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Variação aniônica da dieta sobre características ósseas de frangos de corte: resistência à quebra, composição orgânica e mineral
Avaliou-se a composição química e a resistência óssea do tibiotarso de frangos de corte aos 21 dias de idade. Foram determinados os percentuais ósseos de proteínas colagenosas (PC) e proteínas não colagenosas (PNC) e de cálcio, fósforo, potássio e sódio. Foram utilizados 650 pintinhos machos de marca comercial, alimentados com dietas à base de milho e farelo de soja. Foi utilizado delineamento em blocos ao acaso com cinco repetições e 26 aves por unidade experimental. Os tratamentos consistiram na suplementação da dieta basal com NH4Cl a fim de se obter cinco níveis -50; 0; 50; 100 e 150mEq/kg de balanço eletrolítico (BE). O nível de BE influenciou os teores de fósforo, potássio, sódio, PC e PNC, relação Ca:P e a resistência à quebra. A redução do balanço eletrolítico da dieta em nível inferior a 150mEq/kg influenciará negativamente a mineralização e a resistência óssea. A resistência à quebra do tibiotarso não está correlacionada com as concentrações dos minerais de forma individual, mas correlaciona-se negativamente com as concentrações de proteínas colagenosas e não colagenosas
Cálcio, fósforo e proteína total no sangue de frangos de corte em função de níveis de balanço eletrolítico da ração
Determinaram-se os melhores valores do balanço eletrolítico (BE) de dietas para frangos quanto aos teores de cálcio, fósforo e proteína total no sangue de frangos de corte aos 42 dias de idade. Foram utilizadas 1728 aves de marca comercial, machos. As aves foram alimentadas com duas dietas basais, 20 ou 23% de proteína bruta (PB), na fase inicial, e uma única ração basal, 20% de PB, na fase de crescimento, combinadas com níveis de balanço eletrolítico de 0; 50; 100; 150; 200; 250; 300 e 350mEq/kg. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial, com seis repetições de 18 aves cada e 96 unidades experimentais. Foi escolhida uma ave em cada unidade experimental para a coleta de sangue. Foram avaliados os teores de cálcio, fósforo e proteínas totais no sangue dessas aves aos 42 dias de idade. Os melhores valores de BE estimados para o teor de proteína total no sangue foram de 101 e 131mEq/kg da dieta, para planos nutricionais de 20-20% e 23-20% de PB, respectivamente. Para os teores plasmáticos de cálcio e fósforo, não foram encontradas diferenças entre os níveis de BE estudados
Níveis de lisina com dois balanços eletrolíticos para frangos de corte na fase de crescimento (22 a 40 dias) Lysine level with two electrolytes balance for broiler chickens in the growing phase (22 a 40 day)
Objetivou-se avaliar os níveis de lisina para frangos de corte na fase de crescimento (22 a 40 dias de idade) utilizando-se dois balanços eletrolíticos. Foram utilizados 640 frangos de corte machos de 21 dias de idade, linhagem Cobb, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 × 2, composto de cinco níveis de lisina (1,062, 20, 40 e 60% acima e 20% abaixo do recomendado) e dois balanços eletrolíticos (190 e 255 mEq/kg), com quatro repetições e 16 aves por unidade experimental. Não foi observada interação das variáveis estudadas, porém, os níveis de lisina influenciaram o peso final, o ganho de peso e a conversão alimentar e afetaram de forma linear o consumo de ração. Os melhores ajustes foram observados quando se utilizou o modelo descontinuo LRP, no qual valores acima de 1,089 e 1,14% de lisina não melhoraram o ganho de peso e tampouco a conversão alimentar. Entre os parâmetros sangüíneos avaliados, apenas o ácido úrico foi influenciado pelos níveis de lisina. Os rendimentos de carcaça e de cortes nobres não diferiram significativamente entre os níveis de lisina e os balanços eletrolíticos, contudo, a gordura abdominal foi influenciada pelo balanço eletrolítico da dieta. Níveis acima de 1,089 e 1,14% de lisina, respectivamente, não melhoram o desempenho das aves. Os níveis de lisina testados não influenciaram o rendimento de carcaça nem de cortes nobres.<br>The lysine levels for chickens in the growing phase (22 to 40 days of age) by using two different electrolytes balance were evaluated. Sixty-four hundred Cobb broiler male of 21 days old were allotted to a completely randomized design as a factorial arrangement of treatments, five lysine levels (1.062, 20, 40, and 60% above and 20% below of recommended levels) and two electrolytes balance (190 and 255 mEq/kg), with four replicates and 16 broilers for experimental unit. There was no interaction among the variables studied, however the lysine levels affected final weight, weight gain and the feed:gain ratio and feed intake, however, the best adjustments were observed when the discontinue LRP model was used, where values above 1.089 and 1.14% of lysine did not increase weight gain and feed:gain ratio. Concerning the blood parameters, only uric acid was affected by lysine levels, but no difference was observed for carcass and prime cuts yield, the abdominal fat was influenced by the dietary electrolyte balance. Lysine levels above 1.089 and 1.14 for weight gain and feed:gain ratio, respectively, did not impair broiler performance. The lysine levels affected neither carcass yield and nor prime cuts yield