6 research outputs found

    Rapid assessment survey for exotic benthic species in the São Sebastião Channel, Brazil

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    The study of biological invasions can be roughly divided into three parts: detection, monitoring, mitigation. Here, our objectives were to describe the marine fauna of the area of the port of São Sebastião (on the northern coast of the state of São Paulo, in the São Sebastião Channel, SSC) to detect introduced species. Descriptions of the faunal community of the SSC with respect to native and allochthonous (invasive or potentially so) diversity are lacking for all invertebrate groups. Sampling was carried out by specialists within each taxonomic group, in December 2009, following the protocol of the Rapid Assessment Survey (RAS) in three areas with artificial structures as substrates. A total of 142 species were identified (61 native, 15 introduced, 62 cryptogenic, 4 not classified), of which 17 were Polychaeta (12, 1, 1, 3), 24 Ascidiacea (3, 6, 15, 0), 36 Bryozoa (17, 0, 18, 1), 27 Cmdana (2, 1, 24, 0), 20 Crustacea (11, 4, 5, 0), 2 Entoprocta (native), 16 Mollusca (13, 3, 0, 0). Twelve species are new occurrences for the SSC. Among the introduced taxa, two are new for coastal Brazil. Estimates of introduced taxa are conservative as the results of molecular studies suggest that some species previously considered cryptogenic are indeed introduced. We emphasize that the large number of cryptogenic species illustrates the need for a long-term monitoring program, especially in areas most susceptible to bioinvasion. We conclude that rapid assessment studies, even in relatively well-known regions, can be very useful for the detection of introduced species and we recommend that they be carried out on a larger scale in all ports with heavy ship traffic.Center of Marine Biology of the University of São Paulolhabela Yacht ClubCAPES-PROCAD 2007/150FAPESP (2004/09961-4; 2006/58226-0; 2010/06927-0)CAPES (Pró-Equipamentos and Prodoc projects)Boticário FoundationCNPqCAPESFAPESP (2008/10619-0)PNPD/CAPESFACEPE (BCT 0039-1.08/10)NP-BioMar, USPSpecial Issue: “Proceedings of the 3rd Brazilian Congress of Marine Biology”. A.C. Marques, L.V.C. Lotufo, P.C. Paiva, P.T.C. Chaves & S.N. Leitão (Guest Editors

    Tolerância fisiológica do bivalve Mytella charruana, dos cirripédios Amphibalanus reticulatus, Fistulobalanus citerosum e Megabalanus coccopoma e potencial invasor

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    Resumo: A bioinvasão é considerada uma das maiores ameaças aos ecossistemas marinhos oceânicos e costeiros e ocorre em praticamente todo o mundo. Os ambientes portuários são os mais sujeitos à chegada de muitas espécies não nativas, sendo os substratos artificiais presentes nestes ambientes o primeiro local de estabelecimento da fauna exótica, que posteriormente poderá invadir substratos naturais da região como costões rochosos e manguezais. O estabelecimento dessas espécies é influenciado por vários fatores, entre eles a tolerância fisiológica da espécie a variações de salinidade e temperatura. Assim os principais objetivos dessa dissertação foram: (1) avaliar a tolerância fisiológica das espécies de craca Amphibalanus reticulatus, Megabalanus coccopoma (ambas introduzidas) e Fistulobalanus citerosum (nativa) e do mexilhão Mytella charruana em relação à variação de salinidade e temperatura; (2) analisar a distribuição e abundância de cirripédios nativos, introduzidos e criptogênicos ao longo dos costões brasileiros, na região entremarés. Para avaliar a tolerância fisiológica, os animais foram expostos por 6h a diferentes salinidades (0-40) e temperaturas (10-30oC) e posteriormente a hemolinfa dos mesmos foi retirada para dosagem de osmolalidade e dos íons Na+, Cl- e K+. As espécies estudadas apresentaram certa capacidade de manter a estabilidade da hemolinfa, sustentando gradientes em relação à água externa. Essa homeostasia foi mantida devido à habilidade que esses animais possuem de se isolar da variação externa por meio do fechamento de suas “conchas”, exceto para a espécie M. coccopoma, que parece apresentar o mecanismo de regulação anisosmótica extracelular. A espécie que demonstrou maior capacidade fisiológica para lidar com a variação de salinidade foi a craca introduzida M. coccopoma, o que implica em alto potencial invasor desta espécie. Além disso, a temperatura demonstrou ser um fator importante na capacidade de manutenção da homeostasia do fluido extracelular, uma vez que a espécie M. charruana apresentou uma maior variação da osmolalidade e da concentração de íons quando foi exposta à temperatura de 30°C. A distribuição dos cirripédios ao longo da costa brasileira foi avaliada no Ceará, Pernambuco, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul com a utilização de quadrats (0,25 m2) e método de amostragem de interseção de pontos (100 por quadrat). Foram encontradas nove espécies de cracas sendo três nativas (Chthamalus bisinuatus, C. proteus e Tetraclita stalactifera), quatro exóticas (Amphibalanus reticulatus, Megabalanus coccopoma, M. tintinnabulum e Newmanella radiata) e duas criptogênicas (A. amphitrite e A. improvisus). Os locais com maior riqueza de espécies foram Ubú (ES) e Ilha do Mel (PR) e o táxon mais abundante Chthamalus spp. Embora a abundância de espécies introduzidas e criptogênicas encontradas nos costões amostrados tenha sido pequena, a detecção precoce dessas espécies é fundamental para que possam ser realizadas ações de manejo de forma a evitar o estabelecimento e controlar a expansão das mesmas
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