87 research outputs found

    Afghanistan: now you see me?: Afghanistan – the regional dimension

    Get PDF

    Rajamandala theory and India's international relations

    Get PDF
    A Teoria de Rajamandala e as Relações Internacionais da Índia. Nas relações internacionais contemporâneas a Índia é vista como uma das maiores potências. A ascensão da Índia como um ator-chave no panorama global assenta na sua postura política internacional, no seu crescente poder económico, numa influência cultural dinâmica e numa máquina militar potente. Com base nestes recursos o país vê-se a si próprio como um líder natural à escala global, existindo uma cuidada e cultivada visão estratégica que pauta esta postura expansionista. Sendo este o caso, como se pode identificar esta visão? Quais são os componentes-chave desta estratégia? Argumenta-se que existe uma moldura política teórica autóctone e específica que remonta a mais de dois mil anos, a qual resistiu ao passar do tempo, constituindo a base das relações internacionais contemporâneas da Índiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    O Daesh no Médio Oriente e Magrebe : derrotado, mas ainda uma ameaça

    Get PDF
    O que é o Inimigo? Apesar do facto de as organizações envolvidas no extremismo e na violência serem bem conhecidas, tal como as justificações ideológicas relativas às ações que realizam, muito menos entendida pela maioria dos observadores são os fundamentos individuais dos membros que as apoiam e executam. A suposição convencional comum assenta no argumento de que o comportamento extremista está enraizado em doutrinas derivadas do corpus islâmico e da sua suposta propensão para a violência. Esta análise procura demonstrar que uma explicação mais abrangente e satisfatória pode estar relacionada com fatores históricos, sociais e psicológicos e que, além disso, a atual onda de “terrorismo islâmico” difere pouco das ondas precedentes de violência extremista que enfrentaram e tentaram substituir o Estado.Teorizando a Violência Performativa: Islamismo Radical e Decapitações em Perspetiva O ensaio explora uma das mais decisivas e profundas variantes da violência corporal – a decapitação. Em tempos, comum a todas as culturas, esta forma de punição desapareceu na maioria das sociedades modernas. No entanto, existem algumas sociedades que incentivam a decapitação por motivos religiosos ou culturais. O estu- do procura examinar e compreender os propósitos autóctones e os significados culturais do ritual da decapitação. A preocupação central é: porquê decapitar? Muitas vezes é difícil e quase impossível obter uma resposta direta da cultura ou do indivíduo que é o coração deste acto sangrento. Propõe-se uma linha argumentativa que problematiza a decapitação no contexto contemporâneo. Concomitantemente, examinam-se várias perspetivas teóricas e filosóficas que ajudam a enquadrar este fenómeno. De acordo com a avaliação empírica, confinamos a discussão a dois casos contemporâneos bem conhecidos: os casos esporádicos de decapitação por parte dos talibãs no Afeganistão e os métodos de execução pública conduzidos pelos militantes do (autodenominado) Estado Islâmico (EI).Este artigo tem dois objetivos principais. Primeiro, apresentar os movimentos jiadistas em quatro grandes grupos: a Al-Qaeda, o Daesh, os independentes e os híbridos. Segundo, diferenciar a ação dos grupos em jiadismo violento e não violento. A análise junta a geopolítica, o caráter interno dos Estados, a transnacionalidade do fenómeno e a multiplicidade de critérios de classificação, segun- do as três dimensões propostas: ideologias, estratégias e objetivos.Jihadismo no Sahel: a Expansão da Ameaça Obscura O Sahel é uma região extraordinariamente complexa na qual as organizações extremistas coexistem e interagem em diferentes graus com organizações criminosas, milícias étnicas, grupos armados e autoridades governamentais, criando um ambiente de insegurança que dificulta a ação do controlo dos governos sobre o seu território, ao mesmo tempo que facilita a expansão da mensagem jihadista e da insurgência armada. Um elemento-chave na avaliação do futuro cenário de segurança na região é dado pela situação na Líbia, um país que parecia destinado a tornar-se uma base de retaguarda e apoio aos grupos que combatiam na Síria e no Iraque, bem como um novo território de jihad para o Daesh no norte de África. A conquista de Sirte em dezembro de 2016 abre a possibilidade de que os restantes grupos jihadistas vencidos, juntamente com os combatentes que conseguirem sobreviver aos combates na Síria e no Iraque, se mudem para o Sahel tornando-se este no teatro principal para as operações jihadistas internacionais. As presentes circunstâncias tornam necessário examinar a evolução dos grupos extremistas no Sahel e o complicado jogo político, económico e militar em que estão atualmente envolvidos, para que possamos identificar as suas estratégias, analisar a sua resiliência e avaliar as suas possibilidades de sobrevivência à ação concertada dos governos regionais e da comunidade internacional, empenhados em evitar que o centro de gravidade da ação jihadista se mova para esta região complexa.Processos de Radicalização no Sahel e a Evolução dos Movimentos de Militantes Islamistas no Mali (2012-2018) O artigo situa a trajetória dos vários movimentos islamistas no Mali desde a crise de 2012. O argumento central desafia as explicações monocausais do terrorismo que apresentam a religião, e em particular o Islão, como a sua principal causa. Em contraste, o artigo analisa o contexto local para identificar as múltiplas clivagens que permeiam a sociedade do Mali. O enquadramento histórico permanece essencial para entender as tensões e rivalidades nas várias interpretações do Islão no Mali entre os denominados moderados/tradicionalistas, reformistas e os jihadistas salafi. Uma análise das rivalidades intra-étnicas, bem como inter-étnicas em relação com a economia política da região do Sahara-Sahel é central para compreender o padrão volátil de formação de alianças, bem como os padrões de amizade e inimizade que se afiguram como inesperados à partida. Finalmente, tanto as respostas do Estado, como dos atores regionais e externos reconfiguraram a paisagem política e religiosa. O processo em curso de constituição de ordens políticas divergentes continua a desafiar o Estado e influencia a perpetuação do extremismo violento na região.Este artigo analisa o impacto e evolução da ameaça jihadista takfiri no Médio Oriente e Magrebe, tendo em conta a perda pelo autoproclamado Califado do Daesh do seu proto-estado territorial. Tendo em conta as dinâmicas observadas, argumenta-se que apesar da estratégia de territorialização desenvolvida pelo Daesh ter falhado, em resultado da derrota militar sofrida nos territórios do Iraque e da Síria, persistem fatores que explicam a resiliência do movimento, designadamente: a fragilidade dos Estados na sua eficácia e legitimidade; a existência de “vazios de poder” decorrentes de ambientes de conflitualidade; e a marginalização de setores das comunidades muçulmanas, em particular os mais jovens. Perante uma derrota territorial, o Daesh parece procurar evoluir na estrutura organizacional e estratégia operacional, reorientando-se para uma ação violenta descentralizada em detrimento do controlo de território. Esta transformação poderá resultar num agravamento da competição entre grupos de matriz jihadista takfiri e até originar novos movimentos, em resultado de cisões, ou a reorganização dos já existentes, sem que isso signifique necessariamente o desaparecimento desta ameaça violenta.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Prelude to a Naval Great Game: Iran in Latin American Waters

