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    Tabaco & saúde: contribuições à epidemiologia e à educação em controle do tabagismo

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    O trabalho a seguir reflete o interesse (e a grande preocupação) do autor com aquela que é a principal causa de morbi-mortalidade prevenível no Rio Grande do Sul e no mundo: o tabagismo. Ao longo do período de doutorado sanduíche em Pneumologia da UFRGS e de Epidemiologia em Câncer da Johns Hopkins University (JHU), sob a orientação dos professores Dr. João Carlos Prolla e Dra. Kathy Helzlsouer (JHU), foram ou serão publicados os artigos aqui apresentados em conjunto, em forma de tese, dado a estreita relação que guardam entre si. Em essência, o tabagismo é apresentado como o nosso problema de saúde pública número 1, responsável por cerca de 10% do total de óbitos no RS (parte I). A seguir, explorando a controvérsia quanto ao papel do tabagismo em outro importantíssimo problema de saúde pública, o câncer de mama, são discutidos os aspectos etiológicos dessa neoplasia, particularmente, quanto à exposição ativa ou passiva ao fumo (parte II). Nessa linha, um estudo original de epidemiologia molecular sobre enzimas que metabolizam agentes carcinogênicos sugere uma suscetibilidade aumentada das mulheres fumantes na pós-menopausa com genótipo acetilador lento ao câncer de mama (parte III). A nível de saúde pública, a informação e educação sobre o controle do tabagismo são essenciais. Especificamente, o treinamento de estudantes de medicina, médicos e outros profissionais de saúde é discutido. O conhecimento, crenças e atitudes dos estudantes de medicina da UFRGS sobre tabagismo foram avaliados. Os dados obtidos poderão ser úteis na implementação de um componente formal no currículo médico quanto ao controle do tabagismo (parte IV). Conceitos comportamentais fundamentais e modelos de intervenção mínima referentes ao tratamento da dependência à nicotina são descritos na parte V que é dirigida aos profissionais de saúde. Em continuidade, aspectos básicos do controle e, particularmente, da prevenção do câncer são descritos em linguagem leiga voltada para a comunidade em geral. O tabagismo é enfocado prioritariamente; passos essenciais da cessação do fumo são abordados em detalhe (parte VI). Finalmente, possíveis direções e estratégias futuras a serem desenvolvidas a um nível local são comentadas (parte VII)

    Opiates in pain management : correct or underestimate use? Data from a university hospital

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    OBJETIVO. O uso de opióides, principalmente no tratamento da dor intensa aguda (pacientes no pós-operatório) e da dor crônica em pacientes oncológicos, tem sido subestimado na prática clínica em geral. Este trabalho tem o objetivo de verificar o perfil de prescrição de opióides (meperidina e morfina) no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), RS. MATERIAIS E MÉTODOS. Análise da conduta das equipes médicas, pela revisão de 1.107 prescrições, relativas a 445 pacientes internados no HCPA, entre 20 de maio e 20 de julho de 1993. Os parâmetros básicos de análise, para conduta, incluíam: padrão de uso, a dose do fármaco, intervalo entre doses e analgésicos simultâneos. DISCUSSÃO E RESULTADOS. Foram encontradas apenas 6,5% de prescrições consideradas adequadas em relação aos parâmetros dose, intervalo e padrão, analisados conjuntamente. O padrão se necessário foi responsável por 74% do total de prescrições. CONCLUSÕES. Os resultados obtidos durante a realização do trabalho permitem-nos concluir que não há um manejo adequado da dor, tanto aguda como crônica, nos pacientes internados no HCPA.OBJECTIVE. Opiates use, mainly in the treatment of acute intense pain (post-surgical patients) and chronic pain in oncologic patients has been usually underestimated in general clinical practice. This paper has the objective to assess the pattern of opiates use (Meperidin and Morphine), that is being used in Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brazil). MATERIAL AND METHOD. Medical teams prescriptions were analyzed using the following parameters: pattern of use, dose, interval and the use of concomitant analgesics. 1,107 prescriptions were analyzed, related to 445 inpatients, in the period from May to July of 1993. RESULTS AND DISCUSSION. Only 6.5% of all prescriptions were considered correct. The pattern if necessary was responsible for 74% of all prescriptions. CONCLUSIONS. Pain, either acute or chronic, is not being adequately managed in our hospital
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