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CaracterÃsticas morfológicas de la pars de C2 de humanos
OBJETIVO: avaliar a morfometria da pars da segunda vértebra cervical, verificar as variações existentes e predizer sua segurança para a colocação de parafusos por meio de uma abordagem cervical posterior. MÉTODOS: 58 vértebras foram obtidas para estudo anatômico (116 pars de C2) e foram medidas a altura e largura da pars, além do comprimento eixo-pedÃculo, largura e comprimento do pedÃculo, angulação sagital e medial. Todas as medidas foram separadas quanto aos seus lados direito e esquerdo; foi realizado o cálculo da média, variação, desvio padrão e a médica foi comparada com os estudos prévios. RESULTADOS: a largura média da pars de C2 foi de 9,5 mm; a altura, 9,5 mm; não houve diferença significativa entre os lados esquerdo e direito. O comprimento médio do pedÃculo foi de 10,5 mm; a medida média encontrada para o comprimento eixo-pedÃculo foi de 24,9 mm; a largura do pedÃculo foi de 2,8 mm. A angulação sagital encontrada foi de 19,6º e a horizontal foi de 28,5º. CONCLUSÕES: este estudo demonstra a viabilidade para a colocação de parafuso na pars de C2 em uma população caucasiana, destacando-se, porém, a grande variabilidade anatômica encontrada nas referidas medidas.OBJECTIVE: to evaluate de morphometry of the pars of the second cervical vertebra, assess the variations existent and predict its safety for the placement of screws through a posterior cervical approach. METHODS: 58 vertebrae were obtained for anatomic study (116 pars of C2) and measured the height and width of the pars, besides the length of the axis-pedicle, width and length of the pedicle, sagittal and medial angulations. All measurements were separated as to their right and left sides, completed the calculation of media, variation, standard deviation and compared to previous studies. RESULTS: the medium width of the pars of C2 was 9,5 mm, the height, 9,5 mm, without significant difference between right and left sides. The medium length of the pedicle was 10.5 mm and the medium measurement found for the length axis-pedicle was of 24.9 mm and the width of the pedicle was of 2.8 mm. The sagittal angulation found was of 19.6º and the horizontal was of 28.5º. CONCLUSIONS: this study demonstrates the viability of positioning screws in the pars of C2 in a Caucasian population, emphasizing, however, the great anatomic variability found in the referred measurements.OBJETIVO: evaluar la morfometrÃa de la pars de la segunda vértebra cervical, verificar las variaciones existentes y predecir su seguridad para la colocación de los tornillos por un abordaje cervical posterior. MÉTODOS: 58 vértebras fueron obtenidas para el estudio anatómico (116 pars de C2) y fueron medidas su altura y el ancho de las pars, además de la largura eje-pedÃculo, ancho y largura del pedÃculo, ángulo sagital y medial. Todas las medidas fueron separadas según sus lados derecho e izquierdo, se realizó el cálculo de la media, variación, desvÃo estándar y comparados los valores con estudios previos. RESULTADOS: el ancho promedio de la pars de C2 fue de 9.5 mm, la altura de 9.5 mm, sin diferencia significativa entre los lados izquierdo y derecho. La largura promedio del pedÃculo fue de 10.5 mm y la medida promedio encontrada para la largura eje-pedÃculo fue de 24.9 mm, además del ancho del pedÃculo que fue de 2.8 mm. El ángulo sagital encontrado fue de 19.6° y de la horizontal de 28.5°. CONCLUSIÓN: este estudio demuestra la viabilidad para la colocación de tornillos en la pars de C2 en una población caucásica, pero destacándose la gran variabilidad anatómica encontrada en las medidas referentes
SÃndrome del disco adyacente a la fusión (SÃndrome de Transición) en la columna cervical
