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    REUTILIZAÇÃO DE ÁGUA RESIDUÁRIA DE ORIGEM DOMÉSTICA PARA CULTIVO DE TOMATE SANTA CRUZ

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    Como o efluente de esgoto tratado é rico em sais dissolvidos, este pode fornecer quantidade considerável destes para a produção de culturas agrícolas, podendo ser alternativa viável à economia de fertilizantes a serem utilizados, ao fornecer nutrientes em solução para o preparo de compostos orgânicos. Sendo Goiás o maior produtor de tomate, surge a necessidade de economizar nutrientes, que podem ser complementados com a irrigação de água residuária. Desta forma, o objetivo do trabalho foi avaliar a água residuária de origem doméstica qualitativamente e quantitativamente visando o cultivo de tomate Santa Cruz no município de Urutaí, Go. As amostras foram coletadas durante o período de cultivo do tomate Santa Cruz, originadas de lagoa de estabilização, presente próximo ao local de plantio. As análises qualitativas e quantitativas da água residuária doméstica utilizada foram realizadas no Laboratório de Química Inorgânica da Universidade Estadual de Goiás, Campus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas Henrique Santillo. As análises realizadas foram: pH, condutividade elétrica (CE), oxigênio dissolvido (OD), temperatura, turbidez, alcalinidade, Coliformes totais, Escherichia coli (E. coli), nitrato, amônia, potássio, manganês, fósforo, sódio, ferro, cálcio, magnésio, cloreto, sulfato, boro, cobre, molibdênio, demanda química de oxigênio (DQO) e demanda bioquímica de oxigênio (DBO5). A média da temperatura encontrada no experimento (25,54±1,11oC) demonstra um valor favorável para o cultivo de tomate. O valor médio da turbidez encontrada no experimento é de 139,33±43,85 NTU, indicando um valor aceitável em relação as águas superficiais, o que nos mostra que o feixe de luz ainda é capaz de atravessar água turva. O sódio é um dos parâmetros que mais interfere no teor de sais no solo, e a salinidade aumenta a incidência de podridão apical, tornando os frutos inutilizáveis tanto para o consumo quanto para a indústria, o que não foi observado neste estudo. Os resultados demonstram que é viável a irrigação de tomate Santa Cruz utilizando a água residuária de origem doméstica avaliada

    Farmacovigilância de polifarmácia e reações adversas medicamentosas em idosos hospitalizados em hospital universitário de Manaus, Amazonas

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    Introduction: Polypharmacy – the concomitant use of multiple (usually five or more) prescription drugs - poses exacerbated risks of adverse drug reactions (ADR) for the elderly. Objective: The aim of this study was to observe the prevalence of polypharmacy and the incidence of ADR in hospitalized elderly. Method: An observational, analytical and prospective study was performed to collect data from the medical prescriptions of selected elderly and from ADR reports. Patients were evaluated for the prevalence of polypharmacy and the incidence of ADR. Results: A total of 42 elderly patients were hospitalized from January to June 2018 (66.7% were female and 33.3% were male). The mean age and hospitalization time were, respectively, 73 ± 8 years and 22 ± 14 days. Polypharmacy was detected in 85.0% prescriptions, with an average of 9 medications per patient. The most frequent adverse events were hypotension (18.3%), bleeding (12.2%) and hypoglycemia (10.2%). Conclusions: The results reveal a high prevalence of polypharmacy in hospitalized elderly, also related to the significant incidence of ADR in this population. The role of the clinical pharmacist and the institution of drug conciliation are necessary measures to identify prescribing patterns focused on the elderly population and to propose specific strategies for the problem of polypharmacy in the elderly.Introdução: A polifarmácia – uso concomitante de cinco ou mais medicamentos – apresenta riscos exacerbados de reações adversas medicamentosas (RAM) no idoso. Objetivo: Esse trabalho teve como objetivo observar a ocorrência da polifarmácia e de eventos adversos relacionados a medicamentos em idosos hospitalizados. Método: Foi realizado um estudo observacional, analítico e prospectivo, com coleta de dados a partir das prescrições dos idosos selecionados e de notificações de RAM. Os pacientes foram avaliados quanto à prevalência de polifarmácia e à incidência de RAM. Resultados: Foram acompanhados 42 idosos internados na enfermaria de clínica médica de janeiro a junho de 2018, sendo 66,7% do gênero feminino e 33,3% do masculino. As médias de idade e de tempo de hospitalização foram, respectivamente, 73 ± 8 anos e 22 ± 14 dias. Foi verificada a presença de polifarmácia em 85,0% das prescrições, com média de nove medicamentos por paciente. Os eventos adversos mais frequentes foram: hipotensão arterial (18,3%), hemorragias (12,2%) e hipoglicemia (10,2%). Os resultados revelam uma alta prevalência de polifarmácia em idosos internados associada também à significativa incidência de RAM nesta população. Conclusões: A atuação do farmacêutico clínico e a instituição de conciliação medicamentosa são medidas necessárias para identificar os padrões de prescrições direcionadas à população idosa e propor estratégias específicas para o problema da polifarmácia no idoso

