41 research outputs found

    EDITORIAL

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    A difusão do conhecimento científico por meio de publicações tem um peso considerável nos avanços dos conhecimentos acadêmicos, e principalmente, na sociedade em geral, que contribui para a valorização de resultados de pesquisas e consolidação de Grupos de Pesquisadores, por meio da difusão do conhecimento, respaudado por um vínculo de qualidade e responsabilidade.  Nessa última década, o interesse pela pesquisa vem crescendo e também o volume de trabalhos surgidos nessa área, tanto no nosso como em outros países, e que não se restringe mais ao meio universitário. Para isso, é necessário que se publiquem as pesquisas. É dentro desta tradição que, quero registrar que agora em 2021, a Revista “Biodiversidade”, está completando vinte anos de existência. Contribuindo com o conhecimento e divulgação técnico-científica de diferentes estudos e pesquisas realizados sobre a diversidade biológica. Colocando à disposição da sociedade em geral contribuições de autores que se originam a partir dos Grupos de Pesquisas certificado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) de todas as regiões do país e mesmo do exterior. A Biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas e fonte de imenso potencial de uso econômico, humano, social e ambiental. É base das atividades agrícolas, pecuárias, florestais, pesqueiras e, também, potencial estratégico para o desenvolvimento industrial e biotecnológico. Assim, o adjetivo "Biodiversidade", no nome da revista, significa espaço, para uma publicação científica voltada à diversidade biológica, que possa ser representativa da imensa produção intelectual que vemos circular nos congressos, simpósios, jornadas, encontros etc., que regularmente ocorrem por todo o país. Portanto, temos a satisfação de divulgar primeira edição de 2021 iniciando o vigésimo volume - da Revista “Biodiversidade”, um projeto concebido para possibilitar a publicação de artigos científicos inéditos, de revisão da literatura ou relato de casos que possuam relevância em suas respectivas áreas do saber científico. Esperamos que a confiança depositada nesta revista, como um dos meios para a socialização dos resultados de pesquisa, se renove, propiciando uma maior visibilidade à produção acadêmica, concorrendo para que ela se torne efetivamente pública. Queremos ainda, convidar os autores de trabalhos científicos que se enquadram em nosso escopo editorial para o envio de seus artigos para análise editorial, para quem sabe, compor a segunda edição do vigésimo volume de 2021. Boa leitura!   Pela preferência em publicar na revista Biodiversidade, agradecemos a todos.           Dra. Elza Amélia de Souza Prof. Associada do Dep. De Biologia/ICEN/CUR/UFMT Membro do Conselho Editorial/Revista Biodiversidad

    EDITORIAL

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    A Revista Biodiversidade é uma realização sem fins lucrativos, fundada em 2002, que tem como principal proposta fomentar e realizar intercâmbios e pesquisas sobre a diversidade biológica. Ela congrega professores/as, alunos/as de graduação e pós-graduação, profissionais, pesquisadores/as. Esta é a terceira edição em 2021 e temos a satisfação de apresentar a vocês pesquisas inseridas nos mais diversos temas, e mais uma vez, com estudos e pesquisadores de diferentes áreas do país, o que constitui uma amostra expressiva de autores.  Assim, os leitores desta edição contam com autores representando estudos desenvolvidos em todas as regiões do país. O termo biodiversidade ou diversidade biológica refere-se à toda a variedade de vida, desde micro-organismos até animais e plantas, nos seus diferentes níveis, e dos ambientes nos quais estão inseridos. É o conjunto de espécies que estabelece uma inter-relação na qual cada ser, por mais simples que seja, tem uma função fundamental na composição de um ecossistema. A biodiversidade funciona como uma máquina, em que animais e vegetais são suas engrenagens. Por exemplo, se uma espécie de vegetal for comprometida, poderá ocasionar a extinção daquele animal que o tem como base de sua dieta. Esse animal que se extinguiu, por sua vez, possuía uma função na cadeia alimentar ou na própria natureza. Entre as causas da perda de biodiversidade, destacam-se a destruição de habitat, a contaminação da água, do solo e do ar, o aquecimento global e a introdução de espécies exóticas. O homem com toda sua capacidade de desenvolver tecnologias, não consegue recriar um habitat que ele mesmo danificou. Assim, é importante saber que a perda de biodiversidade, ameaça o funcionamento dos ecossistemas da Terra e, inclusive, a sobrevivência dos seres humanos, de acordo com um estudo publicado na revista científica americana Science. Em 58% da superfície terrestre, onde vive 71% da população mundial, “o nível de perda de biodiversidade é substancial o suficiente para questionar a capacidade dos ecossistemas de suportar as sociedades humanas”, alerta o estudo. Por esse motivo, a diversidade biológica deve ser protegida em geral, seja por meio da conscientização ambiental, das políticas corretas e da pesquisa científica, a fim de divulgar as ações protetoras sobre a diversidade biológica no mundo atual.   De mesmo modo, convidamos a todos os leitores e pesquisadores da área para contribuírem nos números que esperamos editar no futuro.   Agradecemos a todos por compartilhar esta terceira edição de 2021.     Dra. Elza Amélia de Souza Prof. Associada do Dep. de Biologia/ICEN/UFR   Marcelo Teiji Kimura Membro do Conselho Editorial/Revista Biodiversidad

