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    Avaliação de neuropatia sensitiva motora do pé de pacientes portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 atendidos em unidades de saúde de Vila Velha e Centro de Especialidades Médicas e Atenção à Saúde (CEMAS) / Evaluation of motor sensory neuropathy of the foot of patients with type 2 Diabetes Mellitus treated at health units in Vila Velha and a Center for Medical Specialties and Health Care

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    Introdução: O pé diabético é conceituado no glossário do Consenso Internacional como infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos moles associados a alterações neurológicas e vários graus de doença arterial periférica (DAP) nos membros inferiores. Objetivo: Avaliar a neuropatia sensitiva motora do pé de 52 pacientes portadores do diabetes mellitus tipo 2 participantes do HIPERDIA das Unidades de Saúde de Vila Nova, Ibes e do CEMAS. Método: Foi aplicado um questionário avaliando fatores de risco para ulceração dos pés como: polineuropatia periférica (PND), deformidades (PND motora, biodinâmica, limitação da mobilidade articular), trauma, doença arterial periférica (DAP), histórico de úlcera e/ou histórico de amputação, nefropatia, retinopatia, morar sozinho, inacessibilidade ao sistema de saúde. Além disso, foi realizado exame físico para avaliar a sensibilidade protetora plantar utilizando monofilamento de náilon de 10 g, diapasão 128Hz para estímulo de vibração em saliência óssea, palito para avaliação de dor em qualquer ponto plantar e martelo para avaliação dos reflexos tendíneos (Aquileu). Resultados e Discussão: Foram avaliados 52 pacientes, dos quais 63,46% eram mulheres e 36,54% homens com a faixa etária entre 44 a 89 anos, tendo como idade média 64,65 ± 8,79 anos. Todos tinham acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS), 38,46% já tinham neuropatia instalada e dentre os 61,54% restantes, que não possuíam neuropatia, apenas 6,25% foram classificados com perda da sensibilidade protetora plantar. Conclusão: Diante do exposto, destaca-se a importância do atendimento primário no setor de saúde, por meio da ampliação das ações básicas direcionadas aos cuidados com o diabetes, levando em consideração a alta porcentagem de diabéticos com neuropatia já instalada, afim de prevenir possíveis complicações em membros inferiores de pacientes que ainda não possuem neuropatias e a implementação de medidas de tratamento com a finalidade de diminuir o avanço das complicações em pacientes que já as possuem

    Identificação dos preditores socioeconômicos para hospitalização, internação em terapia intensiva e mortalidade por Covid-19 / Identification of socioeconomic predictors for hospitalization, intensive care admission and mortality by Covid-19

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    Este artigo objetiva identificar os fatores socioeconômicos associados à hospitalização, internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e mortalidade por COVID-19. Trata-se de um estudo transversal com 22293 pacientes diagnosticados clinicamente e laboratorialmente com COVID-19 no período de abril a agosto de 2020. Os dados foram obtidos nas fichas de notificação da Vigilância Epidemiológica. A associação das variáveis com os desfechos investigados (hospitalização, internação em UTI e óbito) foram analisadas por meio de Regressão Logística, com o programa Stata 16.0. A incidência de COVID-19 foi maior nos indivíduos com mais de 31 anos e 10 anos ou mais de escolaridade. Após análise ajustada, os homens (OR 1,38, IC95% 1,16–1,65; OR 1,72, IC95% 1,29–2,30; OR 1,64, IC95% 1,27–2,11), os analfabetos (OR 1,96, IC95% 1,15–3,35; OR 7,17, IC95% 3,52–14,64; OR 5,24, IC95% 2,74–10,03) e os idosos com 75 anos ou mais de idade (OR 16,42, IC95% 9,03–29,86; OR 35,73, IC95% 12,62–101,15; OR 135,73, IC95% 33,22–554,65) tiveram maior chance de hospitalização, internação em UTI e óbito, respectivamente.  Ser profissional de saúde foi fator de proteção para os desfechos analisados. Este estudo mostrou que ser homem, ter baixa escolaridade e ser idoso têm maior chance de complicações decorrentes da COVID-19, como hospitalização, internação em UTI e morrer em decorrência da doença. Trabalhar na área da saúde foi fator de proteção para as complicações da doença. Acompanhar os pacientes com essas características sociodemográficas ainda no início da doença tem papel importante no prognóstico da doença

    Visual and Hearing Impairment Are Associated With Delirium in Hospitalized Patients: Results of a Multisite Prevalence Study

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    Sensory deficits are important risk factors for delirium but have been investigated in single-center studies and single clinical settings. This multicenter study aims to evaluate the association between hearing and visual impairment or bi-sensory impairment (visual and hearing impairment) and delirium

    Prevalence and features of delirium in older patients admitted to rehabilitation facilities: a multicenter study

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    Background: Delirium is thought to be common across various settings of care; however, still little research has been conducted in rehabilitation. Aim: We investigated the prevalence of delirium, its features and motor subtypes in older patients admitted to rehabilitation facilities during the three editions of the "Delirium Day project". Methods: We conducted a cross-sectional study in which 1237 older patients (age ≥ 65 years old) admitted to 50 Italian rehabilitation wards during the three editions of the "Delirium Day project" (2015 to 2017) were included. Delirium was evaluated through the 4AT and its motor subtype with the Delirium Motor Subtype Scale. Results: Delirium was detected in 226 patients (18%), and the most recurrent motor subtype was mixed (37%), followed by hypoactive (26%), hyperactive (21%) and non-motor one (16%). In a multivariate Poisson regression model with robust variance, factors associated with delirium were: disability in basic (PR 1.48, 95%CI: 1.17-1.9, p value 0.001) and instrumental activities of daily living (PR 1.58, 95%CI: 1.08-2.32, p value 0.018), dementia (PR 2.10, 95%CI: 1.62-2.73, p value < 0.0001), typical antipsychotics (PR 1.47, 95%CI: 1.10-1.95, p value 0.008), antidepressants other than selective serotonin reuptake inhibitors (PR 1.3, 95%CI: 1.02-1.66, p value 0.035), and physical restraints (PR 2.37, 95%CI: 1.68-3.36, p value < 0.0001). Conclusion: This multicenter study reports that 2 out 10 patients admitted to rehabilitations had delirium on the index day. Mixed delirium was the most prevalent subtype. Delirium was associated with unmodifiable (dementia, disability) and modifiable (physical restraints, medications) factors. Identification of these factors should prompt specific interventions aimed to prevent or mitigate delirium
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