24 research outputs found

    ALIMENTAÇÃO INADEQUADA ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS E O RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS

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    A alimentação é uma necessidade fisiológica básica para a manutenção da vida, um direito humano, sendo também considerada um requisito essencial para a promoção e proteção da saúde

    PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO EM UMA FARMÁCIA COMUNITÁRIA NO MUNICÍPIO DE ITAPIPOCA-CE

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    A utilização de medicamentos sem prescrição médica ou por indicação de pessoas leigas, para o autocuidado dos sintomas percebidos pelo usuário, são atitudes consideradas prejudiciais ao processo de saúde individual e se caracteriza como automedicação. Neste trabalho realizamos uma análise do perfil de indivíduos que se automedicam em uma farmácia comunitário no município de Itapipoca-CE. Descrevendo as características socioeducativas e avaliando a importância do farmacêutico na realização da atenção farmacêutica. Analisar o perfil de indivíduos que se automedicam em uma farmácia comunitária no município de Itapipoca-Ce. Pesquisa descritiva com caráter qualitativo. Os dados foram coletados a partir de questionários distribuídos para adultos do sexo masculino e feminino na faixa etária entre 18 e 64 anos, sem nenhuma deficiência de comunicação ou cognitiva. Foram analisados 98 questionários, com média de idade de 31,93 anos. Dos entrevistados 61,22% foram do sexo feminino com nível médio prevalente (47,96%). Quanto à frequência, 45,92% informaram praticar a automedicação raramente. A Cefaleia (21,55%), Resfriados/Viroses (20,99%) foram os principais problemas apresentados para recorreram a automedicação. A facilidade de acesso as farmácias (51,13%) foi a principal justificativa para tal conduta. Sobre os medicamentos, 31,63% alegaram não saberem dos riscos que tais produtos poderiam causar. A maioria (77,55%) buscavam informações e orientações com Farmacêuticos (36,04%), Bulas (29,73%), Parentes (16,22%) e com Internet (9,91%). Quando questionados aos entrevistados se das informações recebidas foram compreendidas, 96,94% asseguraram que sim e 3,06% citaram que não. Dos entrevistados 73,47% afirmaram que cumpriam rigorosamente as orientações e 26,53% não as cumpriam. Sobre se usavam medicamentos prescritos pelo médico no período da automedicação, 55,10% citaram que não e 44,10% mencionaram que sim, desses 52,27% não verificaram interação medicamentosa entre eles, enquanto 47,73% alegaram verificar o risco associado. Sobre a influência do farmacêutico, 58,16% afirmaram que esse profissional desempenha uma influência, enquanto 41,84% citaram que não. A população não percebe que a automedicação resulta em riscos para saúde, como interações medicamentosas, intoxicações e efeitos adversos. Com este trabalho pode-se concluir que apesar dos dados serem limitados a um pequeno grupo de entrevistados, os resultados adquiridos demonstraram que parte da população de Itapipoca se automedica, as mulheres são um gênero predominante nessa conduta e a facilidade de acesso as farmácias justificam a essa prática. A pesquisa demonstrou que a automedicação é motivada por doenças comuns como dores de cabeça, resfriados, viroses e inflamações. E que a maioria dos usuários afirmaram saberem dos riscos, por isso buscavam no farmacêutico a orientação adequada no momento da automedicação. Ressaltamos neste trabalho o quão importante se faz a presença do farmacêutico na farmácia comunitária, pois este profissional deve conhecer os aspectos do medicamento, como posologia, interações, efeitos adversos, e assim oferecer um serviço de saúde pública aos indivíduos que o procuram, atingindo o bem-estar do paciente na Atenção Farmacêutica e influenciando positivamente na automedicação

    Avaliação da prática da automedicação em acadêmicos do curso de Farmácia em uma instituição privada de ensino superior em Fortaleza-Ce

