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    Strategies that motivate to report adverse drug events

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    Introdução. A notificação de eventos adversos para o gerenciamento de risco é um indicador para avaliar a segurança do paciente nos estabelecimentos de saúde, no entanto, à subnotificação e a notificação de baixa qualidade prejudicam a avaliação do risco/benefício da utilização de medicamentos. Objetivo. Identificar os problemas relacionados a notificação dos eventos adversos a medicamentos (EAM) e propor estratégias de prevenção destes eventos para promoção da segurança do paciente. Método. Foi realizado um estudo multi-método em que diferentes tipos de métodos de pesquisa foram utilizados para explorar o fenômeno de pesquisa \"notificação de evento adverso\". O método observacional foi realizado no estudo I do qual uma aplicação de análise detalhada de monitorização intensiva do farmacêutico com uso de instrumentos clínicos na identificação de eventos adversos. Enquanto, a revisão sistemática foi utilizada nos estudos II, III e IV que tiveram um escopo internacional contemplando fatores e estratégias na prevenção de eventos adversos. Já o relato de caso foi utilizado no estudo V que relata a importância do ensino da farmacovigilância na grade de formação do profissional para capacita-lo no gerenciamento de risco. Resultado. Estudo I: O uso do medicamento anticolinérgico com carga anticolinérgica cognitiva, superior ou igual a três, em idosos não alterou o número de EA, mas aumentou o tempo de internação com relação aos pacientes em uso de medicamentos com carga anticolinérgica cognitiva inferior a três. Por isto foi observado que a implantação de um rastreador de medicamentos com carga anticolinérgica maior ou igual a três pode ser uma estratégia de prevenir EAM em idosos. Estudo II: As sete principais categorias que sensibilizam as notificações de EAM nos profissionais de saúde são o Conhecimento de EAM, Incentivo, Métodos de notificação, Intervenção Educativas, Gerenciamento de Risco, Material Educativo e Responsabilidade do Profissional. É provável que múltiplas categorias associadas em uma educação continuada possam causar uma maior motivação em notificação dos EAM. Estudo III: As atuações efetuadas pelo farmacêutico, os tipos de intervenções para prevenção de eventos adversos observados foram: 1) reconciliação medicamentosa; 2) acompanhamento farmacoterapêutico; 3) revisão da farmacoterapia; 4) avaliação de medicamentos potencialmente inapropriados; 5) discussão com a equipe de saúde; 6) educação do paciente sobre o uso correto de medicamentos; 7) orientação do cuidador; 8) orientação na alta; e 9) acompanhamento após a alta. Estas intervenções múltiplas, juntamente com a utilização de instrumentos clínicos, melhoram o impacto do farmacêutico na saúde de idosos hospitalizados. Estudo IV: As bases de dados online tradicionais em farmacovigilância são as que demonstram, com mais frequência, a contribuição do paciente na notificação de EAM, apesar dos números de relatos estarem somados com os realizados pelos profissionais da saúde. Aplicativos para celular e a mineração de dados nas mídias sociais para identificar suspeitas de EAM relatadas pelos pacientes também foram estratégias identificadas. Estudo V: A adição da disciplina de farmacovigilância ao currículo de graduação é uma estratégia de educação inovadora para cursos da área de saúde com a finalidade de facilitar o treinamento de futuros profissionais de saúde na aquisição de competência em relação aos medicamentos pós-comercialização. A aprendizagem experimental e simulações devem ser implementadas para desenvolver essas competências em relação à farmacovigilância. Conclusão. Por fim, acredita-se que o conhecimento, a atitude e a habilidade só podem ser modificados pela formação direcionada aos eventos adversos dos medicamentos pós comercialização, assim espera-se amenizar as causas de subnotificação tornando os futuros