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    estudos artísticos

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    A revista de estudos artísticos GAMA encontra, neste terceiro número, um caminho mais definido dentro do projeto global da comunicação de artistas sobre as obras de outros artistas. A Revista GAMA percorre tradições, registos, ações e intervenções artísticas, que assinalaram diversos momentos, com diferentes graus de difusão. Visa-se resgatar, recuperar a arte: é voltar a olhar, pelo escopo particular de um artista, a intervenção de um outro artista, com algum tempo de intervalo entre ambos. Este intervalo é um tempo de sedimentação, de filtragem, ou de recuperação de valores quase esquecidos. O tempo pode fornecer um ponto de vista privilegiado que permite novas interpretações, valorizações, interligações. Permite-se a reativação, o restauro: restauro não no sentido material, mas no sentido da reapresentação do conteúdo possibilitando reforçar um “museu imaginário,” livre de fronteiras e de hierarquias estabelecidas (Malraux). Os objetos de arte anteriores podem ter originado, ou vir a originar, novas obras, na sequência imprevisível dos discursos humanos mais significativos, reagrupando-se em termos de “ação” ou de “orientação,” de “imagem” ou de “palavra,” (Warburg) permitindo “restituir ao discurso o caráter de acontecimento” (Foucault). Entre a história e a memória, o arquivo e a deriva, a viagem e a identidade, a permanência e a resistência, a Revista GAMA vem assinalando um percurso de salvaguarda, de marcação de registos, de preservação de uma riqueza, ora material ora conceptual: a arte detém-se e debruça-se sobre as suas marcas, os seus projetos, os seus registos, as suas transições. Debruçamo-nos sobre os homens.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    José Rufino : arqueologia e memória

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    O artista José Rufino possui o gesto do arqueólogo; apropria-se de objetos e os ressignifica ao fazer uso da memória como uma forma de expressão, com obras que transformam a memória pessoal em coletiva. Esta dissertação tem como objetivo refletir acerca das obras do artista José Rufino, apontando relações entre arqueologia e memória. Trataremos inicialmente da arqueologia pessoal, o lugar de onde ele fala, partindo da memória do artista. Na sequência, busca-se refletir sobre as articulações entre a obra de José Rufino e a arqueologia coletiva, o que o lugar fala para ele, partindo da memória coletiva.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio
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