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Epidemiological characteristics and geographical distribution of schistosomiasis and geohelminths, in the State of Sergipe, according to data from the Schistosomiasis Control Program in Sergipe
INTRODUĂĂO: A esquistossomose Ă© endĂȘmica no Brasil, com elevada prevalĂȘncia no Estado de Sergipe, apesar da existĂȘncia do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE).
MĂTODOS: Foi realizado levantamento de dados do PCE-Sergipe de 2005 a 2008. A partir da matriz bruta formulou-se planilha de dados no software Access e analisou-se frequĂȘncia e distribuição geogrĂĄfica das infecçÔes por Schistosoma mansoni e outros enteroparasitos. Estes dados foram exportados para o software Spring 5.0.5 para georreferenciamento e confecção de mapas temĂĄticos de distribuição espacial e temporal por ano de avaliação.
RESULTADOS: Foram positivos para S. mansoni 13,6% (14471/106287) de exames nos anos de 2005, 11,2% (16196/145069) em 2006, 11,8% (10220/86824) em 2007 e 10,6% (8329/78859) em 2008. A anĂĄlise de mapas mostrou elevada prevalĂȘncia da doença em Sergipe, em particular nos municĂpios Ilha das Flores, Santa Rosa de Lima, Santa Luzia do Itanhi e SĂŁo CristĂłvĂŁo. AlĂ©m disso, avaliamos a associação entre as frequĂȘncias dessas doenças parasitĂĄrias com indicadores sociais e de desenvolvimento dos diferentes municĂpios, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE) e da SuperintendĂȘncia de Recursos HĂdricos (SRH). Observamos que os municĂpios com prevalĂȘncia da esquistossomose maior do que 15% tĂȘm menor concentração de rede de esgotos (Ăndice de higiene); p = 0,05. Adicionalmente, os municĂpios com prevalĂȘncia de infecção por ancilostomĂdeos maior do que 10% apresentam um menor IDH educacional; p = 0,04.
CONCLUSĂES: Ressalta-se a importĂąncia de maior controle dos fatores de risco ambientais e educacionais, na tentativa de reduzir prevalĂȘncias dessas doenças parasitĂĄrias. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT: INTRODUCTION: Schistosomiasis is endemic in Brazil, with high prevalence in the State of Sergipe, despite the existence of the Schistosomiasis Control Program (PCE).
METHODS: The data from Sergipe's PCE between 2005 and 2008 were surveyed. From the raw information, a database was created on a spreadsheet using the Access software. The frequency and geographic distribution of infections due to Schistosoma mansoni and other intestinal parasites were analyzed. These data were exported to the Spring 5.0.5 software for georeferencing and preparation of thematic maps of the spatial and temporal distribution according to year of evaluation.
RESULTS: In 2005, 13.6% (14,471/106,287) of the tests were positive for S. mansoni, 11.2% (16,196/145,069) in 2006, 11.8% (10,220/86,824) in 2007 and 10.6% (8,329/78,859) in 2008. Analysis on the maps showed that there was high prevalence of the disease in Sergipe, and particularly in the municipalities of Ilha das Flores, Santa Rosa de Lima, Santa Luzia do Itanhi and SĂŁo CristĂłvĂŁo. Furthermore, we evaluated the association between the frequencies of these parasitic diseases and social and developmental indicators in the different municipalities, according to data from the Brazilian Institute for Geography and Statistics (IBGE) and the Department of Water Resources (SRH). We found that municipalities with schistosomiasis prevalence higher than 15% had lower coverage of sewage systems (hygiene index) (p = 0.05). Additionally, municipalities with hookworm prevalence higher than 10% had lower educational HDI (p = 0.04).
CONCLUSIONS: The importance of greater control over environmental risk and educational factors needs to be emphasized in attempts to reduce the prevalence of these parasitic diseases