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    Estudo da anatomia das artérias coronárias humanas

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    Orientador: Prof. Dr. Jurandir Marcondes Ribas FilhoDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Universidade Regional de Blumenal. Programa de Mestrado Interinstitucional em Clinica Cirúrgica. Universidade Regional de Blumenal. Defesa: Curitiba, 08/12/2000Inclui referênciasResumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar os padrões de dominância circulatória de corações humanos, o número de ramos que a coronária direita fornece ao ventrículo esquerdo, o número de ramos que a coronária esquerda emite ao direito e a presença de anastomoses intercoronarianas com sua localização e freqüência. Foram produzidos 25 moldes de corações submetidos a instilação de acrílico colorido e posterior corrosão com ácido clorídrico, no Laboratório de Cirurgia Experimental da FURB. Os corações foram obtidos junto ao Instituto Médico Legal de Itajaí tendo sido descartadas as peças com cicatrizes, áreas sugestivas de infarto ou lacerações, bem como peças provenientes de crianças. As vísceras eram de indivíduos de ambos os sexos, sendo que 17 (68%) eram masculinos e 7 (32 %) femininos, a idade variou de 15 a 70 anos, com média de 40.2 anos e o grupo étnico da cor branca foi predominante com 19 casos (76%). Observou-se nos moldes o número de ramos que cada artéria coronária originava aos ventrículos e o tipo de circulação. A dominância direita ocorreu em 18 peças, (72%) com o seguinte número de ramos atingindo o ventrículo esquerdo: 1,2, 3 e 4 ramos com 2,14,2 e 1 moldes, respectivamente. Adominância esquerda apresentou-se em 5 casos (20%), seus vasos atingiram o ventrículo direito com 1 ramo em 4 moldes e 2 ramos com 1 molde. A circulação balanceada foi observada em 2 moldes (8%). Houve diferença significativa entre a dominância direita e esquerda ( p 0.05). Concluiu-se que a forma mais comum de circulação coronariana é a de dominância direita com a média de 1.56 ramos ao ventrículo esquerdo; quando a dominância é esquerda, fornece em média 1.2 ramos. Não foi observada presença de anastomoses intercoronarianas.Abstract: The objective of the present work is to analyze dominance patterns in the circulation of the human heart, the number of branches thatthe right coronary artery fumishes to the left ventricle, the number of branches that the left coronary emits to the right and the presence of intercoronary anastomoses whith its frequency and location. Twenty five hearts casts were produced and submitted to installation of coiored acrylic and posterior corrosion from chlorohydrate acid, in the Experimental Surgery Laboratory at FURB. These molds were taken from hearts obtained from the Legal Medicai Institute in Itajaí and had been discarded as pieces with scars, areas suggestive of infartion or laceration and having obteined from children. The viscera were from both sexes, 17 (68%) from men and 7 (32%) from women, the ages varied from 15 to 70 years old, with a mean of 40.2 years; white ethnic dominatd the group with 19 cases (76%). Was observed in the molds that the number of branches of each coronary originated from the ventricles, the type of circulation and the presence of intercoronary anastomoses. Right dominance occured in 18 subjects (72%), with the following number of branches reaching the left ventricle: 1,2,3 and 4 branches with 2,14,2 and 2 branches, respectively. Left dominance presented itself in 5 cases (20%), its vessels reached the right ventricle with 1 branch in 4 molds and 2 branches in 1 mold. Balanced circulation was observed in 2 molds (8%). There was significant difference between right and left dominance (p 0.05). It is concluded that the most common form of coronary circulation is right dominat with na average of 1.56 branches to the left ventricle; when dominance is on the left, the average is 1.2 branches and intercoronary anastomoses was not observed

