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    Produtividade de raízes de mandioca consorciada com milho e caupi em sistema orgânico.

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    Foram avaliados sistemas orgânicos de produção de mandioca “de mesa”, em Seropédica (RJ). O experimento constou dos seguintes tratamentos: monocultivo de mandioca (cv. IAC 576-70) e consórcios com milho experimental (cv. Eldorado), caupi (cv. Mauá) e milho+caupi. O manejo orgânico foi padronizado e toda a área experimental irrigada durante o período de permanência do milho no sistema. Do milho, foram colhidas espigas verdes (imaturas) e a parte aérea acamada na superfície do solo. O caupi foi incluído como adubo verde e cortado na floração, sendo mantidos os resíduos na superfície do solo. Ambos os consortes ocuparam as entrelinhas da mandioca, de modo alternado, semeados após a primeira capina da cultura principal. A cultivar IAC 576-70 mostrou-se adaptada ao manejo orgânico, com produtividade de raízes de padrão comercial próxima a 31 Mg ha-¹. Não houve diferenças significativas entre o monocultivo e os três tipos de consórcios testados. A inclusão do milho representou potencial de renda adicional ao produtor, colhendo-se,em média, 18.125 espigas ha-¹, o que correspondeu a 5,1 Mg ha-¹. Os resíduos provenientes da roçada do caupi proporcionaram um aporte de biomassa fresca de 12 Mg ha-¹, com uma expressiva contribuição em nitrogênio (cerca de 44 kg de N ha-1). A fabácea leguminosa cobriu por completo as entrelinhas da mandioca,demonstrando seu potencial de controle à erosão e a ervas espontâneas. O consórcio triplo mostrou-se vantajoso tendo em vista que a receita obtida com a venda do milho verde justificaria os custos da irrigação, além dos benefícios da inclusão do caupi e da não interferência dos consortes na produtividade da mandioca

    A importância da associação obesidade e gravidez

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    Characteristics of the evolution of pregnancy in obese women were studied for their effect on newborn infants. Two control groups were observed - one of normal weight pregnant women, one of obese. The variables selected were: the socio-economic status of the family and the mother's age, height, arm circunference, prepregancy weight, total number of pregnancies, parity, weight gain during pregnancy, obstetric complications, birth weight, and fetal vitality. Results showed that pregnancy in obese women differs from that in normal weight women and that they show a larger incidence of obstetric complications. Children of obese mothers had a higher mortality rate principally in the perinatal period; moreover, there was also a higher rate of prematurity and a higher proportion of overweight babies among obese mothers. As a result, the distribution of the curve of the birth weight of infants of obese morthers was higher than that of infants of normal weight mothers. The conclusion reached was that whenever a pregnant obese woman reduced foot intake, with resultant insufficient weight gain, intrauterine growth was affected. Thus, it follows that pregnancy is not the best time for the obese mother to lose weight; for this reason, it is important that she receive adequate guidance in regard to diet. Obesity, therefore, is a factor contributing to high-risk pregnancy which can affect both mother and child.Foram estudados dois grupos de gestantes, sendo um de grávidas normais e outro de obesas, com a finalidade de reconhecer algumas características da evolução da gravidez, em mulheres obesas, e suas repercussões sobre o concepto. Foram relacionadas as seguintes variáveis: status sócio-econômico familiar, idade, altura, perímetro braquial, peso habitual, número de gestações anteriores, paridade materna, ganho de peso durante a gestação, idade gestacional, intercorrências durante a gestação, peso ao nascer e vitalidade do recém-nascido. Pelos resultados concluiu-se que as gestantes obesas são diferentes das normais e apresentam maior incidência de complicações obstétricas. Os recém-nascidos, filhos de obesas, registraram índice maior de mortalidade, principalmente no período perinatal. Houve maior incidência de prematuridade e de fetos macrossômicos, sendo a curva de distribuição de peso ao nascer diferente da dos recém-nascidos das gestantes normais. A média de peso ao nascer das crianças das gestantes obesas é maior que o das normais. Concluiu-se ainda que toda vez que a gestante obesa sofre restrição alimentar, com ganho de peso inadequado, o crescimento intra-uterino é afetado; não sendo, portanto, a época da gravidez a melhor para a obesa perder peso, mas, ao contrário, ela deveria receber uma orientação alimentar adequada. A obesidade é pois um fator de aumento do risco gravídico, que pode afetar tanto a mãe como o concepto
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