30 research outputs found

    Penfigóide Bolhoso Refractário em Paciente Infectado pelo Vírus da Imunodeficiência Humana

    Get PDF
    Bullous pemphigoid, the most common autoimmune subepidermal blistering disease, is due to autoantibodies against BP180/230 present in the hemodesmosomes of the basal keratinocytes that typically causes pruritus and tense cutaneous bullae on an erythematous or normal skin It affects predominantly the elderly, often in association with neurologic or neoplastic disease. The association with the human immunodeficiency virus infection is rare. We present a case of a young VIH+ patient under antiretroviral therapy with undetectable viral load and normal CD4+ T-cell count who developed an extensive bullous pemphigoid refractory to pulses of corticosteroids, oral steroids and methotrexate and improved only after the infusion of rituximab, an anti-CD20 monoclonal antibody.Penfigóide bolhoso, a dermatose bolhosa subepidérmica auto-imune mais comum, é devida a auto-anticorpos contra partículas dos hemidesmosmas (BP180 e/ou BP230) e caracteriza-se por prurido e bolhas cutâneas tensas sobre base eritematosa ou pele normal. Afeta predominantemente idosos, por vezes com comorbilidades neurológicas ou neopláscias. A associação a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana é rara. Relatamos o caso de uma paciente jovem VIH+ em tratamento antirretroviral com carga viral indetectável e contagem normal de células T CD4+, que desenvolveu penfigóide bolhoso com lesões extensas, incluindo na mucosa oral, resistentes a vários pulsos de corticoides, corticoides orais e metotrexato, com melhora e estabilidade clínica apenas após uma infusão de rituximab, um anticorpo monoclonal anti-CD20

    Análise da Correlação Entre os Níveis Séricos de Vitamina D e a Gravidade da Dermatite Atópica

    No full text
    Introduction: Atopic dermatitis (AD) is a chronic inflammatory multifactorial disease. Severe cases affect the quality of life. The pathogenesis is complex, marked by defective cellular immune system, exacerbation of Th2-type immune response and impaired skin barrier function. Studies suggest that vitamin D acts in the regulation of the innate and adaptive immune response, reduces the inflammatory process and improves the skin barrier. Our objective was to correlate vitamin D serum levels with the severity of AD. Material and Methods: Between 2015 and 2018 the authors evaluated 30 patients aged between 18 and 90 years old, under treatment at a Dermatology ambulatory clinic. Patients were divided into 2 groups: mild disease (only topical therapy) and moderate to severe disease (under immunosuppressive treatment). Results: Ten cases with mild AD and 20 with moderate to severe AD were selected. Among patients with mild disease, 20% had vitamin D deficiency. As for patients with moderate to severe disease, 40% had a deficient serum level of 25-hydroxyvitamin D. Comparing the average vitamin D in the two groups, there was no statistical difference between them. Conclusion: In the literature, the association between vitamin D levels and the severity of AD remain controversial, although some studies support this association. In this study, despite the proportion of patients with 25-hydroxyvitamin D deficiency being twice as high among patients with moderate to severe AD, there was no statistical significance between the groups, corroborating previous manuscripts. Clinical studies relating atopic dermatitis to vitamin D are warranted, considering its possible use as a concomitant therapy.Introdução: A dermatite atópica (DA) é uma doença inflamatória crônica e multifatorial. Casos graves afetam a qualidade de vida. A patogénese é complexa, marcada por resposta imune celular defeituosa, exacerbação da resposta inflamatória Th2 e comprometimento da função de barreira da pele. Evidências sugerem que a vitamina D atua na regulação da resposta imune inata e adaptativa, na redução do processo inflamatório e na melhora da barreira cutânea. O nosso objectivo foi correlacionar os níveis séricos de vitamina D com a gravidade da DA. Material e Métodos: Foram analisados prontuários de 30 pacientes assistidos em um ambulatório de Dermatologia, entre 2015 e 2018. Os pacientes foram divididos em 2 grupos: doença leve (terapia tópica) e doença moderada a grave (usuários de imunossupressores). Resultados: Foram selecionados 10 casos com DA leve e 20 com DA moderada a grave. Entre os pacientes com doença leve, 20% apresentaram deficiência de vitamina D. Quanto aos pacientes com doença moderada a grave, 40% apresentaram vitamina D deficiente. Comparando a média de vitamina D nos dois grupos, não houve diferença estatística entre o valor médio. Conclusão: Estudos sobre associação entre os níveis de vitamina D e gravidade da DA permanecem controversos. Alguns trabalhos reforçam essa associação. Neste estudo, apesar da proporção de pacientes com deficiência de vitamina D ser duas vezes maior entre os pacientes com DA moderada a grave, não houve significância estatística entre os dois grupos, corroborando estudos já publicados. Mais estudos relacionando a dermatite atópica à vitamina D são desejáveis, tendo em vista a sua possível aplicabilidade como terapêutica auxiliar

    Higroma cístico de face com involução após infecção local

    No full text
    Relatamos um caso de higroma cístico na face de uma criança de quatro meses de idade. Havia história de aumento de volume congênito na hemiface direita que involuiu consideravelmente após sinais de infecção. O higroma cístico ou linfangioma é uma malformação congênita rara do sistema linfático, presente ao nascimento em 50% dos casos. Localiza-se preferencialmente na região cervical e na face. Geralmente evolui com crescimento lento e progressivo, podendo comprimir e infiltrar estruturas adjacentes. Sua regressão espontânea ocorre em apenas 6% dos casos
    corecore