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    Influência do arsênio e fósforo sobre o crescimento de duas essências florestais

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    Este trabalho teve como objetivos avaliar a influencia da interação de diferentes doses de arsênio (As) e Fósforo (P) no crescimento de mudas com quatro meses de idade, de duas espécies florestais ingá (Inga edulis Mart.) e angico-vermelho [Anadenanthera peregrina (L.) Speg.]. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com três repetições, em esquema fatorial 5x3 sendo 5 doses de As (0,0; 100; 200; 400 e 800 mg dm-3) e 3 doses de P (0,0; 150 e 450 mg dm-3), as amostras de um Latossolo Vermelho-Amarelo foram incubadas com as doses de As e P por período de 15 dias as quais resultaram numa disponibilidade de 0,0; 25,42; 58,88; 188,88 e 382,95 mg dm-3 para As e de 2,56; 72,13 e 221,37 mg dm-3 respectivamente, pelo extrator Mehlich-3. Com apenas 10 dias de exposição as plantas de ingá apresentaram as bordas das folhas basais arroxeadas com clorose internerval, seguida de necrose, sintomas também observado nas plantas de angico, nas doses de 400 e 800 mg dm-3 de As na ausência de P. Esse resultado evidencia que o P reduz a toxicidade das plantas ao As, mesmo em doses elevada. Por outro lado, as doses crescentes de arsênio mesmo na presença do P no solo contribuíram para reduzir significativamente as variáveis de crescimento como produção de matéria seca de raízes e parte aérea, altura e diâmetro de planta e conseqüentemente o incremento de altura e diâmetro de ambas às espécies. Portanto, quando observado as doses de P dentro de cada dose de As, constatamos que a maioria das variáveis estudadas tende a aumentar seus valores médios, principalmente nas plantas de angico. Com isso conclui-se que o efeito da contaminação varia com as espécies, levando-se em consideração os sintomas de toxidez foliar e as variáveis analisadas. As plantas de angico apresentaram-se mais tolerantes que as de ingá, indicando que, possivelmente seja uma planta com potencial para fitorremediação que será confirmada após a análise do material vegetal. e antropogênica. A ciclagem biogeoquímica de As e o fluxo natural desse elemento na biosfera têm sido alterados em função da crescente atividade de mineração e uso de pesticidas e conservantes de madeiras entre outros, que resultam na contaminação do solo e demais componentes dos ecossistemas. Grande esforço tem sido feito visando à recuperação de solos contaminados com As, sendo uma das alternativas para isso o emprego de plantas tolerantes com potencial para extração ou estabilização do contaminante processo conhecido por fitorremediação [1]. Arsenato e fosfato são quimicamente análogos e pode interferir no metabolismo do fosfato, visto que dentro da planta o arsenato é convertido a arsenito que reage com os grupos sulfídril de enzimas e proteínas conduzindo a inibição das funções da célula resultando em morte dos tecidos celulares [7]. Estudos com plantas mostram que arsenato é translocado pelo mesmo sistema de transporte do fosfato e que a presença de fosfato reduz a absorção do arsenato devido a elevada afinidade do sistema de absorção pelo fosfato [7]. O efeito competitivo entre arsenato e fosfato nos solos tem sido demonstrado em diversas pesquisas e em vários países do mundo, porém no Brasil são escassos estudos dessa natureza. O As e o fósforo (P) têm propriedades químicas similares; conseqüentemente, tem comportamentos semelhantes no solo. O P e o As podem competir pelos mesmos sítios de adsorção do solo e absorção pela planta [2]. Estudos indicam que o P adicionado ao solo pode aumentar a fitotoxicidade liberando mais As para solução [6]. Por outro lado, em alguns estudos o fosfato pode reduzir os efeitos tóxicos do arsenato melhorando a nutrição das plantas com fosfato [8, 9], porém esse comportamento parece depender do tipo de solo e da espécie vegetal. Assim, a presença de fósforo em solos contaminado representa um papel importante na fitoextração. O presente estudo objetivou-se avaliar a influencia da interação

    The brachistochrone problem in open quantum systems

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    Recently, the quantum brachistochrone problem is discussed in the literature by using non-Hermitian Hamilton operators of different type. Here, it is demonstrated that the passage time is tunable in realistic open quantum systems due to the biorthogonality of the eigenfunctions of the non-Hermitian Hamilton operator. As an example, the numerical results obtained by Bulgakov et al. for the transmission through microwave cavities of different shape are analyzed from the point of view of the brachistochrone problem. The passage time is shortened in the crossover from the weak-coupling to the strong-coupling regime where the resonance states overlap and many branch points (exceptional points) in the complex plane exist. The effect can {\it not} be described in the framework of standard quantum mechanics with Hermitian Hamilton operator and consideration of SS matrix poles.Comment: 18 page

    Effect of Dichlorvos on the acetylcholinesterase from tambaqui (Colossoma macropomum) Brain.

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    Dichlorvos is an acutely toxic organophosphorous pesticide that is known as a classical acetylcholinesterase (AChE; EC 3.1.1.7) inhibitor. Here, the brain AChE from the important Amazonian fish tambaqui (Colossoma macropomum) was assayed in the presence of this insecticide and also of deltamethrin, a classical sodium and potassium channel inhibitor (negative control). Four tissue homogenates were analyzed in triplicate for AChE activity using acetylthiocholine as the substrate and 5,5'-dithiobis(2-nitrobenzoic) acid (DTNB) as the color-developing agent. Each tissue homogenate represented pooled brains from five fish. The inhibitory effect of dichlorvos on AChE activities was determined at concentrations from 0.001 to 10 ppm and compared to controls. This effect followed an exponential decay model (y = 9.420 + 26.192e(-x/5.380); r2 = 0.989), presenting IC50 (the concentration of dichlorvos that is required for 50% of AChE inhibition) of 0.081 ppm (0.368 umol/L). No effect was observed for the deltamethrin, and the concentration 0.0452 umol/L of dichlorvos was significantly different from this control. These results suggest that tambaqui brain AChE can be proposed as a biomarker for dichlorvos and can be used as a tool for aquatic environment monitoring

    Standstill Electric Charge Generates Magnetostatic Field Under Born-Infeld Electrodynamics

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    The Abelian Born-Infeld classical non-linear electrodynamic has been used to investigate the electric and magnetostatic fields generated by a point-like electrical charge at rest in an inertial frame. The results show a rich internal structure for the charge. Analytical solutions have also been found. Such findings have been interpreted in terms of vacuum polarization and magnetic-like charges produced by the very high strengths of the electric field considered. Apparently non-linearity is to be accounted for the emergence of an anomalous magnetostatic field suggesting a possible connection to that created by a magnetic dipole composed of two mognetic charges with opposite signals. Consistently in situations where the Born-Infeld field strength parameter is free to become infinite, Maxwell`s regime takes over, the magnetic sector vanishes and the electric field assumes a Coulomb behavior with no trace of a magnetic component. The connection to other monopole solutions, like Dirac`s, t' Hooft`s or Poliakov`s types, are also discussed. Finally some speculative remarks are presented in an attempt to explain such fields.Comment: 11 pages, 3 figures. In this version is update a permanent address of the author L.P.G. De Assis and information on submission publication. Submetted to International Journal of Theoretical Physic
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