profissionais de saúde mais capacitados para desenvolver orientações, ações educativas para orientar e conhecer as condutas necessárias para promover a segurança do paciente.Introduction. The reporting of adverse events for risk management is an indicator for assessing patient safety in healthcare facilities; however, due to underreporting and low quality reporting, the risk / benefit assessment of the use of medicines is hindered. Objective. Identify problems related to reporting of adverse drug events (ADEs) and propose strategies to prevent these events to promote patient safety. Method. A multi-method study was carried out in which different types of research methods were used to explore the \"adverse event notification\" research phenomenon. The observational method was carried out in study I, of which an application of detailed analysis of intensive monitoring by the pharmacist using clinical instruments to identify adverse events was performed. Meanwhile, a systematic review was used in studies II, III and IV, which had an international scope covering factors and strategies in the prevention of adverse events. In contrast, the case report was used in study V, which reports the importance of teaching pharmacovigilance in the professional training grid to enable the professional in risk management. Result. Study I: The use of anticholinergic medication with a cognitive anticholinergic load greater than or equal to three in the elderly did not change the number of AEs, but increased the length of hospital stay by 1,5 times in relation to patients using medications with a cognitive anticholinergic load of less than three. For this reason, it was observed that the implementation of a drug tracker with an anticholinergic load greater than or equal to three may be a strategy to prevent ADEs in the elderly. Study II: The seven main categories that sensitize ADEs notifications in health professionals are ADEs Knowledge, Incentive, Notification Methods, Educational Intervention, Risk Management, Educational Material, and Professional Responsibility. It is likely that multiple associated categories in continuing education may cause greater motivation in reporting ADEs. Study III: The actions performed by the pharmacist, being the types of interventions for preventing adverse events observed were: 1) medication reconciliation; 2) pharmacotherapeutic follow-up; 3) review of pharmacotherapy; 4) evaluation of potentially inappropriate medications; 5) discussion with the health team; 6) education of the patient on the correct use of medicines; 7) caregiver guidance; 8) orientation at discharge; and 9) follow-up after discharge. These multiple interventions, together with the use of clinical instruments, improve the pharmacist\'s impact on the health of hospitalized elderly people. Study IV: The traditional online databases on pharmacovigilance are those that most frequently demonstrate the patient\'s contribution to the notification an ADE, despite the number of reports being added to those made by health professionals. Mobile applications and data mining on social media to identify suspected ADEs reported by patients were also identified strategies. Study V: The addition of the pharmacovigilance discipline to the undergraduate curriculum is an innovative education strategy for courses in the health field with the purpose of facilitating the training of future health professionals in the acquisition of competence in relation to post-marketing medicines. Experimental learning and simulations must be implemented to develop these competencies in relation to pharmacovigilance. Conclusion. Finally, it is believed that knowledge, attitude, and skill can only be modified by training directed to adverse events of post-marketing drugs; thus, it is expected to alleviate the causes of underreporting, making future health professionals more qualified to develop guidelines, educational actions to guide, and to learn about the necessary behaviors to promote patient safety