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    A automedicação é a prática de consumir medicamentos por conta própria, visto que há uma série de fatores que a leva a ser praticada tão comumente. O presente estudo teve como objetivo analisar a prevalência da automedicação em acadêmicos do curso de Farmácia em uma instituição privada de Fortaleza, identificando os principais grupos terapêuticos envolvidos. É um estudo prospectivo com uma abordagem quantitativa baseado em um roteiro estruturado. A pesquisa foi realizada em uma faculdade particular do município de Fortaleza, de agosto a dezembro de 2017. Foram entrevistados 205 acadêmicos, com faixa etária predominante entre 18 e 28 anos 65,37% (n= 134), sendo o gênero feminino predominante 72,68% (n= 149). Ao analisar a prática da automedicação 99,51% (n= 204) foram adeptos do qual o motivo principal a cefaleia 35,27% (n= 149) e a classe farmacológica mais utilizada foram os analgésicos com 41,96% (n= 141). Cerca de 61,35% (n= 154) realizam a automedicação por conta própria e baseado em conhecimentos teóricos como conseguinte (50,00%; n= 94). Conclui-se que a automedicação entre os alunos é alto e há necessidade de uma maior conscientização da comunidade acadêmica, evitando que essa consciência seja propagada à população

    DIFICULDADES NA ADESÃO DE PACIENTES Á TERAPIA ANTIRRETROVIRAL: RELATO DE CASO

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    O HIV é um retrovírus e a infecção por ele, ocorre quando o vírus interage com os Linfócitos TCD4+ por um processo complexo de interação. Devido a esse processo complexo, exigem-se fármacos com grande potencial terapêutico. A adesão é um processo determinante para a efetividade do tratamento. A não adesão ocorre quando o paciente não segue o plano terapêutico gerando PRM’s (problemas relacionados a medicamentos) que são interferências no resultado terapêutico esperado. Este estudo tem como objetivo relatar dificuldades na adesão ao tratamento assim como identificar os PRM´s e verificar os impactos que estes podem causar ao tratamento. A metodologia utilizada para o estudo se baseou em informações contidas no prontuário, revisão de literatura e a busca de artigos através do DeCS utilizando como descritores: Adesão do Paciente, Medicação e Infecção por HIV. Trata-se do paciente T.B.S, sexo masculino, 34 anos, natural de Fortaleza-Ceará, diagnosticado em setembro de 2012 com HIV/ AIDS assintomático e Tabagismo. Devido ao seu estilo de vida o paciente apresenta sérios problemas de adesão ao tratamento. Em Fevereiro de 2013, iniciou o tratamento com: Efavirenz + lamivudina + zidovudina terapia convencional de inicio. Durante um longo período em 2013, o paciente não compareceu as consultas, retornando apenas em 2014 onde informou que a terapia indicada não estava sendo seguida corretamente devido ao seu estilo de vida que o impossibilitava tomar a medicação pela manhã. Foram solicitados exames que demonstraram um aumento considerável da sua carga viral. Por esse motivo, foi solicitado exame de genotipagem, o qual demonstrou resultado de resistência aos medicamentos Lamivudina, Efavirenz e Nevirapina, devido à falta de adesão terapêutica. Em 2016, o paciente retornou a unidade de saúde onde teve sua Terapia Antirretroviral (TARV) alterada para Lopinavir + Ritonavir e Tenofovir. O paciente continuou assintomático, o que dificultou o processo de adesão. Ao iniciar a nova terapia, o paciente relatou náuseas e vômitos, por esse motivo abandonou a dose matinal tomando apenas a dose noturna. Ainda em 2016 o paciente deu entrada na emergência do Hospital Estadual de Referência em Infectologia sendo diagnosticado com celulite bacteriana, recusando-se ao internamento e abandonando o tratamento. Na realização de novos exames, foi diagnosticado com reinfecção de sífilis, cujo tratamento indicado foi a Penicilina G Benzantina 2,4 Milhões UI. Em 2017 compareceu a uma consulta relatando sintomas indicativos de intolerância á terapia. Teve sua TARV substituída por Ritonavir, Atazanavir e o 2 em 1 (Tenofovir + Lamivudina). Através do método DADER de classificação de PRM, pode-se classificar em PRM 1, cujo o paciente apresenta um problema de saúde por não utilizar a farmacoterapia que necessita. PRM 3, cujo o paciente apresenta um problema de saúde devido a inefetividade não quantitativa da farmacoterapia. PRM 5, cujo o paciente apresenta um problema de saúde por uma insegurança não quantitativa de um medicamento. Por fim, pode-se concluir a importância de classificar os PRM, pois através deles pode-se encontrar a solução para maior efetividade da terapia e elaborar táticas que permitam o cumprimento do plano terapêutico