    Intrapericardic surgical treatment of teratoma in infant

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    Os tumores cardíacos intrapericárdicos são pouco freqüentes, porém, as manifestações clínicas podem ser graves, até com sintomas de baixo débito ou choque cardiogênico, dependendo da localização do tumor. Relatamos o caso de um lactente com três meses de idade, que apresentou na evolução choque cardiogênico, em decorrência de um tumor intrapericárdico, comprimindo o átrio direito e a veia cava superior. Indicada operação de urgência para ressecção da massa tumoral, apresentou adequada evolução até seis meses de pós-operatório.The intrapericardic cardiac tumors are infrequent; however, the clinical manifestations can be serious, even with symptoms of low cardiac output or cardiogenic shock, depending on the localization of the tumor. We report the case of a 3-month-old infant who progressed to cardiogenic shock due to an intrapericardic tumor compressing the right atrium and the vena cava superior. Emergent surgery for resection of the tumor mass was recommended. The patient had a 6-month uneventful postoperative course

    Histomorphologycal Analysis of Hearts with mitral atresia and stenosis in Hypoplastic Left Heart Syndrome

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    Introdução: A Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico (SCEH) compreende um espectro de malformações estruturais cardíacas caracterizadas por um hipodesenvolvimento significativo do complexo coração esquerdo-aorta, que apesar da evolução do tratamento, continua sendo um desafio. O objetivo deste trabalho é identificar diferenças morfológicas e histológicas em corações com atresia e estenose mitral na SCEH. Métodos: Estudo de 33 corações com SCEH e nove corações normais (controle), divididos em dois grupos, atresia mitral (AM) e estenose mitral (EM), obtidos em necrópsia e submetidos a análise morfológica dos segmentos da aorta, características da valva mitral e tricúspide, septo inter atrial, miocárdio, cavidades ventriculares e análise histológica com as colorações e hematoxilina/eosina e picro-sírius. Resultados: Observamos nove espécimes com Atresia Mitral e Atresia Aórtica (AMAA), 27,2%; treze com Atresia Mitral e Estenose Aórtica (AMEA), 39,3% e onze com Estenose Mitral e Estenose Aórtica (EMEA) 33,3%. Encontramos associação significativa de predominância de coronárias tortuosas no grupo EM (?2= 4,911; P=0,027) e a dominância coronariana esquerda está em 75% dos casos de EM, com diferença significativa entre os dois grupos (?2=9,298; P=0,01). No grupo AM encontramos correlação significativa entre aorta descendente e arco aórtico (r =0,692; P=0,039) e entre aorta descendente e istmo aórtico (r=0,796; P=0,010).No grupo EM, há correlação significativa entre as variáveis: Anel mitral e comprimento via de entrada de ventrículo direito (r=0,523; P=0,045); Anel mitral e istmo aórtico (r=0,692; P=0,003); ventrículo esquerdo cavidade e aorta ascendente (r=0,643; P=0,010); Arco aórtico e istmo aórtico (r=0,678; P=0,001); Aorta ascendente e arco aórtico (r=0,444; P = 0,044). Não existe diferença significativa no tamanho dos miócitos (coloração HE) entre o grupo AMAA e o grupo EMAA/EMEA (P=0,427), porém existe diferença significativa entre AMAA e controle (P=0,011) e entre EMAA/EMEA e controle (P=0,023). O percentual de colágeno (coloração de picro-sírius) é significantemente diferente entre os três grupos (P=0,0001) e o grupo AM é o que contém maior percentual de colágeno. Conclusões: 1. Na SCEH os corações com EM apresentam significativamente coronárias tortuosas e dominância coronariana esquerda em comparação com AM; 2. No grupo AM encontramos correlação significativa entre o diâmetro da aorta descendente e arco aórtico e entre aorta descendente e istmo aórtico; 3. No grupo EM, há correlação significativa entre as seguintes variáveis: anel mitral e comprimento via de entrada do ventrículo direito, anel mitral e istmo aórtico, cavidade do ventrículo esquerdo e aorta ascendente, arco aórtico e istmo aórtico e arco aórtico e aorta ascendente; 4. Há hipertrofia dos miócitos nos espécimes com AM e EM em comparação com o grupo controle; 5. Na SCEH o percentual de colágeno é superior ao grupo controle; 6. O grupo AM tem maior percentual de colágeno que o grupo EMIntroduction: Hypoplastic left heart syndrome (HLHS) comprises a