22 research outputs found
Palinologia de espécies de Malpighiaceae Juss. ocorrentes nas restingas do Estado do Rio de Janeiro
Diversidade de abelhas (Hymenoptera: Apoidea) em uma área de transição Cerrado-Amazônia
Fluctuations in Richness and Abundance of Social Wasps During the Dry and Wet Seasons in Three Phyto-Physiognomies at the Tropical Dry Forest of Brazil
Biologia de nidificação de Centris (Hemisiella) trigonoides Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Centridini) Nesting biology of Centris (Hemisiella) trigonoides Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Centridini)
O comportamento de nidificação de Centris (Hemisiella) trigonoides Lepeletier, 1841, e o comportamento de seus cleptoparasitas foram estudados em Monte Santo, Bahia, Brasil. As abelhas construíram seus ninhos com uma mistura de solo e óleo, dentro de cavidades preexistentes na madeira de uma construção abandonada, assim como em gomos de bambu de 8 e 9 mm de diâmetro. Os ninhos completados tinham de uma a cinco células alongadas, arranjadas em uma série linear e orientadas horizontalmente. O tempo gasto para construir uma célula foi altamente variável, sendo em geral de 4,5 a 5,5 h. Após finalizar a construção da célula, as fêmeas fizeram uma ou duas viagens para coletar um líquido incolor, provavelmente óleo floral, usado para revestir as paredes internas da célula. Para aprovisionar uma célula foram realizadas de cinco a oito viagens de coleta para obtenção de pólen e néctar, e de quatro a seis viagens para coleta de óleo. Imediatamente após a oviposição, as fêmeas fecharam as células usando o solo que elas tinham coletado previamente. Três espécies cleptoparasitas pertencentes ao gênero Coelioxys Latreille, 1809 atacaram os ninhos. Entradas de cleptoparasitas dentro dos ninhos occorreram, na maioria dos casos, enquanto a fêmea hospedeira estava ausente do ninho. As fêmeas de C. (H.) trigonoides apresentaram comportamentos defensivos para evitar parasitismo, tais como expulsar os parasitas e guardar os ninhos. Machos de C. (H.) trigonoides usaram o local de nidificação como abrigo durante as horas mais quentes do dia, assim como para dormir. Eles deixavam as cavidades no dia seguinte entre 09:00 e 10:30 h. Isto sugere que machos e fêmeas têm padrões temporais de atividade distintos.<br>The nesting behavior of Centris (Hemisiella) trigonoides Lepeletier, 1841, and the behavior of their cleptoparasites were studied at Monte Santo, Bahia, Brazil. The females constructed their nests within preexisting holes in wood from an abandoned building as well as in bamboo canes of 8 and 9 mm in diameter, using a mixture of soil and oil. Completed nests had one to five elongated cells arranged in a linear series and oriented horizontally. The time spent to construct a cell was highly variable, but it was generally between 4.5 to 5.5 h. After finishing the construction of a cell, females made one or two trips to collect a colorless liquid, probably floral oil, used to line the inner cell walls. Five to eight pollen-nectar collecting trips and from four to six oil-collecting trips were made to provision one cell. Immediately after oviposition, the females closed the cells using soil that they had previously gathered. Three cleptoparasites species belonging to the genera Coelioxys Latreille, 1809 attacked the nests. Visits of cleptoparasites into the nests occurred mainly while the host female was absent from the nest. Centris (H.) trigonoides females showed defensive behaviors to avoid parasitism, such as chasing the parasites and guarding the nests. Centris (H.) trigonoides males used the nesting sites for shelter during the hottest hours of the day, as well as for sleeping. They would leave the cavities the following day between 09:00 and 10:30 a.m. That suggests that males and females have distinct temporal activity patterns
Mitochondrial DNA variability in populations of Centris aenea (Hymenoptera, Apidae), a crop-pollinating bee in Brazil
Development and evaluation of a loop-mediated isothermal amplification assay for detection of Ehrlichia canis DNA in naturally infected dogs using the p30 gene
Ecologia da polinização de Raphiodon echinus (Nees & Mart.) Schauer (Lamiaceae) em Petrolina, PE, Brasil Pollination ecology of Raphiodon echinus (Nees & Mart.) Schauer (Lamiaceae) in Petrolina, Pernambuco State, Brazil
Raphiodon echinus é uma espécie de hábito rasteiro, que ocorre espontaneamente em áreas de caatinga. No presente trabalho foram observados a biologia reprodutiva desta espécie com o objetivo de contribuir com informações sobre sua ecologia da polinização. As observações foram feitas em áreas de caatinga da Embrapa Semi-Árido, em Petrolina, PE. Para os experimentos de autopolinização espontânea, autopolinização manual, apomixia, geitonogamia, xenogamia, botões foram ensacados, emasculados e polinizados, quando necessário. Flores foram marcadas para estimar a polinização em condições naturais. Os visitantes florais foram observados das 7h30 min às 16h00, totalizando 45 horas de observações. As flores de R. echinus são infundibuliformes, de coloração violeta, exalam odor adocicado e estão reunidas em glomérulos. A antese é diurna, assincrônica, sendo mais freqüente no período da manhã, por volta das 07h00. A duração das flores é de aproximadamente 10 horas e cada inflorescência apresenta número variado de flores/dia. As flores são visitadas por abelhas e borboletas. Centris hyptidis foi responsável por 26% do total das visitas e, de acordo com o comportamento e freqüência de visitas, foi considerada como polinizador efetivo desta espécie. Quanto ao sistema de reprodução, R. echinus é autógama facultativa, produzindo frutos por autopolinização manual (70%), geitonogamia (63%) e xenogamia (40%).<br>Raphiodon echinus is a prostrate weedy species that occurs in the Caatinga. In this work, floral biology and reproductive system were observed in order to understand the pollination ecology of this species. Observations were made at Embrapa Semi-Árido, in Petrolina, Pernambuco. For the self-pollination, apomixis, geitonogamy and xenogamy experiments, buds were protected, emasculated, and pollinated when necessary. Flowers were tagged to estimate pollination success under natural conditions. Floral visitors were observed on different days from 7:30 a.m. to 4:00 p.m., for a total of 45 hours. The violet flowers of R. echinus are infundibuliform and give off a sweet scent; they are grouped in long-pedunculate spherical heads. Anthesis is diurnal and is more frequent in the morning around 7:00 a.m. Flowers last for about ten hours and the number of flowers that open daily on each inflorescence varies. The flowers are visited by bees and butterflies. Centris hyptidis was responsible for 26% of total visits. Based on behavior and frequency of visits, this bee was considered to be the effective pollinator of R. echinus. As regards the reproductive system, R. echinus is self-compatible and produces fruits by manual self-pollination (70%), geitonogamy (63%) and xenogamy (40%)
Ocorrência de Centris (Hemisiella) vittata Lepeletier (Hymenoptera: Apidae: Centridini) no Cerrado s.l. do nordeste do Maranhão, Brasil
Fêmeas de Centris vittata Lepeletier foram observadas visitando flores de Byrsonima sp. e nidificando em troncos de Astronium sp. (Anacardiaceae) em uma área de Mata Mesofítica, em Urbano Santos (3º 12' 28''S; 43º24'12''), Maranhão, Brasil.Females of Centris (Hemisiella) vittata Lepeletier were observed visiting flowers of Byrsonima sp. (Malpighiaceae) and nesting in Astronium sp. (Anacardiaceae) in a mesophytic forest area at Urbano Santos, Maranhão, Northeastern Brazil