OBJETIVO: o objetivo deste trabalho foi identificar a ocorrência da sÃndrome do disco adjacente secundária à fusão intervertebral, no segmento cervical, e os fatores prognósticos associados. MÉTODOS: foram analisados os prontuários e exames de imagem de 209 indivÃduos submetidos ao tratamento cirúrgico da doença degenerativa cervical, sendo 169 casos por via anterior e em 40 por via posterior, no HC-FMUSP, no perÃodo de março de 1993 a janeiro de 2007. A avaliação clÃnica foi quantificada pela escala da Japanese Orthopaedic Association (JOA), com média de segmento de 80 meses. A análise radiológica foi baseada nos critérios de instabilidade de White e Panjabi em todos os casos. A degeneração discal foi mensurada segundo a escala de Kellgren antes e após a cirurgia. RESULTADOS: no total, diagnosticou-se a sÃndrome do disco adjacente em 30 casos (17,75%), com média de intervalo de tempo de incidência de 28,5 meses após a fusão ou 2,9 casos/ano. Houve um aumento das alterações degenerativas nos exames radiológicos em nÃveis adjacentes à fusão por via anterior em 41,42% e em 52,5% por via posterior sem fusão, avaliados pela escala de Kellgren, com taxa de degeneração de 6,7% ao ano, sem correlação com alterações clÃnicas. CONCLUSÕES: alterações no alinhamento fisiológico sagital da coluna e a sua gravidade predispõem ao desenvolvimento da sÃndrome. Não foi observada incidência da sÃndrome em casos de pseudoartrose ou utilização de metacrilato, portanto onde não ocorreu a fusão. A utilização de descompressão e fusão, por via anterior, está associada à possibilidade de desenvolvimento de um novo quadro de mielorradiculopatia no perÃodo pós-operatório. Fusão em um nÃvel que envolva a quinta ou sexta vértebras cervicais, fixação com placas e pré-existência da evidência radiográfica de degeneração de disco adjacente mostraram-se como os grandes fatores de risco para o seu surgimento.OBJECTIVE: the objective of this study was to identify the occurrence of adjacent disc syndrome secondary to intervertebral fusion in the cervical segment, and the predictors of outcome. METHODS: the medical records and imaging studies of 209 patients undergoing surgical treatment of cervical degenerative disease, with 169 cases treated through anterior approach and 40 cases through the posterior approach, at the HC-FMUSP from March 1993 to January 2007. Clinical evaluation was quantified by the scale of Japanese Orthopaedic Association (JOA), with an average follow-up of 80 months. The radiological analysis was based on the criteria of instability by White and Panjabi in all cases. The degeneration was measured by the scale of Kellgren before and after surgery. RESULTS: overall, the syndrome of adjacent disc was diagnosed in 30 cases (17.75%), with a mean time interval of incidence of 28.5 months after the merger, or 2.9 cases per year. There was an increase in degenerative changes in X-rays at levels adjacent to anterior fusion in 41.42% and 52.5% for the posterior without fusion, evaluated by the scale of Kellgren, the degeneration rate of 6.7% per annum, with no correlation with clinical changes. CONCLUSIONS: changes in physiological sagittal alignment of the spine and their severity predispose to the development of the syndrome. There was no incidence of the syndrome in cases of pseudoarthrosis or methacrylate, therefore, where there was a merger. The use of decompression and fusion, anterior, is associated with the possibility of developing a new framework for myeloradiculopathy in the postoperative period. Merger at a level that involve the fifth or sixth cervical vertebra, fixation with plates and pre-existing radiographic evidence of disc degeneration adjacent were factors of high risk for its emergence.OBJETIVO: el objetivo de este trabajo es identificar la ocurrencia del sÃndrome del disco adyacente secundario a la fusión intervertebral, en el segmento cervical, y los factores pronósticos asociados. MÉTODOS: Fueron analizados las historias clÃnicas y exámenes de