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    AVALIAÇÃO DO PREÇO FUTURO DE COMMODITIES COMO PREDITOR DO MERCADO À VISTA

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    Este artigo avalia os preços futuros de commodities agrícolas como preditores do mercado à vista. Para tanto, foi aplicado o escore proposto por Brier, a fim de comparar a probabilidade de ocorrência com o evento que efetivamente aconteceu. Foram analisados os dados de janeiro de 2015 a julho de 2020 para sete ativos de diferentes segmentos. Observou-se que as curvas dos preços, spot e futuro, possuem mesma trajetória e, considerando a mesma data, apresentam valores próximos. Apesar desse comportamento, ao calcular o escore, notou-se que o preço futuro não é um bom preditor. O menor escore foi encontrado para o boi gordo com block bootstrap para 60 dias e intervalo de confiança de 90%. Nesse cenário o escore foi de 0,47. Para os outros produtos o escore variou de 0,6 a 0,8, exceto o dólar que possui o maior valor para índice, o que indica ser o ativo em que o preço futuro tem o pior poder de previsão

    AVALIAÇÃO DO PREÇO FUTURO DE COMMODITIES COMO PREDITOR DO MERCADO À VISTA

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    Este artigo avalia os preços futuros de commodities agrícolas como preditores do mercado à vista. Para tanto, foi aplicado o escore proposto por Brier, a fim de comparar a probabilidade de ocorrência com o evento que efetivamente aconteceu. Foram analisados os dados de janeiro de 2015 a julho de 2020 para sete ativos de diferentes segmentos. Observou-se que as curvas dos preços, spot e futuro, possuem mesma trajetória e, considerando a mesma data, apresentam valores próximos. Apesar desse comportamento, ao calcular o escore, notou-se que o preço futuro não é um bom preditor. O menor escore foi encontrado para o boi gordo com block bootstrap para 60 dias e intervalo de confiança de 90%. Nesse cenário o escore foi de 0,47. Para os outros produtos o escore variou de 0,6 a 0,8, exceto o dólar que possui o maior valor para índice, o que indica ser o ativo em que o preço futuro tem o pior poder de previsão

    A POLÍTICA MONETÁRIA NO CENÁRIO DA PANDEMIA

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    Vivemos uma situação atípica. O panorama é catastrófico do ponto de vista sanitário,milhares de vidas perdidas e um vírus com grande facilidade de contágio. Nesse sentido, oGoverno tomou a medida de combate a pandemia conhecida desde a antiguidade, aquarentena da população.Esse cenário de isolamento social gerou diversas consequências econômicas. Quedada atividade econômica, aumento no desemprego, mortalidade de empresas. A respostagovernamental veio através de elevação dos gastos, a fim de preservar empregos e dar algumfôlego para as empresas, especialmente as pequenas. Em outras palavras, adotou-se umapolítica fiscal expansionista. Mas, e a política monetária? Quais instrumentos seriam possíveisdado o cenário de pouca atividade econômica, baixa inflação e necessidade de aumento dosgastos públicos

    RELAÇÃO ENTRE DESEMPREGO E EMPREENDEDORISMO INDIVIDUAL

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    O objetivo desse estudo é verificar a relação temporal entre o desemprego e a abertura de microempreendedores individuais (MEI), utilizando-se das bases de dados da Secretaria do Trabalho e da Receita Federal, ambos órgãos do Ministério da Economia. Os estudos sobre o tema apontam que um dos motivos para empreender como MEI foi a perda do trabalho formal. Nesse sentido, é esperado que haja uma correlação entre os eventos analisados. Contudo, não há pesquisa sobre a relação temporal entre os fenômenos. A análise das séries temporais permitiu observar que a abertura de MEIs possui tendência contínua de crescimento, com sazonalidade bem definida. Já os desligamentos, apesar de ter sazonalidade, já esperada em função dos períodos de maior atividade econômica no ano, possuía uma tendência de crescimento até 2014 e, a partir de 2015, teve uma queda brusca até o ano 2017. Desde então, a série ficou estável. Após transformar as séries para que ficassem estacionárias, verificou-se a correlação cruzada entre elas. Observou-se relações de direções opostas em diversos momentos. Contudo, em todos os momentos, a correlação foi de fraca intensidade, evidenciando que outros fatores impactam os fenômenos e eles não seguem os mesmos padrões. Entretanto, é possível observar uma correlação no oitavo mês antes do desligamento, em que o aumento de microempreendedores individuais possui uma relação inversa de intensidade moderada (-0,4) com a quantidade de demissões. Provavelmente, esse fato ocorre em função da atividade econômica do país, momento em que a quantidade de empreendedores aumento e a quantidade de demissões diminui. Outra relação interessante foi obtida no sétimo mês após o desligamento. Nesse caso, é verificado uma relação positiva, o que indica que o aumento nas demissões tende a elevar a quantidade de abertura de MEIs. Esse fato pode ser em decorrência do fim do seguro-desemprego, indicando que o trabalhador perde a renda oriunda do Estado e buscará outra fonte de renda. Os resultados apontam ainda para correlações significativa em outros momentos

    A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL E O IMPACTO NA PREVIDÊNCIA SOCIAL