spectrum of cardiac malformations characterized by a significant underdevelopment of the left heart-aorta complex, which remains a challenge despite the progress of treatment. The objective of this work is to identify morphological and histological differences in hearts with atresia and mitral stenosis with HLHS. Methods: 33 hearts with HLHS divided into two groups, mitral atresia (AM) and mitral stenosis (MS) and nine normal hearts (control),obtained at autopsy, submitted to morphological analysis of aortic segments, mitral and tricuspid valves, atrial septum, infarction, and ventricular cavities and histological study with Hematoxylin/eosin and picro sírius stain. Results: There were nine specimens with aortic atresia and mitral atresia (AMAA), 27.2%; thirteen with atresia Mitral and Aortic Stenosis (AMEA), 39.3% and eleven with Mitral Stenosis and Aortic Stenosis (EMEA) 33.3%. There is a significant association of prevalence of coronary tortuous in the MS group (x2 = 4.911, P=0.027) and left coronary dominance in 75% of cases of MS, with a significant difference between the two groups (x2 2 = 9.298, P=0,01). In the AM group we found a significant correlation between the descending aorta and aortic arch (r=0.692, P=0.039) and between the descending aorta and aortic isthmus (r =0.796, P=0.01). In the MS group there was a significant correlation between variables: mitral ring and length inlet right ventricle (r= 0.523, P=0.045), mitral and aortic isthmus (r=0.692, P=0.003), left ventricular cavity and ascending aorta (r=0.643, P=0.01); Aortic arch and aortic isthmus (r=0.678, P=0.001), ascending aorta and aortic arch (r=0.444, P=0.044).There is no significant difference in the size of myocites (HE staining) between the group and the group AMAA EMAA / EMEA (P = 0.427), but we found significant difference between AMAA and control (P = 0.011) and between EMAA / EMEA and control (P=0.023). The percentage of collagen (picrosirius staining) is different between the three groups (P=0.0001) and AM is the group that contains a higher percentage of collagen. Conclusions: 1. In HLHS hearts with MS present significant tortuous coronary and left coronary dominance compared with AM; 2. In the AM group there is a significant correlation between the diameter of the descending aorta and aortic arch and descending aorta and across the aortic isthmus; 3. In the MS group, there was significant correlation between the following variables: length and mitral inflow tract, mitral and aortic isthmus, left ventricular cavity and the ascending aorta, aortic arch and isthmus aorta and aortic arch and ascending aorta; 4. There is myocite hypertrophy in specimens with AM and EM compared with control; 5. In the HSLS collagen percentage is higher than control; 6. The AM group has a higher percentage of collagen than the EM grou

    Dominância coronariana em corações humanos em moldes por corrosão

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    OBJETIVO: Esse trabalho tem como objetivo analisar os padrões de dominância circulatória de corações humanos, o número de ramos que a artéria coronária direita fornece ao ventrículo esquerdo, o número de ramos que a artéria coronária esquerda fornece ao direito e a presença de anastomoses intercoronarianas, com sua localização e frequência. MÉTODOS: Foram produzidos 25 moldes de corações submetidos à instilação de acrílico colorido e posterior corrosão com ácido clorídrico, no Laboratório de Cirurgia Experimental da FURB. Peças com lesões e cicatrizes não foram usadas. RESULTADOS: Os corações pertenciam a indivíduos de ambos os sexos, sendo 17 (68%) de indivíduos do sexo masculino, com idade média de 40,2 anos (15 a 70 anos). A dominância direita ocorreu em 18 (72%) peças, com 1, 2, 3 e 4 ramos em 2, 14, 2 e 1 moldes, respectivamente; a dominância esquerda foi observada em 5 (20%) casos, com 1 ramo em 4 moldes e 2 em 1 molde; e a dominância balanceada foi verificada em 2 (8%) moldes. Houve diferença significativa entre a dominância direita e esquerda (&#945; > 5%), direita e balanceada (&#945; > 5%) e sem significância entre esquerda e balanceada (&#945; < 5%). CONCLUSÃO: A forma mais comum de circulação coronariana é a de dominância direita, com média de 2,16 ramos ao ventrículo esquerdo; enquanto nos casos de dominância esquerda, fornece em média 1,2 ramos. Não se observaram anastomoses intercoronarianas

