9 research outputs found

    Consumo de alimentos industrializados em diabéticos acompanhados em ambulatório: Consumption of processed foods in diabetics followed up in an outpatient clinic

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    A dieta ocidental, caracterizada pela alta densidade calórica, e o sedentarismo, são os principais fatores que aumentam o risco para as doenças crônicas não transmissíveis,  como a obesidade e a diabetes mellitus tipo 2. Esse tipo de dieta engloba alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcar e sódio, que são características dos alimentos industrializados, estando cada vez mais presentes na rotina da população. O objetivo deste trabalho é identificar as mudanças na frequência de consumo de alimentos processados e ultraprocessados, em diabéticos, durante o acompanhamento nutricional. Estudo é transversal alinhada a uma coorte retrospectiva, com Diabéticos tipo 2 maior ou igual a 60 anos, no ambulatório de nutrição/diabetes, do Núcleo de Atenção ao Idoso, da Universidade Federal de Pernambuco, atendidos no período de 2013 a 2019. Foram analisadas variáveis sociodemográficas (sexo e idade, procedência), clínicas (hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia), de estilo de vida (prática de atividade física e etilismo), antropométricas (peso e altura) e dietética (recordatório de 24 horas). Foram estudados 230 pacientes, na faixa de 60 a 74 anos (83%), com tempo de doença de 1-5 anos (36,5%), sexo feminino (80%), procedentes da Região Metropolitana do Recife (70%), com presença de hipertensão arterial sistêmica (81,7%), dislipidemia (62,2%) e excesso de peso (59,1%). A prática de atividade física e o etilismo não foram predominantes. Os pacientes foram acompanhados durante 3 consultas, com período de 6 meses entre elas. Ocorreu variação no consumo de grupos de alimentos entre a 1ª e a última consulta de nutrição, com redução significativa de embutidos (8,3%) e de pão (18,3%), enquanto aumentou o consumo de frutas (29,5%) e raízes (6,5%). A frequência de consumo de alimentos industrializados no grupo de diabéticos foi alta nos dois momentos avaliados, com redução significativa após o acompanhamento nutricional, que evidenciou efeitos positivos na qualidade da alimentação do paciente

    Sepse associada ao cateter venoso central em pacientes adultos internados em uma unidade de terapia intensiva / Central venous catheter-associated sepsis in adult patients admitted to an intensive care unit

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    Objetivo: O objetivo deste estudo é conhecer e identificar por meio da literatura científica os fatores associados a infecções durante a utilização do CVC na Unidade de Terapia Intensiva com enfoque principal na sepse. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada partir das seguintes etapas: escolha do tema, construção da pergunta de pesquisa através do acrônimo PICo (paciente, interesse, contexto), escolha dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), definição dos critérios de inclusão/exclusão dos artigos científicos; coleta, análise e discussão dos dados dos estudos selecionados, exposição da síntese das evidências encontradas. A questão norteadora foi definida a partir do PICo. A população estudada foram os adultos, com interesse nos fatores associados à sepse durante a utilização do cateter venoso central em pacientes internados na unidade de terapia intensiva. Dessa forma, questiona-se quais os fatores influenciam para o acometimento por sepse na Unidade de Terapia Intensiva em virtude do cateter venoso central? Resultados e Discussão: Quando há preparação e qualidade por parte da equipe durante o manuseio correto do cateter venoso central (CVC) para realização da manutenção e remoção do dispositivo viabiliza a diminuição de acometimento por sepse. Considerações Finais: A UTI precisa fornecer serviços de qualidade para prestação de cuidados assistenciais holísticos e humanizados sem comprometer a vida do indivíduo internado no setor, viabilizar a comunicação entre profissionais e paciente para fortalecimento de vínculo e maior segurança para ambos

    A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE FAMILIAR NA MANIFESTAÇÃO DO TRANSTORNO DE PERSONALIDADE NARCISISTA