    DIABETES MELLITUS: RISCO POTENCIAL PARA LESÕES VASCULARES E MORTE

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    Diabetes mellitus é um conjunto de alterações metabólicas que tem como característica principal a hiperglicemia, sendo uma síndrome metabólica grave que leva a varias disfunções e quando não tratada causa insuficiência de vários órgãos, principalmente olhos, rins, nervos, cérebro e comprometendo também a integridade morfofuncional do endotélio vascular

    LEISHMANIOSE VISCERAL NO CEARÁ: PÉRFIL EPIDEMIOLOGICO DE CASOS REGISTRADOS NO CEARÁ NO PERIODO DE 2008 Á 2017

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    A leishmaniose é uma doença infecciosa de caráter não contagiosa causada por protozoários do tipo tripanossomatídeos do gênero Leishmania e espécie Leishmania chagasi. As duas principais espécies que estão relacionados na transmissão da leishmaniose no Brasil são Lutzomia Longipalpis e Lutzomia Cruzi. Trata-se de uma zoonose grave que quando não tratada pode ser letal. As leishmanioses são classificadas em dois tipos: leishmaniose tegumentar ou cutânea e leishmaniose visceral (LV) ou também conhecida como calazar. O Ceará apresenta uma serie de fatores favoráveis para a disseminação da Leishmaniose visceral (LV) e por isso se faz necessário o acompanhamento das ocorrências de casos da doença através de vigilância epidemiológica. O objetivo desse trabalho é apresentar o perfil epidemiológico de leishmaniose visceral no estado do Ceará. A metodologia tratou-se de uma avaliação dos casos de LV registrados no estado disponibilizados pelo SINAN/MS e Boletim Epidemiológico do próprio estado. A LV é uma doença de grande incidência no estado do Ceará. No período de 2008 á 2017 foram registrados casos de LV em 95% dos municípios do estado, com uma media anual de casos confirmados de 531casos com uma incidência de 6,1 casos/ 100.000 hab. Os municípios com maior ocorrência foram Fortaleza com 32,4% (1.984/6.116), seguida de Sobral com 5,69% (348/6.116), Caucaia com 5,3% (329/6.116), Maracanaú com 3,6% (220/6.116), Juazeiro do Norte 2,96% (181/6.116) e Barbalha 2,2% (135/6116). Demonstrando que essas regiões são endêmicas para LV. Nesse mesmo período a taxa de letalidade da doença apresentou média de 5,7% no estado. No que se refere ao grupo etário afetado pela a doença pode-se perceber que crianças de 1 a 4 anos são mais acometidas pela a doença, contabilizando 21,9 % dos casos, seguido de adultos com idade de 30 a 39 que contabilizam cerca de 11, 8% dos casos confirmados. No que se refere ao sexo os homens são mais acometidos pela a doença do que as mulheres cerca de 67,6% dos casos ocorrem em pessoas do sexo masculino. Este estudo permitiu conhecer o perfil epidemiológico do numero de casos de Leishmaniose Visceral no estado do Ceará, mostrando que o Ceará é uma área endêmica para Leishmaniose Visceral, tendo a cidade de Fortaleza como o município com maior numera de casos confirmados da doença e sendo também o município com o maior numero de óbito confirmado por leishmaniose visceral. Pode-se observar também a necessidade de estratégias para redução de infecção da doença

    EFEITOS TERATOGÊNICOS DO ÁLCOOL ASSOCIADOS AO SEU CONSUMO DURANTE A GESTAÇÃO

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    Atualmente, o consumo de álcool é um hábito no dia a dia das mulheres em idade reprodutiva devido a sua inserção no mercado de trabalho e sua conquista da independência financeira. Entre as gestantes o consumo de álcool parece estar relacionado a problemas emocionais que aparecem nesse período

