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Bacterial Meningitis in Newborn Babies
Objectivo — Conhecer a epidemiologia da meningite bacteriana em recém-nascidos admitidos na Unidade de Cuidados
Intensivos Neonatais do Hospital de Dona Estefânia.
Doentes e métodos — Foi feita a revisão dos processos de recém-nascidos admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos
Neonatais do Hospital de Dona Estefânia de Janeiro de 1985 a Dezembro de 1996 — 12 anos, provenientes da maternidade do
Hospital ou do exterior. Foram excluídas as infecções congénitas e as crianças com idade superior a 28 dias. Definiu-se como
precoce a infecção com início nas primeiras 72 horas de vida.
Resultados — Houve 36 casos de meningite bacteriana correspondendo a 1,1% das admissões. A incidência de meningite
bacteriana precoce na Maternidade do Hospital foi 0,13 por mil nados-vivos. Vinte e quatro crianças eram do sexo masculino (66,7%), 7 eram pré-termo, 4 de baixo peso e 1 de muito baixo peso. Dez recém-nascidos tiveram meningite precoce (27,8%) e 26 (72,2%) meningite tardia. Houve isolamento do agente bacteriano
no líquido cefalorraquidiano em 27 crianças (77,1%): E. coli (n=7); Streptococcus do grupo B(SGB) (n=6); Klebsiella pneumoniae (n=3); Proteus mirabilis (n=2), Listeria monocytogenes
(n=1), Streptococcus bovis (n=1), Staphylococcus aureus (n=1), Neisseria meningitidis (n=2) e Salmonella tiphy (n=1). Houve ainda o isolamento de 3 Gram negativos não identificados. A hemocultura foi positiva em 19 de 32 colheitas (59,4%). Na ausência de terapêutica antibiótica, em 6 casos a cultura do
líquor foi positiva e a hemocultura negativa e noutros 2 ambas as culturas foram negativas. Durante o internamento faleceram 9 recém-nascidos — mortalidade de 25% e em 11 foram detectadas sequelas.
Conclusão — Houve um predomínio de casos de meningite tardia, em recém-nascidos de termo e do sexo masculino. Os agentes mais frequentemente encontrados foram a E. coli e a Streptococcus do grupo B
Meningites - estudo descritivo de uma população pediátrica do norte e centro de Portugal
Objectivos: Caracterizar os casos
de meningite quanto à sua etiologia,
tratamento e evolução.
Doentes e Métodos: Estudo multicêntrico,
descritivo, retrospectivo (1 de
Janeiro de 2000 a 28 de Fevereiro de
2003) e prospectivo (1 de Março a 31 de
Julho de 2003) dos casos de meningite
ocorridos em crianças com idades compreendidas
entre 1 mês e 10 anos,
inclusive.
Resultados: Participaram neste
estudo 17 hospitais das zonas norte e
centro de Portugal. Foram incluídos 876
casos (802 do ramo retrospectivo).
Registaram-se 110 casos de meningite
bacteriana e 111 de meningite vírica
(sendo as restantes assépticas ou decapitadas).
O agente mais frequente de
meningite bacteriana foi o meningococo
seguido pelo pneumococo. A generalidade
dos casos foi medicada com uma
cefalosporina de 3ª geração isoladamente,
verificando-se um elevado nº de
crianças tratadas com dexametasona
(62%) e restrição hídrica (36%). Registaram-
se 18 casos de complicações agudas,
2 óbitos e sequelas permanentes
em 8 crianças. Em todos as meningites
víricas foi identificado um enterovírus.
Foram detectadas diferenças estatisticamente
significativas (p<0,05) entre estes
dois grupos (víricas vs bacterianas) em
relação à idade (<5 e ≥5 anos) à febre
(< 39,5 e ≥ 39,5ºC) e aos parâmetros
laboratoriais (contagem de leucócitos e
neutrófilos no sangue, PCR, contagem
de leucócitos e neutrófilos no LCR e
proteinorráquia).
Conclusões: A epidemiologia dos
casos esteve de acordo com o esperado,
bem como a escolha da terapêutica
empírica e a evolução. Em relação à
terapêutica adjuvante, a utilização de
dexametasona e o recurso à restrição
hídrica deverão ser repensadas
Epidemiologia das meninges bacterianas no Hospital Infantil Joana de Gusmão - Florinópolis - SC (1994 - 1998).
Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Pediatria, Curso de Medicina, Florianópolis, 199
Meningite bacteriana pós-traumática em idade pediátrica
Trabalho final de mestrado integrado em Medicina (Pediatria), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraIntrodução: O traumatismo crânio-encefálico é um motivo frequente de observação nos
serviços de urgência pediátrica. Nos casos mais graves, com fractura da base do crânio, a
meningite bacteriana é uma complicação séria e potencialmente fatal a considerar.
Objectivo: Caracterizar os aspectos clínicos, laboratoriais, microbiológicos e evolução das
crianças com o diagnóstico de meningite bacteriana pós-traumática, bem como a proporção de
meningites na população que sofreu traumatismo crânio-encefálico.
Material e métodos: Revisão dos processos clínicos das crianças com este diagnóstico,
admitidas num hospital de nível 3 da Região Centro de Portugal, contextualizada no
levantamento do número de traumatismos crânio-encefálicos, de fracturas e de fístulas de
líquido cefalo-raquidiano, durante um período de 11 anos (Janeiro de 1999 a Dezembro de
2009).
Resultados: Foram identificadas quatro crianças com meningite bacteriana pós-traumática,
correspondendo a 0,7% das crianças com fractura do crânio, a 4,1% das que apresentavam
fractura da base e a 13,8% daquelas em que foi documentada fístula de líquido cefaloraquidiano.
Três eram do sexo masculino, com mediana de idade de 8 anos (2 - 10 anos). O
tempo decorrido entre o traumatismo crânio-encefálico e o diagnóstico de meningite
bacteriana teve mediana de 1,1 anos (3 dias - 3,4 anos). Em todos os casos foi documentada
fractura da base do crânio e existência de fístula de líquido cefalo-raquidiano. Duas crianças
foram submetidas a intervenção neurocirúrgica. Streptococcus pneumoniae foi o gérmen
identificado no líquido cefalo-raquidiano nos dois casos com cultura positiva. Uma criança
faleceu e outra apresentou paralisia facial periférica pós-traumática.
Conclusões: A meningite bacteriana é uma complicação a ter em conta no traumatismo
crânio-encefálico com fractura da base do crânio, sobretudo se estiver associado a fístula de
líquido cefalo-raquidiano, mesmo tendo o traumatismo ocorrido vários anos antes. Trata-se,
habitualmente, de uma situação grave. Uma criança faleceu. À semelhança do que está
descrito, S. pneumoniae foi o gérmen mais frequente, pelo que crianças com TCE e fístula de
líquido cefalo-raquidiano devem receber a vacina anti-pneumocócica. O seguimento destas
crianças exige uma vigilância constante e deve incluir uma avaliação multidisciplinaremergency services. In severe cases, with basilar skull fracture, bacterial meningitis is a
serious and potentially fatal complication to be considered.
Objective: To describe clinical and laboratory features, bacteriology and outcome of children
with post-traumatic meningitis, and evaluate the proportion of meningitis in the population
who suffered head trauma.
Methods and materials: Retrospective review of medical records of children with this
diagnosis admitted to a level 3 pediatric hospital in the Central Region of Portugal,
contextualized in the evaluation of the number of head injuries, fractures and cerebrospinal
fluid leakages, during a 11-year period (January 1999 to December 2009).
Results: Four children were identified, corresponding to 0,7% of the children with skull
fractures, 4,1% of children with basilar skull fractures and 13,8% of those with documented
cerebrospinal fluid leakage. Three were boys, with a median age of 8 years (2 – 10 years).
The median time between head trauma and meningitis was 1,1 years (3 days - 3,4 years). In
all cases a basilar skull fracture was identified and cerebrospinal fluid leakage documented.
Two children required surgery. Streptococcus pneumoniae was the pathogen identified in two
cases with positive cerebrospinal fluid culture. One child died and other has post-traumatic
peripheral facial palsy.
Conclusions: Bacterial meningitis is a complication to be considered in head injury with
basilar skull fracture, particularly when associated with cerebrospinal fluid leakage, even
though the injury occurred several years earlier, and is usually a serious condition. One of our
children died. Similar to what is described, S. pneumoniae was the most common bacteria,
and this fact supports that children with head trauma and cerebrospinal fluid leakage should
receive pneumococcal vaccine. The follow-up of these children requires constant vigilance
and should include a multidisciplinary approach
Internações por meningites causadas pelo haemophilus influenzae tipo b do Hospital Infantil Joana de Gusmão: correlação com a introdução da vacina.
Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Pediatria, Curso de Medicina, Florianópolis, 200
Meningite Tuberculosa. Revisão de 7 Anos
A meningite tuberculosa é uma complicação grave da infecção pelo Mycobacterium tuberculosis. Entre 1 de Janeiro 1989 e 31 de Dezembro de 1995 foram internadas 14 crianças na Unidade de Doenças Infecciosas do Serviço 2 do Hospital D. Estefânia (HDE), por meningite tuberculosa, enquanto nos 6 anos anteriores, tinham sido admitidas 22 crianças, com a mesma patologia. A maioria das crianças
tinha idade superior a 5 anos (64%). A fonte de contágio foi identificada em 35,7% dos casos e 79% tinham sido vacinadas com BCG. Em 78,5% foi detectado compromisso neurológico focal. Todas fizeram tratamento com 4 antibacilares. Houve necessidade de intervenção
neurocirúrgica em 21% dos doentes. Em 57% dos casos persistiram sequelas neurológicas no final do tratamento. Não se registaram casos de morte
Pneumocéfalo Espontâneo Hipertensivo
info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Fatores prognósticos na meningite pneumocóccica.
Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Pediatria, Curso de Medicina, Florianópolis, 198
Surdez após meningite em idade pediátrica
Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Otorrinolaringologia, apresentado á Faculdade de Medicina da universidade de CoimbraA meningite é uma das principais causas de surdez neurossensorial adquirida na infância e esta, por sua vez, é a principal sequela a longo prazo nos sobreviventes.
Foi nosso propósito, com este estudo, avaliar a repercussão auditiva da meningite bacteriana em crianças. Assim, foram feitas avaliações otológica, neurológica e auditiva (impedancimetria, otoemissões acústicas, potenciais evocados auditivos e audiometria tonal, consoante a idade) de crianças com o diagnóstico de meningite bacteriana, admitidas no Departamento Pediátrico do Centro Hospitalar de Coimbra, entre 2000 e 2008.
Foi identificada de surdez neurossensorial em 26% dos casos (em 13% bilateral). A Neisseria meningitidis foi o agente etiológico de meningite em 40% destes casos; em 20% não houve identificação de gérmen. Os outros agentes etiológicos identificados foram Streptococcus pneumoniae, Streptococcus do grupo B, Escherichia coli e Haemophilus influenzae, cada um deles identificado em 10% dos casos. As crianças com surdez apresentavam uma elevada incidência de sequelas neurológicas (40%).
Em conclusão, a avaliação auditiva precoce após meningite é de extrema importância de forma a identificar lesões comprometedoras da função auditiva que possam interferir com a aquisição da linguagem. Um diagnóstico tardio pode comprometer o prognóstico e as opções terapêuticasBacterial meningitis is an important and prevalent aetiology of acquired sensorineural hearing loss in paediatric population, and deafness is the main long term consequence in the survivors.
Our main goal was to study audiological consequences in children victim of meningitis. This way, otologic, neurologic and auditory complete assessment of children admitted in Paediatric Department of Centro Hospitalar de Coimbra, with the diagnosis of meningitis, between 2000 e 2008, was conducted. Clinical otological and neurological examination, impedancimetry, otoacoustic emissions, auditory brainstem evoked potentials and tonal audiometry were performed, depending on age.
The incidence of sensorineural hearing loss was twenty-six percent (13% bilateral). Neisseria meningitidis was the etiological agent responsible for 40% of these cases, and in 20% the agent was not identified. The other aetiological agents identified were Streptococcus pneumoniae, Streptococcus B, Escherichia coli and Haemophilus influenzae, each one responsible for 10% of the cases. Children with hearing impairment had a high incidence of neurological sequelae (40%).
In conclusion, early auditory assessment after meningitis is of great importance in order to identify any ear damage that could determine restricted access to sound and lack of progress in development of auditory skills and speech. Later diagnosis could compromise outcomes and treatment options
Relação entre imunização contra haemophilus influenzae tipo B e A incidência de meningite por haemophilus influenzae tipo B no Estado de Santa Catarina
Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Federal de Santa Catarina. Curso de Medicina. Departamento de Saúde Pública
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