21 research outputs found

    Qualidade da uva 'Cabernet Sauvignon' submetida ao raleio de cachos no sistema de condução latada.

    Get PDF
    A concorrência no mercado tem estimulado as vinícolas a melhorar o manejo das vinhas e, consequentemente, a qualidade das uvas. Dentre essas práticas está o raleio de cachos. No entanto, não existem critérios para indicar o nível de raleio adequado. Para verificar o efeito desta prática, foi conduzido um experimento em Bento Gonçalves, RS, durante os anos agrícolas de 2004/2005, 2005/2006 e 2006/2007, em videiras de 8-10 anos de idade, da cultivar Cabernet Sauvignon, enxertadas sobre Paulsen 1103, plantadas em espaçamento de 1,5 x 3 m e submetidas à poda mista, no sistema de condução latada. O raleio foi feito no início da maturação (50% de mudança de cor da baga), e os critérios utilizados para definir o número de classes de raleio testadas em cada safra foram o número máximo disponível de gemas brotadas e cachos/planta. Sendo assim, na safra 2004/2005 foram deixados 5, 10, 20 e 30 cachos por planta, em 2005/2006, 15, 25, 40, 60 e 80 cachos por planta e, em 2006/2007, 15, 25, 40 e 60 cachos por planta. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições de seis plantas (unidade experimental). Os dados foram analisados através de contrastes ortogonais polinomiais. Os efeitos do raleio de cachos foram mais intensos no primeiro ano (2004/2005), quando ocorreu restrição hídrica. Nesse ano, a redução do número de cachos por planta aumentou significativamente a massa fresca de bagas e de cachos e aumentou o pH e °Brix do mosto. Com a redução de até 83,3% no número de cachos/planta (redução de 30 para 5 cachos/planta), houve aumento de apenas 3,4% nos valores de °Brix. No ano seguinte (2005/2006), não houve efeito do raleio sobre os atributos físico-químicos da uva. No terceiro ano (2006/2007) ocorreu aumento do °Brix para o tratamento de 40 cachos por planta e os menores valores de pH e de massa fresca de cachos foram observados no maior e menor níveis de raleio (15 e 60 cachos/planta). Todos os atributos avaliados foram fortemente influenciados pelo ano agrícola, tendo o raleio de cachos pouco efeito sobre a qualidade da uva para o sistema de condução latada nas condições da Serra Gaúcha

    Post-bloom and preharvest treatment of Braeburn apple trees with prohexadione-calcium and GA4+7 affects vegetative growth and postharvest incidence of calcium-related physiological disorders and decay in the fruit.

    Get PDF
    Calcium (Ca) deficiency disorders in apple fruit have been associated with high gibberellins (GAs) activity in the tree. This study was carried out to assess the effects of treatments of ?Braeburn? apple trees with prohexadione-calcium (ProCa, an inhibitor of GAs biosynthesis) or gibberellins (GA4+7) on vegetative growth of the trees and postharvest incidence of Ca-related physiological disorders and decay in the fruit. ProCa (300?mg?L-1) or GA4+7 (300?mg?L-1) treatments were applied post-bloom (PB) and preharvest (PH). PB treatments started 15 days after full bloom (DAFB), with one application every week and six applications in total. PH treatments started five weeks before anticipated harvest (125 DAFB), with one application every week and four applications in total. Control trees were left untreated. When applied PB, ProCa reduced and GA4+7 promoted vegetative growth of the trees. ProCa PB delayed the impairment of xylem functionality (at the proximal region of the fruit) during fruit growth on the tree. Treatments had no effect on fruit weight, pectinmethylesterase (PME) activity or the expression of CAX3, CAX6 and V-ATPase (transporters of Ca into the vacuole) genes assessed in the external cortical tissue at the distal end of the fruit at harvest. When sprayed PB, ProCa increased the total Ca content and reduced K/Ca, Mg/Ca, N/Ca, (Mg?+?K)/Ca and (K?+?Mg?+?N)/Ca ratios in the flesh at the distal portion of the fruit, compared to the treatment with GA4+7, but without differing from the control. In general, ProCa application PB or PH reduced the expression of Ca-ATPase1, Ca-ATPase2, H+-PPase and CAX2 (Ca transporters into the vacuole) genes, increased total water?soluble Ca and reduced electrolyte leakage in the fruit at harvest. After two months of cold storage followed by five days of shelf-life, the incidence and severity of bitter pit (BP) was lower on fruit from trees treated with ProCa PH, and higher on fruit from trees treated with GA4+7 PB. GA4+7 PB also increased the incidence of skin cracking and decay in the fruit. The results showed that ProCa application represents a feasible tool to reduce the incidence of BP. However, ProCa is more effective to reduce BP if applied weekly for five week before harvest

    Identification and validation of a QTL influencing bitter pit symptoms in apple (Malus x domestica)