    ANÁLISE DOS RECEITUÁRIOS DE ANTIMICROBIANOS EM UMA FARMÁCIA COMUNITÁRIA DA REDE PRIVADA DE FORTALEZA

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    Desde o início do século XX, as doenças infecciosas estão entre as mais importantes causas de mortes. A descoberta de substâncias, capazes de inibir o crescimento ou matar microrganismos, transformou o tratamento das infecções. A implantação de políticas efetivas sobre o uso racional dos antimicrobianos é essencial para melhorar a qualidade na prescrição desses medicamentos e garantir a segurança da antibioticoterapia. O uso excessivo e incorreto desses medicamentos na clínica humana e veterinária favorece o aumento da resistência bacteriana, prejudicando o tratamento das infecções causadas por estes agentes, acarretando ônus à assistência à saúde, em todo o mundo. Diante das informações apresentadas, o uso racional dos antimicrobianos juntamente com seu emprego correto na prática clínica, se faz necessário, visto que, a incorreta indicação clinica associada ao não cumprimento da legislação dos órgãos reguladores, por parte de profissionais da saúde e pacientes, pode acarretar riscos à saúde. Objetivo: O presente estudo teve por objetivo analisar os receituários de antimicrobianos em uma farmácia comunitária da rede privada de Fortaleza. Tratou-se de um estudo do tipo observacional, descritivo com abordagem quantitativa por meio da análise dos receituários de antimicrobianos dispensados de maio a setembro de 2017. Foram excluídas prescrições veterinárias. Analisou-se 842 receituários, onde nos meses de junho 24,2% e agosto 22,1% ocorreu elevado número de dispensação. Houve predominância do sexo feminino 67,7% e a faixa etária com maior índice foi a de 19-45 anos 44,9%. A maioria dos receituários estava descritos na forma manuscrita 66,6% e eram oriundos da rede privada 83,1%. Dos receituários analisados grande parte estava descritos pelo nome fantasia do medicamento 75,5%. A classe do antimicrobiano de maior predominância foi a quinolonas 26,0%. A especialidade do prescritor com maior resultado na dispensação foi à clínica médica 44,3%. Todos os receituários dispensados no período referente à pesquisa encontravam-se dentro dos parâmetros de legalidade estabelecida pelos órgãos regulamentadores de prescrições contendo substancias antimicrobianas. Houve um grande número de dispensações nos meses de junho e agosto de 2017, podendo esse número estar relacionado a doenças sazonais. Com o intuito de melhorar a efetividade da antibioticoterapia e evitar fatores relacionados com o aparecimento da resistência bacteriana, se faz necessário uma análise mais detalhada quanto ao contexto que envolve critérios de prescrição quanto ao profissional prescritor, para que se utilize o potencial de todas as classes medicamentosas de forma equilibrada. Contudo o uso racional dos antimicrobianos juntamente com seu emprego correto na prática clínica, se faz necessário, como auxilio as medidas regulatórias da legislação vigente

    Consumo alimentar habitual e uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais por praticantes de atividade física regular