    PROPOSTA DE MODELO DIDÁTICO COMO FACILITADOR DO ENSINO DE GENÉTICA DE POPULAÇÕES NO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UFR/MT

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    Os modelos didáticos são muito uteis no ensino-aprendizagem de difícil entendimento como é o caso dos conteúdos de genética de populações. O objetivo deste trabalho foi estudar os mecanismos da hereditariedade em nível populacional, levando em conta um modelo didático de uma amostra aleatória de indivíduos de uma população, proporcionando uma interação da genética com a dinâmica populacional, e propiciando aos professores e alunos a utilização de materiais alternativos no ensino da genética de populações. Aplicou-se uma atividade de modelagem e de questões com base em características fenotípicas de uma população de moscas, a estudantes do 4o semestre do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto de Ciências Exatas e Naturais, da Universidade Federal do município de Rondonópolis no Estado de Mato Grosso. Conclui-se que, o modelo didático proposto mostrou-se uma forma eficiente para trabalhar conceitos e relações dentro do conteúdo de genética de populações

    UTILIZAÇÃO PRÁTICA DE UM MODELO DIDÁTICO SIMULANDO UMA TÉCNICA DE BANDAS DO DNA PARA ESTUDO COMPARATIVO DO VÍNCULO GENÉTICO HUMANO APLICADO AOS ESTUDANTES DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UFR/MT

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    Os modelos didáticos vêm sendo úteis no ensino-aprendizagem de difícil entendimento como é o caso dos conteúdos de genética molecular. Dessa forma, o objetivo dessa prática foi demonstrar através de um modelo representativo, como a técnica de eletroforese de bandas do DNA pode ser utilizada na identificação da variabilidade genética entre pessoas e, como isso pode ser utilizado em exames de paternidade e maternidade, e assim, propiciar aos professores e alunos a utilização de materiais alternativos no ensino da genética molecular. Aplicou-se aos estudantes do 4o semestre do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto de Ciências Exatas e Naturais, da Universidade Federal do município de Rondonópolis no Estado de Mato Grosso, uma atividade de modelagem e de questões com base na proposição da seguinte situação-problema: Um homem que era viúvo e atualmente casado com uma mulher divorciada constituíram uma família com seis filhos, entre os quais dois são filhos biológicos do casal, dois são filhos desta mulher com outro pai, um é filho biológico deste pai com outra mulher e um outro filho é adotivo. Conclui-se que foram vários os benefícios alcançados pela utilização da representação didática abordando o conteúdo de identificação pessoal e da verificação de vínculo genético entre indivíduos, utilizando a parte experimental da investigação do exame em DNA

    PROPOSTA DE MODELO DIDÁTICO COMO FACILITADOR DO ENSINO DE GENÉTICA DE POPULAÇÕES NO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UFR/MT

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    Os modelos didáticos são muito uteis no ensino-aprendizagem de difícil entendimento como é o caso dos conteúdos de genética de populações. O objetivo deste trabalho foi estudar os mecanismos da hereditariedade em nível populacional, levando em conta um modelo didático de uma amostra aleatória de indivíduos de uma população, proporcionando uma interação da genética com a dinâmica populacional, e propiciando aos professores e alunos a utilização de materiais alternativos no ensino da genética de populações. Aplicou-se uma atividade de modelagem e de questões com base em características fenotípicas de uma população de moscas, a estudantes do 4o semestre do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto de Ciências Exatas e Naturais, da Universidade Federal do município de Rondonópolis no Estado de Mato Grosso. Conclui-se que, o modelo didático proposto mostrou-se uma forma eficiente para trabalhar conceitos e relações dentro do conteúdo de genética de populações

    ANÁLISE COMPARATIVA DA POPULAÇÃO ADULTA DE Scaptocoris carvalhoi BECKER, 1967 (HEMIPTERA, CYDNIDAE) EM PASTAGENS DE Urochloa ssp ASSOCIADAS A DOIS SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO

