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    Parentescos e sociabilidades: experiências familiares dos escravizados no sertão paraibano (São João do Cariri), 1752- 1816

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    Esta investigación examina la población esclavizada en el sertón de São João do Cariri en el periodo de 1752 a 1816. El objetivo principal fue analizar la formación de parentesco y sociabilidad de mujeres, hombres y niños esclavizados en sus experiencias familiares, a partir de investigaciones de rituales de la iglesia Católica. Para ello nos basamos en varias fuentes documentales: como las eclesiásticas (libros de registro de bautismo, confirmación, matrimonio y defunción) y las notariales (inventarios). El análisis de esta documentación se basó en los fundamentos teóricos y metodológicos de la Historia Social de la esclavitud, donde evidenciamos el concepto de experiencia formulado por E. P. Thompson. Nos apoyamos también en la Historia Cuantitativa y en la Demografía Histórica, teniendo en vista que trabajamos con fuentes seriadas. De este modo, el cruce de documentos de las fuentes consultadas nos permitió analizar varias formaciones de parentesco y de sociabilidad, fuesen ellas por consanguinidad y/o por el parentesco espiritual firmado en el compadrazgo. Identificamos también extensas familias de esclavos con la presencia de padres y/o madres, hijos, yernos, nueras, nietos, tíos, primos y tales familias se ampliaron con la presencia de compadres y comadres, parentesco formado en el ritual de bautismo. En la confirmación, una vez más estas sociabilidades fueron ampliadas, pues nuevos padrinos y madrinas fueron escogidos. Así, percibimos que muchos esclavizados establecieron sociabilidades no solamente entre los de su misma condición social, mas con personas libres y liberadas. Entendemos este tipo de formaciones de parentesco y sociabilidad como mecanismos estratégicos de los esclavizados en la búsqueda de una mejor supervivencia en el interior del sistema esclavista. Abordamos, de esa manera, la población esclavizada como agentes históricos y que tuvo presencia constante y significativa en uno de los rincones de la América portuguesa, como la Capitania de la Paraíba do Norte, específicamente en la Vila de São João do Cariri. Esta tesis de maestría fue desarrollada junto al Programa de Posgrado en Historia de la Universidade Federal da Paraíba, en la línea de investigación en Historia Regional.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESEsta pesquisa examina a população escravizada no sertão de São João do Cariri no período de 1752 a 1816. O objetivo principal foi analisar a formação de parentescos e sociabilidades de mulheres, homens e crianças escravizados em suas experiências familiares, a partir de investigações de rituais da Igreja Católica. Para isso nos fundamentamos em várias fontes documentais: como as eclesiásticas (livros de registro de batismo, crisma, casamento e óbito) e as cartoriais (inventários). A análise desta documentação baseou-se nos fundamentos teóricos e metodológicos da História Social da escravidão, onde evidenciamos o conceito de experiência formulado por E. P. Thompson. Apoiamo-nos também na História Quantitativa e na Demografia Histórica, tendo em vista que trabalhamos com fontes seriais. Deste modo, o cruzamento dos documentos das fontes pesquisadas nos permitiu analisar várias formações parentais e de sociabilidades, fossem elas por consanguinidade e/ou pelo parentesco espiritual firmado no compadrio. Identificamos também extensas famílias de escravizados com a presença de pais e/ou mães, filhos, genros, noras, netos, tios, primos e tais famílias eram ampliadas com a presença de compadres e comadres, parentesco formado no ritual do batismo. Na crisma, estas sociabilidades foram ampliadas, pois novos padrinhos e madrinhas foram escolhidos. Assim, percebemos que muitos escravizados estabeleceram sociabilidades não somente entre os de sua mesma condição social, mas com pessoas livres e libertas. Entendemos tais formações parentais e de sociabilidades como mecanismos estratégicos dos escravizados na busca de uma melhor sobrevivência no interior do sistema escravista. Abordamos, dessa maneira, a população escravizada como agentes históricos e que esta teve presença constante e significativa em um dos rincões da América portuguesa, como a Capitania da Paraíba do Norte, especificamente na Vila de São João do Cariri. Esta dissertação de mestrado foi desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba, na linha de pesquisa em História Regional
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