3 research outputs found

    Health gerontechnology in ageing: a quantitative study

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    [EN] Over the last decade there has been a significant rise in Information and Communication Technologies [ICT] use among the elderly. Various recent studies highlight the benefits that ICT can provide to the elderly in terms of improvements to both mental and physical health, self-health assessment, satisfaction and quality of life, a reduction in the perception of loneliness, or favourable health behaviours. However, there are also reports that indicate that this age group continues to experience an equally significant digital exclusion. Researchers such affirm that use and access to digital technologies by older people is measured by different key factors that impinge on this digital divide such as level of education and/or income, gender, existence of any disabilities, place of residence, and even civil status. In response to the reduction of this digital divide, gerontechnology plays a fundamental role in this area. Gerontechnology can be defined as an interdisciplinary field that connects existing technologies and those that are developing with the aspirations and needs of the elderly, supporting in this way successful ageing. In this respect, the literature on this subject establishes that this new professional field, or applied discipline, presents five areas of study: living environments, communication, personal mobility and transportation, self-fulfilment and health. Specifically, our study focuses on this last area, which focuses on the development of technological devices geared towards preventing particular behaviours that are harmful to health and on improving the quality of life of those of an advanced age. Thus, this study has two main aims: on the one hand, to analyse the control that this age group possesses over the gerontechnology of health and, and on the other hand, the importance of its use to control various aspects of health and wellbeing. For this research a quantitative study was used, with a sample of 383 people from Castile and Leon [Spain] over the age of 60. A questionnaire designed according to the research aims was used in order to collect the data. The tool was divided into three sections: the first was aimed at collecting sociodemographic data, the second was made up of items to collect information on control over devices geared towards the area of health; and lastly, the third was aimed at studying the importance of using devices geared towards the monitoring of various aspects of health and wellbeing among the elderly. The data obtained was then analysed through the application of descriptive tests. The initial results of this study show that the majority of those surveyed are familiar with, but have never used the devices or apps geared towards health or for its monitoring. In spite of this tendency, the majority do recognise the importance of controlling aspects related to health and wellbeing through the use of technological devices. In both situations, differences regarding the age range of the participants can be noted. As a conclusion to this work, we highlight the existence of a digital divide among this age group. Therefore, we deem it necessary to expand this research with regard to the implementation and use of ICT among the elderly, providing innovative spaces where this age group can participate in an active way on the design, co-creation and assessment of efficient and useful products that are adapted to the needs of the end users

    Literacia tecnológica e necessidades de informação da pessoa com diabetes : potencial de utilização das TIC

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    O desenvolvimento de novas TIC na área da saúde têm proporcionado, à população em geral, uma oportunidade de aceder em tempo útil a informação de saúde atualizada e pertinente, que poderá melhorar a eficiência e efetividade de cuidados de saúde. Contudo, continuam por responder, questões empíricas importantes a todos os níveis, acerca de quão efetivos são estes recursos tecnológicos e de como as pessoas realmente os utilizam. Portugal não é exceção a esta realidade. Os últimos resultados do INE mostram que as novas tecnologias já fazem parte da realidade dos lares portugueses e a procura de informação é uma das atividades efetuadas na Internet que tem vindo a crescer. No entanto, alguns estudos demonstraram que ainda há um grande número de pessoas que vivem com uma doença crónica que continuam offline num mundo cada vez mais online. A questão que se coloca centra-se na forma como deve ser disponibilizada a informação direcionada para contextos específicos, nomeadamente de pessoas com doenças crónicas, com baixa literacia em saúde, que necessitam de informação que os ajude a viver com essa situação, com melhor qualidade de vida. A Diabetes é uma destas doenças crónicas, que, no decorrer do último século, se tornou um grave problema mundial de Saúde Pública, quer pelo número de pessoas afetadas, que pela elevada mortalidade e morbilidade. Viver com a Diabetes ultrapassa largamente o quadro da doença e do seu tratamento farmacológico. A educação pode melhorar o conhecimento sobre a doença, a perceção dos fatores positivos e negativos da sua evolução, a adesão ao regime terapêutico, nomeadamente o regime medicamentoso, e aos programas de controlo da doença, aspetos relevantes para a redução global dos custos e a melhoria da qualidade de vida. O acesso à informação por parte da pessoa com Diabetes e da sua família poderá contribuir para que estes se tornem mais autónomos e confiantes para lidar com esta doença no seu dia-a-dia. Página XII Dada a natureza do problema em estudo, assim como dos objetivos e das questões de investigação definidas, desenvolveu-se um estudo de perfil quantitativo, do tipo exploratório e descritivo, com recurso a uma amostra probabilística da população, recorrendo-se a uma técnica de amostragem aleatória estratificada de pessoas com Diabetes que se encontravam inscritas no Programa Nacional de Controlo da Diabetes, dos Centros de Saúde da ULSM. Na recolha de dados foi utilizado um formulário aplicado através de contacto telefónico. O formulário baseia-se no modelo de aceitação da tecnologia de Davis (1989), no modelo teórico da perceção da facilidade de utilização de Venkatesh (2000) e na revisão da literatura. Relativamente à fidelidade do formulário verificou-se um Alpha de Cronbach de 0,98 relativo às “necessidades informacionais dos utentes com Diabetes”. Relativamente à validade de constructo constatou-se através da análise fatorial exploratória a existência de duas dimensões que explicam 88,57% da variância total dos dados: “Integrar a Diabetes no quotidiano” e “Gestão dos recursos”. A amostra deste estudo é constituída por 388 utentes, 53,4% do sexo feminino, com uma média de idade de 65,7 anos (desvio-padrão + 12,4; Moda=65; Mediana=67; Min=15 anos e Max=92 anos). Relativamente ao nível de escolaridade, 6,2% dos utentes participantes não possui qualquer grau de escolaridade, mais de metade dos participantes (52,3%) concluíram apenas o primeiro ciclo do ensino básico, e apenas, 9,8% concluíram o ensino superior. Dos resultados obtidos constatou-se que as pessoas com mais idade e menor escolaridade são as que apresentam menor literacia tecnológica, menor acesso aos recursos informacionais, assim como uma menor utilização por parte destes, associada a uma maior dificuldade de uso. Apresentam também menor intenção de uso das TIC e efetuam menos procuras de informação de saúde na Internet. As suas preferências tecnológicas incidem sobre os dispositivos de voz (telefone/telemóvel) e de imagem (vídeo/DVD). Ao mesmo tempo, estes participantes são os que mostram mais necessidades informacionais e uma menor literacia em saúde. Já os participantes de menos idade e com Página XIII mais escolaridade manifestaram preferência pelo uso dos recursos eletrónicos (Internet e email) como fonte de informação em saúde. Quanto à avaliação da qualidade da informação que dispunham (muito boa/boa/razoável ou má) para dar respostas capazes ao longo do seu processo de saúde/doença, constatou-se que a categoria relativa aos recursos da comunidade é a que obtém pior score (“razoável”), enquanto em todas as outras categorias os participantes qualificaram a informação que detinham como boa. Contudo, em todas as categorias da gestão da DM, cerca de um terço da amostra qualificou a sua informação como razoável ou má, o que releva do ponto de vista do desenvolvimento de recursos que disponibilizem a informação direcionada para estes contextos específicos. A avaliação do potencial de utilizador revela-se uma ferramenta altamente útil para o desenvolvimento de recursos informacionais a disponibilizar em função da literacia tecnológica e adequados às necessidades informacionais das pessoas
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