4 research outputs found

    Comparing and evaluating Data-driven Journalism: Data visualization performance from perspective of web analytics

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    Data journalism is one of the hottest trends in journalism. Although the practice of using numbers to tell stories is not particularly new to newsrooms, the interaction present in data visualizations allows the active participation of the user, rarely possible before. The production of data-driven and interactive pieces increases every year, as well as the number of studies in the field. However, there is still a lack of research on user behavior in interactive news pieces. This gap can be explained in part by researchers’ difficulty in accessing real quantitative data from media outlets since such data are considered sensitive and strategic. In this thesis, we compare the performance of interactive data journalism pieces with the most read news articles, and with news stories of the same topic published in the same period as the interactive ones. This analysis is based on 90 pieces of data journalism pieces and on the access to Google Analytics, an online web analytics tool, from three media outlets from three different countries: The Texas Tribune (United States), O Globo (Brazil) and Público (Portugal). The investigation begins by recalling important moments in the use of data in journalism in the three analyzed countries. Then, we present a brief history of media audience measurement and the relationship of journalists with the public. We present the individual results of each media outlet analyzed and all together to try to identify patterns and trends in the consumption of interactive news pieces. Among the key findings of this research are: data journalism pieces continue to be visited years after publication in a much higher proportion than other news on the same topic; users spend more time on interactive news than on the most read articles and related news stories; the recirculation rate in data journalism pieces is higher than the rate in the related news; the bounce rate is higher in the data visualization than in the most read news articles and the related news stories.O jornalismo de dados é definitivamente uma das principais tendências do jornalismo atualmente. Apesar de a prática de usar dados para contar histórias não ser algo particularmente novo nas redações, o recurso da interação nas visualizações de dados permite uma participação ativa do usuário, como poucas vezes foi possível anteriormente. A produção de peças orientadas por dados e interativas aumenta a cada ano, assim como o número de estudos na área. Todavia, ainda há uma ausência de investigações sobre o comportamento do usuário em notícias interativas de jornalismo de dados. Essa lacuna pode ser explicada em parte pela dificuldade dos investigadores em aceder a dados quantitativos reais dos meios de comunicação social, uma vez que esses dados são considerados sensíveis e estratégicos. Nesta tese, comparamos o desempenho de notícias interativas de jornalismo de dados com as notícias mais lidas e com notícias do mesmo tópico publicadas no mesmo período em que as matérias interativas. Essa análise é realizada com base em 90 peças de jornalismo de dados e no acesso ao Google Analytics, ferramenta online de análise de métricas, de três veículos de comunicação de três países diferentes: The Texas Tribune (Estados Unidos), O Globo (Brasil) e Público (Portugal). A investigação começa por recontar momentos importantes do uso de dados no jornalismo nos três países analisados. Em seguida é realizado um breve histórico da mensuração da audiência nos meios de comunicação social e da relação dos jornalistas com o público. Apresentamos os resultados individuais de cada veículo de comunicação e em conjunto para tentar identificar padrões e tendências no consumo de notícias interativas de jornalismo de dados. Entre as principais descobertas dessa investigação estão: visualizações de dados seguem sendo visitadas anos após a publicação em uma proporção muito superior do que outras notícias do mesmo tópico; os usuários passam mais tempo nas visualizações interativas do que nas notícias mais lidas e nas notícias relacionadas; a taxa de “recirculation” nas peças de jornalismo de dados é superior à taxa das notícias relacionadas; a taxa de rejeição é maior nas matérias com visualização de dados do que nas notícias mais lidas e nas notícias relacionadas

