comunidade e aos familiares. Objetivos: •       Ampliar o debate sobre o crack e seus efeitos no meio acadêmico •       Propor ações de enfermagem direcionadas ao dependente químico do crack, e que possibilitem sua reabilitação, através de uma associação da assistência de enfermagem, redes de serviços e a rede social do sujeito. Metodologia: Estudo de abordagem qualitativa, realizado a partir de uma pesquisa bibliográfica nas bases da Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando-se dos descritores: “dependência química, crack, enfermagem”, “drogas psicoativas, enfermagem”. Foram considerados artigos de livre acesso, publicados a partir de 2005, textos e manuais do Ministério da Saúde. Resultados: O profissional de enfermagem deve tentar reduzir os danos causados a saúde do indivíduo, programas do Ministério da Saúde, prioriza que haja um atendimento humanizado a esses clientes e reduzindo assim a exclusão social vivida por eles. Torna necessário desenvolver é a escuta sensível, pois esses usuários tem medo ou como eles próprios dizem tem neurose, e medo de se aproximar das pessoas e se elas sabem o que eles realmente fazem e do preconceito que acontecerá se eles assumirem que usam algum tipo de substância psicoativa. De acordo com o Ministério da Saúde o atendimento ao dependente de crack deve considerar alguns importantes critérios:        1.            O usuário que não procura tratamento: a ele devem ser dirigidas estratégias de cuidados à saúde, de redução de danos e de riscos sociais e à saúde. As ações devem ser oferecidas e articuladas por uma rede pública de serviços de saúde e de ações sociais e devem ser feitas por equipes itinerantes, como os consultórios de rua,  que busquem ativamente ampliar o acesso aos cuidados em saúde e em saúde mental destes usuários. A perspectiva dessa abordagem objetiva os cuidados da saúde como também as possibilidades de inserção social.        2.            A porta de entrada na rede de atenção em saúde deve ser a Estratégia de Saúde Família e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Estes serviços especializados devem ser os organizadores das demandas de saúde mental no território. Os CAPS devem dar apoio especializado às ESF, fazer articulações intersetoriais (educação, assistência social, justiça, cultura, entre outros) e encaminhar e acompanhar os usuários à internação em hospitais gerais, quando necessário.         3.            Quando o usuário acessa as equipes de saúde e de saúde mental,  é necessária uma avaliação clínica das suas condições de saúde física e mental, para a definição das intervenções terapêuticas que devem ser desenvolvidas. É importante que se faça uma avaliação de risco pelas equipes de saúde para se definir se é necessária ou não a internação.        4.            A internação deve ser de curta duração, em hospital geral da rede pública, com vistas à desintoxicação associada aos cuidados emergenciais das complicações orgânicas e/ou à presença de algum tipo de co-morbidade desenvolvida com o uso. É concebível e muito comum que usuários de crack, ainda que num padrão de uso preocupante, resistam à internação e optem pela desintoxicação e cuidados clínicos em regime aberto, acompanhado nos CAPSad por uma equipe interdisciplinar, nos níveis de atendimento intensivo, semi-intensivo e até o não intensivo. Nesse caso, a boa evolução clínica, psíquica e social dependerá da articulação inter e intrasetorial das redes de apoio, inclusive e se possível, com mobilização familiar.        5.            A decisão pela internação deve ser compreendida como parte do tratamento, atrelada a um projeto terapêutico individual e, assim como a alta hospitalar e o pós-alta, deve ser de natureza interdisciplinar. Intervenções e procedimentos isolados mostram-se ineficazes, com pouca adesão e curta duração, além de favorecer o descrédito e desalento da  família e mais estigma ao usuário.  (Brasil,2009) Conclusão: Sabemos que o uso de drogas, tem relação direta e indireta com uma série de agravos à saúde, que incluem acidentes de trânsito, agressões, distúrbios de conduta, debilidade de laços sociais e familiares, solidão, exclusão social. Parece cada vez mais necessário que a enfermagem leve em consideração que as intervenções terapêuticas realizadas em saúde mental devem compreender desde um apoio intenso e sincero, como um aperto de mãos e um olhar, até uma intervenção mais complexa, como a psicofarmacológica e psicoterapêutica ou social, dando ênfase na assistência centrada na atenção comunitária, reabilitação e reinserção social. Referências: Ministério da saúde.  A POLÍTICA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA A ATENÇÃO INTEGRAL A USUÁRIOS DE ALCOOL E OUTRAS DROGAS .2º revista e ampliada. Brasília- DF 2004 Ministério da Saúde- O crack: como lidar com este grave problema (I) - pela Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde- 2009  ESPINOSA; Ana Fernández. Guias Práticos de enfermagem – Psiquiatria. Mc Graw Hill - 2002 KESSLER, Felix  and  PECHANSKY, Flavio. Uma visão psiquiátrica sobre o fenômeno do crack na atualidade. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul [online]. 2008, vol.30, n.2, pp. 96-98. ISSN 0101-8108.  doi: 10.1590/S0101-81082008000300003 Ministério da Saúde- O crack: como lidar com este grave problema (I) - pela Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde- 2009 .

