Serendipidade e Arte na Educação em Química: Apresentando a WikiArt, uma Enciclopédia de Artes Visuais

A cultura escolar tem cada vez mais espelhado as mudanças trazidas pela massificação das tecnologias digitais, modificando hábitos de aprendizagem e de ensino junto com o estabelecimento de uma fluída cultura digital. Diversos artigos acadêmicos têm enfatizado a variedade de aplicativos, de mídias digitais e de redes sociais que podem ser usadas em abordagens conceituais ou temáticas para o ensino de química. Neste artigo, apresentamos um aplicativo (ou site da Internet) de enciclopédia visual – a WikiArt – que pode vir a ser usado como fonte de consulta, de descobertas e de encantamentos para propostas de ensino de caráter interdisciplinar entre as Ciências da Natureza (particularmente química) e as Artes Plásticas. Além disso, buscamos exemplificar o papel da serendipidade no encontro de expressões artísticas dos mundos possíveis do universo invisível. Por fim, sugerimos que essa aproximação interdisciplinar pode auxiliar na tematização de discussões em história e filosofia da química (ou das ciências)

Arte, estética, curadoria... E um pouco de semiótica na química

Nesta tese busco um diálogo, um entendimento, uma reflexão, uma troca entre a química, arte, estética, curadoria e algo de semiótica, pois a interdisciplinaridade tem sido um desejo e um objetivo no ensino de ciências. No entanto, sabemos e vivenciamos no dia a dia a dificuldade de sairmos das nossas especialidades, da nossa área de formação, do nosso eixo específico para enveredarmos em outros rumos fora da nossa zona de conforto. A abordagem interdisciplinar adotada aqui envolve a relação da educação química com as artes plásticas, seja no âmbito da didática das ciências, seja na filosofia da química. Em relação ao método de pesquisa, esse trabalho se constitui no espaço intervalar entre a heurística e a serendipidade, o espaço do silêncio, das interrupções e vazios, das pausas e intervalos que fazem emergir algo surpreendente e imprevisto, possibilitando novas articulações, transformações. Nesse sentido, proponho a curadoria do processo de ensino a partir do compartilhamento de ideias visuais em redes sociais, como o Pinterest e WikiArt a fim de diminuir a distância existente entre a química e as artes plásticas. Foi feito um convite ao olhar e ao diálogo interdisciplinar entre química, estética e artes plásticas destinadas a docentes de química com o objetivo de realizar um exercício de curadoria com imagens encontradas na rede social Pinterest que reportassem à química. As imagens selecionadas pelos estudantes foram analisadas a partir de elementos da semiótica discursiva de Greimas, com ênfase nos quatro elementos constitutivos da natureza: água, ar, fogo e terra. Apresento também a WikiArt, enciclopédia de artes visuais, para ajudar e acrescentar a discussão, a reflexão interdisciplinar entre química e artes plásticas no ensino de ciências. Proponho ainda a discussão da semiótica greimasiana na química em contraposição ou colaboração à semiótica peirceana, em um ensaio de reflexão sobre como podemos transformar o olhar no contexto semiótico do ensino e da aprendizagem de química pelo ponto de vista da estesia e da estética, que são características fundamentais na semiótica greimasiana. A partir desse preâmbulo, defende-se que a curadoria nada mais é do que uma metáfora (símbolo) da docência.In this thesis text I try a dialogue, an understanding, a reflection, an exchange between chemistry, art, aesthetics, curation and something semiotic, as interdisciplinarity has been a desire and an objective in science education. However, we know and experience on a daily basis the difficulty of leaving our specialties, our training area, our specific axis to go in other directions towards our comfort zone. The interdisciplinary approach adopted here involves the relationship between chemical education and the visual arts, whether in the context of science didactics or in the philosophy of chemistry. Regarding the research method, this work is constituted in the interval space between heuristics and serendipity, the space of silence, of interruptions and emptiness, of pauses and intervals that make something surprising and unexpected emerge, allowing for new articulations, transformations. In this sense, I propose the curation of the teaching process based on the sharing of visual ideas on social networks, such as Pinterest and WikiArt, in order to bridge the gap between chemistry and the visual arts. Chemistry teachers were invited to look and interdisciplinary dialogue between chemistry, aesthetics and plastic arts, with the aim of conducting a curatorial exercise with images found on the social network Pinterest that relate to chemistry. The images selected by the students were analyzed from the elements of the discursive semiotics of Greimas, with emphasis on the four constituent elements of nature: water, air, fire and earth. I also present WikiArt, the visual arts encyclopedia, to help and add to the discussion, an interdisciplinary reflection between chemistry and visual arts in science education. I also propose a discussion of Greimasian semiotics in chemistry in opposition to or collaboration with Peircean semiotics, in an essay on how we can transform the look in the semiotic context of teaching and learning chemistry from the point of view of aesthesia and aesthetics, which are fundamental characteristics in Greimasian semiotics. From this preamble, it is argued that curation is nothing more than a metaphor (symbol) of teaching

Proceedings of the 21st International Congress of Aesthetics, Possible Worlds of Contemporary Aesthetics Aesthetics Between History, Geography and Media

The Faculty of Architecture, University of Belgrade and the Society for Aesthetics of Architecture and Visual Arts of Serbia (DEAVUS) are proud to be able to organize the 21st ICA Congress on “Possible Worlds of Contemporary Aesthetics: Aesthetics Between History, Geography and Media”. We are proud to announce that we received over 500 submissions from 56 countries, which makes this Congress the greatest gathering of aestheticians in this region in the last 40 years. The ICA 2019 Belgrade aims to map out contemporary aesthetics practices in a vivid dialogue of aestheticians, philosophers, art theorists, architecture theorists, culture theorists, media theorists, artists, media entrepreneurs, architects, cultural activists and researchers in the fields of humanities and social sciences. More precisely, the goal is to map the possible worlds of contemporary aesthetics in Europe, Asia, North and South America, Africa and Australia. The idea is to show, interpret and map the unity and diverseness in aesthetic thought, expression, research, and philosophies on our shared planet. Our goal is to promote a dialogue concerning aesthetics in those parts of the world that have not been involved with the work of the International Association for Aesthetics to this day. Global dialogue, understanding and cooperation are what we aim to achieve. That said, the 21st ICA is the first Congress to highlight the aesthetic issues of marginalised regions that have not been fully involved in the work of the IAA. This will be accomplished, among others, via thematic round tables discussing contemporary aesthetics in East Africa and South America. Today, aesthetics is recognized as an important philosophical, theoretical and even scientific discipline that aims at interpreting the complexity of phenomena in our contemporary world. People rather talk about possible worlds or possible aesthetic regimes rather than a unique and consistent philosophical, scientific or theoretical discipline

World History, Volume 2: From 1400

World History, Volume 2: from 1400 is designed to meet the scope and sequence of a world history course from 1400 offered at both two-year and four-year institutions. Suitable for both majors and non majors World History, Volume 2: from 1400 introduces students to a global perspective of history couched in an engaging narrative. Concepts and assessments help students think critically about the issues they encounter so they can broaden their perspective of global history. A special effort has been made to introduce and juxtapose people’s experiences of history for a rich and nuanced discussion. Primary source material represents the cultures being discussed from a firsthand perspective whenever possible. World History, Volume 2: from 1400 also includes the work of diverse and underrepresented scholars to ensure a full range of perspectives