imagen, de 209 individuo sometidos al tratamiento quirúrgico de la enfermedad degenerativa cervical, por vÃa anterior en 169 casos; y en 40 por vÃa posterior, en el HC-FMUSP, en el periodo de marzo de 1993 a enero de 2007. La evaluación clÃnica fue cuantificada por la escala de Japanese Ortopaedic Association (JOA), con un promedio de segmento de 80 meses. El análisis radiológico fue fundamentado en los criterios de inestabilidad de White & Panjabi, en todos los casos. La degeneración discal fue medida según la escala de Kellgren, antes y después de la cirugÃa. RESULTADOS: en el total, fueron diagnosticados 30 caos de sÃndrome del disco adyacente (17.75%), con un promedio de intervalo de tiempo de incidencia de 28.5 meses después de la fusión, o 2.9 casos/año. Hubo un aumento de las alteraciones degenerativas en los exámenes radiológicos, en niveles adyacentes a la fusión por vÃa anterior en 41.42%, y en 52.5% por vÃa posterior sin fusión, evaluados por la escala de Kellgren, con tasa de degeneración de 6.7% al año, sin correlación con alteraciones clÃnicas. CONCLUSIONES: Alteraciones en el alineamiento fisiológico sagital de la columna y el agravamiento de éstas, predisponen al desarrollo del sÃndrome. No fueron observados casos del sÃndrome en casos de pseudoartrosis o utilización de metacrilato, por lo tanto donde no hubo la fusión. La utilización de descompresión y fusión, por vÃa anterior están asociadas a la posibilidad del desarrollo de un nuevo cuadro de mielorradiculopatÃa en el periodo postoperatorio. Una fusión en un nivel incluyendo la quinta y sexta vértebra cervical, fijación con placas y preexistiendo la evidencia radiológica de degeneración de disco adyacente, se mostraron como los grandes factores de riesgo para el seguimiento
Fatores prognósticos associados ao tratamento cirúrgico da mielorradiculopatia espondilótica cervical Factores pronósticos asociados con el tratamiento quirúrgico de la mielorradiculopatÃa cervical espondilótica Prognostic factors associated with surgical treatment of cervical spondylotic myeloradiculopathy
OBJETIVO: Identificar os fatores clÃnicos dos indivÃduos, fatores sociais, ambientais e dos exames de imagem que se correlacionam ao resultado final de melhora neurológica em pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da mielopatia espondilótica cervical. MÉTODOS: A avaliação clÃnica foi quantificada pela escala deficitária da JOA. Analisamos 200 casos de mielorradiculopatia cervical, operados no HC-FMUSP, no perÃodo de janeiro de 1993 a janeiro de 2007. A média de segmento foi de 06 anos e 08 meses. A análise radiológica foi baseada nos critérios de instabilidade de White e scala de Kellgren. RESULTADOS: Em 80% houve melhora, 14% estabilização e em 6% piora do quadro neurológico. A piora neurológica não foi associada com nenhum fator clÃnico, ambiental ou de imagem. A melhora neurológica foi diretamente proporcional a menor idade na cirurgia, ausência de co-morbidade, sinal de Hoffman, atrofia muscular, hipersinal medular na RNM, menor perÃodo de evolução pré-operatório, melhor status neurológico pré-operatório e inversamente proporcional ao diâmetro AP do canal medular e multiplicidade de compressões. Identificou-se associação com o tabagismo. Mais de 70 anos, evolução superior a 24 meses, atrofia muscular, pontuação JOA igual ou inferior a sete pontos e diâmetro AP do canal inferior ou igual a seis mm não foram associado à melhora.