7 research outputs found

    Avaliação de atividade antiretroviral de plantas amazônicas utilizando como modelo o vírus da imunodeficiência símia

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    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2011.Plantas amazônicas das famílias Apocynaceae, Rubiaceae, Fabaceae, Caesalpiniaceae, Ochnaceae, Clusiaceae, Arecaceae, Chrysobalanaceae e Olacaceae coletadas em solo amapaense foram testadas quanto à atividade antiviral utilizando como modelo o Vírus da Imundeficiência Símia/SIV. Das 20 amostras analisadas, o extrato aquoso de apenas uma planta, da família Fabaceae, exibiu forte inibição da replicação viral sem contudo alterar a cinética da divisão celular de linha linfoblástica estabelecida, H9. Além da atividade antiretroviral detectada, observou-se que, dependendo da concentração do extrato da planta ensaiada, potencial atividade antineoplásica exercem determinadas plantas neste estudo, visto que as linhagens celulares utilizadas para a replicação do SIV, foram estabelecidas a partir de linfoblastos transformados de pacientes humanos com diagnóstico de leucemia/linfoma. Estes resultados preliminares fundamentam estudos que conduzam ao desenvolvimento de fármacos ou mesmo fitoterápicos com ação antiretroviral e antineoplásica. _________________________________________________________________________________ ABSTRACTAntiretroviral activity was assayed among 20 samples of amazonian plants belonging to the families Apocynaceae, Rubiaceae, Fabaceae, Caesalpiniaceae, Ochnaceae, Clusiaceae, Arecaceae, Chrysobalanaceae and Olacaceae. All plants were colected in northern Brazil, in the Amapa state. Just one of the aqueous plant extract of the Fabaceae family here investigated strongly inhibited the replication of the Simian Immunodeficieny Virus in cell culture. Besides antiretroviral activity, some plants depending on the extract concentration interfered in the cell division pointing out to some possible and potential antineoplastic activity as the cell lines utilized in these assays were established from transformed lymphoblasts obtained of human patients diagnosed with leukemia and lymphoma. These preliminary results are promissing as a fundamental basis for the development of antiretroviral and anti-cancer new drugs and as new phytotherapics concerning retrovirus infection and neoplasia

    Antiviral activity of animal venom peptides and related compounds

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    Viruses exhibit rapid mutational capacity to trick and infect host cells, sometimes assisted through virus-coded peptides that counteract host cellular immune defense. Although a large number of compounds have been identified as inhibiting various viral infections and disease progression, it is urgent to achieve the discovery of more effective agents. Furthermore, proportionally to the great variety of diseases caused by viruses, very few viral vaccines are available, and not all are efficient. Thus, new antiviral substances obtained from natural products have been prospected, including those derived from venomous animals. Venoms are complex mixtures of hundreds of molecules, mostly peptides, that present a large array of biological activities and evolved to putatively target the biochemical machinery of different pathogens or host cellular structures. In addition, non-venomous compounds, such as some body fluids of invertebrate organisms, exhibit antiviral activity. This review provides a panorama of peptides described from animal venoms that present antiviral activity, thereby reinforcing them as important tools for the development of new therapeutic drugs

    Fontes de contaminação microbiana da castanha-do-pará

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    A amêndoa da castanha-do-pará ou castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa) é excelente fonte de nutrientes, em especial proteínas e selênio, destacando-se como produto nobre de exportação. As exigências sanitárias do comércio internacional tem imposto prejuízos econômicos aos extrativistas, produtores e atravessadores do produto. Com especial ênfase, por seus efeitos cancerígenos, a aflatoxina, toxina produzida principalmente por Aspergiillus flavus, tem sido nestes últimos anos, investigada com intensidade nas amêndoas da castanha-do-pará e, a detecção desta toxina, tem restringido a exportação deste produto. No entanto, vários procedimentos vêm sendo aplicados no controle da contaminação fúngica dos seus produtos. No bojo dos trabalhos conduzidos para avaliar a contaminação microbiana, detectou-se, também, bactérias de diferentes famílias, permitindo identificar as fontes de contaminação por estes microorganismos e interações que possam ter algum significado biológico até então desconhecidos, tal como o papel dos metabólitos bacterianos no controle sobre os fungos aflatoxigênicos