    Avaliação do uso profilático de omeprazol em pacientes internados no hospital estadual Américo Brasiliense

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    Introduction. Omeprazole is a widely used drug; in most cases, it is effective and safe. However, studies have found omeprazole to be the drug most frequently related to hospital admissions due to adverse drug reactions (ADRs). The ADRs could have occurred as a result of abuse or irrational prescribing of omeprazole. Despite that possibility, the risks and benefits of prophylactic omeprazole considering the approved and off-label uses and the potential consequences for patient safety have not been assessed. Objective. To identify and assess the risk of adverse drug events and the benefit provided by the effective use of prophylactic omeprazole in hospitalized patients. Methods. This observational cohort study was conducted from August to October 2013 and December 2013 to May 2014 at the Américo Brasiliense State Hospital. The inpatients were classified into three groups: a) approved use of prophylactic omeprazole b) off-label use of prophylactic omeprazole, and c) not using omeprazole. Patients who used no prophylactic omeprazole were excluded. The patients were monitored daily with the aid of a pre-established research protocol. Data were tabulated according to drug effectiveness or ineffectiveness and presence of adverse events in the three groups. Results. A total of 427 hospitalized patients were monitored in the study. Of these, 136 patients were exposed to prophylactic omeprazole used off-label and 52 exposed to on-label use of prophylactic omeprazole. Two cases of suspected ineffectiveness and 14 adverse events were recorded. There was a significant difference in serum creatinine and urea for patients using on-label prophylactic omeprazole. Conclusion. There are twice as many patients using off-label prophylactic omeprazole as patients using it for approved indications. There was no association of prophylactic omeprazole with risk factors, but there was a significant difference in the increase in serum creatinine and urea for ...Introdução. O omeprazol é amplamente administrado e, na maioria das vezes, o uso é efetivo e seguro. No entanto, estudos avaliaram que o omeprazol foi o medicamento mais relacionado com a admissão hospitalar devido RAM. Tais RAM talvez possam ser explicadas devido ao uso abusivo ou prescrição irracional de omeprazol. Todavia, não foi avaliado o risco e o benefício do uso profilático do omeprazol, considerando o uso aprovado e o uso não aprovado, e as consequências para a segurança do paciente. Objetivo. Identificar e avaliar o risco de ocorrência de EAM e o benefício através da efetividade do uso profilático de omeprazol em pacientes internados. Método. Conduziu-se um estudo coorte observacional de agosto a outubro de 2013 e dezembro/2013 a maio/2014, no Hospital Estadual Américo Brasiliense. Os pacientes internados foram classificados em três grupos: a) uso de omeprazol profilático aprovado, b) uso de omeprazol profilático não aprovado; c) não uso de omeprazol. Foram excluídos os pacientes que fizeram uso de omeprazol não profilático. Os pacientes foram monitorados diariamente com auxílio do roteiro de investigação adequado previamente. Os dados foram tabulados segundo a presença ou ausência de efetividade e de eventos adversos nos três grupos. Resultados. Foram monitoradas 427 hospitalizações, sendo 136 expostos ao omeprazol profilático não aprovado e 52 expostos ao omeprazol profilático aprovado. Identificaram-se apenas dois casos de suspeita de inefetividade e 14 de eventos adversos. Observou-se diferença significativa na concentração sérica da creatinina e ureia para os pacientes que usavam omeprazol profilático aprovado. Conclusão. Há duas vezes mais pacientes expostos ao omeprazol profilático não aprovado comparado ao uso aprovado. Não houve associação do omeprazol profilático com fator de risco, no entanto, houve diferença significativa no...Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES

    Atitudes de usuários de medicamentos do Sistema Único de Saúde, estudantes de farmácia e farmacêuticos frente ao armazenamento e descarte de medicamentos.

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    O acúmulo desnecessário de medicamentos ocasiona um aumento de produtos com o prazo de validade vencido para serem descartados, podendo causar impactos ambientais e risco à saúde humana. Este trabalho analisou como é realizado o descarte de medicamentos pelos farmacêuticos de farmácias e drogarias, o armazenamento e descarte de medicamentos pelos acadêmicos de farmácia e por uma amostra dos usuários de medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram aplicados formulários estruturados para entrevista dos usuários do SUS, questionários aos acadêmicos de três diferentes períodos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNIFAL-MG e questionários aos farmacêuticos ou responsáveis por estes estabelecimentos durante o período de abril a junho de 2012. Os resultados demonstraram que 56% dos acadêmicos descartam os medicamentos no lixo residencial, dado semelhante ao dos usuários de medicamentos do SUS que foi de 57%. O perfil de armazenamento também demonstrou semelhança entre usuários do SUS e acadêmicos, sendo que 40,4% dos usuários do SUS armazenam seus medicamentos em armários fechados, comparados com 43,7% dos acadêmicos avaliados. Cerca de 85% dos responsáveis pelos estabelecimentos de saúde afirmaram que a prática de devolução de medicamentos é inexistente. Não houve grande diferença em termos de conhecimento dos acadêmicos comparativamente à população sobre a forma apropriada de descarte dos medicamentos; ambos possuem menos informações sobre o descarte do que sobre o armazenamento, e por isso praticam essa ação de forma incorreta. Também foi constatado que farmácias e drogarias não eram uma opção de destino final dos medicamentos adquiridos pela população

