11 research outputs found

    Multiplicação in vitro de Caesalpinia pyramidalis (Leguminosae)

    Get PDF
    Caesalpinia pyramidalis is a species endemic to the Caatinga and known popularly as catingueira, which is widely used by local people, mainly for its timber and medicinal and fodder properties. This study investigated the effects of different types and concentrations of plant growth regulators on the in vitro multiplication of C. pyramidalis. In the first experiment, nodal segments were inoculated in media containing different combinations (0.0–8.0 µM) of BAP and NAA. In the second experiment, nodal segments wereinoculated in media containing different types (KIN, BAP and TDZ) and concentrations (0.0–16μM) of cytokinins. We used a WPM medium supplemented with 87.64 mM sucrose and solidified with 7.0 g L-1 agar. After 45 days, the highest number of shoots, leaf number, shoot length and dry mass of shoots were obtained when nodal segments were inoculated into a culture medium without plant growth regulators.Caesalpinia pyramidalis é uma espécie endêmica da Caatinga, conhecida popularmente como catingueira, que possui ampla utilização pelas populações locais, principalmente por suas propriedades madeireiras, medicinais e forrageiras. Este trabalho objetivou estudar os efeitos dos tipos e concentrações de reguladores de crescimento vegetal sobre a multiplicação in vitro de C. pyramidalis. No primeiro experimento, segmentos nodais foram inoculados em meio contendo diferentes combinações (0,0–8,0 µM) de BAP e de ANA. No segundo experimento, segmentos nodais foram inoculados em meio contendo diferentes tipos (KIN, BAP e TDZ) e diferentes concentrações (0,0–16 µM) de citocininas. Utilizou-se o meio de cultura WPM suplementado com 87,64 mM de sacarose e solidificado com 7,0 g L-1 de ágar. Após 45 dias registrou-se o maior número de brotos, número de folhas, comprimento da parte aérea e matéria seca da parte aérea em meio de cultura isento de regulador de crescimento vegetal

    ATLANTIC EPIPHYTES: a data set of vascular and non-vascular epiphyte plants and lichens from the Atlantic Forest

    Get PDF
    Epiphytes are hyper-diverse and one of the frequently undervalued life forms in plant surveys and biodiversity inventories. Epiphytes of the Atlantic Forest, one of the most endangered ecosystems in the world, have high endemism and radiated recently in the Pliocene. We aimed to (1) compile an extensive Atlantic Forest data set on vascular, non-vascular plants (including hemiepiphytes), and lichen epiphyte species occurrence and abundance; (2) describe the epiphyte distribution in the Atlantic Forest, in order to indicate future sampling efforts. Our work presents the first epiphyte data set with information on abundance and occurrence of epiphyte phorophyte species. All data compiled here come from three main sources provided by the authors: published sources (comprising peer-reviewed articles, books, and theses), unpublished data, and herbarium data. We compiled a data set composed of 2,095 species, from 89,270 holo/hemiepiphyte records, in the Atlantic Forest of Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay, recorded from 1824 to early 2018. Most of the records were from qualitative data (occurrence only, 88%), well distributed throughout the Atlantic Forest. For quantitative records, the most common sampling method was individual trees (71%), followed by plot sampling (19%), and transect sampling (10%). Angiosperms (81%) were the most frequently registered group, and Bromeliaceae and Orchidaceae were the families with the greatest number of records (27,272 and 21,945, respectively). Ferns and Lycophytes presented fewer records than Angiosperms, and Polypodiaceae were the most recorded family, and more concentrated in the Southern and Southeastern regions. Data on non-vascular plants and lichens were scarce, with a few disjunct records concentrated in the Northeastern region of the Atlantic Forest. For all non-vascular plant records, Lejeuneaceae, a family of liverworts, was the most recorded family. We hope that our effort to organize scattered epiphyte data help advance the knowledge of epiphyte ecology, as well as our understanding of macroecological and biogeographical patterns in the Atlantic Forest. No copyright restrictions are associated with the data set. Please cite this Ecology Data Paper if the data are used in publication and teaching events. © 2019 The Authors. Ecology © 2019 The Ecological Society of Americ

    Resposta morfogênica de embriões zigóticos de Erythrina velutina Willd: (Leguminosae) cultivados in vitro