<br>OBJETIVO: Identificar los factores clÃnicos de los pacientes, factores sociales, ambientales y de exámenes de imagen que se correlacionan con el resultado final de mejorÃa neurológica en pacientes sometidos a tratamiento quirúrgico de la mielopatÃa cervical espondilótica. MÉTODOS: La evaluación clÃnica fue cuantificada por la escala de JOA. Se analizaron 200 casos de mielorradiculopatÃa cervical, operados en el HC-FMUSP, desde enero de 1993 a enero de 2007. El promedio del segmento fue de 06 años y 08 meses. El análisis radiológico se basó en los criterios de inestabilidad de White y en la escala de Kellgren. RESULTADOS: El 80% habÃa mejorado, el 14% tuvo estabilización y el 6% presentó deterioro del cuadro neurológico. El empeoramiento neurológico no se asoció con ningún factor clÃnico, ambiental ni de imagen. La mejorÃa neurológica fue directamente proporcional a edad menor para la cirugÃa, ausencia de comorbilidad, signo de Hoffman, atrofia muscular, hiperintensidad de la medula espinal en la RM, perÃodo más corto de la evolución preoperatoria, mejor estado neurológico preoperatorio, y siendo inversamente proporcional al diâmetro AP del canal espinal y a las compresiones múltiples. Identificada una asociación con el tabaquismo. Más de 70 años de edad, la evolución superior a 24 meses, la atrofia muscular, la puntuación JOA igual o inferior a siete puntos y el diámetro AP del canal menor o igual a seis mm no se asociaron con a mejorÃa.<br>OBJECTIVE: Identify the individual, social, environmental clinical factors and also imaging studies which correlate to the final result of neurological improvement in patients undergoing surgical treatment of cervical spondylotic myelopathy. METHODS: The clinical assessment was quantified by the deficit in JOA scale. We analyzed 200 cases of cervical myeloradiculopathy surgically treated in HC-FMUSP, from January 1993 to January 2007. The mean follow-up was 6 years and 8 months. The analysis was based on radiological criteria of instability by White and Kellgren scale. RESULTS: 80% had improved, 14% stabilized and 6% had worsened. The neurological deterioration was not associated with any clinical, environmental or imaging factor. The neurological improvement was directly proportional to the lower age at surgery, absence of co-morbidity, Hoffman sign, muscular atrophy, spinal cord hyperintensity on MRI, the shortest period of preoperative evolution, better preoperative neurological status and was inversely proportional to the AP diameter of the spinal canal and to multiple cord compressions. An association with smoking was observed. Over 70 years of age, evolution superior to 24 months, muscle atrophy, JOA score equal to or less than seven points and AP canal diameter less than or equal to 6mm were not associated with improvement
Evaluación de las técnicas quirúrgicas para el tratamiento de la mielorradiculopatÃa cervical espondilótica
OBJETIVO: Avaliar a eficácia do tratamento cirúrgico da mielorradiculopatia espondilótica cervical na produção de melhora neurológica pós-operatória, aferida em pontos pela escala da JOA e taxa de recuperação e as complicações do tratamento. MÉTODOS: Análise dos prontuários e os exames de imagem de 200 indivÃduos submetidos a tratamento cirúrgico da mielorradiculopatia cervical no HC-FMUSP, no perÃodo de janeiro de 1993 a janeiro de 2007. A avaliação clÃnica foi quantificada pela escala da JOA, com média de segmento de 06 anos e 08 meses. RESULTADOS: Evidenciou-se melhora neurológica pós-operatória nas vias anterior e posterior, exceto nas laminectomias sem fusão, onde houve piora neurológica tardia. A via anterior mostrou um significante maior Ãndice de complicações, relacionados a déficit de fusão intervertebral, deslocamento de enxerto, sÃndrome de disco adjacente, disfonia, disfagia, o mau posicionamento de enxerto e placas, lesão de raiz nervosa e significativo maior Ãndice de re-intervenção cirúrgica. Na via posterior maior ocorrência de instabilidade em cifose pós-operatória na laminectomia, não sendo observada na laminoplastia, esta última com Ãndices semelhantes aos encontrados na via anterior. Não houve melhora da dor axial nas laminoplastias e houve piora nas laminectomias, enquanto que nas discectomias e corpectomias houve significativa melhora do sintoma. CONCLUSÃO: As vias anterior e posterior foram eficazes em produzir melhora neurológica, exceto as laminectomias sem fusão. A via anterior produziu mais complicações, mas trata melhor a dor