    DEPENDÊNCIA AO CRACK: PENSANDO NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

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    Camila do Espírito Santo Nascimento1; Audrey Fischer*; Aline Bento da Silva*; Alda Aparecida*; Amanda Prutchi;Tatiane Santiago Santos*;Rosâne Mello2 *8º Período de Enfermagem - EEAP; 1Prof. Adjunta - EEAP e Doutora em Enfermagem pela EEAN; 1Prof. Adjunta - EEAP e Doutora em Enfermagem Psiquiátrica pela USP. Descritores: enfermagem, psiquiatria, entorpecentes.   Introdução: Droga de intensa repercussão urbana, o crack é substância pouco solúvel e volátil quando aquecida. Conhecido como “pedra”, é um derivado da cocaína e causa dependência na primeira vez em que o indivíduo inala a substância. Seus efeitos intensos e de curta duração podem ser sentidos quase que imediatamente após seu uso, motivando o usuário a utilizar uma nova dose. Extremamente barato, o crack é feito com uma mistura de cocaína e bicarbonato de sódio em água, que é posteriormente aquecida até a formação das pedras. Com a sua difusão vimos que tem aumentado cada vez mais a sua utilização. Sendo um caso de Saúde Pública, pois além de causar a dependência trazendo danos físicos e mentais, essa substância ajuda na exclusão social.                 A assistência de enfermagem deve estar associada à rede de serviços de saúde e sociais, deve dar ênfase na reabilitação e reinserção social deste usuário, além de atenção à comunidade e aos familiares. Objetivos: •       Ampliar o debate sobre o crack e seus efeitos no meio acadêmico •       Propor ações de enfermagem direcionadas ao dependente químico do crack, e que possibilitem sua reabilitação, através de uma associação da assistência de enfermagem, redes de serviços e a rede social do sujeito. Metodologia: Estudo de abordagem qualitativa, realizado a partir de uma pesquisa bibliográfica nas bases da Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando-se dos descritores: “dependência química, crack, enfermagem”, “drogas psicoativas, enfermagem”. Foram considerados artigos de livre acesso, publicados a partir de 2005, textos e manuais do Ministério da Saúde. Resultados: O profissional de enfermagem deve tentar reduzir os danos causados a saúde do indivíduo, programas do Ministério da Saúde, prioriza que haja um atendimento humanizado a esses clientes e reduzindo assim a exclusão social vivida por eles. Torna necessário desenvolver é a escuta sensível, pois esses usuários tem medo ou como eles próprios dizem tem neurose, e medo de se aproximar das pessoas e se elas sabem o que eles realmente fazem e do preconceito que acontecerá se eles assumirem que usam algum tipo de substância psicoativa. De acordo com o Ministério da Saúde o atendimento ao dependente de crack deve considerar alguns importantes critérios:        1.            O usuário que não procura tratamento: a ele devem ser dirigidas estratégias de cuidados à saúde, de redução de danos e de riscos sociais e à saúde. As ações devem ser oferecidas e articuladas por uma rede pública de serviços de saúde e de ações sociais e devem ser feitas por equipes itinerantes, como os consultórios de rua,  que busquem ativamente ampliar o acesso aos cuidados em saúde e em saúde mental destes usuários. A perspectiva dessa abordagem objetiva os cuidados da saúde como também as possibilidades de inserção social.        2.            A porta de entrada na rede de atenção em saúde deve ser a Estratégia de Saúde Família e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Estes serviços especializados devem ser os organizadores das demandas de saúde mental no território. Os CAPS devem dar apoio especializado às ESF, fazer articulações intersetoriais (educação, assistência social, justiça, cultura, entre outros) e encaminhar e acompanhar os usuários à internação em hospitais gerais, quando necessário.         3.            Quando o usuário acessa as equipes de saúde e de saúde mental,  é necessária uma avaliação clínica das suas condições de saúde física e mental, para a definição das intervenções terapêuticas que devem ser desenvolvidas. É importante que se faça uma avaliação de risco pelas equipes de saúde para se definir se é necessária ou não a internação.        4.            