    Tratamento cirúrgico da persistência do canal arterial na população adulta Surgical treatment of patent ductus arteriosus in adults

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    OBJETIVO: Analisar uma série de 34 pacientes adultos submetidos ao tratamento cirúrgico da persistência do canal arterial. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, com coleta de dados dos prontuários de 34 pacientes consecutivos, com idade superior a 18 anos, com persistência do canal arterial submetidos a correção cirúrgica, no período de 1997 a 2008, no Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. RESULTADOS: A idade média foi de 28,7 (18 a 53) anos e 22 (64,7%) pacientes eram do sexo feminino. O sintoma mais frequente foi dispneia (76,5%). A toracotomia lateral esquerda foi utilizada em 33 (97,1%) pacientes e o canal arterial foi seccionado e suturado em 25 (73,5%). A circulação extracorpórea (CEC) foi necessária em um paciente. Observou-se calcificação em oito (23,5%) pacientes e 12 (35,3%) haviam sido submetidos à tentativa de fechamento percutâneo. A incidência de complicações foi de 32%, sendo uma permanente, com paralisia de corda vocal (2,9%). Dois (5,8%) pacientes permaneceram com shunt residual e três (8,8%) apresentaram paralisia de corda vocal esquerda transitória. A cirurgia realizada efetivamente levou à melhora da classe funcional (P< 0,0001). Não houve óbitos. CONCLUSÃO: Nesta série de pacientes, o tratamento cirúrgico do canal arterial com técnica convencional em adultos pode ser realizado com baixa morbidade e baixa incidência de complicações.<br>OBJECTIVE: To analyze 34 patients submitted to surgical treatment of patent arterial duct with age beyond 18 years old. METHODS: Retrospective data collected from patient's charts with more than eighteen years old, submitted to surgical correction of patent arterial duct between 1997 and 2008 at Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. RESULTS: The mean age was 28.7 (18 a 53) years and 22 (64.7%) were female. The more prevalent symptom was dyspnea (76.5%). Left lateral thoracotomy was used in 33 (97.1%); the DA was sectioned and sutured in 25 (73.5%) cases and one patient needed cardiopulmonary bypass support. There were eight (23.5%) calcified arterial duct and 12 (35.3%) previous treatment with transcatheter devices were performed. The complication rate was 32%, with one (2.9%) permanent vocal cord palsy. Two (5.8%) patients had residual shunt less than 2mm. Transient left cord voice palsy was observed in 3 (8.8%) The procedure improves functional class (P< 0.0001) and no mortality was observed. CONCLUSION: In this series, the surgical treatment of patent arterial duct in adults could be done without mortality and low incidence of complications

    Experiência cirúrgica inicial com a operação de Ross (auto-enxerto pulmonar) Initial surgical experience with the Ross procedure (pulmonary autograft)