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    O conceito de transição demográfica foi formulado à luz da relação entre o crescimento populacional e o desenvolvimento socioeconômico. Nesse sentido, o desenvolvimento econômico e o processo de modernização das sociedades atuam como forças motrizes de mudanças na dinâmica dos quantitativos demográficos de uma população. Essas mudanças podem ser percebidas em quatro momentos no tempo: pré-transição, 1ª fase da transição, 2ª fase da transição e, finalmente, 3ª fase da transição demográfica

    O PROBLEMA DE ASSIMETRIA DE INFORMAÇÃO NO MERCADO DE CRÉDITO

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    O mercado brasileiro possui uma falha de mercado que começa a ser corrigida. Há uma clara assimetria de informação entre os bancos e aqueles que querem pedir empréstimo. Essa falha ocasiona uma taxa de juros maior para os bons pagadores e uma taxa menor para os maus pagadores. A priori, o banco não sabe se o indivíduo é um bom ou mau pagador, apesar de todo investimento na construção de modelos de credit score para classificação dos indivíduos. Ou seja, problemas de seleção adversa no crédito ocorre devido a dificuldade ou incapacidade da instituição financeira de saber diferenciar o bom pagador do mau pagador. A pessoa que está procurando crédito possui uma informação privada sobre sua saúde financeira, que o banco não possui. Um tomador em má situação, na urgência de atender suas necessidades, não se importa com taxas de juros mais altas, nem faz uma avaliação, se consegue honrar seu contrato. O banco poderia fazer uma extensiva entrevista com o tomador para buscar entender sua necessidade e urgência para o crédito, porém, isto traria um forte aumento de custo de triagem. O “mau” tomador será relutante em descrever sua situação financeira, se souber que o credor usará essas informações para desenhar um contrato que lhe é desfavorável, com uma taxa de juros maior, por exemplo

    O PROBLEMA DE ASSIMETRIA DE INFORMAÇÃO NO MERCADO DE CRÉDITO

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    O mercado brasileiro possui uma falha de mercado que começa a ser corrigida. Há uma clara assimetria de informação entre os bancos e aqueles que querem pedir empréstimo. Essa falha ocasiona uma taxa de juros maior para os bons pagadores e uma taxa menor para os maus pagadores. A priori, o banco não sabe se o indivíduo é um bom ou mau pagador, apesar de todo investimento na construção de modelos de credit score para classificação dos indivíduos. Ou seja, problemas de seleção adversa no crédito ocorre devido a dificuldade ou incapacidade da instituição financeira de saber diferenciar o bom pagador do mau pagador. A pessoa que está procurando crédito possui uma informação privada sobre sua saúde financeira, que o banco não possui. Um tomador em má situação, na urgência de atender suas necessidades, não se importa com taxas de juros mais altas, nem faz uma avaliação, se consegue honrar seu contrato. O banco poderia fazer uma extensiva entrevista com o tomador para buscar entender sua necessidade e urgência para o crédito, porém, isto traria um forte aumento de custo de triagem. O “mau” tomador será relutante em descrever sua situação financeira, se souber que o credor usará essas informações para desenhar um contrato que lhe é desfavorável, com uma taxa de juros maior, por exemplo

    A ESCOLHA INTERTEMPORAL E A PREVIDÊNCIA SOCIAL

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    Previdência, em seu sentido mais primordial, é sinônimo de precaução, cautela, de prover para momento posterior. Nas ciências atuariais e na economia o termo previdência é utilizado também como uma medida de precaução, na forma de uma poupança de longuíssimo prazo, que visa transferir parte dos recursos presentes para a garantia de uma renda futura aos indivíduos, em especial durante a velhice, quando a capacidade de produzir dos trabalhadores deteriora rapidamente. Prover para o futuro envolve um tipo de escolha que os indivíduos realizam a todo momento, como irão gastar sua renda, e as constantes trocas entre presente e futuro de consumo. Isso significa que ao analisarmos essas escolhas no tempo, existe uma série de importantes decisões tomadas em toda interação do indivíduo com o mercado, escolhas entre consumir no presente ou poupar para consumo no futuro. O custo dessas transações é o tempo, que é remunerado monetariamente no futuro, quando o valor de sua renda será acrescido de juros, versus a satisfação do consumo imediato

    A ESCOLHA INTERTEMPORAL E A PREVIDÊNCIA SOCIAL

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    Previdência, em seu sentido mais primordial, é sinônimo de precaução, cautela, de prover para momento posterior. Nas ciências atuariais e na economia o termo previdência é utilizado também como uma medida de precaução, na forma de uma poupança de longuíssimo prazo, que visa transferir parte dos recursos presentes para a garantia de uma renda futura aos indivíduos, em especial durante a velhice, quando a capacidade de produzir dos trabalhadores deteriora rapidamente. Prover para o futuro envolve um tipo de escolha que os indivíduos realizam a todo momento, como irão gastar sua renda, e as constantes trocas entre presente e futuro de consumo. Isso significa que ao analisarmos essas escolhas no tempo, existe uma série de importantes decisões tomadas em toda interação do indivíduo com o mercado, escolhas entre consumir no presente ou poupar para consumo no futuro. O custo dessas transações é o tempo, que é remunerado monetariamente no futuro, quando o valor de sua renda será acrescido de juros, versus a satisfação do consumo imediato

    Avaliação da PEC nº 15/2015: FUNDEB

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    O objetivo deste trabalho consiste em avaliar algumas alterações previstas na Proposta de Emenda à Constituição – PEC nº 15/2015 que trata dos aprimoramentos ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB
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