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    The manifestation of Narcissistic Personality Disorder (NPD) is often influenced by various factors, with the family environment being an important component. Family dynamics play a crucial role in the development of this disorder, impacting the formation of the individual's self-image and patterns of interpersonal relationships. In this context, understanding the influence of the family environment on the expression of NPD is fundamental to effectively address this complex psychological condition. Objectives: To investigate and understand the specific influence of the family environment on the manifestation of narcissistic personality disorder, exploring interaction patterns, parental styles, and family dynamics that may contribute to the development of this disorder. Methodology: Articles found were read, and inclusion and exclusion criteria were applied. Within the inclusion criteria, original articles addressing the investigated topic and allowing full access to the study's content were considered, published between 2016 and 2023, in Portuguese and English. The research was conducted through online access to the databases of the National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS) in February 2024. Results and Discussions: The complexity of treating narcissistic personality disorder (NPD) is highlighted. Psychopharmacological treatments have shown limited efficacy, being more useful in comorbidities with other conditions. Several psychotherapeutic approaches were explored, with Dialectical Behavioral Therapy and Schema-Focused Therapy standing out, as well as psychoanalytic approaches such as Transfer-Centered Psychotherapy and Mentalization-Based Therapy. However, regardless of the approach, narcissistic patients are challenging to treat due to difficulty in accepting the diagnosis and lack of empathy. Motivation for change often arises from external crises, making therapeutic commitment fragile. Therapists' countertransference is also a challenge, with difficult-to-manage negative feelings that, when understood, can provide valuable information about the patient's internal world. In summary, the results highlight the need for therapeutic strategies adapted to the complexity of NPD, considering the specific characteristics of narcissistic patients and the inherent challenges in the therapeutic process. Conclusion: In conclusion, addressing Narcissistic Personality Disorder (NPD) demands a deep understanding of therapeutic nuances. The results underscore the complexity in the effectiveness of psychopharmacological treatments and the importance of specific psychotherapeutic approaches. Difficulty in accepting the diagnosis, lack of empathy, and challenges in countertransference emphasize the need for adapted therapeutic strategies. Amidst these challenges, the pursuit of realistic treatment goals and the creation of therapeutic contracts are crucial. These findings underline the importance of continuing research and refining therapeutic approaches to effectively manage NPD.The manifestation of Narcissistic Personality Disorder (NPD) is often influenced by various factors, with the family environment being an important component. Family dynamics play a crucial role in the development of this disorder, impacting the formation of the individual's self-image and patterns of interpersonal relationships. In this context, understanding the influence of the family environment on the expression of NPD is fundamental to effectively address this complex psychological condition. Objectives: To investigate and understand the specific influence of the family environment on the manifestation of narcissistic personality disorder, exploring interaction patterns, parental styles, and family dynamics that may contribute to the development of this disorder. Methodology: Articles found were read, and inclusion and exclusion criteria were applied. Within the inclusion criteria, original articles addressing the investigated topic and allowing full access to the study's content were considered, published between 2016 and 2023, in Portuguese and English. The research was conducted through online access to the databases of the National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS) in February 2024. Results and Discussions: The complexity of treating narcissistic personality disorder (NPD) is highlighted. Psychopharmacological treatments have shown limited efficacy, being more useful in comorbidities with other conditions. Several psychotherapeutic approaches were explored, with Dialectical Behavioral Therapy and Schema-Focused Therapy standing out, as well as psychoanalytic approaches such as Transfer-Centered Psychotherapy and Mentalization-Based Therapy. However, regardless of the approach, narcissistic patients are challenging to treat due to difficulty in accepting the diagnosis and lack of empathy. Motivation for change often arises from external crises, making therapeutic commitment fragile. Therapists' countertransference is also a challenge, with difficult-to-manage negative feelings that, when understood, can provide valuable information about the patient's internal world. In summary, the results highlight the need for therapeutic strategies adapted to the complexity of NPD, considering the specific characteristics of narcissistic patients and the inherent challenges in the therapeutic process. Conclusion: In conclusion, addressing Narcissistic Personality Disorder (NPD) demands a deep understanding of therapeutic nuances. The results underscore the complexity in the effectiveness of psychopharmacological treatments and the importance of specific psychotherapeutic approaches. Difficulty in accepting the diagnosis, lack of empathy, and challenges in countertransference emphasize the need for adapted therapeutic strategies. Amidst these challenges, the pursuit of realistic treatment goals and the creation of therapeutic contracts are crucial. These findings underline the importance of continuing research and refining therapeutic approaches to effectively manage NPD

