4,129 research outputs found
Aggregation in activity-based costing and the short run activity cost function
This paper first identifies the conditions that support the construction of an aggregate output, i.e. the conditions under which a single measure of output can be used to accurately determine cost object incremental costs within a cost pool. This is a significant issue which has not been fully explored in the management accounting literature. Two conditions are jointly necessary and sufficient. The first one is the linear homogeneity property associated with each cost object production function. This condition ensures that costs are linear with output, which is essential if the cost reported by an activity-based costing (ABC) system is also to be a relevant cost for decision?making. The second is that all (cost object) cost driver rates for a given cost pool are equal. This condition guarantees that the cost function at a given activity depends on only one cost driver. The short run structure of ABC is also introduced. It is shown that the fundamental ABC property of linearly between costs and output does not generally hold in the short run, even assuming that technologies are linearly homogeneous. Only under very particular conditions, such as when inputs are combined in completely fixed proportions, are short run costs linear with output.activity-based costing; aggregate output; cost driver; multi-output technologies; short run activity cost function
How to control market power of activity centres? A theoretical model showing the advantages of implementing competition within organizations
One important issue in firmsâ governance is how to create incentives so that activity centres can become more efficient. In this paper, we first introduce an agency contract where the salary of the manager of an activity centre that produces an intermediate product is dependent of its performance. Secondly, we add competition within the organization. This latter point is new in the literature. We then develop a "static analysis" comparing a firm that has only one activity centre producing an intermediate product with another firm that has two activity centres producing the same intermediate product, in a context where the technology manifests increasing returns to scale. We conclude that the introduction of internal competition makes the firm globally more efficient, even though it cannot fully explore the existence of increasing returns to scale.Activity centres, internal market power, firm efficiency
Media rituals in EusĂ©bioâs exequies
While celebrating collective representation, the media can be seen as spaces of ritualization that are fundamental to the consolidation of wider social values. In this paper we give an empirical frame to the concept of âmedia ritualsâ considering it as an entrenched symbolic practice that could be traceable in EusĂ©bioâs exequies television broadcasting. Three sorts of media rituals are identified: rituals dealing with immediacy, rituals dealing with collective prominence and rituals dealing with the revelation of reality. Each media ritual exemplifies how a space of comprehensive ritualization is erected. It is through this generalized and mediated ritualization that the idea of a major social occurrence is refreshed and worked through
Visibility regimes in mediatized publicity
Refletindo sobre as relaçÔes entre polĂtica, media e publicidade, este artigo pondera as consequĂȘncias que a visibilidade, no contexto da mediatização da esfera pĂșblica, provoca no campo polĂtico. Identificando alguns dos seus atuais regimes concluir-se-ĂĄ que a visibilidade possui uma natureza ambivalente para a polĂtica, podendo funcionar, quer num registo sinĂłptico de vigilĂąncia e controlo social dos polĂticos, quer num registro potencial de construção de uma liderança carismĂĄtica. Ă na negociação das fronteiras entre o privado e o pĂșblico que atualmente se jogam politicamente as visibilidades, quer assumam a forma de um risco para a gestĂŁo da integridade da imagem pĂșblica, quer assumam uma oportunidade para fundar uma liderança carismĂĄtica
Pode uma imagem ser um argumento?
Em sociedades dotadas de uma forte cultura visual, urge interrogar a legitimidade de estender a noção clĂĄssica e logocĂȘntrica de âargumentoâ, atĂ© domĂnios nĂŁo discursivos ou linguĂsticos, como Ă© o caso dos fenĂłmenos visuais. Contribuindo para discussĂŁo lusĂłfona acerca do potencial argumentativo das imagens, este artigo argui que, embora nem todas as imagens possuam uma forma argumentativa, tal nĂŁo nos leva necessariamente a supor que nenhum argumento pode ser apresentado sob a forma visual. Admitindo a perspectiva verbalista do argumento visual, segundo a qual os argumentos visuais possuem uma natureza discursiva, salienta-se a importĂąncia das proposiçÔes visuais para a apresentação de conclusĂ”es e razĂ”es que as sustentem. A anĂĄlise de um cartoon e o isolamento das suas proposiçÔes visuais fornece a oportunidade de demonstrar como, na vida quotidiana, podemos observar o funcionamento de um argumento visual
A ambivalĂȘncia da opiniĂŁo pĂșblica em Georg WF Hegel
A concepção hegeliana da OpiniĂŁo PĂșblica Ă© um dos mais interessantes entendimentos estando reservado ao conceito um papel determinante dentro das mediaçÔes lĂłgico-polĂticas. Hegel concedelhe inclusivamente uma força transformadora enquanto agente histĂłrico e social. Nesta reflexĂŁo, apresentamos o modo como Georg WF Hegel descreve a OpiniĂŁo PĂșblica no quadro da sua Filosofia PolĂtica. Concentrando-nos nos PrincĂpios da Filosofia do Direito, discutiremos a centralidade do princĂpio de publicidade e da comunicação nas relaçÔes polĂticas. No pensamento de Hegel, a publicidade nĂŁo Ă© tanto condição moral e polĂtica quanto um princĂpio inabalĂĄvel da consciĂȘncia do sujeito livre. Ă indissociĂĄvel da liberdade formal e da liberdade subjectiva de opinar. O sujeito livre da modernidade resulta do processo do EspĂrito onde a contradição comanda o movimento de consciĂȘncia. Na gĂ©nese do espĂrito pĂșblico, encontramos a oposição entre a consciĂȘncia privada e a consciĂȘncia pĂșblica. A OpiniĂŁo PĂșblica vive, pois, por entre esta dualidade de responder a exigĂȘncias Ă©ticas e simultaneamente emanar de interesses particulares privados. A ambivalĂȘncia da OpiniĂŁo PĂșblica decorre, entĂŁo, do seu carĂĄcter eminentemente contraditĂłrio. Eis uma OpiniĂŁo PĂșblica em movimento perpĂ©tuo atravessada pelo particular e pelo universal. Verdade e erro compĂ”emna. Esta Ă© a inerente contradição que resume o estatuto ambivalente que Hegel concede Ă OpiniĂŁo PĂșblica. E esta Ă©, talvez, a maior contribuição de Hegel para reflectirmos sobre o conceito na contemporaneidade