A internação deve ser de curta duração, em hospital geral da rede pública, com vistas à desintoxicação associada aos cuidados emergenciais das complicações orgânicas e/ou à presença de algum tipo de co-morbidade desenvolvida com o uso. É concebível e muito comum que usuários de crack, ainda que num padrão de uso preocupante, resistam à internação e optem pela desintoxicação e cuidados clínicos em regime aberto, acompanhado nos CAPSad por uma equipe interdisciplinar, nos níveis de atendimento intensivo, semi-intensivo e até o não intensivo. Nesse caso, a boa evolução clínica, psíquica e social dependerá da articulação inter e intrasetorial das redes de apoio, inclusive e se possível, com mobilização familiar.        5.            A decisão pela internação deve ser compreendida como parte do tratamento, atrelada a um projeto terapêutico individual e, assim como a alta hospitalar e o pós-alta, deve ser de natureza interdisciplinar. Intervenções e procedimentos isolados mostram-se ineficazes, com pouca adesão e curta duração, além de favorecer o descrédito e desalento da  família e mais estigma ao usuário.  (Brasil,2009) Conclusão: Sabemos que o uso de drogas, tem relação direta e indireta com uma série de agravos à saúde, que incluem acidentes de trânsito, agressões, distúrbios de conduta, debilidade de laços sociais e familiares, solidão, exclusão social. Parece cada vez mais necessário que a enfermagem leve em consideração que as intervenções terapêuticas realizadas em saúde mental devem compreender desde um apoio intenso e sincero, como um aperto de mãos e um olhar, até uma intervenção mais complexa, como a psicofarmacológica e psicoterapêutica ou social, dando ênfase na assistência centrada na atenção comunitária, reabilitação e reinserção social. Referências: Ministério da saúde.  A POLÍTICA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA A ATENÇÃO INTEGRAL A USUÁRIOS DE ALCOOL E OUTRAS DROGAS .2º revista e ampliada. Brasília- DF 2004 Ministério da Saúde- O crack: como lidar com este grave problema (I) - pela Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde- 2009  ESPINOSA; Ana Fernández. Guias Práticos de enfermagem – Psiquiatria. Mc Graw Hill - 2002 KESSLER, Felix  and  PECHANSKY, Flavio. Uma visão psiquiátrica sobre o fenômeno do crack na atualidade. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul [online]. 2008, vol.30, n.2, pp. 96-98. ISSN 0101-8108.  doi: 10.1590/S0101-81082008000300003 Ministério da Saúde- O crack: como lidar com este grave problema (I) - pela Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde- 2009 .

    Tecnologias da informação e comunicação e a prevenção de agravos: Revisão da literatura

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    Objetivo: analizar la producción científica sobre la atención de enfermería por contacto telefónico como una contribución a la promoción de la salud y prevención de enfermedades de los clientes. Método: este estudio se caracteriza como una revisión de la literatura realizada en la Biblioteca Virtual de la Salud y cuyos resultados se analizaron mediante la técnica de análisis de contenido. Resultados: fueron identificadas 46 producciones, de las cuales tres estaban disponibles online en su totalidad y articuladas con el tema. Las producciones científicas señalaran un resultado positivo con respecto al uso de telenfermería. Sin embargo, el uso de las Tecnologías de la Información y la Comunicación es más evidente en pacientes con alguna enfermedad crónica. Conclusión: la telenfermería contribuye a la prevención de enfermedades, protección específica, diagnóstico precoz, tratamiento y asistencia social de la clientela, siempre con referencia a una enfermedad. Se reconoce que la telenfermería podría ser más eficaz cuando asociada con otros tipos de Tecnologías de la Información y la Comunicación.Objective: to analyze the scientific production on nursing care by telephone as a contribution to the promotion of health and prevention of diseases of clients. Method: this study is characterized as a literature review performed at the Virtual Health Library, whose results were analyzed using the content analysis technique. Results: we identified 46 productions, three of which were available online in full and linked to the subject. Scientific production pointed to a positive result regarding the use of telenursing. However, the use of Information and Communication Technology is more evident in patients with any chronic disease. Conclusion: telenursing contributes to the prevention of diseases, specific protection, early diagnosis, treatment and social assistance of clients, always with reference to diseases. It is assumed that telenursing might be more effective when combined with other types of Information and Communication Technology.Objetivo: Analisar a produção cientifica