    Conhecendo a síndrome de autofermentação: etiopatogenia, apresentação e abordagem

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    Revisar os dados sobre síndrome da autofermentação disponíveis na literatura e reforçar a possibilidade dessa condição como hipótese durante as avaliações diagnósticas. Revisão de literatura de caráter exploratório com estudos selecionados nas plataformas PubMED e Google Scholar, no período de 2015 a 2024. Foram elegidos, após a aplicação dos critérios de seleção e exclusão, 20 artigos para a leitura completa e adicionados 4 materiais extras de valor para o estudo.  A síndrome da autofermentação é uma intoxicação alcoólica de origem endógena, causada, principalmente, por fungos fermentadores após um processo de disbiose intestinal. Suas principais manifestações incluem desorientação, descoordenação motora, marcha atáxica e desinibição social. O diagnóstico é realizado por anamnese detalhada, detecção de altos níveis séricos de álcool e teste do desafio dos carboidratos positivo. O manejo da condição consiste em evitar fatores que prejudiquem o microbioma intestinal e tratar os agentes causadores com uso de antifúngicos principalmente. A síndrome da autofermentação pode ter impacto nos contextos médico, legal e social. É necessário que ela seja mais disseminada entre a comunidade médica e leiga com intuito de permitir que o paciente possa ter um diagnóstico e tratamento adequados

    AVANÇOS NA CIRURGIA DA ATRESIA ESOFÁGICA: ESTRATÉGIAS CIRÚRGICAS ATUAIS E PERSPECTIVAS FUTURAS

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    A atresia de esôfago é uma malformação congênita que interrompe o esôfago e frequentemente está associada à fístula traqueoesofágica. Com uma incidência de 1 em cada 2.500 a 4.500 nascidos vivos, a sobrevivência de recém-nascidos com esta condição aumentou para mais de 90% devido a avanços cirúrgicos desde 1939. Classificada em cinco tipos, a anomalia exige uma abordagem cirúrgica adequada baseada no tipo identificado, geralmente diagnosticado pós-natalmente por radiografia e sintomas clínicos. Além da importância do diagnóstico e intervenção precoces, a atresia esofágica muitas vezes se associa a outras malformações congênitas, formando o complexo VACTERL (Vertebral, Anorectal, Cardiac, Tracheoesophageal, Renal, Limb anomalies). O tratamento envolve anastomose esofágica primária ou, em casos complexos, técnicas avançadas como o uso de segmentos intestinais. O seguimento a longo prazo monitora complicações como estenose esofágica e refluxo gastroesofágico, garantindo suporte nutricional adequado. A revisão abrange literatura de 2004 a 2024, explorando aspectos fisiopatológicos, clínicos e estratégias cirúrgicas. A formação do esôfago e traqueia inicia-se na quarta semana de gestação, e falhas neste processo resultam na atresia esofágica. Síndromes como VACTERL e CHARGE frequentemente acompanham a atresia esofágica, complicando o manejo clínico. O diagnóstico, geralmente entre 24 e 48 horas após o nascimento, utiliza radiografias mostrando a sonda parada no esôfago. No tipo mais comum (tipo C), envolvendo fístula entre esôfago distal e traqueia, a cirurgia padrão é a toracotomia ou toracoscopia com anastomose primária. Nos casos de longa distância entre segmentos esofágicos (tipos A e B), técnicas de tração para crescimento esofágico ou substituição por segmentos intestinais podem ser necessárias. Para a atresia tipo H (tipo E), a broncoscopia pré-operatória localiza a fístula antes do reparo cirúrgico. A pesquisa contínua e desenvolvimento de novas técnicas são essenciais para melhorar desfechos clínicos e qualidade de vida dos pacientes. O manejo eficaz requer uma abordagem multidisciplinar e acompanhamento a longo prazo para monitorar possíveis complicações