CaracterÃsticas morfológicas da pars de C2 de humanos CaracterÃsticas morfológicas de la pars de C2 de humanos Morphologic characteristics of C2 humans pars
OBJETIVO: avaliar a morfometria da pars da segunda vértebra cervical, verificar as variações existentes e predizer sua segurança para a colocação de parafusos por meio de uma abordagem cervical posterior. MÉTODOS: 58 vértebras foram obtidas para estudo anatômico (116 pars de C2) e foram medidas a altura e largura da pars, além do comprimento eixo-pedÃculo, largura e comprimento do pedÃculo, angulação sagital e medial. Todas as medidas foram separadas quanto aos seus lados direito e esquerdo; foi realizado o cálculo da média, variação, desvio padrão e a médica foi comparada com os estudos prévios. RESULTADOS: a largura média da pars de C2 foi de 9,5 mm; a altura, 9,5 mm; não houve diferença significativa entre os lados esquerdo e direito. O comprimento médio do pedÃculo foi de 10,5 mm; a medida média encontrada para o comprimento eixo-pedÃculo foi de 24,9 mm; a largura do pedÃculo foi de 2,8 mm. A angulação sagital encontrada foi de 19,6º e a horizontal foi de 28,5º. CONCLUSÕES: este estudo demonstra a viabilidade para a colocação de parafuso na pars de C2 em uma população caucasiana, destacando-se, porém, a grande variabilidade anatômica encontrada nas referidas medidas.<br>OBJETIVO: evaluar la morfometrÃa de la pars de la segunda vértebra cervical, verificar las variaciones existentes y predecir su seguridad para la colocación de los tornillos por un abordaje cervical posterior. MÉTODOS: 58 vértebras fueron obtenidas para el estudio anatómico (116 pars de C2) y fueron medidas su altura y el ancho de las pars, además de la largura eje-pedÃculo, ancho y largura del pedÃculo, ángulo sagital y medial. Todas las medidas fueron separadas según sus lados derecho e izquierdo, se realizó el cálculo de la media, variación, desvÃo estándar y comparados los valores con estudios previos. RESULTADOS: el ancho promedio de la pars de C2 fue de 9.5 mm, la altura de 9.5 mm, sin diferencia significativa entre los lados izquierdo y derecho. La largura promedio del pedÃculo fue de 10.5 mm y la medida promedio encontrada para la largura eje-pedÃculo fue de 24.9 mm, además del ancho del pedÃculo que fue de 2.8 mm. El ángulo sagital encontrado fue de 19.6° y de la horizontal de 28.5°. CONCLUSIÓN: este estudio demuestra la viabilidad para la colocación de tornillos en la pars de C2 en una población caucásica, pero destacándose la gran variabilidad anatómica encontrada en las medidas referentes.<br>OBJECTIVE: to evaluate de morphometry of the pars of the second cervical vertebra, assess the variations existent and predict its safety for the placement of screws through a posterior cervical approach. METHODS: 58 vertebrae were obtained for anatomic study (116 pars of C2) and measured the height and width of the pars, besides the length of the axis-pedicle, width and length of the pedicle, sagittal and medial angulations. All measurements were separated as to their right and left sides, completed the calculation of media, variation, standard deviation and compared to previous studies. RESULTS: the medium width of the pars of C2 was 9,5 mm, the height, 9,5 mm, without significant difference between right and left sides. The medium length of the pedicle was 10.5 mm and the medium measurement found for the length axis-pedicle was of 24.9 mm and the width of the pedicle was of 2.8 mm. The sagittal angulation found was of 19.6º and the horizontal was of 28.5º. CONCLUSIONS: this study demonstrates the viability of positioning screws in the pars of C2 in a Caucasian population, emphasizing, however, the great anatomic variability found in the referred measurements