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    Sinais climáticos em anéis de crescimento de Cedrela fissilis em diferentes tipologias de florestas ombrófilas do Sul do Brasil.

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    Os anéis de crescimento de Cedrela fissilis foram analisados em duas unidades fitogeográficas do estado do Paraná, em áreas de Florestas Ombrófilas Densa e Mista, litoral e planalto, no domínio da Floresta Atlântica, buscando encontrar sinais climáticos nas séries radiais temporais de anéis de crescimento. As áreas não apresentam estação seca bem definida, com precipitações bem distribuídas ao longo do ano. Na área do litoral, as temperaturas são altas e constantes durante todo o ano, enquanto que na área do planalto as temperaturas são mais amenas, ocorrendo considerável variação durante o ano. Nas duas áreas foram coletadas 3-4 amostras radiais dos indivíduos selecionados, sendo 15 no litoral e 21 no planalto. Os anéis de crescimento foram marcados, mensurados, submetidos ao controle de qualidade por meio do programa COFECHA® e as cronologias foram geradas utilizando o programa ARSTAN®. Sinais climáticos nas séries foram identificados utilizando-se Correlações de Pearson. As séries analisadas provenientes da área de planalto apresentaram melhores correlações com as variáveis temperatura e precipitação, sendo identificados sinais climáticos, enquanto que as séries do litoral não puderam ser datadas com total acurácia. É atribuída a hipótese da competição, principalmente por luz, para explicar a dificuldade na datação dos indivíduos do litoral

    Fenologia vegetativa e crescimento de Cedrela fissilis na Floresta Atlântica, Paraná, Brasil.

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    A fenologia, o incremento em circunferência do tronco e a atividade cambial de indivíduos de Cedrela fissilis (Meliaceae) foram observados mensalmente em duas tipologias de Floresta Ombrófila (Densa e Mista) na Floresta Atlântica, Estado do Paraná, Brasil. As observações se deram por meio do método de índice de atividade, leitura de incremento em circunferência do tronco com o uso de dendrômetros permanentes e amostragens periódicas de tecido cambial de 24 árvores da espécie. O ritmo de incremento observado é sazonal, iniciando-se após a expansão total do limbo e interrompendo-se quando as folhas maduras estão em senescência adiantada e/ou em sua ausência. Análises estatísticas mostraram relações significativas entre incremento, variáveis climáticas e fenologia. A espécie apresenta formação de anéis anuais de crescimento, sendo observadas flutuações anatômicas intra-anuais. Os resultados indicam que a fenologia vegetativa dos indivíduos parece ser influenciada mais fortemente pelo fotoperíodo e temperatura do que pela precipitação.201
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