    Avaliação da eficácia da realidade virtual na exposição gradual no tratamento de fobias específicas: análise de revisão sistemática

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    A eficácia da realidade virtual na exposição gradual no tratamento de fobias específicas representa um avanço significativo na abordagem terapêutica desses transtornos. A combinação da realidade virtual com abordagens terapêuticas tradicionais oferece uma alternativa inovadora, superando limitações do tratamento convencional e proporcionando resultados promissores na melhoria da qualidade de vida dos indivíduos que sofrem de fobias. Trata-se de um estudo cujo objetivo foi avaliar a eficácia da realidade virtual na exposição gradual no tratamento de fobias específicas. Para isso, foi realizada uma revisão sistemática de literatura, utilizando as bases de dados Scielo, Lilacs e Medline. A partir da análise de dados, concluiu-se que a aplicação da realidade virtual na exposição gradual apresenta eficácia no tratamento de fobias específicas. A utilização dessa abordagem terapêutica demonstrou impacto positivo na redução de sintomas fóbicos, na modificação de cognições distorcidas associadas ao medo e no fortalecimento do senso de autoeficácia dos participantes. A imersão virtual proporcionou um ambiente controlado para que os indivíduos pudessem enfrentar gradualmente suas fobias, resultando em melhorias notáveis. No entanto, é importante considerar as limitações do estudo, como o tamanho da amostra, a ausência de um grupo controle e a falta de uma reavaliação a longo prazo, ressaltando a necessidade de pesquisas adicionais para validar e aprimorar as abordagens terapêuticas baseadas em realidade virtual

    Currículo e Ensino de História: um estado do conhecimento no Brasil

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    Guidance on mucositis assessment from the MASCC Mucositis Study Group and ISOO: an international Delphi studyResearch in context

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    Summary: Background: Mucositis is a common and highly impactful side effect of conventional and emerging cancer therapy and thus the subject of intense investigation. Although common practice, mucositis assessment is heterogeneously adopted and poorly guided, impacting evidence synthesis and translation. The Multinational Association of Supportive Care in Cancer (MASCC) Mucositis Study Group (MSG) therefore aimed to establish expert recommendations for how existing mucositis assessment tools should be used, in clinical care and trials contexts, to improve the consistency of mucositis assessment. Methods: This study was conducted over two stages (January 2022–July 2023). The first phase involved a survey to MASCC-MSG members (January 2022–May 2022), capturing current practices, challenges and preferences. These then informed the second phase, in which a set of initial recommendations were prepared and refined using the Delphi method (February 2023–May 2023). Consensus was defined as agreement on a parameter by >80% of respondents. Findings: Seventy-two MASCC-MSG members completed the first phase of the study (37 females, 34 males, mainly oral care specialists). High variability was noted in the use of mucositis assessment tools, with a high reliance on clinician assessment compared to patient reported outcome measures (PROMs, 47% vs 3%, 37% used a combination). The World Health Organization (WHO) and Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE) scales were most commonly used to assess mucositis across multiple settings. Initial recommendations were reviewed by experienced MSG members and following two rounds of Delphi survey consensus was achieved in 91 of 100 recommendations. For example, in patients receiving chemotherapy, the recommended tool for clinician assessment in clinical practice is WHO for oral mucositis (89.5% consensus), and WHO or CTCAE for gastrointestinal mucositis (85.7% consensus). The recommended PROM in clinical trials is OMD/WQ for oral mucositis (93.3% consensus), and PRO-CTCAE for gastrointestinal mucositis (83.3% consensus). Interpretation: These new recommendations provide much needed guidance on mucositis assessment and may be applied in both clinical practice and research to streamline comparison and synthesis of global data sets, thus accelerating translation of new knowledge into clinical practice. Funding: No funding was received
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