    Promoçao da saúde: orientaçao para alunos do ensino fundamental

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    No Brasil, a utilização indiscriminada de medicamentos vem causando sérios problemas de saúde pública, tais como erro de medicação, resistência a antibióticos, casos de intoxicação, envolvendo principalmente crianças, além de outras faixas etárias. Assim o projeto EDUCEFAL tem como proposta o desenvolvimento de ações educativas em saúde para formar cidadãos mais esclarecidos quanto ao uso racional de medicamentos e disseminar informações sobre os riscos da automedicação e da influência da mídia no consumo de medicamentos. Neste contexto, atuamos como educadores, auxiliando no tratamento de temas relevantes em saúde, resultando em palestras que atingiram um aproveitamento médio de 83,21% dos alunos. Assim acreditamos que conhecimento adquirido pelas crianças será multiplicado para outras crianças, pais, responsáveis e outros de seu convívio, contribuindo para a construção de uma sociedade mais preparada para enfrentar criticamente as informações vinculadas aos medicamentos

    Análise das prescrições de medicamentos dispensados na Farmácia Escola da UNIFAL-MG

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    A prescrição de medicamentos é essencial no tratamento farmacoterapêutico trazendo informações importantes ao farmacêutico e ao usuário. Portanto, diminuir a ocorrência de erros de prescrição é importante para a promoção do uso racional de medicamentos.  Este trabalho analisou prescrições de medicamentos dispensados na Farmácia-Escola da UNIFAL-MG identificando os erros mais freqüentes. Foram analisadas 323 prescrições entre 2006 e 2008. Utilizando a lei 5991/73, foi verificada a presença das seguintes informações: legibilidade; identificação profissional; identificação do paciente; identificação das substâncias; dosagem; forma farmacêutica; quantidade; posologia; endereço e data da consulta e; interações e aspectos farmacológicos. A análise das prescrições revelou que 30,95% apresentaram ilegibilidade ou dificuldade de leitura; 15,78% ausência de identificação do prescritor; 6,19% ausência de dosagem; 4,02% ausência da forma farmacêutica; 5,57% descrição da quantidade; 10,52% de posologia errada/incompleta; 43,34% ausência de data/endereço; e 3,10% medicamentos incompatíveis. Este trabalho demonstra a má qualidade das prescrições de medicamentos, indicando um despreparo ou mesmo indiferença dos profissionais prescritores para com o usuário de medicamentos. Faz-se necessário sensibilizar os profissionais de saúde à importância da qualidade da prescrição, para dispensação e administração de medicamentos e promoção do uso racional, proporcionando ao paciente maior eficácia e segurança do seu tratamento farmacológico

    Avaliação do conhecimento sobre os contraceptivos orais entre as universitárias

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    As técnicas usadas para o controle de natalidade avançaram consideravelmente nos últimos anos, devido o avanço da medicina e, hoje, existem muitos tipos de anticoncepcionais à base de hormônios disponíveis no mercado brasileiro que podem eventualmente gerar muitas dúvidas em relação a sua utilização. A análise do conhecimento sobre métodos anticoncepcionais, na maioria dos estudos disponíveis é feita de maneira muito subjetiva e isso pode produzir uma interpretação não verdadeira do grau de conhecimento sobre prevenção de gravidez. Este estudo teve como objetivo analisar a diferença de conhecimento e atitude das universitárias das áreas da saúde, exatas e humanas sobre as indicações e contraindicações dos contraceptivos orais. Além disso, pretendeu analisar se houve um aumento no conhecimento durante o curso de graduação, comparando as alunas do primeiro e do último período das áreas citadas. Tratou-se de um estudo observacional, transversal, descritivo e foi utilizado um questionário semiestruturado autoaplicável. O estudo foi aprovação com o número do processo 088/2010 no Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFAL-MG e teve duração de agosto de 2010 a julho de 2011. Foram analisados 302 questionários respondidos por acadêmicas da UNIFAL-MG. Em relação às acadêmicas entrevistadas, 49,3% fazem uso de anticoncepcional oral. No entanto, não houve uma diferença considerável entre as diferentes áreas e nem entre os períodos. Demonstrando que apesar das universitárias apresentarem melhores condições de vivenciar a sexualidade de forma mais segura e sem riscos a sua saúde, o segmento mais escolarizado também se depara com inconsistências no uso de métodos contraceptivos orais
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