3 research outputs found
Diplomacia na era da informação e gestão do conhecimento
Dissertação de mestrado em Sistemas de InformaçãoA evolução contínua das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) coloca novos
desafios aos actores envolvidos. A adaptação a esses desafios irá criar novas hierarquias
independentes das fronteiras geográficas. As tecnologias de rede como a internet geraram
um poder acrescido para os actores não estatais que capturaram muitas das atribuições
tradicionais dos Estados.
O conceito de diplomacia, desde a sua origem tradicional ao contexto virtual mudou
significativamente. Hoje, qualquer agente diplomático tem de lidar com implicações
substanciais de um novo ambiente comunicacional, considerando o impacto das TIC
numa sociedade crescentemente estruturada em rede e menos hierarquizada. O Estado
deverá ter em conta a emergência de novos actores e a sua relevância na actividade
diplomática.
Nos dias de hoje a actividade diplomática tem de fazer face a uma concorrência acrescida
de actores não estatais que fazem uso de novos recursos informacionais e
comunicacionais. Estes actores (tais como as ONG, média, organizações terroristas,
organizações ambientais e de recursos humanos, entre outros) tornaram-se aptas a
desempenhar algumas das funções estatais típicas gerando uma distribuição mais difusa
do poder, menos centrada no Estado. Muitos deles estão tecnologicamente muito bem
preparados, fazendo um uso intensivo das TIC e, sobretudo, da computação em rede,
obtendo um acesso cada vez mais fácil a um conjunto significativo de pessoas e
informações. As instituições diplomáticas terão de adaptar-se à Era da Informação, determinando esta,
em grande medida o modo como a actividade diplomática será exercida no futuro, e quais
os actores predominantes.
Dado que a informação e a sua gestão são basilares no desempenho de toda a actividade
diplomática, será importante verificar em que medida um acesso mais generalizado a este
recurso poderá alterar o modo como a actividade é desempenhada, mas também ao nível
do público-alvo da actividade, modificando a sua percepção.
O objectivo do trabalho é o de analisar a importância que as alterações tecnológicas têm
na actividade diplomática, avaliando em que medida a emergência de novos actores
relega a acção estatal para um plano secundário.
O desenvolvimento das tecnologias e das redes assume hoje um papel central na
actividade diplomática, requerendo a adopção de novos processos de interacção virtual.
Existe um desconhecimento, por parte dos agentes diplomáticos nacionais, das
oportunidades e ameaças que se colocam actualmente à actividade. Neste contexto, será
necessária uma mudança tecnológica, acompanhada por mudanças nas estruturas das
organizações, e um aumento das qualificações que adapte a diplomacia a uma sociedade
organizada em rede.
Um dos passos fundamentais passa por um investimento permanente na elevação das
qualificações tecnológicas dos diplomatas que poderá passar pela criação de uma
instituição especializada no ensino da diplomacia, intensiva em TIC.The continuous evolution of Information and Communication Technologies (ICT)
implies new challenges to all the people involved in the diplomatic activity. Those
challenges will create new challenges independent from geographical borders. The
network technologies as the internet generated an increased power to non-state actors that
have captured many of the traditional State functions.
The concept of diplomacy, since his origin to the virtual context has changed
significantly. Nowadays, any diplomatic agent has to deal with the substantial
implications of a new communicational environment, considering the impact of the ICT
in a society increasingly networked and less hierarchical. The State must take into
account the emergence of new actors and his relevance in the diplomatic activity.
Nowadays, the diplomatic activity must deal with an increased competition form nonstate
actors that use new information and communication resources. These actors (such as
the NGO’s, media, terrorist organizations, environmental and human resource
organizations) became able to exert some typical State functions generating a more
diffuse distribution of power, less State-focused. Many of these actors are technologically
well prepared, using ICT’s intensively, and, especially network computing, obtaining na
increasingly easy access to a significant number of people.
Diplomatic institutions must adapt to the Information Age, which will determine how the
diplomatic activity will be exerted in the future and who will be predominant.
Since information and information management are essential in the performance of all
diplomatic activity, it is important to check whether a wider access to this resource can
change the way this activity is performed, and also how the public reacts to that wider
access. The aim of this study is to analyse the relevance of technological changes in the
diplomatic activity, assessing to what extent the emergence of new actors will relegate
the State action to a secondary role.
The development of technologies and networks assumes a central role in the diplomatic
activity, requiring the adoption of new forms of virtual interaction.
The Portuguese diplomatic agents are unaware of the opportunities and threats that
concern the diplomatic activity.
In this context, it is essential a technological change, as well as improved organizational
structures, and an increase in qualifications that adapt the diplomatic activity to a
networked society.
A key step should be a permanent investment in the technological training of diplomats,
that may require the creation of an education institution specialized in diplomacy and
ICT
Global Initiatives and Higher Education in the Fourth Industrial Revolution
The Fourth industrial Revolution (4IR) is forcing higher education (HE) into a new era where it must either actively and positively contribute to innovation, sustainability, and development or become obsolete and redundant. HE must leave its ivory tower and forge links and partnerships with society, industry, and governing bodies by delivering graduates that are holistically educated and trained to bring positive innovation and change and to address the challenges that humanity is facing in the 21st century
La comunicación estratégica y la diplomacia de defensa en las operaciones en el exterior
Diplomacia y Defensa siempre han sido dos herramientas complementarias al servicio de la política exterior del Estado. La lista de actividades en la que participan los militares, para estrechar las relaciones diplomáticas entre los Estados, es muy larga y todas ellas podrían aunarse bajo el concepto de diplomacia de defensa. Por otra parte, la experiencia reciente en los conflictos asimétricos ha puesto de manifiesto que el “arma” más poderosa en este tipo de escenarios es el uso de la información, la correcta definición de las narrativas y los mensajes a transmitir a las audiencias objetivo. Es, en este contexto, donde la diplomacia pública y la comunicación estratégica alcanzan su máxima expresión y eficacia. Este trabajo constituye una investigación sobre la situación actual en España de la comunicación estratégica y la diplomacia de defensa, aplicada a las operaciones en el exterior, más concretamente, en aquéllas en las que el entorno de la información se convierte en el centro de gravedad. Asimismo, contiene un análisis del concepto de soft power, donde se enmarca la diplomacia pública y la diplomacia de defensa, y enlaza con la comunicación estratégica como instrumento imprescindible para la consecución de los objetivos nacionale