    Phytotherapics of Amazonian and Cerrado biome’s medicinal plants as an alternative approach for preventive and/or curative therapy of diseases by emerging Coronavirus variants

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    Em face da constante emergência e reemergência de patógenos virais, como no momento atual por SARS-CoV-2, a terapia da COVID-19 tem sido polêmica. Vacinas anti-SARS-CoV-2 estão em desenvolvimento, mas a eficácia e segurança são discutíveis. Raras exceções, os fármacos são obtidos de produtos naturais ou tem sua imagem química em base ao que a natureza nos proporciona, assim que, continua--se a prospecção na biodiversidade nacional, de novas promessas na resolução dos constantes desafios que surgem de formas evolutivas virais, enquanto buscam o equilíbrio ecológico com seus hospedeiros

    Investigação in vitro de atividade antirretroviral e citotóxica de peptídeos da peçonha de escorpiões

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    O presente trabalho avaliou as atividades antirretroviral e citotóxica de 9 peptídeos sintetizados a partir da análise transcritômica parcial de bibliotecas de cDNA obtidas das glândulas de peçonhas de diferentes espécies de escorpiões. Foram utilizados o Vírus da Imunodeficiência Símia/SIV e o HIV defectivo, em linhagens celulares humanas linfoblásticas, leucocitárias primárias e estabelecidas aderentes para a detecção de atividade antirretroviral, assim como citotóxica dos peptídeos sintéticos. Incluíram-se ensaios de viabilidade celular com azul de Tripan, citotoxicidade quantificando-se LDH e citometria de fluxo com detecção de Anexina/Iodeto de propídio. Os peptídeos escorpiônicos 1, 2, 4 e 6 reduziram a produção de SIV em células HUT-78 e 174X100, dentre os quais, os peptídeos 1 e 6 reduziram em 50% a viabilidade celular, em concentrações de 50 μM e 12,5 μM, respectivamente, tornando-os mais adequados aos ensaios. Em análises finais, o peptídeo 6 a 3,12 μM reduziu em 75% a produção viral em relação ao controle de células unicamente infectadas. Células HUT-78 tratadas com o peptídeo 6 e infectadas com SIV, unicamente produziram IL-8, enquanto que os leucócitos primários apresentaram níveis detectáveis de IFN-γ, IL-4, IL-6 e IL- 10. Em estudos de morfologia ultra-estrutural detectou-se o brotamento de virions de SIV unicamente em leucócitos primários infectados, enquanto que os tratados com o peptídeo 6 e AZT, infectados com SIV, não se detectou o brotamento viral. Observou-se lesões citoplasmáticas, extravasamento de material nuclear e acúmulo de cromatina na membrana perinuclear em leucócitos primários tratados com o peptídeo 6, compatível com os resultados obtidos por citometria de fluxo. Exclui-se a possiblidade de lise celular por destruição de membranas, visto que virions infectivos tratados em altas concentrações do peptídeo 6 não inibiram a infecção viral. Ensaios preliminares com células HeLa P4 previamente tratadas com o peptídeo 6 e transfectadas com plasmídeo pCHIV carreando o genoma defectivo de HIV, apresentaram redução da progênie viral quando comparada à produção de células transfectadas sem tratamento, células transfectadas e tratadas posteriormente com peptídeo 6 e tratadas com AZT. De modo geral, os experimentos de cultivo celular com o peptídeo 6 e posterior infecção viral, demonstraram que, nos intervalos iniciais, ocorre forte redução do número de células nas populações em tratamento, no entanto, após 96 horas as células proliferam, ultrapassando o número de células não tratadas, exercendo forte impacto quando avalia-se a interferência nos mecanismos de replicação viral, resultando na redução de progênie viral. Propõe-se que os mecanismos de proteção celular, em resposta à toxicidade do peptídeo 6, induz a expressão de citocinas, dosadas neste estudo e, muito provavelmente, fatores de restrição viral induzidos principalmente por IFN-γ, e modulados por IL-6, IL-10 e IL-4, ademais de outras citocinas e quimiocinas que não foram quantificadas neste estudo
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