ExperiĂȘncia e comunicação em Walter Benjamin
Ă tendo em conta a dimensĂŁo de experimentação, de exposição ao mundo e ao outro, que a experiĂȘncia se torna uma conceito que se insere num paradigma comunicacional. Se a experiĂȘncia for tida como um encontro com o mundo, entĂŁo ela Ă© necessariamente perspectivada em conjugação com a comunicação uma vez que Ă© a ela que devemos a possibilidade de partilhar, adoptar (e ultrapassar) as fronteiras ou os quadros de sentido que fundam a experiĂȘncia.Nas sociedades contemporĂąneas, uma parte substancial do movimento comunicativo Ă© realizado de forma mediatizada. Como entender, entĂŁo, o efeito da mediatização da comunicação ao nĂvel da experiĂȘncia? Tendo como ponto de partida as meditaçÔes de Walter Benjaminem torno da Erfahrung e da Erlebnis, expostas fragmentariamente ao longo da sua obra, e da dicotomização entre uma experiĂȘncia autĂȘntica e uma experiĂȘncia inautĂȘntica, propomo-nos refletir sobre a comunicação e a sua mediatização. E procuramos pistas que nos elucidem em que medida a ubiquidade dos media afeta a riqueza da experiĂȘncia comunicativa.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
A psico-morfologia da experiĂȘncia social: da atomização da privacidade Ă intimidade pĂșblica
Personalidade, Privacidade e Intimidade sĂŁo noçÔes basilares da experiĂȘncia social. Acompanhando estes conceitos ao longo dos Ășltimos sĂ©culos, o presente artigo procura analisar o investimento psicolĂłgico, orientado para a privacidade, da individualização moderna comparando-o com a experiĂȘncia contemporĂąnea. SerĂĄ argumentado que, dada a centralidade dos dispositivos tecnolĂłgicos de mediação simbĂłlica, e em especial as redes sociais online, a individualização hodierna assenta num investimento pessoal que jĂĄ nĂŁo faz da intimidade e da privacidade as suas dimensĂ”es fundamentais mas que Ă© justamente uma certa publicização do privado, e um certo movimento de mostração da intimidade que constituem os seus principais atributos
What public experience may be - on publicity, communication and the expression of lived experiences
The idea of public experience is often invoked in different social and academic contexts. However, it seldom deserved a reflection that specifically sought to deepen its meaning from the point of view of social life. In this article we contribute to the understanding of the uniqueness of the public form of experience. We believe that one of the best ways through which we can observe the public experience is by the objectification, performance and dramatization of the culture, i.e., the âexpression of lived experiencesâ. There is, in publicity, the possibility of simultaneous allocation of individual and collective experiences, and it is in this sense that we can see how culture influences the shaping of experience itself. Public experience is characterized by the weaving and intertwining of singular experiences that are pluralized and plural lived experiences that are singularized, in a process where individual and society interpenetrate. The relationship between experience and publicity arises from this symbolic communion contained in the systems of thought and action of societies. The decisive role of the principle of publicity to experience consists, according with the hypothesis we wish to put forward, in making available and communicating the social world of symbolic (cultural) activity. Public experience is, then, envisaged as the experience of a common world where both singular and plural definitions of the individual (taken as society) converge through lived experiences and, particularly, through their expression, which can take different symbolic forms
A inflexĂŁo quotidiana do serviço pĂșblico de media
Historicamente, o Serviço PĂșblico de Media tem sido associado a duas dimensĂ”es interrelacionadas: a dimensĂŁo polĂtico-democrĂĄtica e a dimensĂŁo educativa. Por um lado, ele subentende um papel preponderante de formação de uma opiniĂŁo pĂșblica esclarecida como parte essencial do processo polĂtico. E, ao contribuir para o fortalecimento democrĂĄtico, enquanto instĂąncia simultaneamente separada do Estado e do Mercado, o Serviço PĂșblico de Media estĂĄ igualmente a desempenhar um papel educacional. Para alĂ©m da informação e do entretenimento, ele possui a obrigação de garantir e preservar elevados padrĂ”es de qualidade na sua programação que correspondam ao modelo moral das sociedades. Uma terceira dimensĂŁo igualmente importante Ă© a dimensĂŁo integradora do Serviço PĂșblico de Media, ou se quisermos, a relação que se estabelece entre sociedade e publicidade na sua articulação com os dispositivos tecnolĂłgicos de mediação simbĂłlica. Este artigo procura refletir sobre a dimensĂŁo convergente do Serviço PĂșblico de Media atravĂ©s do destaque concedido Ă sociabilidade mundana, quer ao nĂvel das temĂĄticas, quer ao nĂvel da organização da prĂłpria programação. O que estĂĄ em causa nesta enfatização da mundanidade Ă© que o interesse geral parece agora moldado por uma motivação em ver representado no Serviço PĂșblico de Media a prĂłpria vida quotidiana das prĂłprias pessoas a quem se dirige. Ă um discurso nĂŁo apenas voltado para a objetividade e atualidade informativa, como tambĂ©m para a subjetividade e autenticidade dos prĂłprios indivĂduos
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