    Histórias de jornalismo de dados na imprensa portuguesa do século XIX

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    UID/CCI/04667/2016Jornalismo de dados ganhou muito destaque na última década. Redações ao redor do mundo têm investido cada vez mais nessa prática jornalística, prémios têm sido criados para a modalidade e a audiência tem correspondido com uma atenção crescente. O tópico também tem despertado um interesse crescente na academia, com investigações sobre a classificação tipológica do jornalismo quantitativo (quantitative journalism); trabalhos etnográficos sobre os profissionais dedicados à produção desse material; análises dos diversos processos interativos presentes nas peças de jornalismo de dados; e a receção desses conteúdos pelos usuários. Todavia, histórias contadas com dados ou que surgem a partir deles não é algo novo. Embora existam trabalhos sobre a história do jornalismo quantitativo em outros países, não há ainda muitas investigações sobre o tema em Portugal. Neste trabalho mostramos que desde a Monarquia Constitucional (1820-1910) números e tabelas eram usados para além do simples registo de preço de commodities, cotação de moedas ou o horário de partidas e chegadas de navios. São investigações jornalísticas que partem de documentos, estatísticas ou dados para contar histórias de interesse público. Nesta comunicação são analisadas peças do período de industrialização da imprensa portuguesa no século XIX. Matérias de jornais como O Diário Popular (1868) e O Repórter (1888) trazem histórias contadas com números ou que a partir deles tiveram o seu ponto de partida. Esses exemplos pioneiros de jornalismo de dados mostram que o uso de dados para a produção de jornalismo investigativo já era disseminado muito antes da invenção dos computadores e da popularização das bases de dados. Este trabalho faz parte de um projeto de investigação mais alargado sobre a história do jornalismo de dados em Portugal.publishersversionpublishe

    Jornalismo de Dados: o estado da arte nos jornais generalistas diários em Portugal

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    Esta dissertação procura investigar e documentar o que está sendo realizado atualmente no Jornalismo de Dados (data-driven journalism) em Portugal. Por ser um campo novo no Jornalismo, se procura, por meio de entrevistas, compreender como os editores de jornais lusitanos definem, caracterizam, utilizam e percebem as potencialidades dessa nova categoria do jornalismo digital. Também são analisados exemplos de reportagens com características de Jornalismo de Dados que foram citadas pelos entrevistados. Contextualizar a evolução e a importância da tecnologia para o surgimento do Jornalismo de Dados foi outro objetivo da pesquisa. Assim, se pretende apresentar o estado da arte do Jornalismo de Dados nos jornais generalistas diários portugueses, visando perceber as tendências atuais na área e deixar um registro para futuros trabalhos sobre o assunto

    O impacto da CMTV nas coberturas policiais nos telejornais da RTP1, SIC e TVI

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    UIDB/05021/2020 UIDP/05021/2020 PTDC/COM-JOR/28144/2017Nos últimos anos muito se foi falado na comunicacão social portuguesa sobre o caráter mais sensacionalista dos canais generalistas, incrementado pela disputa de audiência com a CMTV. Este trabalho analisa o cenário das coberturas policiais nos telejornais do horário nobre dos principais canais generalistas de Por- tugal: RTP1, SIC e TVI, com o objetivo de compreender se houve um aumento deste tipo de abordagem. Partindo da discussão de conceitos como gatekeeping, valores-notícia, audiência, sensacionalismo e jornalismo policial, recorre-se às vertentes quantitativa e qualitativa da análise de conteúdo para proceder à investigação. Para formar um corpus consistente para a perceção das características evolutivas das coberturas policiais, estabeleceu-se o período de cinco anos. Assim, selecionou-se: a 1a segunda-feira do mês de Janeiro, a 1a terça-feira de Março, a 1a quarta-feira de Junho, a 1a quinta-feira de Setembro e a 1a sexta-feira de Novembro dos anos de 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016, formando uma amostra com 25 edições de cada telejornal, totalizando 75 edições. São analisadas sete variáveis, que vão desde os principais temas cobertos, passando pelo destaque dado a cada um e pelo uso das fontes de informação na construção da narrativa. Nossos resultados mostram que RTP1, SIC e TVI mostram-se estabilizados quando se trata do número de notícias de “crime, lei e justiça” e “acidentes e desastres” presentes nos alinhamentos, com oscilações não significativas nos anos analisados. Em números absolutos, não se observa um aumento de cobertura policial nos alinhamentos dos jornais, mas nota-se um conjunto de estratégias para atrair o telespectador. A RTP1 aposta em formatos mais aprofundados de notícias, a SIC investe em destaques das pautas na abertura e ao longo da edição, e a TVI utiliza os discursos cheios de sentimentos de testemunhas como principal fonte de informação para a construção das narrativas.publishersversionpublishe
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