135 research outputs found

    Isotopic geochronology of granitic rocks from the Central Iberian Zone: comparison of methodologies

    Get PDF
    Five granitic rocks, concentrically disposed from core to rim, were distinguished in the Castelo Branco pluton. U-Pb-Th electron microprobe monazite ages from granitic rocks are similar and ranging between 297-303 Ma. The granitic rocks from Castelo Branco pluton are 310 ± 1 Ma old, obtained by U-Pb (ID-TIMS) in separated zircon and monazite crystals, indicating a similar emplacement age for all granitic rocks of the pluton. Initial 87Sr/86Sr isotopic ratios and εNd310 and δ18O values suggest three distinct pulses of granitic magma and that they are derived from partial melting of heterogeneous metasedimentary materials. The other granitic rocks are related by magmatic differentiation and show small variations in (87Sr/86Sr)310, εNd310 and δ18O. The granitic pluton of Castelo Branco shows a rare reverse zoning

    Mineralogia dos filões aplito-pegmatíticos litiníferos da região de Segura

    Get PDF
    Publicação comemorativa do "Ano Internacional do Planeta Terra".Na região de Segura, os filões aplito-pegmatíticos litiníferos Variscos instruíram o Complexo Xisto-Grauváquico, Câmbrico. Os filões pegmatíticos são do tipo REL-Li e incluem-se na família dos pegmatitos LCT. A ocorrência de lepidolite, montebrasite, microlite, cassiterite e minerais do grupo da columbite primários sugerem um elevado grau de diferenciação nestes filões. A montebrasite primária é heterogénea e a lacroixite secundária ocorre nas suas zonas enriquecidas em Na. A cassiterite é zonada com alternância de zonas escuras e zonas claras e possui Mn > Fe, o que é raro. As zonas escuras são fortemente pleocroicas, com zonamento oscilatório, e possuem teores mais elevados de Nb e Ta do que as zonas claras. As inclusões de moscovite, apatite, ferrotapiolite, ixiolite e microlite foram encontradas em ambas as zonas da cassiterite, mas as exsoluções de ferrocolumbite, ferrocolumbite manganífera e manganocolumbite ocorrem nas zonas escuras

    Petrologia e geoquímica de rochas granitóides da área de Castelo Branco-Idanha-a-Nova (Centro de Portugal)

    Get PDF
    Publicação comemorativa do "Ano Internacional do Planeta Terra"Na região de Castelo Branco-Idanha-a-Nova ocorrem dois plutões que instruíram o Complexo Xisto-Grauváquico Câmbrico. O plutão pre-Varisco de Oledo-Idanha-a-Nova e constituído por granitóides com idade de 479 – 480 Ma, do Ordovícico inferior. O plutão de Castelo Branco e concêntrico, inversamente zonado e formado por granodioritos e granitos Variscos, 310 + 1 Ma, tardi-tectónicos relativamente a D3. No plutão de Oledo-Idanha-a-Nova, o granodiorito biotítico e o granodiorito de duas micas possuem encraves tonaliticos biotiticos e granodioríticos biotíticos. Estas rochas formam uma sequência de encrave tonalitico biotitico a granodiorito. Os encraves granodioriticos e o granodiorito biotítico hospedeiro derivaram do magma tonalítico por cristalização fraccionada de plagioclase, grunerite, biotite e ilmenite. As variações isotópicas podem ser atribuídas a heterogeneidades da fonte magmática de origem ou a processos locais de contaminação. O granodiorito biotítico-moscovítico e híbrido, com um contacto nítido com o granodiorito biotítico e não se relaciona com a sequencia. O granodiorito de duas micas resulta da mistura do magma dos encraves granodioríticos e do granodiorito hospedeiro, mas os encraves tonalíticos não se relacionam com estes. O granito moscovitico-biotitico e o mais evoluído e corresponde a uma pulsação magmática distinta. No plutão zonado de Castelo Branco, o granito moscovítico-biotítico ocorre no centro do plutão e rodeado sucessivamente pelo granodiorito biotítico-moscovítico, granodiorito porfiróide biotítico-moscovítico passando gradualmente a um granito porfiróide de duas micas e, por ultimo, ao granito moscovítico-biotítico. As características geoquímicas das rochas e minerais dos dois granitos moscovítico -biotíticos e do granodiorito moscovítico-biotítico, indicam que representam três pulsações magmáticas, resultantes da fusão parcial dos materiais metassedimentares heterogéneos encaixantes. O granodiorito porfiroide biotitico-moscovitico e o granito de duas micas resultaram do magma do granodiorito biotiticomoscovitico por um processo de cristalização fraccionada de plagioclase, quartzo, biotite e ilmenite. As variações isotópicas irregulares sugerem a ocorrência de alguma contaminação