    Systemic immunological profile of children with B-cell acute lymphoblastic leukemia: performance of cell populations and soluble mediators as serum biomarkers

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    BackgroundChildren with B-cell acute lymphoblastic leukemia (B-ALL) have an immune imbalance that is marked by remodeling of the hematopoietic compartment, with effects on peripheral blood (PB). Although the bone marrow (BM) is the main maintenance site of malignancy, the frequency with which immune cells and molecules can be monitored is limited, thus the identification of biomarkers in PB becomes an alternative for monitoring the evolution of the disease.MethodsHere, we characterize the systemic immunological profile in children undergoing treatment for B-ALL, and evaluate the performance of cell populations, chemokines and cytokines as potential biomarkers during clinical follow-up. For this purpose, PB samples from 20 patients with B-ALL were collected on diagnosis (D0) and during induction therapy (days 8, 15 and 35). In addition, samples from 28 children were used as a control group (CG). The cellular profile (NK and NKT-cells, Treg, CD3+ T, CD4+ T and CD8+ T cells) and soluble immunological mediators (CXCL8, CCL2, CXCL9, CCL5, CXCL10, IL-6, TNF, IFN-γ, IL-17A, IL- 4, IL-10 and IL-2) were evaluated via flow cytometry immunophenotyping and cytometric bead array assay.ResultsOn D0, B-ALL patients showed reduction in the frequency of cell populations, except for CD4+ T and CD8+ T cells, which together with CCL2, CXCL9, CXCL10, IL-6 and IL-10 were elevated in relation to the patients of the CG. On D8 and D15, the patients presented a transition in the immunological profile. While, on D35, they already presented an opposite profile to D0, with an increase in NKT, CD3+ T, CD4+ T and Treg cells, along with CCL5, and a decrease in the levels of CXCL9, CXCL10 and IL-10, thus demonstrating that B-ALL patients present a complex and dynamic immune network during induction therapy. Furthermore, we identified that many immunological mediators could be used to classify the therapeutic response based on currently used parameters.ConclusionFinally, it is noted that the systemic immunological profile after remission induction still differs significantly when compared to the GC and that multiple immunological mediators performed well as serum biomarkers

    Morfological, cytochemical and immunonological aspects of acute myeloid leukemia: an observational study in patients from Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas - FHEMOAM