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    FUNDAMENTO: Em decorrência dos excelentes resultados tardios observados com a operação de Ross, sua utilização tem sido cada vez mais freqüente em vários Centros de todo o mundo. OBJETIVO: Relatar a experiência cirúrgica inicial com essa operação em nosso meio. CASUÍSTICA E MÉTODOS: De maio/95 a fevereiro/96,24 pacientes com média de idades de 28,3 anos foram submetidos à operação de Ross pelo método de substituição do segmento proximal da aorta ascendente. Para a reconstrução da via de saída do ventrículo direito, foram utilizados 17 homoenxertos pulmonares e 7 homoenxertos aórticos preservados em solução de antibióticos. Em todos os pacientes foram realizados ecocardiograma bidimensional com Doppler e cateterismo cardíaco no pós-operatório imediato, para avaliar a função ventricular e desempenho hemodinâmico dos auto e homoenxertos utilizados. Três pacientes com evolução clínica superior a seis meses realizaram novo ecocardiograma. RESULTADOS: A mortalidade hospitalar foi de 4%. Os sobreviventes tiveram alta hospitalar em ritmo sinusal e sem sopro diastólico de insuficiência aórtica. O desempenho hemodinâmico dos auto-enxertos foi muito satisfatório, com baixos gradientes de pico (4,0 ± 1,3 mmHg pelo ecocardiograma e 2,8 ± 1,2 mmHg pelo cateterismo). Vinte e um pacientes apresentaram auto-enxertos suficientes e/ou com insuficiência trivial, e 2 pacientes tiveram insuficiência leve. Nenhum paciente teve insuficiência moderada ou importante. Os gradientes de pico dos homoenxertos também foram baixos (3,0 ± 0,9 mmHg pelo ecocardiograma e 4,3 ± 1,4 mmHg pelo cateterismo) e apenas 2 apresentaram insuficiência leve. Houve significativa redução das dimensões sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo no pós-operatório imediato, assim como da massa ventricular esquerda. Após um tempo médio de seguimento clínico de 5,1 meses (1-9 meses), todos os pacientes encontram-se em classe funcional I e livres de eventos. Três pacientes, com tempo de evolução superior a seis meses, realizaram ecocardiograma, que demonstrou normalização da função e massa ventricular, assim como manutenção do adequado desempenho hemodinâmico dos enxertos. CONCLUSÕES: A operação de Ross pode ser realizada em nosso meio com baixa mortalidade e resultados satisfatórios a curto prazo. Acreditamos que será amplamente empregada.<br>BACKGROUND: After the excelent long term results reported with the Ross operation, its use increased worldwide. OBJECTIVE: Report our initial surgical experience with this procedure. METHODS: From may/95 trough february/96, 24 patients (mean age 28.3 years) were submitted to Ross procedure with the root replacement method. Reconstrution of the right ventricular outflow tract was achieved by 17 pulmonary and 7 aortic homografts stored in nutrient-antibiotic media. All patients were submitted to angiographic and echocardiographic Doppler flow studies at the immediate postoperative period to assess ventricular function and hemodynamic performance of the homografts. Three patients with follow-up longer than 6 months had a second ecocardiographic study. RESULTS: Hospital mortality was 4%. All hospital survivors were discharged in synus rhytm and with no diastolic murmur of aortic insufficiency. Hemodynamic performance of the autografts was excellent with low peak systolic gradients (4.0 ± 1.3 mmHg by echocardiography and 2.8 ± 1.2 mmHg by cardiac catheterism). Twenty-one patients had none or trivial autograft insufficiency and two presented with mild insufficiency. None had moderate or severe regurgitation. Peak systolic gradients in the homografts were also low (3.0 ± 0.9 mmHg by echocardiography and 4,3 ± 1,4 mmHg by catheterism) and only two had mild insufficiency. There was a significant reduction in left ventricular mass in the early postoperative period. After a mean follow-up of 5,1 months (1-9 months) all patients were in NYHA functional class I and free of events. Three patients with followup periods longerthan 6 months had asecond echocardiogram which showed normal left ventricular function and mass and adequate performance of the auto and homografts. CONCLUSION: The Ross operation can be done with low operative mortality and good short term results. We believe it will be widely employed by others in our country
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