    O plutão zonado de Castelo Branco: geoquímica e petrogénese

    Get PDF
    O plutão de Castelo Branco é constituído por cinco granitóides peraluminosos (GI a GV), que se dispõem concentricamente do núcleo para o bordo, com uma idade de implantação de 310±1 Ma, obtida por U-Pb em cristais isolados de zircão e monazite. As suas características estruturais, mineralógicas, geoquímica das rochas e dos minerais, perfis de terras raras e composição isotópica sugerem que o granito de grão médio a fino moscovíticobiotítico (GI, no centro do plutão), o granodiorito de grão médio a fino, levemente porfiróide, biotítico-moscovítico (GII) e o granito de grão grosseiro moscovítico-biotítico (GV, no bordo do plutão) correspondem a três pulsações magmáticas distintas. Estas rochas granitóides resultaram da fusão parcial dos materiais metassedimentares da rocha encaixante. O magma do granodiorito de grão médio a fino, levemente porfiróide, biotítico-moscovítico (GII), originou o granodiorito de grão médio a grosseiro, porfiróide, biotítico-moscovítico (GIII) e o granito de grão médio a grosseiro, porfiróide, de duas micas com quantidades idênticas de biotite e moscovite (GIV) por cristalização fraccionada de plagioclase, quarzto, biotite e ilmenite, dispostos desde o núcleo para o bordo do plutão. Este plutão apresenta um raro zonamento inverso

    Geochemistry of microgranular enclaves and host granodiorite from Oledo, Central Portugal

    Get PDF
    Geochemistry of microgranular enclaves and host granodiorite from Oledo, Central Portuga

    Geochemistry of granitic aplite-pegmatite veins and sills and their minerals from Cabeço dos Poupos, Sabugal, central Portugal

    Get PDF
    Comunicação apresentada ao V International Symposium on Granitic Pegmatites : PEG 2011, Mendoza, Argentina, 20-27 Fev. 201

    Geoquímica do granito, filões de quartzo com scheelite e águas da mina abandonada de Fonte Santa (NE de Portugal)

    Get PDF
    Os filões de quartzo com scheelite da mina da Fonte Santa atravessam a formação do Quartzito Armoricano, do Ordovícico Inferior. A mineralização é de tipo “stockwork”, ocorre associada ao leucogranito sin-F3, da Fonte Santa, que aflora a 250 m a Sul do jazigo e relaciona-se com a zona de cisalhamento Moncorvo-Bemposta (Silva e Pereira, 2001). O leucogranito é de grão médio a fino, moscovítico, com foliação N80ºW, subvertical. Possui quartzo, microclina, albite, moscovite, turmalina, silimanite, zircão, apatite, e ilmenite. As amostras alteradas com microclinização e moscovitização intensa contêm clorite, columbite-tantalite, volframite, ixiolite rica em W e óxidos de ferro. É um granito peraluminoso, do tipo S, muito evoluído e estanífero com Sn > 44ppm (Silva, 2000). Alguns filões têm quartzo parcialmente recristalizado, por vezes brechóide, impregnado de sulfuretos preenchendo microfissuras e fracturas. A paragénese dos filões é constituída por quartzo, moscovite, clorite, turmalina, scheelite, pirrotite, pirite, esfalerite, calcopirite, galena, óxidos de ferro, sulfatos de Fe e fosfatos de Pb, Fe e Al. A mina da Fonte Santa foi explorada para W entre 1942 e 1982 (Triede, 2002). As águas associadas à mina da Fonte Santa, são pouco mineralizadas, com condutividade específica < 150 μS/cm, de tipo misto, bicarbonatadas ou sulfatadas. A maioria dos valores de pH (5.0 e 9.2) indicam que não há uma drenagem ácida significativa na região, tal como encontrado noutros locais (e.g., Antunes et al., 2002). Os valores mais ácidos (pH: 3.4-3.5) foram encontrados na lagoa da mina

    Contaminação de águas associadas a mineralizações de W de Fonte Santa, NE Portugal

    Get PDF
    Na região da mina de Fonte Santa ocorrem filões de quartzo mineralizados em W, com scheelite, que cortam os quartzitos do Ordovícico Inferior e estão relacionados com a zona de cisalhamento de Moncorvo-Bemposta. Alguns filões com scheelite têm quartzo recristalizado e brechificado e sulfuretos, tendo sido explorados para W entre 1942 e 1982. As águas relacionadas com a mina da Fonte Santa são pouco mineralizadas, com condutividade eléctrica < 965 μ S/cm, e classificadas como de tipo misto. A maioria dos valores de pH (pH = 5.0 - 8.5) indicam que não há drenagem ácida significativa associada às actividades mineiras e os valores mais ácidos (pH = 3.4) foram obtidos numa lagoa da mina. Nas águas associadas com os filões mineralizados e antigas explorações foram encontradas concentrações elevadas de Fe e Mn que proíbem o seu consumo humano e utilização na agricultura

    Idade, origem e protólitos de granitos variscos de três áreas portuguesas

    Get PDF
    Publicação digital - Online em 5 Fev. 201
    corecore