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    Objective: The present study investigated the best laboratorial diagnosis methods to acute myeloid leukemia, acute undifferentiated leukemia and biphenotypic acute leukemia. We have prospective, observacional and descriptive study about 62 patients from Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas - FHEMOAM, in the period of September of 2000 at June of 2003. The frequency, clinical and laboratories characteristics was analyzed. .Methods: The classification of the acute myeloid leukemia – LMA was stablished by morphological and cytochemical criteria according by the French-American-British (FAB) classification and immunologic aspects using the imunoenzymatic technique from DAKO - EnVision System Alkaline Phosphatase, that allows to identify to leukemia subgroups in bone marrow smears and/or peripheral blood and in cytospins, with a large monoclonal antibody panel. The LMA subtypes had been analyzed according age (children and adults), sex, morphologic and cytochemistry characteristics, immunophenotipic profile, lymph node and a variety of organs masses occurrence (lymph node ≥ 2 cm, spleen and liver ≥ 3 cm), laboratories findings as leucocytes and platelets counts, hemoglobin, countings. Results: We observed that the LMA occurred in 62 patients, being 25 children (40,3%) and 37 adults (60%); with predominance of the masculine sex happening in 66% of the cases (41 patients). The most common subtypes had been the LMA M2 in children and LMA M5, in adults; the phenotype more common had been CD13, CD33 and anti – MPO myeloid antigens. Auer’rod occurred in 26 cases (42%) and the more frequent laboratories findings had been leucocyte and platelets accounts below of 100.000/mm3 and hemoglobin below of 10g/dl. Limph node with more than 2 cm of diameter, spleen and liver with size bigger than 3 cm was observed in less than half of cases. The LAI was observed in 3 patients and the LAB in only 1 patient. Conclusion: The results indicate that FAB classification was very important at LMA diagnostic, however immunophenotyping has a strong importance in the M0 and M7 subtype of LMA classification, as well as in the characterization of the undifferentiated and biphenotypic acute leukemia. In this work, we observed some differences between data of the northeast region and Southeastern of Brazil as the frequency of the LMA M3 lower between our patients. In order hand, in our region we observed that LMA occurs in more young patients in relation to described in literature about other countriesObjetivo: Estabelecer o diagnóstico laboratorial da leucemia mielóide aguda (LMA), leucemia aguda indiferenciada (LAI) e leucemia aguda bifenotípica (LAB), através de um estudo prospectivo, observacional e descritivo de 62 pacientes atendidos consecutivamente na Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas – FHEMOAM, no período de Setembro de 2000 a Setembro de 2003, avaliar a freqüência, características clínicas e laboratoriais com a finalidade de permitir um diagnóstico mais preciso com conseqüente melhor escolha terapêutica. Método: A classificação da LMA foi realizada utilizando os critérios morfológicos do grupo cooperativo franco-americano-britânico (FAB). Estudos imunológicos foram realizados utilizando a técnica imunoenzimática EnVision System Alkaline Phosphatase (DAKO), que permite identificar a reação nas células leucêmicas em esfregaços de medula óssea e/ou sangue periférico e em preparados de citocentrífugas (spins), com a utilização de um amplo painel de anticorpos monoclonais. Os subtipos FAB de LMA foram analisados em relação a características clínicas idade (crianças e adultos), sexo, linfonodomegalias (>2cm), esplenomegalia (≥3cm), dados laboratoriais (níveis de hemoglobina, contagem de glóbulos brancos e plaquetas, características morfológicas, citoquímicas e perfil imunofenotípico dos blastos). Resultados: A LMA ocorreu em 62 pacientes sendo 25 crianças (40,3%, idade mediana de 6 anos e 9 meses) e 37 adultos (59,7%, com idade mediana de 30 anos); houve predomínio do sexo masculino (41 pacientes - 66% dos casos). A distribuição dos casos de acordo com os subtipos FAB foi 1 caso M0, 12 M1(19%), 15 M2(24%), 8 M3(13%), 6 M4 (10%), 15 M5 (24%), 1 M6 e 4M7(6%). Entre as crianças M2 foi o tipo mais comum (32%) e entre os adultos a LMA M5 (27%). Os antígenos mielóides mais freqüentes foram CD13, CD33 e anti– MPO. A LAI ocorreu em 3 pacientes e a LAB em 1 paciente. Conclusão: Neste trabalho, observamos algumas diferenças em relação a estudos nacionais e internacionais como a faixa etária mais baixa e a menor freqüência da LMA M3 entre nossos pacientes. A classificação FAB é ainda de grande importância no diagnóstico da LMA, porém a contribuição dos dados da imunofenotipagem é fundamental na classificação da LMA subtipo M0 e M7, assim como na caracterização da leucemia aguda indiferenciada e bifenotípica.TEDEBV UNIFESP: Teses e dissertaçõe
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