quanto ao atendimento de enfermagem por contato telefônico como contribuição para a promoção da saúde e prevenção de doenças da clientela. Método: este estudo caracteriza-se como uma revisão de literatura, tendo sido acessada a Biblioteca Virtual da Saúde cujos resultados foram analisados mediante a técnica de análise de conteúdo. Resultados: Foram identificadas 46 produções, sendo que três estavam disponíveis online na integra e articuladas à temática. As produções científicas apontaram para um resultado positivo em relação ao uso da telenfermagem. Contudo, o uso da Tecnologia da Informação e Comunicação é mais evidente em pacientes que apresentam alguma doença crônica. Conclusão: A telenfermagem contribui para a prevenção de doenças, proteção específica, diagnóstico precoce, tratamento e assistência social da clientela, sempre tendo por referência uma doença. Reconhece-se que a telenfermagem poderá ser mais efetiva quando associada a outros tipos de Tecnologia da Informação e Comunicação

    Information and communication technology and the prevention of diseases - literature review

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    Objetivo: Analisar a produção cientifica quanto ao atendimento de enfermagem por contato telefônico como contribuição para a promoção da saúde e prevenção de agravos da clientela. Método: caracteriza-se como uma revisão de literatura tendo sido acessado a Biblioteca Virtual da Saúde cujos resultados foram analisados mediante a técnica de análise de conteúdo. Resultados: Foram identificadas 46 produções, sendo que três estavam disponíveis online na integra e articulado à temática. As produções científicas apontaram para um resultado positivo em relação ao uso da telenfermagem. Contudo o uso da Tecnologia da Comunicação e Informação (TCI) é mais evidente em pacientes que apresentam alguma doença crônica. Conclusão: A telenfermagem contribui para a prevenção de agravos, proteção específica, diagnóstico precoce, tratamento e assistência social da clientela sempre tendo por referência um agravo. Reconhece-se que a telenfermagem poderá ser mais efetiva quando associada a outros tipos de TCI. Descritores: Telenfermagem, Cuidados de Enfermagem e Monitorament

    Dependência ao crack: Pensando nos cuidados de enfermagem

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    Camila do Espírito Santo Nascimento1; Audrey Fischer*; Aline Bento da Silva*; Alda Aparecida*; Amanda Prutchi;Tatiane Santiago Santos*;Rosâne Mello2 *8º Período de Enfermagem - EEAP; 1Prof. Adjunta - EEAP e Doutora em Enfermagem pela EEAN; 1Prof. Adjunta - EEAP e Doutora em Enfermagem Psiquiátrica pela USP. Descritores: enfermagem, psiquiatria, entorpecentes.   Introdução: Droga de intensa repercussão urbana, o crack é substância pouco solúvel e volátil quando aquecida. Conhecido como “pedra”, é um derivado da cocaína e causa dependência na primeira vez em que o indivíduo inala a substância. Seus efeitos intensos e de curta duração podem ser sentidos quase que imediatamente após seu uso, motivando o usuário a utilizar uma nova dose. Extremamente barato, o crack é feito com uma mistura de cocaína e bicarbonato de sódio em água, que é posteriormente aquecida até a formação das pedras. Com a sua difusão vimos que tem aumentado cada vez mais a sua utilização. Sendo um caso de Saúde Pública, pois além de causar a dependência trazendo danos físicos e mentais, essa substância ajuda na exclusão social.                 A assistência de enfermagem deve estar associada à rede de serviços de saúde e sociais, deve dar ênfase na reabilitação e reinserção social deste usuário, além de atenção à comunidade e aos familiares. Objetivos: •       Ampliar o debate sobre o crack e seus efeitos no meio acadêmico •       Propor ações de enfermagem direcionadas ao dependente químico do crack, e que possibilitem sua reabilitação, através de uma associação da assistência de enfermagem, redes de serviços e a rede social do sujeito. Metodologia: Estudo de abordagem qualitativa, realizado a partir de uma pesquisa bibliográfica nas bases da Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando-se dos descritores: “dependência química, crack, enfermagem”, “drogas psicoativas, enfermagem”. Foram considerados artigos de livre acesso, publicados a partir de 2005, textos e manuais do Ministério da Saúde. Resultados: O profissional de enfermagem deve tentar reduzir os danos causados a saúde do indivíduo, programas do Ministério da Saúde, prioriza que haja um atendimento humanizado a esses clientes e reduzindo assim a exclusão social vivida por eles. Torna necessário desenvolver é a escuta sensível, pois esses usuários tem medo ou como eles próprios dizem tem neurose, e medo de se aproximar das pessoas e se elas sabem o que eles realmente fazem e do preconceito que acontecerá se eles assumirem que usam algum tipo de substância psicoativa. De acordo com o Ministério da Saúde o atendimento ao dependente de crack deve considerar alguns importantes critérios:        1.            