    Get PDF
    Bitter pit is one of the most economically important physiological disorders affecting apple fruit production, causing soft discrete pitting of the cortical flesh of the apple fruits which renders them unmarketable. The disorder is heritable; however, the environment and cultural practices play a major role in expression of symptoms. Bitter pit has been shown to be controllable to a certain extent using calcium sprays and dips; however, their use does not entirely prevent the incidence of the disorder. Previously, bitter pit has been shown to be controlled by two dominant genes, and markers on linkage group 16 of the apple genome were identified that were significantly associated with the expression of bitter pit symptoms in a genome-wide association study. In this investigation, we identified a major QTL for bitter pit defined by two microsatellite (SSR) markers. The association of the SSRs with the bitter pit locus, and their ability to predict severe symptom expression, was confirmed through screening of individuals with stable phenotypic expression from an additional mapping progeny. The data generated in this current study suggest a two gene model could account for the control of bitter pit symptom expression; however, only one of the loci was detectable, most likely due to dominance of alleles carried by both parents of the mapping progeny used. The SSR markers identified are cost-effective, robust and multi-allelic and thus should prove useful for the identification of seedlings with resistance to bitter pit using marker-assisted selection in apple breeding programs

    Qualidade da uva 'Cabernet Sauvignon' submetida ao raleio de cachos no sistema de condução latada.

    No full text
    A concorrência no mercado tem estimulado as vinícolas a melhorar o manejo das vinhas e, consequentemente, a qualidade das uvas. Dentre essas práticas está o raleio de cachos. No entanto, não existem critérios para indicar o nível de raleio adequado. Para verificar o efeito desta prática, foi conduzido um experimento em Bento Gonçalves, RS, durante os anos agrícolas de 2004/2005, 2005/2006 e 2006/2007, em videiras de 8-10 anos de idade, da cultivar Cabernet Sauvignon, enxertadas sobre Paulsen 1103, plantadas em espaçamento de 1,5 x 3 m e submetidas à poda mista, no sistema de condução latada. O raleio foi feito no início da maturação (50% de mudança de cor da baga), e os critérios utilizados para definir o número de classes de raleio testadas em cada safra foram o número máximo disponível de gemas brotadas e cachos/planta. Sendo assim, na safra 2004/2005 foram deixados 5, 10, 20 e 30 cachos por planta, em 2005/2006, 15, 25, 40, 60 e 80 cachos por planta e, em 2006/2007, 15, 25, 40 e 60 cachos por planta. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições de seis plantas (unidade experimental). Os dados foram analisados através de contrastes ortogonais polinomiais. Os efeitos do raleio de cachos foram mais intensos no primeiro ano (2004/2005), quando ocorreu restrição hídrica. Nesse ano, a redução do número de cachos por planta aumentou significativamente a massa fresca de bagas e de cachos e aumentou o pH e °Brix do mosto. Com a redução de até 83,3% no número de cachos/planta (redução de 30 para 5 cachos/planta), houve aumento de apenas 3,4% nos valores de °Brix. No ano seguinte (2005/2006), não houve efeito do raleio sobre os atributos físico-químicos da uva. No terceiro ano (2006/2007) ocorreu aumento do °Brix para o tratamento de 40 cachos por planta e os menores valores de pH e de massa fresca de cachos foram observados no maior e menor níveis de raleio (15 e 60 cachos/planta). Todos os atributos avaliados foram fortemente influenciados pelo ano agrícola, tendo o raleio de cachos pouco efeito sobre a qualidade da uva para o sistema de condução latada nas condições da Serra Gaúcha.Made available in DSpace on 2011-07-08T12:10:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SANTOSRevCiAgrovetv9n2p1602010.pdf: 68835 bytes, checksum: c4a4720c4e7dee15eef36e154564579f (MD5) Previous issue date: 2011-02-24201

    Atributos fisiológicos, físico-químicos e minerais associados à ocorrência de "bitter pit" em maçãs

    Get PDF
    O objetivo deste trabalho foi identificar os atributos fisiológicos, físico-químicos e minerais associados à ocorrência pós-colheita de "bitter pit" em maçãs 'Fuji' e 'Catarina'. Os frutos foram colhidos, armazenados por 120 dias a 1ºC, com 9095% de umidade relativa e, em seguida, divididos em lotes com ou sem sintoma de "bitter pit". Maçãs 'Catarina' apresentaram maior incidência e severidade de "bitter pit", em comparação a 'Fuji'. Em ambas as cultivares, os frutos com "bitter pit" apresentaram maior produção de etileno, respiração e acidez titulável, e menor pH, firmeza de polpa, textura da casca e da polpa e percentagem de cor vermelha na casca. Os frutos com "bitter pit" também apresentaram menores teores de Ca e maiores valores das relações K/Ca, N/Ca, (K+Mg)/Ca e (K+Mg+N)/Ca nos tecidos da casca e da polpa da região pistilar. A análise canônica discriminante indica que os atributos mais adequados para discriminar frutos com e sem "bitter pit" são força para penetração na polpa e relação K/Ca na polpa, em maçãs 'Fuji', e acidez titulável e relação K/Ca na casca, em maçãs 'Catarina'
    corecore