22 research outputs found

    Adolescents' self-perception of voice

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    PURPOSE: To verify the self-perception of adolescents concerning their own voice. METHODS: A questionnaire regarding voice and communication was applied to 80 volunteer adolescents, 58 female (72.5%) and 22 male (27.5%), with ages ranging from 10 to 19 years, participants of the Program of Adolescent Healthcare of the State of São Paulo. Subjects answered the questionnaire themselves, and data were statistically analyzed. RESULTS: The main age range was from 16 to 17 years (23 - 28.8%). Half of the subjects (41 - 51.3%) reported positive vocal characteristics, classifying it as normal (42 - 52.5%); in addition, 33 (41.3%) did not detect vocal modifications during adolescence, demonstrating satisfaction with their production (65 - 81.3%), referring that their voices matched their personality (27 - 33.8%) and, therefore, they did not wish to modify it (61 - 76,3%). The three most frequently reported negative vocal habits were: yelling (30 - 37.5%), drinking cold beverages (20 - 32.5%), and smoking (22 - 27.5%). In turn, the subjects reported as beneficial vocal habits: drinking water (31 - 38.8%), singing (30 - 37.5%) and not yelling (20 - 25%). Young men reported vocal problems related to pitch (54.5%, p<0.001), and young women, to loudness (32.1%, p<0.001). These problems were pointed out as impairing factors to their communication. CONCLUSION: The perception of adolescents about their voice and communication interferes in their relationship with others, in their way of thinking and acting, and the way they interact with reality and the society.OBJETIVO: Verificar a autopercepção dos adolescentes em relação à própria voz. MÉTODOS: Aplicou-se um questionário com perguntas relacionadas à voz e comunicação a 80 adolescentes voluntários, de 10 a 19 anos, 58 (72,5%) do gênero feminino e 22 (27,5%) do masculino, participantes do Programa de Saúde Integral do Adolescente do Estado de São Paulo. Os próprios estudantes responderam ao questionário, cujos dados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: A faixa etária predominante dos voluntários foi de 16-17 anos (23 - 28,8%). Metade deles (41 - 51,3%) atribuiu características positivas a sua voz, classificando-a como normal (42 - 52,5%); muitos (33 - 41,3%) não perceberam nenhuma modificação vocal na adolescência; a maioria demonstrou satisfação com sua emissão (65 - 81,3%), referindo que sua voz combina com a personalidade (27 - 33,8%) e, portanto, não desejava modificá-la (61 - 76,3%). Os três hábitos mais apontados como nocivos à voz foram: gritar (30 - 37,5%), tomar bebida gelada (26 - 32,5%) e tabagismo (22 - 27,5%); por sua vez, foram mencionados como hábitos benéficos: beber água (31 - 38,8%), cantar (30 - 37,5%) e não gritar (20 - 25%). Os rapazes referiram problemas vocais relacionados ao pitch (54,5%, p<0,001) e as moças, em relação a loudness (32,1%, p<0,001), apontados como fatores de comprometimento na comunicação. CONCLUSÃO: A percepção do adolescente sobre a sua voz e comunicação interfere na sua interação com o outro, no seu ato de pensar, agir, fazer e na sua articulação com a realidade e a sociedade em que vive.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PsicobiologiaUniversidade Federal da ParaíbaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Programa de Pós-graduação em Distúrbios da Comunicação HumanaCentro de Estudos da VozUNIFESP, Depto. de PsicobiologiaUNIFESP, Programa de Pós-graduação em Distúrbios da Comunicação HumanaSciEL