    No full text
    Panama Canal is an international waterway connecting the Pacific Ocean with the Caribbean Sea [by default the Atlantic Ocean]. A major logistical hub, about 3.5% of the world’s maritime trade is conducted through it every year. A key global trade link, an estimate of over $270 billion worth of cargo crosses the Canal each year – serving over 140 maritime routes to over 80 countries. Thanks to a century-long US control and its continued hegemony over this piece of strategic real-estate, there has never seen any Suez-like incident over the Canal. However, this long normality risks being ruptured, if a faraway regime decides to muddy this critical waterway. Currently two Iranian warships are heading for the Canal. A regular occurrence one might think. However, they are sailing towards it with a specific state-sanctioned purpose: to establish Iran’s military presence in the region

    Subaltern and the civil war : an assessment of left-wing insurgency in South Asia.

    No full text
    In the past decade and a half there has been a steady rise in left-wing violence in South Asia, confined mostly to India and Nepal. The key characteristics of this type of uprising are: (a) it is rural/agrarian in nature; (b) there is a strong element of ideological presence; (c) it targets a certain class, the state and its institutions; and (d) victims of this uprising are both civilians and officials (now estimated to be over 20,000). While both countries acknowledge the presence of these factors in their political process, their official definition of this conflict is ambiguous. Do these violent encounters satisfy the definition of civil war? Is it an insurgency? If indeed it is a civil war and the groups fighting the war against the state are insurgents, what constitutes their key objectives? This article seeks to place the nature and character of this conflict within a theoretical framework. It makes an ethno-political analysis of this uprising. It audits the human cost associated with this violence. And, finally, it explores the group motivational factors behind this uprising and the consequent responses of the concerned stat

    Will Raisi Build a New Iranian Beachhead in Latin America?

    No full text
    Given his open hostility towards the United States and to cement his image as a great leader at home and abroad, Ebrahim Raisi may truly pick on Washington in its Latin American underbelly

    Is the Panjshir Valley the Taliban’s Achilles Heel?

    No full text
    Panjshir Valley and its inhabitants have a reputation. Situated some 90-odd miles from Kabul in the north central region of Afghanistan, the valley is something of an oddity. Home to the country’s largest ethnic Tajik population, the 100,000 thousand or so inhabitants who populate the valley are famous for being tenacious underdogs
    corecore