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    Muscle injuries as a result of sports practice are quite common and are characterized by severe pain, followed by the inability to continue performing in the sport. The objective of this research was to evaluate the usual food consumption and the use of non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) most used during the treatment of muscle injuries and pain in amateur athletes and correlate them to the repair process in order to determine possible interactions drug-nutrient. Sociodemographic data, sports characteristics, habitual food consumption, frequency and knowledge about medication use were collected. The analysis was carried out by sample characterization in the general population and mean variation with standard deviation (SD) between genders, where the data were correlated through scores obtained in the food frequency questionnaire (FFQ) and frequency of responses regarding the use of medicines. 149 athletes of both sexes, age 28.1 ±5.5 years, were analyzed, where the majority reported regularly consuming fruits, processed foods and animal fats, scoring an average of 25.41 ±9.85 points in the FFQ. There was a predominance in the use of Ibuprofen, when related to other NSAIDs mentioned, these being Diclofenac and Nimesulide, where 55.7% of the athletes stated they had no knowledge about adverse effects. Of the total sample, 8% said they used the drugs for prophylactic purposes and 45% of these reported feeling gastric discomfort. The results revealed a poor diet and inappropriate use of drugs, in addition to unfavorable interactions in the resolution of inflammatory repair, evidencing impacts on the athletes' health.Las lesiones musculares debidas a la práctica deportiva son bastante frecuentes y se caracterizan por un dolor intenso, seguido de la incapacidad para seguir desempeñándose en el deporte. El objetivo de esta investigación fue evaluar el consumo alimentario habitual y el uso de los antiinflamatorios no esteroideos (AINE) más utilizados durante el tratamiento de lesiones y dolores musculares en deportistas aficionados y correlacionarlos con el proceso de reparación con el fin de determinar posibles interacciones fármaco-nutriente. Se recogieron datos sociodemográficos, características deportivas, consumo habitual de alimentos, frecuencia y conocimiento sobre el uso de medicamentos. El análisis se realizó caracterizando la muestra en población general y media de variación con desviación estándar (DE) entre géneros, donde se correlacionó los datos a través de la puntuación obtenida en el cuestionario de frecuencia de alimentación (FFQ) y frecuencia de respuestas respecto al uso de medicamentos. . Se analizaron un total de 149 deportistas de ambos sexos, con edad de 28,1 ± 5,5 años, donde la mayoría refirió consumir regularmente frutas, alimentos procesados ​​y grasas animales, obteniendo una media de 25,41 ± 9,85 puntos en el FFQ. Se observó predominio en el uso de Ibuprofeno, cuando relacionado con otros AINE mencionados, siendo estos Diclofenaco y Nimesulida, donde el 55,7% de los atletas manifestaron no tener conocimiento sobre efectos adversos. Del total de la muestra, el 8% afirmó utilizar los medicamentos con fines profilácticos y de estos, el 45% informó sentir molestias gástricas. Los resultados revelaron una mala alimentación y uso inapropiado de medicamentos, además de interacciones desfavorables con la resolución de la reparación inflamatoria, mostrando impactos en la salud de los atletas.Le lesioni muscolari dovute alla pratica sportiva sono piuttosto comuni e sono caratterizzate da dolore intenso, seguito dall'impossibilità di continuare a svolgere attività sportiva. L'obiettivo di questa ricerca è stato quello di valutare il consumo abituale di alimenti e l'uso di farmaci antinfiammatori non steroidei (FANS) più utilizzati durante il trattamento di lesioni e dolori muscolari negli atleti dilettanti e di correlarli con il processo di riparazione al fine di determinare le possibili interazioni farmaco-nutriente. Sono stati raccolti dati sociodemografici, caratteristiche sportive, consumo abituale di cibo, frequenza e conoscenza dell'uso di farmaci. L'analisi è stata condotta caratterizzando il campione nella popolazione generale e variazione media con deviazione standard (SD) tra i sessi, dove i dati sono stati correlati attraverso il punteggio ottenuto nel questionario sulla frequenza alimentare (FFQ) e la frequenza delle risposte in merito all'uso di farmaci . Sono stati analizzati un totale di 149 atleti di entrambi i sessi, di età compresa tra 28,1 ± 5,5 anni, in cui la maggior parte ha riferito di consumare regolarmente frutta, alimenti trasformati e grassi animali, ottenendo una media di 25,41 ± 9,85 punti nel FFQ. È stata osservata una predominanza nell'uso di Ibuprofene, quando correlato ad altri FANS citati, questi sono Diclofenac e Nimesulide, dove il 55,7% degli atleti ha dichiarato di non essere a conoscenza degli effetti avversi. Del campione totale, l'8% ha dichiarato di utilizzare i farmaci a scopo profilattico e di questi, il 45% ha riferito di avvertire fastidio gastrico. I risultati hanno rivelato una cattiva alimentazione e un uso inappropriato di farmaci, oltre a interazioni sfavorevoli con la risoluzione della riparazione infiammatoria, mostrando impatti sulla salute degli atleti.As lesões musculares em função da prática esportiva são bastante comuns e caracterizam-se por dores intensas, seguidas da incapacidade de continuar suas atuações no esporte. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o consumo alimentar habitual e o uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) mais utilizados durante o tratamento de lesões e dores musculares em atletas amadores e correlacioná-los ao processo de reparo em prol de determinar possíveis interações droga-nutriente. Foram coletados dados sociodemográficos, características esportivas, consumo alimentar habitual, frequência e conhecimento sobre uso de medicamentos. A análise foi realizada por caracterização de amostra em população geral e variação média com desvio-padrão (DP) entre gêneros, onde os dados foram correlacionados através de pontuação obtida no questionário de frequência alimentar (QFA) e frequência de respostas a respeito de uso de medicamentos. Foram analisados 149 atletas de ambos os sexos, idade medida de 28,1 ±5,5 anos, onde a maioria relatou consumir regularmente frutas, industrializados e gorduras de origem animal, pontuando em média no QFA 25,41 ±9,85 pontos. Foi observada uma predominância no uso de Ibuprofeno, quando relacionados a outros AINES citados, sendo estes Diclofenaco e Nimesulida, onde 55,7% dos atletas afirmaram não ter conhecimento algum a respeito de efeitos adversos. Da amostra total 8% afirmaram utilizar os medicamentos para fins profiláticos e destes 45% relataram sentir desconfortos gástricos. Os resultados revelaram uma alimentação ruim e uso inadequado dos fármacos, além de interações desfavoráveis a resolução do reparo inflamatório, evidenciando impactos à saúde dos atletas.As lesões musculares em função da prática esportiva são bastante comuns e caracterizam-se por dores intensas, seguidas da incapacidade de continuar suas atuações no esporte. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o consumo alimentar habitual e o uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) mais utilizados durante o tratamento de lesões e dores musculares em atletas amadores e correlacioná-los ao processo de reparo em prol de determinar possíveis interações droga-nutriente. Foram coletados dados sociodemográficos, características esportivas, consumo alimentar habitual, frequência e conhecimento sobre uso de medicamentos. A análise foi realizada por caracterização de amostra em população geral e variação média com desvio-padrão (DP) entre gêneros, onde os dados foram correlacionados através de pontuação obtida no questionário de frequência alimentar (QFA) e frequência de respostas a respeito de uso de medicamentos. Foram analisados 149 atletas de ambos os sexos, idade medida de 28,1 ±5,5 anos, onde a maioria relatou consumir regularmente frutas, industrializados e gorduras de origem animal, pontuando em média no QFA 25,41 ±9,85 pontos. Foi observada uma predominância no uso de Ibuprofeno, quando relacionados a outros AINES citados, sendo estes Diclofenaco e Nimesulida, onde 55,7% dos atletas afirmaram não ter conhecimento algum a respeito de efeitos adversos. Da amostra total 8% afirmaram utilizar os medicamentos para fins profiláticos e destes 45% relataram sentir desconfortos gástricos. Os resultados revelaram uma alimentação ruim e uso inadequado dos fármacos, além de interações desfavoráveis a resolução do reparo inflamatório, evidenciando impactos à saúde dos atletas

