7 research outputs found

    Teorias de internacionalização e aplicação em países emergentes: uma análise crítica

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    Seven internationalisation theories are presented and discussed in this paper: Life Cycle Model, Uppsala Internationalisation Process, Related Innovative Process, Adaptative Choice Model, Internalization / Eclectic Paradigm, Resource Based View and Diamond Model. The aim is to critically analyze those theories, proposing the union of some key-concepts and the addition of the actual context of the emerging markets in order to construct a better understanding of the internationalisation process in these countries. Since all models were constructed in developed countries, it is necessary reflect about these models and not simply reply them - searching for convergences and not looking at the possible divergences. It is necessary the awareness of the different contexts and internationalization timing, since most developing countries had a late entry in the international market due to the inward-oriented politics and the established protectionism

    Do agreste de Pernambuco para o mundo: o caso pinga nordestina

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    This paper concerns the internationalisation process of Pinga Nordestina. This company joined the PSI - Projeto Setorial Integrado da Cachaça de Pernambuco (Pernambuco State Cachaça Integrated Sector Project), supported by APEX and started to export in 2005. The findings corroborate with the importance of establishing networks, the psych distance and the incremental and cumulative learning process advocated by the Uppsala Model theorists. The participation of the executive in international fairs and missions was a stimulating factor in this process, leading to a reflexive learning that caused major changes in the manufactured products for both markets, internal and abroad. It was also observed that the government was a catalyst agent, contributing directly to this internationalisation process. However, the perception of the psych distance of the destination country of the first export was reduced due to the nationality of the buying executive.O artigo apresenta o processo de internacionalização da Pinga Nordestina, que, por meio da participação Projeto Setorial Integrado da Cachaça de Pernambuco, começou a exportar em 2005. Os achados corroboram com a importância do estabelecimento de networks, da distância psíquica e da aprendizagem incremental e cumulativa da teoria de internacionalização de Uppsala. A participação em feiras e missões internacionais foi um fator impulsionador no processo de internacionalização por meio da reflexão do executivo sobre a sua aprendizagem, levando a mudanças de produtos, tanto para o mercado interno, quanto para o internacional. Verificou-se também que o governo foi um agente catalisador, contribuindo para esta inserção internacional. No entanto, a percepção de distância psíquica do país de destino foi reduzida devido à nacionalidade do empresário importador, e não apenas do país de destino, conforme advogado pelos teóricos de Uppsala, indicando a necessidade de mais estudos empíricos

    DO AGRESTE DE PERNAMBUCO PARA O MUNDO: O CASO PINGA NORDESTINA

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    O artigo apresenta o processo de internacionalização da Pinga Nordestina, que, pormeio da participação Projeto Setorial Integrado da Cachaça de Pernambuco, começou aexportar em 2005. Os achados corroboram com a importância do estabelecimento de networks,da distância psíquica e da aprendizagem incremental e cumulativa da teoria deinternacionalização de Uppsala. A participação em feiras e missões internacionais foi um fatorimpulsionador no processo de internacionalização por meio da reflexão do executivo sobre asua aprendizagem, levando a mudanças de produtos, tanto para o mercado interno, quanto parao internacional. Verificou-se também que o governo foi um agente catalisador, contribuindopara esta inserção internacional. No entanto, a percepção de distância psíquica do país dedestino foi reduzida devido à nacionalidade do empresário importador, e não apenas do país dedestino, conforme advogado pelos teóricos de Uppsala, indicando a necessidade de maisestudos empíricos

    Características da localização no processo de internacionalização de empresas

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    O artigo tem como objetivo analisar a influência das características da localização ao longo do processo de internacionalização. O conceito-chave localização é comparado transversalmente para fundamentar a análise empírica dos casos, com base em cinco modelos de internacionalização. A pesquisa caracteriza-se por sua abordagem longitudinal e por procedimentos metodológicos embasados na teoria adaptativa. A análise dos dados foi realizada em duas etapas: descritiva e pelo método de comparação constante, com o auxílio do software ATLAS/TI. À luz das propriedades do conceito-chave, emergiram quatro manifestações significativas e de predominância distinta ao longo do tempo: modismo, vantagens (transacionais e comparativas) e desvantagens locacionais. As vantagens comparativas foram determinantes no início e impulsionaram o modismo na região. As vantagens transacionais encontram-se presentes em fases recentes, devido à abertura de subsidiárias no exterior, enquanto as desvantagens locacionais se destacam em decorrência de fenômenos do acaso não previstos

    Processo de formação de estratégias internacionais na fruticultura brasileira: uma abordagem integrada

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    Este artigo tem como objetivo analisar as características do processo de formação de estratégias internacionais do Grupo Fruitfort, no período de 1982 a 2006, à luz das teorias de Uppsala, do modelo Diamante e da resource-based view, associadas à mudança estratégica. A pesquisa caracteriza-se como estudo de caso qualitativo, do tipo exploratório e analítico, de cunho retrospectivo. A coleta de dados deu-se mediante a realização de entrevistas semi-estruturadas, de pesquisa documental e da observação não-participante. Descrevem-se as estratégias internacionais adotadas pela empresa e analisa-se sua aproximação com os conceitos apregoados pelos modelos teóricos, numa abordagem longitudinal. Evidenciam-se indícios da associação concomitante entre os modelos de internacionalização, considerando que nenhum, isoladamente, foi capaz de explicar como o processo de formação de estratégias internacionais ocorreu na empresa, variando apenas o grau de proximidade dos seus conceitos principais. As dimensões mais relevantes de Uppsala foram a aprendizagem, as networks e o gradualismo. Três vértices do Modelo Diamante, a saber: condições dos fatores, indústrias correlatas e a rivalidade entre as empresas foram decisivos a empresa. A liderança empreendedora e a cultura organizacional apresentam-se como o seu recurso competitivo de maior expressão
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