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    Novamente: podemos gerenciar a cultura?

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    Strategic Options and Organizational Implications of Information Technology: Automation and Informatization

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    Há décadas a tecnologia vem sendo considerada uma alternativa para o aumento da produtividade, entre muitos outros benefícios aos negócios. Com base no trabalho clássico de Zuboff, neste ensaio são discutidas duas lógicas de implantação da tecnologia no contexto intra-organizacional. A automatização diz respeito às tradicionais decisões de substituição do trabalho humano que viabilizam o aumento da continuidade, da eficiência e do controle dos processos, diminuindo custos. A informatização, por sua vez, permite ir alem dos objetivos da automatização por aumentar a compreensibilidade do sistema de forma a viabilizar a construção de um ambiente de aprendizagem. Entretanto, a compreensão da informatização exige a promoção de amplas discussões que explorem as implicações deste processo à organização. Este ensaio teórico busca criar um quadro de referência interdisciplinar para a compreensão e implantação de tecnologia nas empresas, relacionando cada lógica de implantação de TI às suas implicações organizacionais. Sugere-se a relevância de se conduzir este debate às decisões de TI, muitas das quais visam somente às expectativas de curto prazo e ao retorno financeiro imediato. Argumenta-se que a automatização se alinha a uma gestão mecânico-burocrática, ao passo que a informatização demanda a inovação em direção a formas de organização mais flexíveis. No entanto, reconhecer tal argumento esbarra em prioridades de análise e investimento tradicionalmente conflitantes com a lógica da informatização.For decades, technology has been considered as an alternative to improve productivity among other business benefits. Based on the classical work of Zuboff, two logics of implementation of information technology in an intra-organizational context are discussed in this study in this essay. Automation refers to traditional decisions of substitution of human labor to allow amelioration of continuity, efficiency and controls of processes and thus the reduction of costs. Informatization, on its turn, aims to improve the comprehensiveness of the system, allowing for the construction of a learning environment. However, understanding informatization demands the fostering of broad discussions to explore the implications of such a process to organizations. This theoretical essay aims to contribute to an interdisciplinary reference framework useful to the comprehension and to the successful implementation of an informatization strategy. We suggest the relevance of conducting such a discussion within IT decisions, many of which are taken aiming only short term expectations and immediate financial returns. It is argued that automation is aligned to a mechanistic and burocratic managerial form, while informatization demands innovation towards more flexible forms. Nevertheless, recognizing such as argument frictions against traditional managerial priorities of analysis and investment

    Motivação em Programas de Voluntariado Empresarial: Um Estudo de Caso

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    Em um contexto em que o voluntariado corporativo  ganha importância como uma maneira de viabilizar a atuação social das empresas, este estudo trata de discutir as motivações que influenciam funcionários à atuação social voluntária. Após a apresentação de um quadro teórico em que motivos altruístas e egoístas coexistem e influenciam as pessoas ao engajamento neste tipo de atividade, este artigo apresenta os dados de um estudo de caso feito na filial de um banco americano no Brasil. São identificados dois grupos de fatores motivacionais que direcionam o comportamento dos funcionários: motivos altruístas e ideológicos parecem influenciá-los em primeiro lugar, ao mesmo tempo em que fatores egoístas são também apontados e discutidos. A partir destes resultados, algumas considerações em relação ao comportamento dos voluntários são feitas, permitindo a elaboração de um quadro mais realista dos desafios enfrentados por administradores

    As Percepções Subjetivas do Tempo nas Organizações e a Mudança Organizacional: uma Análise Comparativa da Daimler Chrysler e da Bull França

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    Neste artigo, tratamos da percepção subjetiva do tempo pelos atores sociais nas situações de mudança e de como eles reconstroem o sentido de suas experiências a partir das transformações que vivenciam em seu cotidiano. A partir de uma revisão de literatura, apresentamos diversas pesquisas nacionais e estrangeiras que definem a dimensão do “Tempo Vivido” pelos indivíduos de acordo com uma perspectiva fenomenológica e de como estes agem baseados nas suas representações da realidade. Mostramos como a percepção do tempo está ligada a diferentes contextos históricos e sociais, a partir dos quais se constroem as memórias individuais e organizacionais e de como estas representações da experiência passada são partes constitutivas da identidade de indivíduos e grupos. A partir disso, definimos dois tipos de mudança: a primeira mudança “fáustica”, que opõe o passado ao futuro e destrói a memória organizacional; e o segundo tipo de mudança, que preserva a memória organizacional e a história da organização. Apresentamos dois estudos de caso nos quais comparamos esses dois tipos de mudança e analisamos seus efeitos nos contextos sociais

    Batom, Pó de Arroz e Microchips - o falso paradoxo entre as dimensões masculina e feminina nas organizações e gestão de pessoas

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    Neste artigo identificamos e analisamos o falso paradoxo entre as dimensões masculina e feminina nas organizações. Segundo o paradigma da análise de gênero aplicado à teoria organizacional, mostramos que a estrutura burocrática formal é muitas vezes expressão de uma racionalidade instrumental ligada a valores masculinos, na qual a dimensão feminina relaciona-se a comportamentos vistos como irracionais e incompatíveis. Apresentamos um estudo de caso realizado em uma empresa de alta tecnologia para exemplificar o confronto entre a estrutura burocrática formal e a organização informal. Mostramos como, na realidade, a tolerância com comportamentos dos atores sociais tidos como irracionais e a criação de “espaços de diferenciação” ou de “expressão identitária” são fundamentais para o funcionamento de uma estrutura de trabalho que se mostra muitas vezes rígida e despersonalizante. Ao final, sustentamos que um equilíbrio dinâmico entre as dimensões masculina e feminina nas organizações deve ser consequência de políticas de gestão da diversidade, que deve viabilizar a criação de um ambiente onde todos possam desenvolver plenamente o seu potencial individual na realização dos objetivos coletivos
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