    Consumo alimentar habitual e uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais por praticantes de atividade física regular

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    As lesões musculares em função da prática esportiva são bastante comuns e caracterizam-se por dores intensas, seguidas da incapacidade de continuar suas atuações no esporte. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o consumo alimentar habitual e o uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) mais utilizados durante o tratamento de lesões e dores musculares em atletas amadores e correlacioná-los ao processo de reparo em prol de determinar possíveis interações droga-nutriente. Foram coletados dados sociodemográficos, características esportivas, consumo alimentar habitual, frequência e conhecimento sobre uso de medicamentos. A análise foi realizada por caracterização de amostra em população geral e variação média com desvio-padrão (DP) entre gêneros, onde os dados foram correlacionados através de pontuação obtida no questionário de frequência alimentar (QFA) e frequência de respostas a respeito de uso de medicamentos. Foram analisados 149 atletas de ambos os sexos, idade medida de 28,1 ±5,5 anos, onde a maioria relatou consumir regularmente frutas, industrializados e gorduras de origem animal, pontuando em média no QFA 25,41 ±9,85 pontos. Foi observada uma predominância no uso de Ibuprofeno, quando relacionados a outros AINES citados, sendo estes Diclofenaco e Nimesulida, onde 55,7% dos atletas afirmaram não ter conhecimento algum a respeito de efeitos adversos. Da amostra total 8% afirmaram utilizar os medicamentos para fins profiláticos e destes 45% relataram sentir desconfortos gástricos. Os resultados revelaram uma alimentação ruim e uso inadequado dos fármacos, além de interações desfavoráveis a resolução do reparo inflamatório, evidenciando impactos à saúde dos atletas
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