    Correlation between anxiety and communicative performance

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    PURPOSE: To investigate the possible existing correlations between trait anxiety, state anxiety, and vocal parameters. METHODS: Participants were 24 adult subjects, 12 men and 12 women, with ages between 19 and 42 years, with no psychiatric history. The score in the State-Trait Anxiety Inventory (STAI), especially the STAI-Trait, enabled the division of participants into two groups: low anxiety (LA) and high anxiety (HA). Psychological parameters (STAI) and vocal parameters (self-assessment through the vocal signs and symptoms questionnaire and the Voice-Related Quality of Life - V-RQoL protocol; perceptual, auditory and visual assessment of vocal behavior with the description of voice, speech and body parameters; and acoustic analysis). The sustained production o the vowel /a/, counting numbers, and a discourse regarding the subjects' greatest anxiety moments constituted the analyzed material. RESULTS: The higher the trait anxiety indicated by STAI, the greater the evidence of anxiety in connected speech and discourse; the higher the vocal pitch, the greater the impairment in speech articulation, coordination between breathing and speech, body movement and facial expression. The higher the state anxiety, the greater the evidence of anxiety in various parameters of the speech, with imbalance in vocal resonance, alterations in the modulation and articulation of speech and in facial expression. CONCLUSION: The trait and state of anxiety differentiated the communicative behavior of individuals, involving changes in the body, speech and voice.OBJETIVO: Investigar a correlação entre ansiedade-traço, ansiedade-estado e parâmetros vocais. MÉTODOS: Participaram 24 adultos, 12 homens e 12 mulheres, com idades entre 19 e 42 anos e sem antecedentes psiquiátricos. O escore do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), principalmente o Ansiedade-Traço, possibilitou a divisão dos participantes em dois grupos: baixa ansiedade (BA) e alta ansiedade (AA). Foram avaliados parâmetros psicológicos (IDATE) e vocais (auto-avaliação por questionário de sinais e sintomas vocais, QSSV; protocolo de Qualidade de Vida em Voz - QVV; avaliação perceptivo-auditiva-visual do comportamento vocal com a descrição de parâmetros de voz, fala e corpo; e análise acústica). O material de fala analisado foi a emissão sustentada da vogal /a/, contagem de números e um discurso sobre momentos de maior ansiedade ao longo da vida. RESULTADOS: Quanto maior o traço de ansiedade indicado pelo IDATE, maior a evidência de ansiedade na fala encadeada e no discurso; quanto mais agudo o pitch da voz, maior o comprometimento da articulação da fala, da coordenação pneumofono-articulatória, da movimentação corporal e da expressão facial. Quanto maior o estado de ansiedade, maior a evidência de ansiedade em diversos parâmetros do discurso, com desequilíbrio na ressonância vocal, comprometimento na modulação, na articulação da fala e na expressão facial. CONCLUSÃO: O traço e o estado de ansiedade diferenciaram o comportamento comunicativo dos indivíduos, envolvendo modificações no corpo, na fala e na voz.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Federal da Paraíba Curso de FonoaudiologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Programa de Pós-Graduação de Distúrbios da Comunicação HumanaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PsicobiologiaUNIFESP, Programa de Pós-Graduação de Distúrbios da Comunicação HumanaUNIFESP, Depto. de PsicobiologiaSciEL

    Eficácia e limitação da terapia vocal na doença de Parkinson: revisão de literatura

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    RESUMO: O objetivo desta revisão de literatura foi verificar as evidências científicas e restrições dos diferentes tipos de tratamentos para voz na Doença de Parkinson. O levantamento dos artigos foi realizado nas bases de dados PubMed/MEDLINE, SciELO e Lilacs. Utilizou-se como estratégia de busca as combinações com os seguintes descritores: "Parkinson disease and vocal therapy"; "Parkinson disease and speech acoustic"; "Parkinson disease and voice". Os critérios de inclusão foram: idioma em português ou inglês; artigos dos anos 2003-2013; e estudos de intervenção. Adotou-se como critérios de exclusão: os repetidos nas bases de dados; pesquisas com animais. Durante a busca foram localizados 351 artigos, dos quais apenas 18 deles preenchiam os critérios de inclusão adotados no estudo. Os resultados foram apresentados considerando os diferentes tipos de tratamento para a voz na Doença de Parkinson, de acordo com a técnica de intervenção: medicamentoso, cirúrgico e reabilitação, identificando os autores e ano de publicação, características da amostra, o tipo de tratamento, o método utilizado e a conclusão do estudo. Nesta pesquisa observou-se reduzida produção científica no tratamento da voz na doença de Parkinson. A maioria dos artigos abordou as técnicas de tratamento para a voz de alto custo, ou que necessitam de habilitação/certificação no método para a realização da terapia de voz