    No full text
    O cultivo in vitro de embriões zigóticos é uma técnica promissora para se avançar no estudo do desenvolvimento embrionário e da quebra da dormência de sementes. Diante do exposto, objetivou-se, com este trabalho, avaliar o efeito dos reguladores vegetais 6-benzilaminopurina (BAP) e ácido naftalenoacético (ANA) no potencial morfogenético, in vitro, de embriões zigóticos de mulungu. Embriões zigóticos maduros, oriundos de sementes foram utilizados inteiros, ou seccionados em plúmula, região intermediária e radícula, sendo posteriormente inoculados em meio de cultura WPM, suplementado com combinações de BAP (0,0; 2,0; 4,0; 8,0; 12,0 e 16,0 µM) e ANA (0,0; 1,0 e 2,0 µM), acrescido de 87,64 mM de sacarose e solidificado com 0,7% de ágar. Após 30 dias, avaliaram-se a percentagem de regeneração dos embriões e ápice plumular, o número de brotos, o número de folhas, o comprimento da parte aérea dos brotos, o número de raízes e a percentagem de formação de calos oriundos da região intermediária e da radícula. É possível a regeneração in vitro de mulungu, a partir dos explantes plúmula e embriões zigóticos inteiros, cultivados em meio de cultura WPM, suplementado com 4,0 µM de BAP. Regiões intermediárias e da radícula promoveram a formação de calos compactos (96,06%), na combinação de 10,63 µM BAP e 2,0 µM de ANA

    Influência da orientação do explante na organogênese direta de Syngonanthus mucugensis Giul.1

    Get PDF
    A família Eriocaulaceae, à qual pertence o gênero Syngonanthus, inclui cerca de 1200 espécies, reunidas em 10 gêneros, com distribuição pantropical (Giulietti & Hensold, 1990; Giulietti et al., 2000). No Brasil, um grande número de representantes desta família ocorre na região central (Giulietti et al., 1996), sendo essa área provavelmente, o seu  principal centro de diversidade genética (Giulietti & Hensold, 1990). Suas espécies são conhecidas popularmente como sempre-vivas, pois as inflorescências permanecem com aspecto in natura, mesmo depois de destacadas e secas (Giullieti et al., 1996). O gênero Syngonanthus, com cerca de 200 espécies distribuídas nas Américas e África (Giulietti & Hensold, 1990), inclui o maior número de sempre-vivas comercializadas como ornamental (Giulietti et al., 1996; Parra, 2000). Com distribuição restrita aos municípios de Mucugê, Abaíra e Rio de Contas, a espécie S. mucugensis Giul. destaca-se pelo grande potencial como alternativa econômica para a região da Chapada Diamantina, Bahia (Giullieti et al., 1996). O alto grau de endemismo associado à coleta extrativista antes do lançamento das sementes no ambiente tem levado essa espécie ao risco de extinção, tornando-se necessário o desenvolvimento de técnicas que promovam a produção de mudas em larga escala e a sua preservação. A técnica de cultura de tecidos, muito empregada pela indústria ornamental, possibilita a produção de um grande número de plantas a partir de um único indivíduo, podendo ser utilizada como uma alternativa para a multiplicação de S. mucugensis. A germinação das sementes dessa espécie pode ser obtida em agar (Paixão-Santos et al., 2003) e o seu cultivo in vitro em meio MS (Murashige & Skoog, 1962) com metade da concentração de sais (MS½), acrescido de 15g.L-1 de sacarose (Silva et al., 2005; PaixãoSantos et al., 2006). Brotações em S. mucugensis podem ser induzidas a partir do explante rizoma inoculado em meio de cultura MS½. Os melhores resultados para a organogênese direta foram obtidos em meio sem regulador de crescimento e para a organogênese indireta com a utilização de benzilaminopurina (BAP) (dados não publicados).  Para a otimização de protocolos de multiplicação alguns tratamentos podem ser dados aos explantes para estimular maior proliferação. A quebra da dominância apical é utilizada frequentemente na cultura de tecidos vegetais visando à obtenção de novas plantas (Kerbauy, 2004). A excisão do ápice e o cultivo de explantes na orientação horizontal são alguns dos procedimentos utilizados para inibir a dominância apical e consequentemente estimular maior proliferação de brotos laterais (Mclelland & Smith, 1990; Erig & Schuch, 2002; Pereira et al., 2006). O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da orientação do explante e da remoção do ápice do rizoma na produção de brotos de S. mucugensis por organogênese direta

    In vitro establishment of Comanthera curralensis , "sempre viva" native of Chapada Diamantina - Bahia