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    No Estado de Mato Grosso as reutilizações das mesmas áreas no processo de exploração agrícolas ano após ano, vêm acarretando a intensificação da ocorrência do Scaptocoris carvalhoi, vulgarmente denominado de percevejo castanho-das-raízes, provocando enormes prejuízos às pastagens na região de Rondonópolis no sudeste do Estado de Mato Grosso. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar as ocorrências populacionais adulta do percevejo castanho-das-raízes, entre Urochloa ssp cultivadas em dois diferentes sistemas de preparo do solo. Os levantamentos populacionais foram realizados durante quatro anos, sendo feita contagem de adultos em amostras de solo de 20 x 40 cm (largura x profundidade) retiradas ao acaso dentro de cada parcela. Os dois sistemas de preparação do solo em avaliação foram: aração convencional, com profundidade de preparação do solo de 15 cm a 20 cm e aração com arado de aiveca com profundidade de preparação do solo de 35cm a 40cm e com reversão do perfil do solo e quatro espécies de pastagens: Urochloa brizantha cv. Marandu, Urochloa decumbens cv. Basilisk, capim-dictyoneura (Urochloa humidicola cv. Llanero Stapf), Urochloa humidicola cv. Comum (Rendel) Schuwnickerdt. O delineamento experimental utilizados foi o de blocos casualizados. Pode-se concluir que o capim-dictyoneura demonstrou ter menores ocorrências de adultos do S. carvalhoi, apresentando potencial para uso em áreas infestadas. E a U. decumbens possui as maiores ocorrências e percevejo castanho-das-raízes S. carvalhoi, não sendo recomendado o cultivo em áreas infestadas pelo inseto. O sistema de preparo do solo por aração de aiveca demonstrou maior eficiência de controle da população do percevejo castanho em pastagens com Urochloa ssp

    INFLUÊNCIA DE DIFERENTES ESPÉCIES DE BRAQUIÁRIAS NOS PARÂMETROS REPRODUTIVOS E LONGEVIDADE DE Scaptocoris carvalhoi BECKER, 1967 (HEMIPTERA: CYDNIDAE)

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    Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a influência de diferentes espécies de braquiárias na longevidade e nos aspectos reprodutivos de S. carvalhoi. A pesquisa foi realizada na área experimental da Universidade Federal de Mato Grosso, em Rondonópolis, MT. No interior da área telada, o experimento foi conduzido em vasos plásticos com capacidade para 4 kg de solo, distribuídos em blocos e dispostos em bancadas de 70 cm de altura. Sem apresentar diferença significativa (P > 0,05), o período de pré-reprodução de S. carvalhoi em B. decumbens, B. dictyoneura, B. brizantha e B. humidicola foi de 17,33; 17,83; 18,83 e 19,33 dias, respectivamente. O de reprodução (P > 0,05) foi de 76,66; 83,33; 84,83 e 88,66 dias em B. humidicola, B. dictyoneura, B. brizantha e B. decumbens, respectivamente. O de pós-reprodução (P > 0,05) foi de 51,92; 47,67; 44,58 e 42,42 dias em B. decumbens, B. brizantha, B. dictyoneura e B. humidicola, respectivamente. A longevidade (P > 0,05) foi de 157,92 em B. decumbens; 151,33 em B. brizantha; 145,92 em B. dictyoneura e 132,42 em B. humidicola. O número de ovos colocados por fêmea (P < 0,05) foi 69,66; 59,66; 56,00 e 49,33 ovos em B. decumbens, B. dictyoneura, B. humidicola, e B. brizantha, respectivamente

    TABELA DE ESPERANÇA DE VIDA DE Scaptocoris carvalhoi BECKER, 1967 (HEMIPTERA: CIDYNIDAE) EM Urochloa humidicola cv. Comum (POACEAE

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    O estado de Mato Grosso, a cada ano, vem aumentando sua área ocupada por pastagens, sendo comum encontrar extensas áreas cultivadas com uma única espécie e, em decorrência desse fato, uma diversidade de artrópodes-praga tem sido constatada nesse ecossistema. Este trabalho teve por objetivo elaborar tabelas de esperança de vida (ex) para adultos machos e fêmeas de Scaptocoris carvalhoi Becker, 1967 mantidos em vasos cultivados com Urochloa humidicola cv. Comum. A pesquisa foi realizada em uma área telada com vasos distribuídos em blocos casualizados e mantidos em condições naturais. Os parâmetros da tabela de esperança de vida em períodos de sete dias (x) foram realizados fazendo-se as contagens por sexo dos insetos vivos até o último indivíduo sobrevivente. A esperança de vida (ex) do macho mantido em U. humidicola variou de 22,9 imediatamente após a emergência a 1,0 no 196o dia de vida, da fêmea (ex) variou de 20,82 imediatamente após a emergência a 1,0 no 196o dia de vida. Em vasos cultivados com U. humidicola, (lx) e (ex) dos machos foram maiores que os das fêmeas. Considerando o formato da curva de sobrevivência (Lx) e os valores de esperança de vida (ex) concluiu-se que a U. humidicola é uma espécie de planta tolerante e que proporcionou alta longevidade aos machos e fêmeas de S. carvalhoi
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