    Sintomas vocais auditivos e proprioceptivos pré e pós-terapia de grupo de pacientes com disfonia

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    RESUMO Objetivo: comparar os sintomas auditivos, proprioceptivos e os totais pré e pós-terapia de grupo de pacientes com disfonia, além de associar o número de sintomas vocais às variáveis sexo, faixa etária, uso profissional da voz e diagnóstico laríngeo. Métodos: participaram 27 pacientes inseridos em grupos terapêuticos. Todos responderam aos sintomas vocais auditivos, proprioceptivos e totais do Protocolo de Triagem Vocal (PTV) pré e pós-terapia de grupo, que constou de oito encontros, sendo o primeiro e último para aplicação do PTV; do segundo ao sétimo foram realizadas sessões terapêuticas fonoaudiológicas de abordagem eclética. Resultados: os participantes eram adultos, maioria do sexo feminino e diagnóstico laríngeo predominante de lesão na porção membranosa das pregas vocais. Pôde-se perceber que houve redução significante dos sintomas vocais proprioceptivos e totais quando se comparou pré e pós-terapia. Minimizaram significantemente pós-terapia os sintomas vocais: fadiga vocal, garganta seca, bolo na garganta, esforço e desconforto ao falar. Houve associação entre sintomas vocais (proprioceptivos, auditivos e totais) pós-terapia de grupo com as variáveis sexo feminino e diagnóstico laríngeo lesão de massa na porção membranosa das pregas vocais. Não houve associação dos sintomas vocais pós-terapia com faixa etária e nem uso profissional da voz. Conclusão: houve redução dos sintomas vocais totais e proprioceptivos relatados pelos pacientes ao comparar o pré e o pós-terapia. Houve associação entre sexo feminino e diagnóstico de lesão de massa na porção membranosa das pregas vocais com sintomas totais, proprioceptivos e auditivos pós-terapia de voz. A faixa etária e o uso profissional da voz não foram associados à redução dos sintomas vocais

    Fonoterapia em grupo e sua eficácia para tratamento da disfonia: uma revisão sistemática

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    RESUMO: O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática sobre terapia vocal de grupo e seus efeitos em pacientes com disfonia. O estudo é do tipo revisão sistemática da literatura. A pesquisa foi realizada a partir da associação dos descritores (também em inglês) "terapia de grupo", "voz" e "disfonia", nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (Medline) e The Cochrane Library. Foi encontrado um total de 177 artigos, sendo 11 selecionados, segundo critérios de inclusão e de exclusão. A modalidade de terapia de grupo é eficaz na reabilitação das disfonias em diferentes populações-alvo

    Characteristics of voice and personality of patients with vocal fold immobility

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    Purpose: To examine the voice and personality characteristics of patients diagnosed with organic dysphonia secondary to vocal fold immobility.Methods:The study comprised patients of both genders, attending the Clinic School of Speech Therapy of the Federal University of Paraíba, with otorhinolaryngological diagnosis of vocal fold immobility and speech therapy diagnosis of dysphonia. The self-assessment of voice was measured through a Vocal Screening Protocol and Voice Symptoms Scale (VoiSS), the voice was collected for auditory-perceptive evaluation, and the Factorial Personality Battery (FPB) was used. Descriptive statistical analysis was performed to determine the frequency, mean, and standard deviation of the studied variables.Results: Eight patients participated in the study, of both genders, with average age of 40.4±16.9 years. The more frequent risk factors were the personal ones (4.7±2.1). In the VoiSS, the patients presented a higher average in the limitation score (34.1±15.7). From the auditory-perceptive evaluation, moderate intensity of vocal deviation was obtained, with predominant vocal roughness (57.7±25.2). In the FPB, the patients had an average higher than the cutoff scores in neuroticism (3.8±1.4) and accomplishment (5.2±1.0).Conclusion:The predominant vocal parameter was roughness. The patients referred to a few risk factors that compromise the vocal behavior and presented the neuroticism and realization factors as a highlight in their personality. Thus, individuals with vocal fold immobility show personality characteristics that may be a reflection of their voice disorder, not a factor that determines their dysphonia.</sec
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