O usuário que não procura tratamento: a ele devem ser dirigidas estratégias de cuidados à saúde, de redução de danos e de riscos sociais e à saúde. As ações devem ser oferecidas e articuladas por uma rede pública de serviços de saúde e de ações sociais e devem ser feitas por equipes itinerantes, como os consultórios de rua,  que busquem ativamente ampliar o acesso aos cuidados em saúde e em saúde mental destes usuários. A perspectiva dessa abordagem objetiva os cuidados da saúde como também as possibilidades de inserção social.        2.            A porta de entrada na rede de atenção em saúde deve ser a Estratégia de Saúde Família e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Estes serviços especializados devem ser os organizadores das demandas de saúde mental no território. Os CAPS devem dar apoio especializado às ESF, fazer articulações intersetoriais (educação, assistência social, justiça, cultura, entre outros) e encaminhar e acompanhar os usuários à internação em hospitais gerais, quando necessário.         3.            Quando o usuário acessa as equipes de saúde e de saúde mental,  é necessária uma avaliação clínica das suas condições de saúde física e mental, para a definição das intervenções terapêuticas que devem ser desenvolvidas. É importante que se faça uma avaliação de risco pelas equipes de saúde para se definir se é necessária ou não a internação.        4.            A internação deve ser de curta duração, em hospital geral da rede pública, com vistas à desintoxicação associada aos cuidados emergenciais das complicações orgânicas e/ou à presença de algum tipo de co-morbidade desenvolvida com o uso. É concebível e muito comum que usuários de crack, ainda que num padrão de uso preocupante, resistam à internação e optem pela desintoxicação e cuidados clínicos em regime aberto, acompanhado nos CAPSad por uma equipe interdisciplinar, nos níveis de atendimento intensivo, semi-intensivo e até o não intensivo. Nesse caso, a boa evolução clínica, psíquica e social dependerá da articulação inter e intrasetorial das redes de apoio, inclusive e se possível, com mobilização familiar.        5.            A decisão pela internação deve ser compreendida como parte do tratamento, atrelada a um projeto terapêutico individual e, assim como a alta hospitalar e o pós-alta, deve ser de natureza interdisciplinar. Intervenções e procedimentos isolados mostram-se ineficazes, com pouca adesão e curta duração, além de favorecer o descrédito e desalento da  família e mais estigma ao usuário.  (Brasil,2009) Conclusão: Sabemos que o uso de drogas, tem relação direta e indireta com uma série de agravos à saúde, que incluem acidentes de trânsito, agressões, distúrbios de conduta, debilidade de laços sociais e familiares, solidão, exclusão social. Parece cada vez mais necessário que a enfermagem leve em consideração que as intervenções terapêuticas realizadas em saúde mental devem compreender desde um apoio intenso e sincero, como um aperto de mãos e um olhar, até uma intervenção mais complexa, como a psicofarmacológica e psicoterapêutica ou social, dando ênfase na assistência centrada na atenção comunitária, reabilitação e reinserção social. Referências: Ministério da saúde.  A POLÍTICA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA A ATENÇÃO INTEGRAL A USUÁRIOS DE ALCOOL E OUTRAS DROGAS .2º revista e ampliada. Brasília- DF 2004 Ministério da Saúde- O crack: como lidar com este grave problema (I) - pela Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde- 2009  ESPINOSA; Ana Fernández. Guias Práticos de enfermagem – Psiquiatria. Mc Graw Hill - 2002 KESSLER, Felix  and  PECHANSKY, Flavio. Uma visão psiquiátrica sobre o fenômeno do crack na atualidade. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul [online]. 2008, vol.30, n.2, pp. 96-98. ISSN 0101-8108.  doi: 10.1590/S0101-81082008000300003 Ministério da Saúde- O crack: como lidar com este grave problema (I) - pela Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde- 2009 .
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