    No full text
    ABSTRACT: The goal of the present study was to evaluate the germination, initial growth, and in vitro co-cultivation of Comanthera curralensis Moldenke, a "sempre viva" native of the Chapada Diamantina state of Bahia. Full strength (MS) and half-strength MS (MS1/2) growth media supplemented with two different sucrose concentrations (15 and 30g L-1) were tested for germination and initial plant growth. Three different plant densities were tested by in vitro culture (8, 10 and 12 plants per container). MS1/2 medium with 15g L-1 sucrose resulted in a higher percentage of germination and plant growth for the in vitro establishment of C. curralensis. The use of 12 plants per container is indicated for cost reduction in C. curralensis in vitro production

    Indução de organogênese em Syngonanthus mucugensis Giul. (Eriocaulaceae) – uma espécie ornamental ameaçada da Chapada Diamantina, Bahia.

    Get PDF
    A Chapada Diamantina possui uma flora diversificada, com espécies de grande potencial para exploração econômica com fim ornamental. Muitas destas espécies são endêmicas e exploradas de forma extrativista, o que vem causando uma perda genética significativa.  O gênero Syngonanthus com cerca de 200 espécies inclui o maior número de semprevivas comercializadas como ornamental (Giulietti et al., 1996; Parra, 2000). Syngonanthus mucugensis Giul. (Eriocaulaceae), com distribuição restrita aos municípios de Mucugê, Abaíra e Rio de Contas, destaca-se pelo grande potencial como alternativa econômica para a região da Chapada Diamantina, BA (Giullieti et al., 1996). É uma espécie herbácea, com cerca de 30cm de altura, apresenta folhas reunidas em rosetas e inflorescências monóicas do tipo capítulo que mantém o aspecto in natura mesmo depois de destacadas e secas, razão de serem muito utilizadas para decoração de interiores (Parra, 2000; Ramos, 2005). O alto grau de endemismo associado à coleta extrativista antes do lançamento das sementes no ambiente tem levado essa espécie ao risco de extinção. Apesar da importância econômica, do endemismo restrito e da ameaça de extinção há poucas informações sobre métodos de propagação que possibilitem a utilização comercial, o que torna necessário o desenvolvimento de técnicas que promovam a propagação em larga escala e a sua preservação. A cultura de tecidos, muito empregada pela indústria ornamental, possibilita a produção de um grande número de plantas a partir de um único indivíduo, podendo ser utilizada como uma alternativa para a multiplicação de S. mucugensis.  O processo de multiplicação in vitro depende principalmente da ação de reguladores de crescimento exógenos, em particular as auxinas e citocininas, e da habilidade do explante em responder a essas mudanças hormonais durante o período de cultivo (George, 1993; Sugiyama, 1999; Araújo et al., 2005). Os reguladores benzilaminopurina (BAP) e ácido naftleno acético (ANA) são mais utilizados na cultura de tecidos pela eficiência dos resultados e baixo custo (Brum et al., 2002). A germinação in vitro de sementes de S. mucugensis pode ser obtida em agar (PaixãoSantos et al., 2003) e o seu cultivo, em meio MS (Murashige & Skoog, 1962) com metade da concentração de sais (MS½), acrescido de 15g.L-1 de sacarose (Silva et al., 2005; Paixão-Santos et al., 2006). Não foram encontrados na literatura informações sobre a sua multiplicação in vitro. O objetivo deste trabalho é comparar a capacidade organogênica de diferentes tipos explantes de S. mucugensis submetidos a tratamentos com os reguladores de crescimento BAP e ANA

    Multiplicação in vitro de Tapirira guianensis Aubl. (Anacardiaceae)

    No full text
    Tapirira guianensis possui grande relevância medicinal, ecológica e socioeconômica, ocorrendo em todo o território brasileiro. O objetivo deste estudo foi estabelecer e determinar as melhores condições para a sua multiplicação in vitro. Os explantes, segmentos nodais, cotiledonares e epicótilos, oriundos de plântulas germinadas in vitro, foram testados em concentrações de 6-benzilaminopurina (BAP) e, ou, ácido naftalenoacético (ANA), em meio de cultura WPM. As características avaliadas foram a percentagem de explantes responsivos, o número de brotos e de gemas, o comprimento dos brotos e a matéria seca da parte aérea, aos 30 e 60 dias após inoculação. Foi observado que o segmento cotiledonar, nas condições deste estudo, foi o explante mais indicado para a multiplicação, não havendo indução de brotos adventícios nos epicótilos. O tratamento com 1,0 mg L-1 de BAP na ausência de ANA é o mais responsivo para a regeneração de T. guianensis
    corecore